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História Contrato selado - "Melhor parar por aqui"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Tô muito feliz em saber que vocês não desistiram de mim.. E como eu prometi, não vou sumir.
Passei só pra deixar essa pequenininha (e vocês na curiosidade haha).

Capítulo não revisado, boa leitura.

Capítulo 25 - "Melhor parar por aqui"


Ele se calou, não me dirigiu a palavra. O carro não se moveu, e o silêncio permaneceu. Alexandre estava atômico, parecia não ouvir as buzinas que nos cercavam. Os carros que estavam atrás do nosso, digo, do dele não paravam de buzinar enquanto os motoristas passavam nos xingando. 

Seu olhar negro me queimava feito brasa, estava duro, frio, sombrio. Era como se ele tentasse me esconder algo, eu não conseguia decifrar o que esses olhos tão lindos queriam me dizer. Sinto um pequeno arrepio na espinha ao vê-lo daquele jeito, eram raras as vezes que seus olhos ficavam tão obscuros assim. 

- Estou falando com você! - meu corpo ainda arfava, mas não era mais por causa do susto, e sim pela expressão fechada que ele insistia de manter naquele rosto tão bem esculpido por Deus. Ainn, esse desgraçado consegue ser tão lindo. - Qual é o seu problema? Tu tá querendo se matar, ou pior, ME matar? 

Seu silêncio permaneceu, e isso estava começando a me irritar muito, mais muito mesmo. Além de tentar me matar, o maluco ainda resolve me dar um gelo, ou melhor, um iceberg enorme.

 Seus olhos se desprendem do meu rosto, voltando a atenção a estrada assim que voltou ao seu consciente. Parecia que minha voz o trouxe de volta. Ele voltou a dirigir, mas não continuou com o trajeto até o escritório onde eu trabalhava. Ele jogou o carro no acostamento, de modo que não pudéssemos atrapalhar o trânsito.

- Será que da pra me responder ou tá difícil? - falar sozinha é uma coisa que eu amo fazer, mas não nesse momento. - Porra Alexandre, deixa de ser infantil! 

- Eu sou infantil? - finalmente ele disse algo, ou melhor, gritou algo. - Qual é a rua Giovanna, o que você quer de mim? 

- Eu quero que você ne explique o que está acontecendo! - gritei de volta. Não permito que me gritam, nem mesmo meu pai gritava comigo quando eu ainda era pequena. 

- Você quer saber o que tá acontecendo? - sorriu, um sorriso extremamente irônico.

- Não me venha com ironias, eu estou falando sério com você! - apontei o dedo em seu rosto, como se fosse uma mãe que acaba de repreender seu filho. - Você me deve uma explicação! 

- Quer saber! - ele segurou minha mão, abaixando e modo bruto o meu dedo. - Chega! 

- Chega? - soltei o cinto de segurança, dobrando a perna esquerda sobre o banco para melhor olhá-lo. - Chega um caralho, eu exijo que tu me diga que porra foi aquela que aconteceu ontem! 

- Quem você pensa que é pra exigir alguma coisa de mim? - o modo que as palavras saem da sua boca me deixaram sem reação. Seu tom era rude, e ele parecia muito nervoso. Definitivamente eu não conheço essa pessoa que está a minha frente. - Você Giovanna, você tá me deixando louco! - encostou a cabeça no volante. Eu o olhei perplexa, sem saber o que fazer ou falar. - Eu acho melhor a gente parar por aqui! - O QUÊ??? Agora quem não tinha o que dizer, era eu. 

- Como assim? - foram as unicas palavras que meus lábios conseguiram pronunciar. O que tu quis dizer com "parar por aqui"? - engoli em seco, vendo-o levantar a cabeça para me olhar novamente. 

- Quebramos o acordo, não faz mais sentido, essa porra não vai dar mais certo! - ei pisquei várias e várias vezes, como se tivesse tentando absorver o que ele havia acabado de dizer. - Você não precisa me devolver o dinheiro, eu não quero. Eu só quero esquecer que essa maldita semana existiu e.. 

- Então é isso, chegamos a sua real intensão! - cortei o que ele diria, e ele ergueu a sobrancelha confuso. 

- Minha real intensão? - ele diz. Se eu estava nervosa? Imagina, no momento eu só quero arrancar os rins dele e dar pra algum desses traficantes de órgãos. - É qual séria minha real intensão? 

- Você tá me tratando como se eu fosse uma puta! - explodi, passando as mãos nos cabelos na tentativa de conter as mesmas que estavam loucas para avançar em cima dele.

- Ah Antonelli, se ache menos! Você acha mesmo que eu pagaria 50 mil só pra te ver de pernas abertas? Se liga, nem a tal da Bruna surfistinha não tinha a coisa ai tão cara! 

- Quer saber, cansei! - gritei, tirando as mãos dos cabelos, deixando-as ir de encontro ao seu rosto. - ME SOLTA! - ele havia segurado meus pulsos, antes que minhas mãos chegassem ao seu rosto. 

- Você não vai relar na minha cara! - grunhiu entre os dentes, apertando meus pulsos com força. - Sai do carro!


Notas Finais


Como eu havia dito, a mais votada ganhava.. e sim, a opção "A" ganhou na contagem daqui.. Mas, eu somei os "votos" do Twitter e Facebook e a "D" ultrapassou por dois pontos. Sem contar que ele se declarou, não teria sentido continuar com o trato. Trato esse que desde o começo foi feito para conquistar a moça dos cabelos negros, vulgo pônei. E se ele não quer mais a bruxão, não faz sentido o contrato continuar.. Mas, confiem na minha escrita e não desistam de mim. Ele não se declarou nesse, porém, tem muita água pra rolar.

Comentem, tchau!


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