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História Contrato selado - "Eu te amo!"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Primeiro: Quero deixar bem claro que, não obrigo ninguém a vir aqui e ler a fic, ok?
Segundo: Se fosse pra escrever o que EU queria, escrevia sem consultar a ninguém. Até porque a fic só existe por conta da minha criatividade intelectual. Não preciso de permissão pra fazer com ela o que eu bem quiser. Mas mesmo assim penso em vocês, penso no que vocês iriam querer ler. E bem, a maioria vence, não tá bom? Para de ler, é bem simples.
Terceiro: Não coloco armas na cabeça de ninguém pedindo para que leiam, votem, comentem ou favoritem. Vocês fazem isso por livre e espontânea vontade.
Quarto: Antes de "escritora", eu sou mãe, FILHA, tenho um trabalho, uma família, uma vida social. E bem, adoro muito a "companhia" de todas vocês, os comentários, as interações. Mas, acima de tudo isso, desse mundo virtual, tenho uma vida de verdade. Fiquei bem mal por não conseguir escrever por um mês, mas realmente não deu pra vim antes. Esperava mais e algumas (pelo amor de Deus, não tô generalizando), e se for pra ficar me penetenciando por não ter vindo aqui durante esse um mês, dó ré mi (entendedores entenderão). Eu não vou expor meus motivos aqui PR ninguém, até pq minha vida não é novela pra ninguém tá acompanhando. Mano, quanto comentário desnecessário. Mas assim, amei os "elogios" gratuitos. Sigo dizendo que são maravilhosas. Enfim, Boa leitura (pra quem for continuar lendo *_hahaha_*)

Capítulo 26 - "Eu te amo!"


Eu nunca tinha me sentido assim antes, um lixo, um nada. Ele não poderia ter sido mais canalha. Será que ele faz isso com todas? Eu sabia, sabia que isso nunca iria dar certo, nunca daríamos certo como um casal. Nem mesmo como um casal "fictício". Eu sabia disso desde o início, mas mesmo assim arrisquei,  nós sempre tivemos uma relação engraçada, sempre gostamos de nos zuar e tombar. Pena que esse desgraçado acabou de estragar tudo. E estragou de um jeito "majestoso". 

Eu não pensei, apenas peguei a bolsa que havia jogado no banco traseiro e desci do carro. Sentindo a primeira lágrima queimar meus olhos, molhando meu rosto de modo frenético. Fechei os olhos com força, olhando para cima e agradecendo mentalmente por não chorar na frente dele.

- Giovanna espera! - abri os olhos assustada, ao ouvir o barulho e porta do carro sendo aberto. Limpo as lágrimas rapidamente, começando a andar em passos apertados. Eu não tinha a menor condição de encará-lo naquele instante. - Espera, por favor... - segurou meu braço, me impedindo de continuar a caminhar. 

- Tira a mão de mim! - puxei o braço, mas não foi o suficiente para me soltar. Meus lábios tremiam enquanto se apertavam um contra o outro, na tentativa falha de segurar os soluços que vinham do fundo da garganta. 

- Você tá chorando? - em um único movimento ele me coloca de frente para ele, arregalando ainda mais os olhos ao notar as lágrimas em meus olhos. - Meu Deus, me desculpa.. eu não.. Giovanna por favor..me desculpa!

- Me solta! - sussurrei com a voz fraca, abaixando o olhar sem coragem diretamente para ele. 

- Olha pra mim! - segurou em meu queixo com a mão livre, me obrigando a olhá-lo novamente. - Eu não quis dizer o que eu disse, eu só.. - eu não deixei ele continuar a falar, eu não tenho a menor paciência pra gente que fala sem pensar e depois vem querer se redimir. 

- Mas você disse, disse e me machucou pra caramba! - ele abaixou a cabeça dessa vez, balançando de um lado para o outro. - Você consegue ser pior que o Léo. Pelo menos ele nunca me tratou como se eu fosse uma vadia!  

- Só tentou te estuprar enquanto tava bêbado! - rebateu, voltando a me olhar. Eu grunhi, eu quero MATAR esse desgraçado. - Tá, foi sacanagem lembrar disso agora.. Eu..eu sinto muito! - murmurou, me fazendo sorrir sarcástica. 

- Imagino que sinta mesmo, agora será que pode soltar a porra do meu braço? Eu tenho mais o que fazer! 

- Não.. - apertou ainda mais os dados em volta do meu braço, me fazendo soltar um pequeno gemido de dor. - Desculpa! - suaviza o toque, sem deixar de perder a força. - Tudo começou com uma maldita tara... - começou a falar, me fazendo franzi o cenho confusa. 

- Eu não quero saber das tuas putari... 

- Me deixa falar! - me calou, colocando a mão sobre meus lábios que ainda estavam trêmulos. - Tudo começou com uma maldita tara... 

*Flashback on*

Durante um intervalo na faculdade, Alexandre se junta com alguns colegas em uma roda. O assunto, como sempre, era mulher. Eles falavam como tal garota era Boa de cama, ou como gemiam alto durante o ato sexual. Ele era o único que não falava nada, somente ouvia revirando os olhos, ele achava que ficar com alguém e depois sair falando era coisa de moleque. E, se os outros parassem pra pensar um pouco era mesmo. 

- Eu ainda pego a Amora! - um deles comentou ao ver a loira passar de braços dados com Giovanna. 

- Pega tanto que já teve que me pagar 300 reais! - o outro debocha lembrando de uma aposta que fizeram. Na qual o primeiro elemento tentou ficar com Amora em uma festa, e ela o jogou na piscina. 

- Ah, naquele dia ela tava bêbada! 

- Se ela não te quis bêbada, cê acha que consegue alguma coisa com ela sã? - Leonardo debocha. - Vai sonhando! 

- Com todo o respeito, Léo, mas a Giovanna também é...bem, ela é bonita! - o primeiro elemento volta a falar sem jeito, fazendo Alexandre gargalhar. 

- A Giovanna é sensacional! - Leonardo suspira, ganhando o olhar curioso da parte de todos. - Dominadora.. 

- Sério? - Alexandre finalmente se manifesta, cortando o que Leonardo diria. - Você vai expor as coisas que faz com ela? 

- Ah Nero, deixa ele falar. Não vai sair daqui. Fala ai Léo, ela é Boa? - o segundo elemento pergunta curioso. 

- Tem uma boquinha de veludo que porra... - fecha os olhos, jogando a cabeça pra trás. 

*Flashback off* 

- O que mais ele falou? - tirei a mão dele da minha boca. - Fala Alexandre, eu tenho o direito de saber! 

- Ele expões toda a intimidade de vocês! - eu abri a boca, incrédula, não acredito que ele teve a coragem de fazer isso comigo. 

- O que ele disse? - era doloroso, mas eu precisava saber. - Vai Alexandre, fala! 

- Disse o quanto você era boa, o quanto gostava quando ele te pegava de quatro.. e.. Giovanna, é melhor parar por aqui! 

- Então foi isso. Claro, meu Deus, como eu não pensei nisso antes?! Você queria saber se eu era tudo isso ai que ele falou! 

- Você sabe que eu nunca te olhei de um jeito diferente. Mas, do jeito que ele tava falando.. ah, Giovanna, eu sou homem! 

- Então aquele papinho que tava querendo conquistar a Karen era tudo encenação? 

- Não, eu realmente era afim dela. Mas não do jeito que te fiz pensar que era. Ela é bonitinha, chama atenção.. Eu sabia que você não gostava muito dela, somente uni o útil ao agradável. Por isso não poderia ser qualquer pessoa, tinha que ser você! 

- Você é doente. - gesticulei, batendo o pé no chão feito criança. - Tu me fez de idiota, me fez pousar de namoradinha apaixonada por nada! Você tem algum distúrbio? Sério, você é idiota assim por nascença? Tua mãe te derrubou de cabeça quando tu era pequeno? - eu falava sem parar, e se não fosse a mão dele segurando meu braço, eu já teria começado a andar de um lado para o outro. - Não, não é possível que você tenha todos os parafusos no lugar, már num é possível mermo! 

- Você quer parar? - suspirou, me sacudindo de forma rápida. A cena séria engraçada, se não fosse cômica, é claro. - Eu quis sim ficar contigo... 

- Alexandreeeeeee! - minha voz saiu num alerta. Joguei a cabeça pra trás, contando até 6292046 mentalmente. - Você foi um canalha, filho  da puta.  Eu quero MATAR você, EU QUERO DAR TEUS ÓRGÃOS PROS CACHORROS COMEREM. E OLHA QUE NÃO ESTOU FALANDO DOS ÓRGÃOS INTERNOS. - sim, eu estava gritando o meio da rua. Enquanto batia nele com a bolsa. 

"EU TE DISSE SUA IDIOTA, EU TE DISSE!" E depois de me deixar na mão por um dia e meio, o desgraçado do meu subconsciente resolve se manifestar para debochar da minha cara. Ele praticamente sambava o enredo da grande Rio na minha cara, sorrindo enquanto cantarolava a letra que homenageava ninguém mais que Ivete suprema Sangalo. 

- Ui.. - contorceu o rosto, e se eu não tivesse não nervosa teria berrado com sua careta. - Giovanna para! - me segurou pelo outro braço, mobilizando os movimentos da minha mão. - Me deixa falar. Para de me chamar de doido, ou dizer que vai arrancar meu amigo! - me empurrou até o carro, fazendo minhas costas baterem contra a porta do carona. Aiin, isso doeu. - Eu errei em ter feito isso? Sim, errei. Mas Giovanna, eu me apaixonei de verdade. Eu gosto de você.. sinto necessidade em estar perto de você. Você é grossa, boba, chata, reclama por tudo e por nada.. mas.. mano, eu te amo! 


Notas Finais


Eu disse sim que a "D" ganhou. Mas isso não queria dizer que eu não postaria a "A". Mas, algumas São apressadas demais. Acabam falando mais do que deveriam. Enfim, até mais.

Obs: não estou sendo grossa com ninguém.. Mas minha mãe me ensinou que "a melhor defesa é o ataque" (seja lá qual for ele).

Beijos de luzzzz


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