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História Contrato selado - "Se não tiver briga, não seremos nós dois"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Eu tô muuuito feliz com vocês. Manas cês são maravilhosas. LOV U cada uma!

Não revisado, Boa leitura!

Capítulo 29 - "Se não tiver briga, não seremos nós dois"


Ao voltar para o bar, o carinha continuava lá, a minha espera. MERDA, esqueci de dizer pra ele dar a famosa volta. 

–  Tá fugindo de mim? - questionou com um sorriso torto nos lábios. 

– Não, magina, precisava mexxmo usar o banheiro! - devolvo o sorriso, sentando ao seu lado. 

–  Vem aqui... - segurou em meu braço, colando seu rosto ao meu. – Você tem uma boca muito gostosa, sabia? 

– É, já ouvi isso antes! - pisquei, tombando com a cabeça pra trás quando ele enfia a mão direita entre meus cabelos. – Espera... - espalmei a mão em seu peitoral, empurrando-o levemente para trás. 

– Que foi, gostosa? - forçou minha cabeça para frente, invadindo minha boca com a língua. E por um segundo me deixei levar pela sensação que o beijo me proporcionava. O agarrei pelo pescoço, tornando o contato ainda mais profundo. Eu não queria, mas foda-se, tava gostoso. O fato de estarmos sentados um ao lado do outro não impedia que nosso beijo fosse quente, profundo. Por mais que eu quisesse, não conseguia deixar de comparar a pegada dele com a de Alexandre. Séria cômico se não fosse trágico. 

Ele fica assim comigo por mais uns minutos, quando sinto-o sendo puxado de perto de mim com brutalidade e me fazer desequilibrar, mas logo mãos fortes me seguram. Era ele, o cheiro inconfundível invadiu minhas narinas, Alexandre veio me buscar. 

– Ei babaca, tá maluco? - o cara esbravejou, gritando alto, putz isso vai dar merda. 

– Quem deve tá maluco é você, se aproveitando de uma mulher bêbada! - Alexandre gritou de volta, apertando ainda mais a mão envolta da minha cintura. 

– Bêbada? Ela fez porque quis. Aliás, quem é você? 

– Sou alguém que tá impedindo essa idiota de fazer a pior burrada da vida dela. Cara, amanhã ela não vai nem se lembrar do seu nome! - mau sabe ele que eu já nem lembro. 

– Você tem um namorado...- ele negou com a cabeça, e eu mordi o lábio. 

– Pois é, ela tem. - ele fala com o outro, mas seu olhar furioso está preso à mim. – Agora me dá licença que eu vou levar ela pra casa! - me puxa pela cintura, me fazendo cambalear. – Eu juro que ainda acabo com você, Giovanna..

– Me solta! - me debato em seus braços, sentindo que ele me apertava ainda mais. – Eu não vou a lugar algum com você, eu vim com a Amora, e vou voltar com ela! - peguei o celular da tela rachada na intenção de ligar para Amora. 

– Olha essa porra de celular, me dá aqui! - tomou da minha mão. – Cê não tá vendo que tá quebrado? Vamo embora logo! 

– Você não manda em mim! - chegamos ao lado de fora e a brisa gélida bate em meu rosto, causando-me tonturas. – Você tá pensando que manda em mim. Eu não vou a lugar algum com você, me solta, seu imbecil. 

– Ah você vai! - me pegou no colo de repente, me jogando sobre os ombros. – Você vai entrar nessa porra de carro nem que pra isso eu tenha que te amarrar! - ele começou a andar comigo sobre os ombros, e aquilo balançava... e balançava. Bati em suas costas e ele entendeu o nem precisei dizer com palavras. Alexandre me colocou no chão, segurando meu cabelo enquanto eu me curvei, deixando todo aquele álcool sair do meu estômago. 

– Por que você tem que fazer isso? - questionei, enquanto o vômito insistia em queimar minha garganta. 

– Ah Giovanna... - ele suspirou, me ajudando a levantar quando termino de vomitar. – Vamos embora! 

... 

P.O.V Alexandre 

Não precisava de muito pra saber que ela não estava bem, o modo torto como andava e a voz embolada a denunciavam por si. 

– Você acabou com a minha noite! - reamungou, enquanto eu ajudo-a se sentar e prender o cinto de segurança. – Eu ia pra casa com aquele cara e... 

– E fazer a pior merda da sua vida! - cortei o que ela diria, batendo a porta com força. Respira Alexandre, ela não está consciente, releva. Repito mentalmente enquanto dou a volta no carro, me acomodando no lugar do motorista. 

– Merda eu fiz quando aceitei selar o trato contigo! - falou com os olhos fechados, a cabeça apoiada no vidro. 

– Talvez tenha feito mesmo! - dei de ombros, vendo-a abrir os olhos novamente. 

– Idiota! - bufou, e eu arranquei com o carro. – Amora vai ficar preocupada comigo, me deixa voltar e falar com ela! 

– Giovanna, fica caladinha vai.. - rolei os olhos, vendo pelo canto do olho que ela fazia caretas pra mim. 

– Eu estou com frio! - resmungou quando paramos em um semáforo. 

– E o que eu posso fazer por você? - fingi indiferença. 

– Tirar o caralho dessa blusa e me dar! - cruzou os braços, e eu sorri irônico. 

– Se não quisesse passar frio teria saído VESTIDA de casa! 

– E por acaso estou pelada? 

– E não está? - olhei seu corpo perfeitamente marcado naquele maldito vestido. 

– Huuuum..Tá me olhando de um jeito.. - mordeu o lábio, me fazendo piscar repetitivas vezes até desprender o olhar de seu corpo. 

– Coloca a blusa logo! - tirei a blusa de meu corpo, jogando contra o rosto dela que resmungou alguma coisa relacionada a ogro. – Abriu! - me referi ao sinal, voltando a prestar atenção na estrada. 

– Agora não quero mais! - jogou a blusa no banco traseiro, passando a mão entre os seios. – Tô com calor... 

– Giovanna... - alertei, me contorcendo quando ela me arranha na altura da nuca. – Não tô pra gracinhas, para! 

– Tu num tá pra gracinhas não? - escorreu o indicador em meu rosto, fazendo movimentos circulares. – Eu tô pra gracinhas. E, já que tu arruinou minha noite, vai ter que entrar no circo comigo! 

- Cê tá louca! - tirei sua mão de mim, mas ela não contente pousou a mão atrevida em minha coxa. – Tira a mão daí! - prendi a respiração, agradecendo mentalmente ao estacionar o carro na garagem de casa. – Chegamos! - desci do carro rapidamente, abrindo a porta do carona para ela. 

– Aqui não é minha casa! - cruzou os braços. 

– Você queria que seus pais te vissem nessa situação? 

– Não, mas...

– Vem logo! - pego-a no colo. – Amanhã eu te levo embora! 

...

Já dentro de casa, tento convencê-la a tomar um banho. Giovanna corria pelo quarto feito uma crianca. 

– Vai te fazer bem! - insisto. – Eu pego uma roupa pra você, coloco essa suja pra lavar e amanhã você ir embora! Para de correr, vai acabar ficando mais tonta! 

– Transar faz bem, banho gelado não! - torceu o rosto, e eu quase sorri. – Sem contar que estou sem um pingo de sono, vamos brincar.. - pulou na cama, batendo palmas. A sorte é que a trouxe para meu apartamento, e não para casa de meus pais. 

– Tiramos a água fria então! - propus. 
– Nada de brincar. Você vai tomar banho e dormir! 

– Veremos! - murmurou baixinho, mas mesmo assim consegui ouvir. 

– Consegue tomar banho sozinha? - ela fez que sim, mas do jeito que estava duvido que consiga. – Então eu vou te esperar aqui fora, tá? - segurei sua mão, ajudando-a descer da cama. 

– Acho que preciso de ajuda com o sabonete... 

– Ah Antonelli.. - revirei os olhos, e entrei no banheiro com ela. 

... 

Durante o banho ela me provocava, dizendo coisas quentes e ousadas. Giovanna remexia os quadris de modo engraçado, me fazendo ficar ainda mais apaixonado por ela. Naquele momento eu não a via como mulher, mas ela queria, ficava me atiçando o tempo todo. Juro que estou usando de todo meus autocontrole para não perder a cabeça. Passo o sabonete por todo seu corpo, tirando dela todo e qualquer cheiro de álcool. 

– Abre a boca, me deixa escovar seus dentes! - já com minha escova na mão, seguro seu rosto. – Giovanna, fica quieta ou vai acabar me molhando todo! - reclamo pois ela não parava. 

– Aiiin seu chato! - me mostrou a língua, abrindo a boca como eu havia pedido. 

– Agora vem com cuidado pra não cair! - digo depois de ter escovado seus dentes. – Já chega de banho! 

Segurando em meus ombros, ela veio. Já no meio do quarto, seco todo seu corpo, me afastando somente para pegar uma camiseta em meu closet. Mas, quando volto para o lugar que a deixei ela não estava mais lá. Ah não, joguinho de gato o rato agora não. 

– Vem aqui, peguei a camiseta pra você! 

– Tô afim de colocar roupa agora não! - correu quando tento me aproximar. 

– Vai acabar pegando um resfriado, vem aqui logo! 

– Quem ama faz o que? Amor? É amor, né? Faz amor comigo, eu quero fazer isso com você! Eu nunca fiz amor, eu quero, com você! 

– Para de falar bobagem, vem aqui pra eu colocar a roupa em você! - ela fez que não, correndo novamente quando insisto em me aproximar. – É só a camiseta, a gente coloca e você dorme. Vem! - lidar com gente bêbada é pior que lidar com criança, tenha Santa paciência. 

– Pra transar não precisa de roupa! - gargalhou, remexendo os quadris de um lado para o outro. – E eu não quero dormir! 

– Porra Giovanna!! - passei a mão no rosto, avançando nela novamente. – Você quer fazer amor? - ela parou de correr, e fez que sim. – Então vem aqui, eu vou fazer amor com você! 

– Vai mesmo? - questionou desconfiada, eu fiz que sim. – Então larga a camiseta! - fiz o que ela pediu, joguei a camiseta longe. – Bom garoto... - se aproximou lentamente, colocando as mãos sobre meu peito. 

– Maluca! - finamente consegui sorrir. – Vem aqui.. - a levei até a cama, deitando-a delicadamente. 

– Nero... - bocejou, piscando os olhos. – É assim que faz amor, lento? 

– É assim que coloca uma maluca bêbada pra dormir! - beijei sua testa. 

– Mas eu não quero dormir! - bocejou outra vez, me fazendo sorrir. – Eu quero fazer amor com você! Você me enganou. 

– Amanhã, depois que eu te der um remédio pra ressaca e brigar um pouquinho,  faremos amor, com você consciente. Agora dorme! 

– Vo..cê vai brigar comigo? - a pergunta sai manhosa. Eu sinto vontade de abraçá-la e não largar nunca mais. 

– Certamente sim! - afirmei. – Se não tiver briga, não seremos nós dois! 

– É verdade! - soltou um sorriso fraco, se acomodando ainda mais aos travesseiros.  – Boa noite. Eu amo você... 

– Eu também amo você... - sinto uma lágrima rolar em meu rosto. – Eu te amo muito. - certamente ela não ouviu minha declaração, pois já havia dormido. Mas não tinha problema, amanhã eu falaria novamente. Aliás, eu vou me declarar pra ela todos os dias, até que a morte nos separe. Fico mais uns minutos velando seu sono, dormindo assim nem parece que é a pessoa que mais fode a minha mente. Deus, ela é a mulher mais linda que já tive em minha cama. Como eu a amo. Eu sorrio, balançando a cabeça me levanto lentamente, apanhando a camiseta que a pouco havia jogado ao chão. E, com cuidado para não acordá-la visto-a devagar, cobrindo seu corpo esguio com meu cobertor. – Boa noite, meu amor! 


Notas Finais


E como sempre, tive que dividir o hot.... hahahaha. Mas relaxem, juro que não terá tombo.


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