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História Contrato selado - "Para sempre (the end)"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


E é com muito amor e um pouco de tristeza que venho postar o último capítulo de contrato. Eu quero agradecer a todas vocês pela forma que me acolheram, agradecer o carinho infinito que tem comigo, e com a minha escrita. Gratidão. Sem o apoio de vocês eu certamente não teria conseguido finalizar essa obra. As meninas que não tem conta aqui (ou até tem, nem sei), mas fazem a minha alegria no twitter: ‏ @whoreontequiIa, @sckantonelli, @televifavs, @halfbloodgn, @lovemajorigon, @trouxanelli, @versosantonelli, @bethchild, @worldofotp. Acho que são essas mesmo que citavam em um twitt ou outro. As do grupo da fic, e especialmente a Juliane, por me ajudar com os poucos clichês que a fic teve, gratidão Ju ♡. A Larissa, Mavi, Isabela, Anny, Bruna e outras mais, as que me conhecem por de trás da escrita... Eu agradeço a todas mesmo, vocês são maravilhosas.

Mano, foram 132 favs. Eu não pensei que teria essa repercussão gigantesca, não mesmo. Sem contar nos comentários, que, ao me ver é a motivação de todo escritor. E cara, como vocês me faziam felizes, até com as ameaças hahaha. Lov u todas vocês. E mais uma vez, gratidão.

Capítulo 31 - "Para sempre (the end)"


Amor é acolher aquele que tem qualidades e defeitos, sem tornar isso um peso. Amor é descobrir a perfeição no imperfeito.

 

Muitos acreditam no amor perfeito, aquele que é cheio e frases feitas e declarações vazias. Eu, agradeço a Deus por não ter tido um amor assim, agradeço a Ele por ter me dado a oportunidade de selar um contrato com Alexandre. Agradeço a Karen, que foi o "motivo" da gente se encontrar, a Leonardo por ter dito o quão "boa" eu era, e a Amora, por ter percebido que nossa Química ia além de um namoro de mentirinha. Eu agradeço a todos, porquê senão fosse por todas essas pessoas envolvidas nessa história nada romântica, Alexandre e eu nunca estaríamos juntos, e eu contando nossa divertida e cômica história ao nosso filho. Sim, isso mesmo, se passaram quase três anos depois daquela manhã na casa dele. Lembro-me bem de ter dito que não poderia ser mais feliz que aquilo. Me enganei, hoje tenho tudo o que preciso. Meu filho, meu marido, meu trabalho e meu lar. Não, você nao leu errado. Nós realmente nos casamos depois de dois anos de namoro, que foi quando engravidei de Guilherme, que hoje faz 5 meses. Tá tão grandão meu bebê. Não posso dizer que fui feliz para sempre, até porquê não acredito em contos de fadas. Mas, sou feliz, e espero que o meu para sempre nunca atinga um prazo de validade algum dia. E agora estou aqui, tentando ninar meu filho que tem o olho mais arregalado que o meu. Ele realmente era a cópia perfeita de Alexandre. 

– E aí o amorzinho da mamãe nasceu... é meu Príncipe lindo, tu nasceu desse amor maluco! - eu estava sentada na poltrona que mantinha no canto do quarto com Guilherme todo acomodadinho em meus braços. Ele sorria como se entendesse tudo o que eu dizia. E, como ele ainda era pequenininho, não vi problemas em contar os detalhes, dos palavrões as transas loucas. – Cê tá com sono?.. Não mamãe? O bebê da mamãe num quê dormir não? Tem que dormir, deixar a mamãe descansar um pouquinho também. É meu amor, vamo dormir? Vamo? Não? Sim, sim.. vem dormir na mamãe, vem. 

– Amor? - Alexandre entra no quarto de nosso filho esfregando os olhos, agora é que a criança não dorme mesmo. – Acordei e senti a sua falta na cama! - depois de tanto tempo juntos eu aprendi a lidar com Alexandre. Hoje vejo o quão maravilhoso ele é, um grande pai, ótimo marido e uma pessoa incrível. É claro que ele ainda tem incontáveis defeitos, mas todas as suas imperfeições o torna perfeito, único para mim. 

– Percebi! - sorri, vendo-o se aproximar lentamente. – Tô tentando fazer ele dormir. Mas, hoje tá difícil! 

– Ei papai, e esse olhão arregalado aí! - tocou a pontinha do nariz de nosso filho, fazendo-o soltar um gritinho. – O neném do papai num quer dormir, não? Iih papai, num tô de soninho não. 

– Agora que ele não dorme mesmo! - o ajeitei em meu colo. – Psiu, olha aqui pra mamãe, Gui, olha pra mamãe. Sai Alexandre, assim ele não dorme pô! 

– Vai dormir moleque, tá na hora de dormir e deixar o papai brincar com a mamãe um pouquinho. - eu apenas revirei os olhos, ele não muda. – Ele acordou faz tempo? - se voltou a mim. 

– Tempo suficiente para que eu pudesse contar sobre nosso contrato duas vezes. - suspirei. – E pelo visto vou contar uma terceira. 

– Quer que eu tente fazer ele dormir? - apenas fiz que não. – E por que não?

– Alexandre, com você ele vai fazer tudo, até sair andando se duvidar, menos dormir. 

– Como você é exagerada! - fez uma careta. – Já deu mama pra ela? 

– Já, ele tá de barriguinha cheia. Se deixar ele faz meu bico de chupeta! 

– Esse é meu filho! - gargalhou. – Vou fazer um chá, quer também? 

– E eu lá sou mulher de tomar chá! - revirei os olhos. – Se quiser passar um café eu aceito! 

– Tomar café essa hora? - questionou, eu dei de ombros. – Não sei se você percebeu, mas já são quase duas horas da manhã! 

– E daí? Teu filho não vai me deixar dormir agora mesmo! 

– Vai sim, né papai? Eu vô dumi munitinho mãezinha! - fez uma imitação bizarra de uma voz infantil. Mas, Guilherme gostou pois ria com a gengiva banguela exposta. – Cê quer mesmo é fazer bagunça, né seu malandinho! Vai dormir rapaz! Hahahaha

– Vai daqui, Alexandre, vai fazer seu chá! - ele me deu um selinho rápido, beijou a testa de nosso filho e saiu. – Agora é com o senhorio que a mamãe vai falar. Olha, a boca toda babada, o neném todo babão não quer dormir.. - segurei a mãozinha dele entre a minha. – Vamo mama um pouquinho pra ver se dorme.. vem, mama na mamãe! Sem apertar meu peito com essa boca banguela, seu malandrinho.. 

Meia hora depois...

Guilherme era um bebê extremamente elétrico, mesmo com seus poucos meses de vida gostava de brincar, fazer bagunça. E, por ironia do destino ele tinha o pai mais bagunceiro de todos. Alexandre demorou mais ou menos quinze minutos para fazer o chá, e quando voltou para junto do quarto nosso filho ainda lutava contra o sono que já o pegava de jeito.

– Ele é muito teimoso! - resmungo, agora em pé, o balançando de um lado para o outro. 

– Quem será que ele puxou, né? - debochou, e eu estirei a língua em sua direção. – Me dá ele aqui. - o olhei desconfiada. – Vai logo, oh louca. Me dá ele aqui, vou cantar pra ele dormir.. - de prontidão entreguei a criança, eu adorava o som da sua voz. 

......

– Pensei que ele não fosse dormir hoje! - suspirei, deitada com a cabeça no peito de Alexandre. – Tá tão esperto, né? 

– Não vejo a hora de ver ele correndo por tudo quanto é lugar da casa! Nosso filho é tão lindo, você cuida tão bem dele.. - eu fiz que sim, levantando a cabeça para encará-lo. – Que foi?

 – Nada, eu só tô feliz! - liberei um sorriso fraco, sentindo-o delicadamente colocar uma mexa de meus cabelos para trás da orelha. 

– Você também me faz muito feliz.. - levantou a cabeça me dando um selinho. – Olha como nossa vida mudou. Quem diria que estaríamos aqui, juntos, você contando nossa história cômica ao nosso filho, e eu cantando pra ele dormir! 

– Cômica não, de amor! - o corrigi divertida. – O amor mais lindo do mundo! 

– Cê tá fofa hoje! - gargalhou, me fazendo fazer uma careta.

– Quer dizer que tu prefere quando jogo suco na sua cabeça? - relembrei a cena em que ele me ofereceu o trato. 

– Você eu prefiro de qualquer jeito! - piscou o olho, virando um movimento rápido ele se deita em cima de mim. – Vamo aproveitar que nosso filho mais lindo do mundo dormiu -selinho. – Tá no sono mais gostoso do mundo. - selinho. – Pra fazer o amor mais gostoso do mundo! - me deu outro selinho, puxando meus lábios entre os dentes. 

– Aaain.. quanto mundo numa frase só! - provoquei, olhando-o no fundo dos olhos. 

– É porque você é meu mundo! - se declarou, tombei a cabeça para o lado sorrindo boba. – Eu te amo! 

– Eu te amo mais! - levantei a cabeça o suficiente para alcançar os lábios dele. Beijando lentamente, declarando todo o meu amor e gratidão com aquele gesto. O beijo começou sim, bem lento, como todos os beijos que vem após uma declaração clichê. Mas, quando se tratava de nós dois as coisas mudavam, e logo estávamos fazendo o amor mais quente e gostoso do mundo. 

Uma coisa é certa, eu fiz o certo de ligar para ele naquele dia na boate. Porquê se não fosse as doses de tequila que tomei, não se sabe se algum de nós dois tomariamos a iniciativa de ficar juntos, e talvez não estívessemos assim agora, eu zelando seu sono tranquilo depois de um amor bem arroz com feijão. Mas ainda sim, bem quente. 

– Nosso contrato tá selado pra sempre! - sussurrei, passando o dorso da mão em seu rosto. – Eu te amo, meu amor! 


Notas Finais


ACABOUUUU!

Quero ver vocês nos comentários, acho que mereço depois de 31 capítulos feitos com muuuuuito amor. Vou esperar, ok? Principalmente as que comentam desde o começam, apareçam.

Ah, leiam minha fic nova: https://spiritfanfics.com/historia/e-o-vento-levou-7369378

TCHAU GENTEEEEEEE


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