1. Spirit Fanfics >
  2. Controversial of Love >
  3. Disappeared Again

História Controversial of Love - Disappeared Again


Escrita por: thesurvivals

Notas do Autor


Pros safadinhos de plantão;
o hot não está longe rsrs
Boa leitura, sorry erros. (ps: não me matem por causa da amizade, eu juro de dedinho que não passa de um brotp muito forte, fora que né, já sabem o que vai rolar.)

Capítulo 21 - Disappeared Again


Fanfic / Fanfiction Controversial of Love - Disappeared Again

Allison Argent P.O.V

Abro meus olhos os forçando com a claridade que vinha da janela. Estranho, me lembro de nem ter aberto a cortina ontem. Olho pro canto procurando Lydia, mas só vejo uma parte da cama toda bagunçada, um lençol todo amassado e umas roupas minhas. Me viro encarando o teto até que decido me sentar. Olho pro chão e não vejo colchões nem nada. Completamente estranho, achei que eles haviam dormido aqui. Alucinação? Balanço a cabeça sentindo uma dorzinha suportável, encaro a janela novamente e vejo que o sol estava muito forte. Me levanto calmamente e escuto passos fortes na escada. Ignoro começando a organizar minha cama, mas paro assim que a porta se abre. Antes que qualquer palavra seja dita por quem quer que seja que eu deduzi ser meu pai, eu já saio falando.

- Pai eu estou bem e lição de moral em plena manhã de domingo não vai rolar. - Jogo o lençol na cama e me viro pra ele com os braços cruzados.

- A lição de moral eu vou dar depois, filha. - Debocha. - E sobre ser de manhã... - Ele para e olha o  relógio. - São 14:20. - Ele balança os pulsos se ajeitando.

- O que? Como assim? O que está fazendo aqui? Cadê meu pai? Você dormiu aqui mesmo?

- Calma, calma. São muitas perguntas pra pouco Stiles. Eu, Lydia e Isaac dormimos aqui, eles foram embora eram umas 11:40. Eu fiquei. Simples e prático. - Ele caminha até minha cama se jogando.

- E sobre as outras perguntas? - Me sento ao seu lado.

- Seu pai? - Ele me olha e eu assinto. - Ah ele está lá embaixo, muito bem acompanhado. - Ri.

- Ele não surtou ao te ver aqui? - Stiles deu de ombros. - Uau. Quem está aqui? Tia Kate? - Me levanto indo em direção a porta.

- Se for aquela sua tia loira, chata pra caramba que me fez subir sua sacada porque não queria abrir a porta, não. Não é ela. -  Ele revira os olhos.

- Mas... Então quem é?

- Ela é bem bonita pra falar a verdade, ao contrário da sua tia que era bem estranha, feinha.. - Semicerro os olhos o encarando. - Claro que é porque, porque ela está velha e... enfim, você, você é bonita, quer dizer, você é linda, não é nada de traços de família e... 

- Ta! Chega! - Gargalho com seu nervosismo. - Como ela é?

- Ela é morena, alta, parece ser meia jovem e tipo assim... - Ele se levanta. - Ela tem uns peitos que meu deus, ah e uma bunda também. - Ele sinaliza no próprio corpo.

- Obrigada por essa parte. - Reviro os olhos, enojada, quem é essa? Seria uma irmã perdida agora?

- É brincadeira, a mulher é velha também. Toda carrancuda. - Ele faz gestos e se joga na cama novamente. - Tinha que ver sua cara.

- Meu Deus Stiles eu estou falando sério, ok? 

- Ok general, vai lá ver já que faz tanta questão. Estava tão ocupado babando nela que praticamente ignorou minha existência. Estou chateado.

- Preferia morrer? Agora anda, vem. - Digo indo até a porta e a abrindo esperando o preguiçoso se levantar e vir comigo.

- Não quero morrer. Acabei de pensar sobre isso e cheguei à conclusão que aquela arma de caça do seu pai me parece uma péssima forma de morte.

- Vem agora e se você não vier eu trago a arma e eu mesma faço o serviço, pode não ser atirando, mas vai ser acertando na sua cabeça. - Digo saindo do quarto já indo em direção as escadas.

- Ei, ei. Amigos sempre unidos não é? - Ele sai correndo do quarto batendo na porta e fazendo um estrondo, me viro e começo a rir enquanto ele vem caminhando. - Vou morrer de qualquer forma, só não quero que seja nas suas mãos. - Ele me acompanha lado a lado e eu passo meu braço no seu enquanto descíamos a escada. 

Ao chegarmos na sala não vejo ninguém, olho pra Stiles sem entender e ele acena com a cabeça a cozinha. Vamos caminhando até lá e ao chegarmos vejo meu pai apoiado na pia enquanto uma mulher morena, um pouco baixa estava de costas pra mim. Respiro fundo e nesse momento meu pai me olha descendo o olhar para minha mão, agora, estrelaçada com a de Stiles. Ignorei seu olhar e dei um arranco no garoto ao meu lado, fazendo ele bater o ombro em minhas costas.

- Oi... pai. - Forço um sorriso assim que a tal mulher se vira me encarando.

- Oi amor, acordou agora? Cheguei e vi você dormindo tão tranquila que nem quis lhe acordar. - Ele vem caminhando até mim, quando chega perto o suficiente, Stiles solta minha mão. Meu pai o olha e beija minha testa. - Está tudo bem? 

- S-sim, está. - Puxo a mão de Stiles de volta estrelaçando-a a minha, fiquei a apertando como uma forma de me acalmar e não surtar com a mulher ali. - Quem é ela? - Sussurro.

- Podemos conversar depois? - Ele diz olhando Stiles. Ele aperta minha mão duas vezes e a solta.

- Eu entendi, entendi muito bem. - Ele diz fazendo gestos. - Eu já vou então, parece um momento família, fica bem? - Assinto. - Vou ajudar meu pai hoje a limpar o escritório dele, qualquer coisa me liga. - Ele diz sem jeito enquanto meu pai o encarava, ele desastradamente me da um abraço e sai, sumindo de minha visão.

- Eu quero saber sobre isso depois. - Ele aponta pra porta que acabara de ser fechada.

- Não tem nada pra saber, ao contrário disso aqui. - Aponto como a cabeça a moça que olhava pela janela.

- Seja educada Allison. - Ele fala baixo o suficiente pra que somente eu escute. - Então, eu trouxe comida chinesa. Vamos comer? - Ele desperta a atenção da mulher que nos olhou e sorriu. Vamos? Ok, vamos. 

Meu pai vai até a mesa pegando sacolas e as levando até a sala de jantar. A olho dos pés a cabeça anter de ir atrás de meu pai. Sento-me e a tal mulher, cujo nome ainda não sei, se senta em minha frente. Meu pai começa a nos servir, abro um sorriso sínico enquanto pegava meu hashi. Estou tentando pensar o por que meu pai não desembucha logo quem é ela.

- Então querida, voltou tarde ontem? - Meu pai me olha e engulo seco. Voltei hoje na verdade. Meu subconsciente gritou. Dou de ombros de qualquer forma.

- Mais ou menos, não sei que hora exatamente. - Começo a brincar com os palitinhos enquanto apoiava minha cabeça em meu braço em cima da mesa.

- Aconteceu alguma coisa? Por que não come? 

- Comigo está tudo bem, e com o senhor? - Mudo meu olhar entre a mulher e meu pai enquanto levo um sushi a boca desesperadamente.

- Tudo bem chega. Eu estava esperando um momento menos tenso, mas você não coopera filha. Essa é Ellen, Ellen essa é a minha filha Allison. - A olho sorrindo e ela retribui o gesto, não me parecia falso, eu acho.

- Oi querida, tudo bem? - Ela diz com uma voz doce, tudo bem Allison vamos indo na boa.

- Estou ótima e você? - Digo dando de ombros.

- Estou bem, e feliz por estar com vocês hoje. Queria poder ter trago Maia, minha filha. Ela tem sua idade, porém ela da um pequeno trabalho. - Ela ri. Subo meu olhar da comida pra ela e dou um sorriso desinteressado. - Seu pai me falou batante de você, então fiquei ansiosa pra te conhecer. 

- Ah sério? Poxa obrigada pai. - Limpo minha boca. - Desculpe, mas, quem é você mesmo?

- Allison! - Meu pai me repreende.

- Tudo bem Chris, foi só uma pergunta. Sou amiga do seu pai. - Ela diz acariciando a mão dele. Amigos? Uhum.

- Amigos... hum legal então. - Pego meu celular checando as mensagens, mas me surpreendo quando meu pai o tira de minhas mãos.

- O que eu já disse sobre celular na mesa? - Ele me encara.

- Pra não usar, mas quer saber? Cansei dessas regras idiotas de celular, de não beber, de não fizer isso e aquilo. Fala sério. - Reviro meus olhos.

- Allison, já conversamos sobre isso. Você tem que entender! Olhe pra mim eu sou seu pai! - Continuo com meu rosto virado fazendo bico enquanto encarava minhas unhas. - Allison! - Diz irritado.

- Deixe ela Chris! É só uma adolescente, se acalme. - Ela se levanta indo ao seu lado e passando as mãos em seus ombros. 

- É pai, me deixe. Me deixe sozinha o final de semana inteiro enquanto está com alguém que eu nem sei quem é, não entendi até agora qual é a sua. - Cruzo meus braços. 

- Já chega Celestine! - Ele empurra a cadeira e se levanta. Arregalo os olhos, quanto tempo ele não faz isso. - Se comporte! Não foi assim que eu e sua mãe te educamos!

- Minha mãe me educou, você quis dizer. - Me levanto calmamente da cadeira.

- Allison, é, será que você poderia ir pro quarto até eu acalmar seu pai? 

- Claro. - Sorrio pegando meu celular que estava próximo ao prato de meu pai e saio.

- Ela fica. - Diz firme. - Volte aqui, nesse exato momento. - Paro e suspiro, me viro pra ele esperando. - Chega Ellen, Allison é grande o suficiente pra entender as coisas.

- Christopher, não é um bom momento pr... - 

- Querida espere. - Ele passa o braço sobre os onbros da "amiga" - Ellen e eu estamos, saindo. Digo, namorando. - Ele suspira e a olha que retribui sorrindo.

- Ah então é isso? Foi esse show todo pra dizer que está saindo com alguém? - Levanto meu braços os batendo nas pernas enquanto meus olhos começavam a lacrimejar, me viro novamente ignorando-os.

- Não seja grosseira Allison. Achei que você ficaria...

- Mal por causa da minha mãe? Não. Sobre isso eu não me importo. - Me viro pra ele. - Sabe o que me importa? Que meu pai está me deixando sozinha nesses últimos dias e suponho que seja por causa da Ellen. Prometeu pra mim que seria mais presente na minha vida assim que mamãe morreu. - Lágrimas já desciam. Eu me sentia extremamente vazia, meu pai estava me deixando sozinha por dias, chegando super tarde em casa e tinha dias que nem aparecia. Achei que era algo de trabalho, mas quem trabalha nem sequer tem tempo pra arrumar alguém.

- Allison, eu não... - Ele me olha enquanto aproximava, seu olhar trazia preocupação, mas eu não ligava.

- Não. Não me toca. - Digo com a voz chorosa. Antes que ele diga algo olho pra Ellen, que também me olhava preocupada, o olho e me viro ignorando os chamados do mesmo. 

Antes que ele resolva me puxar pelos braços, subo correndo as escadas indo direto pro meu quarto. Ao chegar, tranco a porta e me jogo na cama, me permitindo desmoronar em lágrimas. Abraço um travesseiro enquanto me cobria. Em cerca de 2 minutos o travesseiro estava encharcado. Cerca de 20 minutos depois alguém bate na porta, eu já imaginava quem era, claro. Permaneci quieta e não movi um músculo sequer, as batidas se intensificavam, enfiei minha cara no travesseiro e soltei um grito abafado. Não demorou muito e meu pai começa a me gritar repetidas vezes.

- Allison! Abre essa porta! Abre agora ou eu arrombo isso! - Suspiro e me sento na cama.

- Não! - Grito de volta enquanto me levanto. Visto uma calça jeans, uma blusa com estampa militar, calço uns coturnos e enfio meu celular em meu bolso. Vou até o banheiro olhando meu estado. Deplorável. Lavo meu rosto e logo passando um rímel, ajeito meus cabelos e saio correndo rumo a sacada. Olho pra maçaneta da porta que estava sendo forçada, sem mais delongas passo uma de minhas pernas pro outro lado da grade enquanto me apoiava na mesma. Passo a segunda e vou indo bem devagar, não era muito alto fora que fiz aulas de ginástica, então simplesmente pulei. Meu pé virou e eu cai de bunda, bufei de dor tentando ocutar um grito de xingamento. Me levanto devagar, limpo minha bunda e saio caminhando. Doía e a cada passo que eu dava doía mais e mais.

[...]

Olho as horas do meu celular novamente, tinham exatamente 40 minutos que eu saí de casa e estava vagando pelas ruas. Claro que eu estava em outro bairro, pra não ficar óbvio. Lágrimas saíam diversas vezes involuntariamente. Mais uma vez meu celular tocava indicando agora ser Lydia. Já devem ter descobrido que eu "fugi", tem mensagens e ligações perdidas de Lydia, Malia, Stiles, Kira, um número desconhecido, outro desconhecido, Theo, e claro, meu pai. Coloquei todos loucos? Provavelmente. Suspiro me apoiando em um carro na rua, cruzo meus braços e meu celular toca novamente. Olho o visor e arregalo os olhos ao ver "Isaac", reviro os olhos e guardo o celular em meu bolso. Ele não parava de tocar. Estava me irritando. Prontíssima pra desligá-lo. Olho o visor vendo muitas mensagens. Muitas mesmo. Isaac era um que não parava de floodar, comecei a lê-las com a tela bloqueada mesmo.

"se você não me atender agora, eu juro que quando eu te encontrar eu vou ferrar qualquer chance que você tem de viver em paz." - Gargalho, hum ele é perigoso.

"Allison onde é que você esteja volta. Volta agora. AGORA. A-G-O-R-A." - Lydia autoritária, ri dessa também.

"Allison por favor, vem pra cá, eu juro que não falo com seu pai. Só vem, Lydia está colocando todos aqui malucos, e claro que eu também!" Stiles...

Olho as pessoas da rua, estava começando a escurecer. Meu pé doía, tiro meu coturno e o olho vendo que tinha um roxo. Droga. Ignoro o fato de que andar só pioraria e começo novamente a trajetória. Paro somente quando chego ao meu destino. Encaro e me aproximo em passos rápidos e dolorosos. Bato a campainha sem parar, espero que não me matem depois. Demora muito, fora os gritos que eu escutava lá, mas enfim a porta é aberta.

- Olha só, cai fora não tenho tempo pra você e suas bobagens, eu tenho que procurar a... Allison



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...