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História Cookies And Sugar .yoonkook (reescrevendo.) - 3;;


Escrita por: error415

Notas do Autor


olá meus bebês, quanto tempo. espero que todos vocês estejam bem e saudáveis.
queria me desculpar, de verdade, pela demora em que tive ao atualizar a fic. mas estou de volta, e espero que gostem do novo capítulo.
beijos e boa leitura! 💓

Capítulo 3 - 3;;


- Por que essa reação? Nós somos totalmente opostos, certo? - Recebi um sorriso simples ao longo de sua fala.

- Não, é que eu não esperava que... Na verdade, sim, vocês não têm muito a ver; Hoseok é super agitado e adora uma bagunça. Você é calmo e está sempre com uma feição tranquila, pensei que odiasse agitação. - Ansiosamente aguardo alguma resposta, estava mais apreensivo que ansioso, havia tirado coragem de Nárnia para conseguir falar. Não sabia se deveria ter dito tais coisas sobre si, acabara de conhecer-lhe. Ouvi uma risada e não entendi o porquê. 


- Verdade, verdade, você é bom nisso! Sabe ler as pessoas muito bem. É verdade que eu não gosto de agito, bagunça, falação e barulho, mas com o Hope é diferente, eu gosto de sua companhia, gosto de quando ele me faz rir e acho que gosto dele, para ser sincero. Provavelmente por ele saber muito sobre mim e por me conhecer tão bem (e há tanto tempo), acabei nutrindo sentimentos fortes por ele, talvez mais intensos do que deveriam ser. - Escutei-o atentamente, sem perder uma palavra sequer, não gostaria de lhe pedir que repetisse alguma coisa por minha incompetência. Não sabia o que dizer-lhe, não era bom com conselhos, muito menos amorosos. Respirei fundo. 


- Você sabe se ele gosta de garotos, pelo menos? - Gostaria muito de pedir desculpas por questioná-lo sobre algo tão pessoal, mas, pelo amor de Deus, o que eu deveria falar?! Senti minhas mãos suarem, estava ficando nervoso.


- Desculpa mas, não acho que esse seja o melhor momento e local para conversarmos sobre isso. - Levara a mão até a boca, soltando uma risada abafada. - Enfim, daqui a pouco o sinal vai tocar, acho melhor irmos para a sala de aula, ainda quero ler mais algumas de suas músicas. - Meu estômago ardeu em resposta. Odiava quando pediam para ler minhas composições, minha timidez e falta de confiança me deixavam sempre com um pé atrás. 


- Ah... Ok, sem problemas. - Nunca soube como dizer não às pessoas, e isso, sem dúvidas, era uma das coisas que mais odiava em mim mesmo. Andamos até a sala de aula lado-a-lado, coisas sem nexo manifestavam-se em nossa conversa vez ou outra. Me sentia a vontade consigo, era como se eu pudesse mostrar quem sou, minha essência. Quando me dei conta já estávamos adentrando a sala de aula, para a minha (in)felicidade. - Qual você quer ler? - Disse tão baixo, nem com um ouvido biônico daria para ouvir. Maldita timidez.


- Eu quero ler "Telas". Tem um nome intrigante. - Minhas mãos ficaram vazias segundos após ter descoberto o segredo de Min Yoongi: Ele tinha ouvidos biônicos. Seus olhos brilharam e isso foi o suficiente para sentir-me afoito, não entendia suas expressões na maioria das vezes. - Cara, This is Art. Essa música é incrível, sem falar na crítica social pesada que há em meio aos versos, acho que me apaixonei. - Soltei um riso soprado, pude sentir meu rosto ficar quente enquanto olhava para meus pés, com uma vergonha inimaginável. Recebi o caderno de volta e sentei-me.


- Obrigado. - Após ouvir o sinal, separei o material necessário que usaria para a aula.


𑁍ᤪ༅𝂊 


Soltei um longo suspiro enquanto caminhava até o portão de saída da escola. Uma voz familiar me chamou a atenção, me escorei atrás do pilar de gesso que havia no centro do corredor, para que pudesse ouvir a conversa e ter certeza de que era quem eu pensava.


"Brother, eu fiquei com uma vontade enorme de rir da cara dele, coitado. Sem falar que as músicas (se é que pode se chamar aquilo de música) de sua autoria eram horríveis. Ter que fingir ser o amiguinho de todo mundo é um saco. O Hoseok vai me pagar, aquele babaca."


Ouvi gargalhadas altas e fiquei sem estruturas. Saí dali com raiva, queria bater em alguma coisa, na minha própria face seria uma boa ideia. Caminhei tão rápido que nem percebi já estar em casa. Decidi não esperar pelo ônibus, queria ficar (ou pelo menos tentar parecer) menos triste, achei que caminhando isso seria mais fácil, obviamente não foi. Passei reto pela minha mãe, sem ao menos responder o "Oi filho, tudo bem?" que ouvi. A porta do quarto fez um estrondo intenso após ser empurrada bruscamente por mim. Minha mochila foi parar em qualquer canto do quarto, eu apenas me joguei na cama e, claro, chorei. Como um bebê, uma criança desamparada. Não queria saber de mais nada, ninguém ou qualquer coisa, queria apenas ficar em paz, chorando, sozinho. Acordei algumas horas depois com meu celular vibrando no bolso da calça do uniforme (que havia adquirido há pouco tempo), com a visão embaçada esforcei-me para ler o que estava explícito na pequena tela. Era uma mensagem.


[Desconhecido]: Oi Kookie, chegou bem em casa?


[Eu]: Quem é? Como conseguiu meu número?


[Desconhecido]: Digamos que é uma pessoa que se importa muito com você. ;p


Digitei e apaguei sugestões de mensagens milhões de vezes. Quem era? Não lembrava de ninguém. Vi que começara a digitar novamente e aguardei.


[Desconhecido]: Bom, espero que esteja tudo bem, assim como sua chegada em casa. Tenha uma boa noite, Kookie, estou aqui caso queira conversar.


Fiquei confuso com tal mensagem, não sabia quem era, não sabia como deveria ser tratado, como teria de chamá-lo. Esfreguei meus olhos na tentativa de melhorar a visão e voltei toda minha atenção para o aparelho em minhas mãos.


[Eu]: Como salvo seu número?


[Desconhecido]: Oculto.


Digitei lentamente as letras, sem entender ao certo o porquê de não me dizer seu próprio nome. Afinal, esse era o intuito, e não salvar seu contato.


[Eu]: Por acaso você é algum sequestrador estuprador ou traficante de órgãos?


[Oculto]: HAHAHAHAHA claro que não, que ideia é essa? (Ou talvez eu seja Ö) 


Desliguei a tela do celular, o deixando sem uma resposta. Passei meus olhos pelo teto do quarto, admirando as estrelas de plástico que brilhavam fortemente. Devido ao cansaço e estresse excessivos, dormi novamente.


𑁍ᤪ༅𝂊 


- Jungkook, você vai se atrasar! - Aos berros, minha mãe chamava-me. Levantei rapidamente ao ver a hora; 6:20, iria chegar tarde se não me apressasse. Me arrumei em uma velocidade surreal e desci as escadas do mesmo jeito. - Bom dia, filho. Foi dormir tarde ontem? - A mulher com um sorriso no rosto veio até mim, onde brincou com meus cabelos.


- Bom dia, acho que sim. Não lembro de ter visto a hora, para ser sincero. - Depositei um beijo em seu rosto e fui em direção à porta. - Tchau mãe, até mais tarde, te amo! - Saí apressado, mas ainda sim consegui ouvir um "também te amo, se cuida", e sorri. 


Minha mãe e eu nos dávamos muito bem na maioria das vezes, era muito difícil termos alguma briga ou desentendimento, e se tínhamos, era por motivos bobos. Meu pai era um canalha. Apesar de ter uma boa condição financeira, nunca ajudara minha mãe com as despesas (da casa e minhas), eles haviam se divorciado aos meus dois anos de idade e por conta disso, não lembro de ter os visto juntos. 

Estava dentro do ônibus, havia conseguido um lugar vago, por sorte. Coloquei meus fones de ouvido e estava tocando "Sunflower" do artista "Rex Orange County". Na barra de notificações, recebi um pop-up, abrindo-o em seguida.


[Oculto]: Poxa, você não vai me responder? :c

[Oculto]: Eu juro que estava brincando quando mandei que poderia ser aquelas coisas.

[Oculto]: Meu Deus, eu não sei blefar, desculpa!


Dei uma risada tímida. Pensei antes de responder.


[Eu]: Bom dia, eu acabei dormindo, por isso não respondi.


Alguns segundo após a mensagem ser enviada, já havia sido visualizada. Espantei-me com seu interesse em trocar mensagens comigo, fiquei ansioso por uma resposta.


[Oculto]: Ah, desculpa. Bom dia princeso, dormiu bem? ;)


"Princeso"? Que tipo de apelido é esse?! Não tem nada a ver comigo, nem com minhas características. Decidi ignorar.


[Eu]: Dormi, e você?


[Oculto]: Teria dormido melhor com um boa noite seu, mas fazer o quê. XD


[Eu]: Por acaso nós somos próximos? Por que essa intimidade toda?


[Oculto]: Não muito, mas poderíamos ser. O que acha? (moonface)



Ok, já chega, ou eu vou acabar chamando a polícia. Desliguei o celular, passando apenas a ouvir a música. Estava próximo ao local onde teria de descer, levantei-me e fui até o fundo do veículo, onde esperei o momento certo para puxar a campainha. Desci ao chegar no ponto de ônibus correto, que ficava alguns passos antes da escola (agora denominada inferno). Me preparei psicologicamente para habitar aquele lugar novamente. A primeira aula seria de Sociologia, por sorte consegui chegar a tempo. Sentei na primeira classe do canto, onde podia ver e prestar atenção em tudo que o professor fazia. Ouvi o som de uma cadeira ser posta ao lado da minha carteira, fiquei assustado, as pessoas não vinham falar comigo por livre e espontânea vontade, principalmente por eu ser aluno novo.


- Bom dia, Jeon. Tudo bem? - Senti meus pêlos arrepiarem ao ouvir tal voz. "Ah não", foi tudo o que pensei. Meus olhos lacrimejaram e senti o pânico tomar conta de todo meu corpo. Como isso poderia ser possível, como poderia estar acontecendo?!


Notas Finais


hummm, quem será, quem será, muitas emoções nesse cap hein
espero que tenham gostado e os comentários são sempre bem-vindos ok?
beijão e se cuidem 💓


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