Rob
Odeio admitir algo assim, mas confesso ter ficado assustado quando Mad gritou. Eu não costumo fazer isso, me desesperei por nada e sai correndo, para no final, ser brincadeira. Isso me deixou meio irritado, mas de qualquer forma, aquilo não importava muito.
Eu resolvi tomar um banho, já que logo a luta pelo banheiro começaria, então subi as escadas logo depois de Crystal e Tom.
-Rob, oi! -Mad me assustou um pouco aparecendo do nada.
-Eae, Mad. -Respondi meio seco, não que eu queira ser chato com ela, mas algo me incomodava.
-Eu ia tomar um banho, tava pensando, quer assistir alguma coisa depois? -Ela sorriu de forma provocadora.
- Desde que não faça mais aquela brincadeira. -Eu não estava com cabeça para aquilo, a “brincadeira” tinha me deixado irritado.
-Qual é, até você? Era pra ser engraçado! -Ela revirou os olhos.
-Mas não foi! -Eu praticamente gritei para ela.
-Desculpa se você não tem senso de humor! -Ela gritou de volta.
-Aaah, claaaaaaro, foi muuuuito engraçado! Por isso tava todo mundo morrendo de rir, né? -Fui o mais irônico que consegui.
-Pode para de ser tão arrogante? Eu queria fazer uma brincadeira! -Ela bateu o pé no chão e foi para o banheiro.
-Para com isso, volta aqui! Não vai adiantar fazer isso! -Ela me ignorou.
Suspirei cansado, meu cérebro não estava querendo processar direito naquela hora, se eu ficasse tentando, iria ter dor de cabeça, então decidi tomar banho também. Entrei no banheiro e me despi. Entrei no chuveiro e deixei a água cair sob meu corpo e me relaxar.
Não entendia mais nada, eu queria abraçar ela, mas ao mesmo tempo estava tão nervoso que poderia socar e quebrar a parede agora mesmo.
-Eu -Fiz uma pausa e olhei para o teto. -Gosto da Mad?
Mad
Depois da minha surpresa para meus amigos, voltei para o quarto completamente frustrada. Será que eles não conseguem levar algo na brincadeira?
Me joguei na cama e suspirei. Já estava tarde, e mesmo sem sono, não tinha mais vontade alguma de sair do quarto, mas ainda não tinha tomado banho.
Ouvi o barulho de alguém subido as escadas e andando para longe. Provavelmente era Hide, e eu não estava com a menor vontade de vê-lo.
Suspirei novamente e me levantei. Peguei meu pijama, uma blusa cor de rosa e um short cinza de moletom e sai do quarto, dando de cara com Rob.
-Rob, oi! -Sorri para ele.
-Eae, Mad. -Respondeu meio seco.
-Eu ia tomar um banho, tava pensando, quer assistir alguma coisa depois? -Sorri mordendo o lábio inferior.
-Desde que não faça mais aquela brincadeira. -Ele disse meio sério.
-Qual é, até você? Era pra ser engraçado! -Revirei os olhos. Depois disso, começamos uma breve discussão, que me deixou muito irritada.
-Pode para de ser tão arrogante? Eu queria fazer uma brincadeira! -Enchi minha paciência, bati o pé no chão e comecei a andar em direção ao banheiro. Escutei ele dizer coisas como “Para com isso, volta aqui”, mas ignorei completamente e tranquei a porta.
Me despi e tomei um banho quente e demorado, para tirar todo o estresse de mim. Como alguém podia ser tão grosso assim?
Sai do chuveiro, coloquei o pijama e voltei para o meu quarto. Tranquei a porta para não ser incomodada e comecei a pentear o cabelo. Não estava mais tão irritada, na verdade, depois de terminar de pentear, resolvi conversar com ele.
Andei até a porta e quando encostei na maçaneta, senti alguém tapar minha boca e enfiar algo pontudo em minhas costas.
-Mmm! Mm! -Eu tentava gritar pedindo ajuda, mas nem conseguia me mexer. Um homem alto e forte estava me segurando e me impedindo de tomar qualquer ação. Comecei a chorar e minha visão se embasou.
Toc toc
Ouvi a porta bater e a doce esperança de ser salva me apareceu.
-Mad? -Era Rob. Ele tentou abrir a porta, mas estava trancada. Meu desespero voltou e eu tentei gritar por ele, mas não tinha mais forças para isso. -Desculpa, ta? Eu fiquei preocupado com você aquela hora, só isso. Tive medo de algo ter acontecido com você. -Eu ouvi sua voz doce e suave através da porta. -Eu -Ele fez uma pausa. -gosto de você, não quero que se machuque. Se quiser assistir aquele filme, te encontro na sala ás 2h.
Pode ouvir ele se afastar da porta e o assassino soltou meu corpo, o que me fez cair no chão.
-R-Rob. -Eu levantei a mão em direção a porta e tentei alcança-la, mas um preto veio até mim antes.
Tom
Já eram 3h, e eu estava no quarto da Crystal com ela. O que eu estava fazendo la? Bom, ela me pediu ajuda para arrumar algumas coisas, dela já que nós íamos passar muito tempo aqui.
-Acho que não vou colocar nada naquela prateleira, eu não alcanço! -Crystal olhava para a prateleira mais alta do quarto.
-Por isso é ruim ser baixinha! -Eu coloquei a mão em sua cabeça e sorri.
-Você também é, duvido que alcance. -Ela me olhou divertida.
-O que? É claro que eu alcanço! -Eu disse em um tom indignado e andei até a prateleira. Me virei para ela e disse convencido. -Viu? -Fui colocar a mão na prateleira e não achei nada. -O que? -Me virei para a parede. Estava a um palmo de alcançar.
-Eu disse! -Crystal ria da minha cara.
-Isso é impossível! Que tipo de pessoa faria uma prateleira disse tamanho? Ninguém alcançaria isso! -Eu disse encarando a prateleira.
-Acho que você que tem o tamanho errado! -Ela estava se divertindo.
Olhei para ela e sorri. Vou mostrar o que tem tamanho errado! Me aproximei e puxei ela pela cintura, iniciando um beijo quente, que foi bem recebido por ela. Assim que nos faltou ar, eu me afastei, fechei a porta e logo voltei a beijar ela.
Quando percebi, já estávamos deitados na cama, eu estava por baixo dela, apenas de bermuda e ela estava no meu colo, usando apenas calcinha. Um momento de desespero me apareceu. Sim, eu era virgem, mas não tinha tempo para perder pensando nisso.
Passei a mão por sua bunda e ouvi ela gemer de forma abafada durante o beijo. Apertei e ela começou a rebolar em cima do meu membro, que já se encontrava completamente ereto. Nós gemíamos tentando não fazer muito barulho, mas era quase impossível. Eu apertava seus seios e sua bunda, enquanto passava a mão pelo resto seu corpo.
Comecei a chupar seu pescoço e logo desci para seus seios, enquanto ela gemia meu nome e arranhava minhas costas. Aquilo deixaria marcas depois, mas o que eu estou fazendo também, então não tem problema.
Não aguentava mais, eu abaixei minha bermuda junto com a cueca e ela tirou a última peça de roupa que restava. Era visível que ela também estava nervosa, Crystal era virgem?
-Ei -Eu chamei a atenção da mesma, que me olhou sem graça. -Eu te amo, puxei ela para mais um beijo e a abracei, colocando meu membro devagar.
-Aaaah! -Ela praticamente gritou e me apertou mais. Esperei até que ela se acostumasse.
Ela se afastou um pouco e sorriu, como forma de dizer que podíamos começar. Eu sorri da volta e ela começou a se mexer.
-A-aah! Crystal! -Eu gemi e ela foi mais rápido.
-T-om! -Ela rebolava cada vez mais e nos gemíamos muito mais alto do que antes. -Eu, eu vou gozar! -Ela disse entre gemidos.
-Eu também! -Eu disse e finalmente, gozamos juntos.
Ela se deitou ao meu lado e eu a abracei.
-Eu também te amo, Tom.
Anne
Eu estava descendo as escadas para ir assistir um pouco de TV agora. La em cima, bem, como posso dizer? Acho que Crystal e Tom estão se divertindo bastante arrumando o quarto, então prefiro ficar aqui embaixo, onde o som dessa arrumação não me atrapalha nem constrange.
-Ai! -Exclamei quando Rob bateu no meu ombro.
Me virei para ele, mas o mesmo nem parou para se desculpar. Ele parecia irritado, então nem liguei muito e voltei a andar. Fui até a cozinha e abri a geladeira, pegando um pedaço de queijo e comendo durante meu caminho para a sala.
Me sentei no sofá e liguei a TV, como não achei nada que eu conhecesse, coloquei em um programa aleatória e comecei a assistir.
-Posso te acompanhar durante esse programa? -Me assustei ao receber o toque do Gui em meus ombros.
-Ah, claro! -Sorri para ele.
-O que é isso? -Apontou para a TV.
-Não sei, não conheço nenhum dos canais ou programas que tem aqui, mas é melhor do que ficar la em cima. -Revirei os olhos rindo.
-Por que? -Ele arqueou a sobrancelha.
-Você não conseguiu ouvir? -Encarei ele duvidosa.
-Ouvir o que? -Como ele não ouviu?
-N-nada! -Tentei encerar o assusto e me virei para a TV.
-Aaah não! Agora quero saber!
-Não é nada! -Corei um pouco.
-O que eu não ouvi? -Ele segurou minhas mãos e me olhou desesperado por uma resposta. -Por favor me fala, eu vou morrer se você não me contar! -Ele fez uma cara engraçada e eu comecei a rir.
-Não vou falar, mas se quiser mesmo saber, vai na porta do quarto da Crystal e descobre. -Sorri para ele, que me olhava curioso.
-Já volto! -Ele saiu correndo para ver o que era, e logo voltou rindo. -Alguém se deu bem hoje! Mas os dois fazem muito barulho. -Ele fez careta. -Agora sei porque prefere assistir coisas aleatórias na TV!
-É bem melhor. -Ele se sentou ao meu lado, bem próximo de mim e voltamos a assistir aquele programa. Eu estava tentando me controlar, mas aquilo era difícil.
-Anne -Ouvi a voz suave dele sussurrar perto do meu ouvido. Aquilo me causou calafrios.
-S-sim? -Eu me virei para ver o que era e vi que ele realmente estava bem próximo de mim.
-Desculpa. -Antes que eu pudesse responder, ele selou nossos lábios. Meus olhos se arregalaram e meu coração disparou. Ele se afastou o me olhou nos olhos. -Pode me bater agora. -Ele sorriu sem graça.
-Onii-chan. -Eu sussurrei.
-O que você disse? -Ele tombou um pouco a cabeça.
Eu sorri abertamente e abracei ele, começando outro beijo.
Hil
-Nunca gostei muito de terror, agora não gosto nem de ficar sozinha a noite! -Ay reclamava enquanto se espreguiçava.
-Nunca liguei muito pra terror, mas depois de hoje, eu odeio. -Revirei os olhos.
-Mad pegou meio pesado com o filme, amanhã, vou escolher alguma coisa legal pra gente assistir! -Determinada, Ay levantou o punho. -O que acha de comédia romântica?
-Acho melhor um filme de ação, não quero dormir assistindo. -Eu respondi de forma sincera e ela fez careta rindo.
-Ação? Vejamos. -Pensou um pouco. -Já sei o que vamos assistir! -Deu pulinhos de alegria.
-O que?
-Surpresa!
-Okay, vamos ver se posso confiar no seu gosto. -Eu sorri brincalhão.
-Claro que pode! -Ela fez biquinho. -Mas, sabe. -Ela ficou sério de repente. -Aquele filme me fez pensar sobre a sombra que eu vi no outro dia.
Seu olhar parecia assustado e vazio, tinha que reconfortá-la.
-Não precisa se preocupar com isso. -Eu sorri para ela. -Não vai acontecer nada, e se acontecer, eu protejo você.
-Hil. -Ela sussurrou. -Obrigado! Isso me deixa mais calma. -Ela parou de andar e se virou para mim assim que chegamos ao seu quarto.
-Boa noite, Ay.
-Boa noite, Hil. -Ela ficou na ponta dos pés e me deu um beijo na bochecha. Depois de me afastar, sorriu e se virou para o seu quarto. A única coisa que eu senti foi o lugar onde o beijo foi depositado arder e meu coração acelerar.
Cerrei o punho, em um momento de coragem, puxei Ay para perto de mim e a beijei. Abracei ela pela cintura e coloquei a outra mão um seu rosto. Eu tinha medo que ela fugisse, ou que me desse um tapa e dissesse que eu era um idiota, mas eu não podia mais esperar.
Quando nos separamos, me deparei um uma cena que nunca tinha visto antes. Ela estava corada e me encarava com brilho nos olhos. Um sorriso se formou em seus lábios e ela me puxou para dentro do quarto, fechando a porta.
Ay
Puxei Hil para dentro do quarto no impulso, eu havia ficado tão feliz que não pensei em nada na hora. Fechei a porta e beijei ele mais uma vez. Estávamos encostados na porta do quarto, as mãos dele passeavam pelo meu corpo, ele parecia nervoso, mas era fofo.
Desci as mãos até a barra da blusa cinza que ele vestia e encostei meus dedos frios por debaixo da mesma, em seu abdômen. Ouvi um pequeno gemido vindo do maior, então levantei a blusa um pouco mais e ele entendeu o recado, tirando a peça de roupa. Logo voltou a me beijar e levantar meu casaco amarelo, junto com a blusa debaixo.
Andamos até a cama, ainda no beijo, e no meio do caminho, acabamos ficando apenas de roupas de baixo. Ele me deitou com cuidado embaixo dele e me olhou meio corado. Eu sorri e abracei ele.
-Eu te amo. -Eu disse baixo e logo ele me abraçou forte.
-Eu também te amo.
Nos afastamos e sorrimos um para o outro. Hil beijou meu pescoço e fez um caminho de beijos até chegar em meus seios, onde ele começou a chupar e massagear enquanto eu dava arranhões em suas costas. Não demorou muito até eu levar minhas mãos até minha calcinha e puxar para baixo, tirando ela completamente. Ele estava meio envergonhado, assim como eu, mas tirou a última peça de roupa que faltava nele e se posicionou. Me olhou uns instantes e penetrou devagar.
-A-ah! -Gememos alto e logo ele começou a se movimentar.
-Hil. -Eu dava gemidos abafados enquanto nos beijávamos e ele fazia movimentos que me faziam delirar. -Fi-Filipe! -Não pude conter um gemido alto de sair de minha boca. Isso pareceu deixar Hil mais animado, pois agora seus movimentos eram mais fortes e rápidos. -Ah, ah! Filipe, e-u eu vou-! -Fechei os olhos com força.
-Ayla! -Foi o que ele disse antes de retirar seu membro de gozarmos juntos. Ele me olhou uns instantes meio corado e sorriu me beijando mais uma vez.
Toc toc
Um medo e susto percorreram meu corpo ao ouvir alguém bater na porta.
-Ay? É a Yumi, posso entrar? -Yumi colocou a mão na maçaneta e começou a movê-la para baixo.
-NÃO! -Eu gritei e ela parou. -Digo -Tentei arrumar uma desculpa. -E-eu já vou! Preciso terminar de trocar de roupa!
-Ah, não precisa sair, desculpe! Era só pra pedir sua ajuda hoje cedo, tava pensando em fazer um bolo.
-Claro, eu ajudo! -Respondi e logo ouvi ela ir embora. Olhei para riu e nós rimos um pouco.
-Acho que é melhor eu -Ele se levantou meio sem graça. -Voltar pro meu quarto.
-Certo! -Eu não conseguia parar de sorrir. Nós nos vestimos e andamos até a porta. Nos beijamos uma última vez e ele saiu do quarto.
-Boa noite, Ay. -Ele deu um sorrisinho de lado.
-Boa noite, Filipe. -Mordi o lábio inferior.
Hide
Cheguei no meu quarto e me joguei na cama frustrado. Mad era uma perfeita criança com aquelas brincadeiras idiotas. Em algum momento, algo podia acontecer e todos pensariam que era mais uma piada e não iriam ajuda-la, e isso seria muito ruim.
Senti minhas pálpebras foram ficando pesadas e meus olhos se fecharam devagar, me fazendo dormir sem nem tomar banho.
Abri meus olhos devagar, uma luz fraca vinda da janela iluminava meu rosto e fazia meu sono ir embora. Olhei o relógio, eram 11h, hora de levantar. Peguei uma roupa aleatória e minha toalha e me dirigi até o banheiro. Infelizmente, o do meu lado do corredor estava ocupado, então tive que usar o outro.
Entrei e tomei um banho demorado, não estava muito afim de sair, o ar la fora estava tão quente que eu sentia que estava dentro de um forno. Muito tempo depois sai do chuveiro, vesti minhas roupas e sequei o cabelo, logo depois, sai do banheiro e me deparei com Yumi batendo na porta do quarto da Mad.
-Mad! Não pode me ignorar pra sempre! Qual é, a gente precisa de ajuda! -Ela batia com calma e dizia com a maior paciência do mundo, mas estava sem resposta por algum motivo.
Ignorei por hora, Yumi nem havia percebido minha presença, então fui até meu quarto e estendi minha toalha. O relógio já marcava meio dia, o que indica que eu fiquei por uma hora no banheiro. Suspirei, pareceu tão pouco!
Sai do quarto e ouvi o barulho alto de um bater na porta.
-MAD! -Yumi espancava a porta e gritava irritada. -EU VOU ARROMBAR ESSA PORTA SE VOCÊ NÃO ABRIR! -Ela se posicionou para chutar a porta e eu fui em sua direção. -MA-! -Ela foi chutar a porta, mas eu a impedi, pegando a mão dela e a puxando pelas escadas comigo. -Hide! -Ela me olhou assustada.
-Não perca seu tempo com isso, eu te ajudo. -Eu disse sério e continuei a puxar ela, até o andar debaixo. -O que eu faço?
-Bom -Ela começou. -Estamos fazendo o almoço agora! -Ela apontou para cozinha, onde Ay, Hil e Crystal cozinhavam, Rob guardava algumas coisas e Anne, Gui e Tom arrumavam a mesa. Todos pareciam mais felizes do que o normal, menos Rob, que aparentemente estava de mau humor. -Você pode me ajudar a lavar a louça agora, Mad lava o que sobrar depois.
Eu concordei e logo começamos a lavar os pratos. Yumi estava sempre fazendo piadas sobre tudo e me fazendo rir. Isso não era muito comum para mim, nunca foi, mas algo la me agradava.
Gui
-Onii-chan. -Anne me chamava. Nós estávamos assistindo TV na sala.
-Por que me chama assim? -Eu arqueei a sobrancelha e olhei para ela.
-Eu gosto. -Ela sorriu de forma fofa. -Posso colocar outra coisa na TV?
-Não acho que esteja passando nada muito legal, mas pode. -Dei ombros.
Ela pegou o controle a começou a procurar por algum programa mais interessante que o noticiário que se encontrava na TV. Aparentemente, não tinha nada além de noticiários falando a mesma coisa, algumas novelas que só de olhar já me entediavam e alguns filmes antigos que não tinham nada a ver com nada.
-Desisto! Não tem nada. -Anne faz uma cara triste a se jogou no sofá.
-Não importa muito o que ta passando na TV. -Ela me olhou e eu a beijei. Ela correspondeu ao beijo.
As coisas foram esquentando e, junto com as a movimentação, algo entre minhas pernas ia aumentando. Puxei Anne para se sentar em meu colo, assim que ela o fez, seu coração disparou como nunca havia feito antes. Abri meus olhos para a olhar e percebi que a mesma estava corada, aquela cena apenas me deixou mais animado. Desci as mãos pelo corpo delicado que estava sobre mim até a bunda dela a dei uma leve apertada. Anne gemeu durante o beijo e eu sorri.
Afastei seus cabelos negros do pescoço e comecei a beijar toda a área, enquanto ouvia suspiros abafados saírem da boca de Anne. Passei a mão por sua coxa, coberta apenas por uma parte de sua saia rodada, e me dava passe livre para tocar outros lugares.
Dei uma chupada forte em seu pescoço e apertei sua coxa. Ela me abraçou forte e eu pude ouvir seu coração bater rápido.
-Alguém viu meu celular? -Nos afastamos rapidamente ao ouvir uma voz feminina vinda das escadas.
-Yumi. -Anne disse meio decepcionada. -Não vi. -Ela deu um pequeno sorriso para disfarçar.
-Okay, obrigado. -Yumi se dirigiu até a cozinha e começou a procurar por la.
-Bom -Eu disse me levantando do sofá. -Acho que já vou dormir. -Vi que Anne abriu a boca para falar algo e logo interrompi com um beijo. -Terminamos isso depois.
Dei uma piscadinha e subia as escadas. Sorri o caminho todo. Yumi havia atrapalhado um momento perfeito com a pessoa perfeita, mas não conseguia ter raiva dela. Anne era tão delicada e frágil, talvez tenha sido melhor assim, não quero ir muito rápido com ela. Anne não seria mais uma, queria fazer algo especial.
Tomei um banho, deitei e logo cai no sono, mas eu momento algum pude deixar de sorrir e lembrar daquele sorriso delicado que a morena tinha.
Acordei com Ay batendo na porta e me chamando para ajudar com o almoço.
Yumi
-Rob, não é pra comer enquanto a Mad não chegar. -Ay disse. Todos estávamos na mesa, com exceção da garota.
Ele apenas olhou para ela sarcasticamente, soltou um lindo e seco “Foda-se” e pegou um pouco de macarrão.
-Acho que alguém devia ir chamar ela. -Anne avisou. -E ver se ta tudo bem, pode ter acontecido algo.
-Ela provavelmente ficou irritada porque ninguém gostou da brincadeira dela. -Rob foi curto e grosso.
Depois disso, todos, com receio, começam a pegar comida. Com o tempo, as coisas voltarão ao normal, todos conversavam e riam sobre algum assusto aleatório que rolava na mesa. Ápos comermos, colocamos a louça toda na pia e o assunto “Mad” voltou.
-To ficando preocupada. -Anne falou baixo.
-Pode ser mais uma pegadinha. -Foi a vez de Rob.
-Não acho que ela dispensaria comida para nos pregar uma peça. -Anne tinha razão, se tem algo que Mad ama, é comer.
-Os quartos tem chave reserva, não tem? -Gui lembrou.
-Tem, só não sei onde. -Ay se sentou no sofá ao lado se Hil.
-Acho que devíamos procurar. -Tom sugeriu.
Todos concordaram e se dividiram em duplas para procurar a chave, eu fiquei com o Hil, e fomos procurar no porão.
-Não gosto de porões. -Eu fiz careta e passei o dedo em um móvel empoeirado.
-Vamos terminar logo com isso. -Ele começou a procurar por todo lugar.
Eu procurava em uma das gavetas da mesa central, até que achei a foto de uma mulher que me lembrava muito a atendente do serviço de aluguel de casas com quem conversamos.
-Hide, olha isso! -Me virei para mostrar para ele e tropecei em um livro no chão, caindo por cima do garoto. Engoli seco. -A-ah, desculpa, eu -Fui tentar me levantar, mas o mesmo me impediu segurando minha cintura. -H-Hide? -Minhas bochechas tomaram uma coloração rosada.
Ele inverteu nossas posições, me colocando em baixo dele e me beijou. Eu não tinha reação, apenas fiquei paralisada até ele pedir passagem. Eu voltei para o mundo real e logo correspondi ao beijo.
Ele apertou meu seio esquerdo com força e eu percebi um sorriso nele quando eu gemi. Tomei uma coragem não sei de onde, mas inverti nossas posições novamente, ficando por cima. Comecei a levantar sua blusa enquanto fazia movimentos de vai e vem em seu membro.
-Yumi. -Ele gemeu meu nome baixo e eu entendi porque ela havia sorrido, aquilo era divertido.
Ficamos nessa posição até ele sentar e levantar minha blusa e meu sutiã e começar a mordiscar meus seios enquanto apertava minha bunda. Eu mordi meu lábio inferior e soltei um gemido um pouco alto. Ele parou e sussurrou eu meu ouvido.
-Precisamos fazer silêncio. -Senti meu corpo todo arrepiar naquele momento. Nunca pensei nele daquela forma. Ele me deitou no chão e tirou meu short junto com a calcinha e abaixou a calça dele. Ele me olhou, respirou fundo e penetrou devagar. Eu estava com certeza muito vermelha e envergonhada, mas a felicidade de estar com ele era maior que qualquer outra coisa.
Hide esperou minha dor passar e começou a se mexer aos poucos.
-Hide! Ah, ah! -Eu fazia o mínimo de barulho possível, assim como ele, quase impossível ficar calada, mas por sorte, acho que ninguém nos ouviria no porão.
-Ah! -Ele acelerou os movimentos e gemeu relativamente alto antes de retirar seu membro de mim e gozar no chão, assim como eu. Ele se jogou ao meu lado e eu coloquei as mãos no rosto.
-Pois é, não achamos a chave. -Ele sorriu de lado e eu fiquei quieta. -Yumi. -Ele me chamou e eu me virei para ele.
Apenas vi um sorriso aberto e recebi um beijo calmo e doce.
Crystal
Depois de muito tempo, finalmente Ay e Hil acharam a chave no sótão. Não sei porque raios estava lá, mas quando todos voltaram para a sala, decidimos ir abrir o quarto. Aparentemente, até Rob estava interessado agora, mesmo que ainda insistisse em dizer que ela ia estar atrás da porta com uma câmera rindo de nós.
Ay estava com a chave e o resto do pessoal se mantinha mais para trás, longe do alcance de vista do quarto. Estávamos apenas esperando pela resposta do mistério que Mad estava envolvida. A rosada colocou a chave no buraquinho da fechadura e segurou firme na maçaneta, abrindo a porta.
-AAAAAH! -Ela gritou em desespero assim que viu o que estava dentro do quarto. Caiu sentada no chão e começou a chorar em meio aos gritos. Hil foi o primeiro a correr para ver o que havia a assustado, seguido por todos nós.
Uma cena horrível, Mad estava jogada no chão, a pequena possa de sangue em volta de seu corpo já pálido indicava a possível morte da garota. Sua expressão estava agonizada, olhos e boca abertos como se tivesse gritando por ajuda, ela morreu sofrendo. Havia um ferimento em suas costas, mas nenhuma arma ou pista do assassino.
Tudo o que eu pensava naquela hora? Fugir. E foi isso que eu fiz, sai correndo e gritando para o andar debaixo e depois para a porta da frente.
-Crystal! -Tom me seguiu e gritou assim que eu abri a porta. -Espera!
-ESPERAR? EU VOU MORRER SE FICAR AQUI! -Eu chorava enquanto mais pessoas, como Hide e Yumi e Hil desciam as escadas.
-Aaaaaaah! -Ay estava prestes a me seguir, porém Hil, com muita dificuldade, a segurou em seus braços e a impediu.
-Crystal. -Tom veio andando cautelosamente em minha direção. -CUIDADO! -Ele gritou de repente e estendeu seus braços para tentar me alcançar.
Me virei para trás e um homem mascarado me segurou pelo pescoço e me tirou do chão. Eu estava sem forças para me livrar dele, ou ao menos tentar. Minha visão foi escurecendo e meu ar, acabando, aos poucos, senti o desespero da morte chegar.
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