História Cool Holidays Interativa - Desvendando mistérios

Yumi

-Pelo sótão? Achei que tinham bloqueado a janela do sótão! -Eu gritei nervosa.

-E a gente bloqueou! Não dava para entrar sem arrombar tudo. -Gui me respondeu olhando a escadaria, por onde ninguém descia. Todos faziam o mesmo assustados.

Alguns minutos em silêncio depois, ouvimos apenas uns barulhos estranhos, mas não vimos ninguém.

-Cadê a Anne? -Ay perguntou de repente, e então eu notei que a mesma não estava presente. Antes que qualquer outra palavra fosse dita, Gui e Rob correram em direção as escadas, seguidos por todo o resto.

-Anne? -Eu gritei ao ver que não havia mais nada no andar de cima além de um corredor normal.

-Anne! -Gui fez o mesmo, e logo, todos correram para os quartos gritando. Revistamos tudo, até o sótão e o andar de baixo, mas ela não estava em lugar nenhum, nem o máscara de porco.

-Eles sumiram! -Ay subiu o último degrau das escadas e disse arfando por conta do susto e da correria.

-Puta que pariu! -Gui bateu a mão na parede. -Como eu deixei ela para trás? -Gritou.

-Não foi sua culpa. -Eu me aproximei e quando fui tocar seu ombro, ele se afastou, encostou na parede e escorregou até sentar no chão.

-A janela ainda ta bloqueada. -Tom estava fechando a portinha que levava ao sótão.

-O que? -Hide perguntou indignado.

-Ninguém mexeu na janela, continua bloqueada, tudo o que colocamos la antes continua lá. -Um desespero momentâneo bateu em mim. Eu passei por cada canto alcançável dessa casa, a única entrada de fora para o sótão é a janela.

-Então como ele entrou? -Minha voz estava fraca.

Recebi um silencio mortal de todos como resposta. Uns pareciam pensar, outros estavam prestes a tem um ataque, mas ninguém sabia o que fazer. Minha respiração ficou pesada e minha cabeça começou a doer. Nós não sabíamos quantos eram, não tínhamos previsão de quando isso ia acabar e nem segurança de ficar na casa. Não tínhamos nada além de um curto tempo para esperar a morte vir.

Gui

Fechei meus olhos com força pedindo para acordar daquele pesadelo. Mad, Crystal, agora Anne? Até quando isso vai continuar? Senti meus olhos marejarem e respirei fundo olhando para cima.

-E agora? -Quebrei o silêncio que até então, dominava o lugar.

-Temos que achar a Anne. -Ay respondeu baixo com sua voz falha.

-E como espera que a gente ache ela? -Rob perguntou seco.

-Eu -Ela fez uma pausa e se encolheu -Não sei. Mas não podemos abandonar ela.

-Aqui dentro não vamos achar nada. -Eu me levantei. Minhas pernas tremiam, o que deixava tudo mais difícil.

-Você quer sair da casa? -Tom me olhou assustado.

-Se eles podem entrar, qual a diferença entre aqui dentro e la fora?

-La fora você não tem onde se esconder, nem armas pra usar. -Hide me olhou frio como sempre.

-Mas a Anne está onde mesmo? -Perguntei irônico e ele cerrou os olhos.

-Ninguém vai sair. -Hil se levantou e colocou a mão no meu ombro. -Não antes de descobrirmos como o máscara de porco entrou aqui e se são só os dois.

Revirei os olhos e concordei, sabia que não adiantaria discutir com ele.

Todos nós descemos meio receosos, concordamos que três pessoas iam ficar perto da escada para fiscalizar o andar de cima. Essas três pessoas eram Rob, Yumi e eu.

-Não tem mais nenhuma entrada? -Ay perguntou se sentando em uma cadeira.

-Nenhuma que nós conhecemos. -Hide respondeu.

-Acha que é bom darmos mais uma olhada no sótão? Pode ter algo la que não vimos antes. -Yumi se sentou no final do primeiro lance de escadas.

-Talvez, mas é algo perigoso, algum deles pode aparecer la de repente. -Hil suspirou.

-Não temos muito tempo pra pensar nessas coisas. -Eu estava impaciente, a cada segundo perdido ali, era menos chances de resgatarmos Anne. -Se quiserem, eu vou.

-Não seja precipitado. -Hide me reprendeu.

-Que outra escolha nós temos? Perguntei.

-Certo. -Hide respondeu após um tempo. -Quem vai?

-Eu vou. -Segurei firme minha faca e subi mais uns degraus da escada.

-Vou também. -Yumi sorriu de lado. Achei estranho, até um tempo atrás, ela parecia querer desmaiar.

-Por que não? Já quase morri duas vezes mesmo. -Rob suspirou e se juntou a nós.

-Não acha que três pessoas é demais? -Hide perguntou. -Acho que a Yumi poderia ficar.

-Não acho que é demais, um pode cuidar do outro. -Hil respondeu e Hide fez uma expressão mostrando desagrado ,mas concordou se sentando.

-Vamos la. -Eu comecei a subir as escadas.

Rob

Nós subimos as escadas e eu abri a portinha que dava para o sótão bem devagar. Gui subiu e olhou em volta.

-Limpo. -Ele avisou e subiu até o final.

Eu e Yumi seguimos ele e ela começou a olhar em volta usando a lanterna do celular, assim como Gui. Eu estava sem celular, nem tinha pensado na possibilidade de voltar ao porão e pegar. Uma fraca luz entrava de pequenas frestas entre os entulhos na janela, que me permitiam ver o mínimo. Tinha muita tralha por todo lugar.

-Por onde mais ele pode ter entrado? -Yumi fez uma pergunta que ela sabia que não teria resposta. Encarávamos todas as coisas que estavam bloqueando a janela.

-É o que vamos descobrir. -Gui saiu revirando tudo o que podia a procura de algo que pudesse nos ajudar.

-Se eu fosse uma entrada secreta, onde me esconderia? -Yumi se perguntava enquanto procurava uma resposta. Eu suspirei.

-Não foi muito inteligente da sua parte vir sem lanterna. -Gui disse sem nem olhar para mim.

-Tinha me esquecido disso. -Eu revirei os olhos triste pela minha idiotice.

-Acho que tenho uma lanterna em algum lugar da minha mala. Pode pegar se quiser. -O moreno me encarou.

-Acho que minha única opção é aceitar.

-Quer que eu vá? -Ele se levantou.

-Não, você fica e descobre como aquele cara entrou. -Sorri de lado e desci as escadas. Ajeitei minha faca na mão e comecei a andar em direção ao quarto do Gui.

Entrei e fui direto a mala do mesmo. Revirei tudo e bem no fundo, achei uma lanterna de pequeno porte. Peguei e sai o mais rápido que pude.

-Descobrimos como ele entrou. -Gui passou na minha frente e desceu as escadas rápido. Ele segurava um pedaço de madeira.

-E então? -Hil perguntou assim que chegamos ao andar debaixo.

-Madeira? -Tom perguntou ao ver o que Gui jogou sobre o mesa.

-No telhado tem um buraco enorme. -Ele fechou a cara. -Não é muito alto, qualquer um pode entrar ou sair por la. Não dava pra ver por causa desse pedaço de madeira.

-E a Yumi? -Hide perguntou. Nem tinha notado que a mesma não se encontrava.

-Ficou la em cima cuidando do sótão.

-Deixou ela sozinha? -Hide se levantou.

-Calma, não acho que em tão pouco tempo eles vão tentar pegar mais uma vez. -Gui respondeu baixo.

-Mas é perigoso ficar sozinho. -Ay se levantou também.

-Precisamos tapar o buraco. -Hil disse. -Alguém pode ir ajudar ela. O resto fica aqui embaixo, precisamos ficar de olho nas portas.

-Vou ajudar. -Hide começou a andar antes de receber uma resposta.

Tom

-O que deu nele? -Eu perguntei assim que Hide sumiu de nossas vidas.

-Não sei, mas não gosto. Não confio nele la em cima. -Rob subiu as escadas com o moreno.

-O que ele quis dizer com “Não confio nele la em cima.”? -Ay me encarou duvidosa.

-Ele acha que Hide tem algo a ver com isso. -Eu respondi baixo.

-Isso? -Hil levantou a voz. -Quer dizer os assassinos?

Eu fiquei quieto por um tempo pensando em uma resposta.

-Relaxa, ele só ta sob o efeito de tudo isso!  -Forcei um sorriso para descontrair. -Logo ele tira isso da cabeça.

-Da pra gente falar de outra coisa? -Gui interrompeu Hil, que só chegou a abrir a boca para me dar uma resposta. -Tipo no que vamos fazer agora que sabemos como ele entrou?

-Certo certo. -O albino suspirou. -Precisamos nos certificar de que só tem aquela entrada.

Ele começou a falar várias coisas, a maioria delas eram hipóteses de coisas que podiam acontecer.

-Não podemos nos esquecer de ficar de olho naquela porta. -Eu apontei para a porta da frente da casa. -O máscara de macaco quebrou a fechadura.

-Droga. -Hil disse baixo. -Tinha me esquecido disso.

-Precisamos bloquear ela com alguma coisa resistente. -Ay começou a pensar em algo.

-Algo pesado já serve até pesarmos em algo. -Gui andou em direção ao sofá grande de sala e me encarou. Eu entendi o recado e fui até ele, com intuito de ajudar a levar o móvel até a porta.

Enquanto fazíamos esse trabalho, ouvíamos Ay e Hil discutindo sobre o que poderíamos fazer agora.

-Não acho que tenham mais assassinos, já se passaram algumas horas desde que tudo começou, se tivessem outros, já teríamos percebido. -Hil andava para la e para cá.

-Pode ser um truque. -Ay não ajudava muito a criar esperanças. -Algum outro pode estar se escondendo e esperando pra atacar.

-Se não tiver mais como entrar, eles vão ter que esperar um de nós sair. Temos que bloquear toda e qualquer entrada que tiver na casa. -Hil nos observou. -Só trancas não vão segurar esses caras.

-Precisamos distrair eles de algum jeito. -Gui andou até os dois outros presentes. -E então, eu vou arás da Anne.

-Não é tão simples assim.

Passei a apenas ouvir o que eles diziam, enquanto empurrava sozinho o sofá pequeno, já que meu parceiro de mover móveis me abandonou.

-E o que quer que eu faça, Ay? Já esperamos tempo demais. -O moreno estava ficando irritado.

-Não adianta se exaltar. -Hil parecia calmo.

-Tudo bem. -Eu terminei meu trabalho e me sentei sorridente no sofá que havia acabado de deslocar. -Acho que tenho um plano.

Hide

Eu subi as escadas rápido e trombando em tudo o que tinha pela frente. Acelerei o passo ao ouvir barulhos vindos la do sótão.

-Hide! Pode me ajudar aqui? -Yumi, com certa dificuldade, tentava empurrar uma caixa. Sorri de lado e fui ajudar.

-Tem alguma ideia para tapar o buraco? -Eu perguntei enquanto empurrávamos a caixa.

-Ainda não, mas queria começar tirando essa escadinha de caixas do lado do buraco. -Ela encarou a entrada do sótão e sorriu. Eu olhei na mesma direção e vi Rob.

-Tem uma caixa de pregos lá no porão. -Rob encostou na parede e nos olhou. -Se alguém se arriscar a buscar, podemos bloquear a passagem com aqueles pedaços de madeira. -Seu indicador apontava para uns pedaços de madeira jogados no chão, mas seu olhar caia sobre mim de uma forma desafiante e provocadora.

-Acho que não vai ser perigoso ir la embaixo agora. -Yumi se levantou. -Posso ir se quiserem.

-Não. -Eu segurei na mão da mesma no impulso. -Digo -Limpei a garganta e me recompus. -Eu posso ir.

-Por que não deixa ela ir? Tem alguma coisa la embaixo, Hideki? -Rob me encarou sarcástico.

-Também não acho que tenha, mas na dúvida, eu prefiro ir. -Suspirei.

O silêncio prevaleceu no ambiente por um tempo, o que deixou o clima levemente tenso.

-Aah -Yumi disse sem graça. -Bom, acho melhor fazermos isso logo! Você vai então, Hide? -Ela tocou no meu ombro.

-Sim. Volto logo. -Antes de terminar de descer as escadas, dei uma olhada em Rob, ele dizia algo para Yumi.

Tentei ouvir, mas como não consegui, apenas segui meu caminho até o porão. Passei pela sala e vi que Ay, Tom, Gui e Hil conversavam sobre algo sério.

-Taparam o buraco? -Ay perguntou.

-Não. -Respondi simples e me voltei para eles. -Mas estamos trabalhando nisso.

-Quem é o mais rápido de vocês la em cima? -Tom me perguntou.

-Acho que é o Rob. -Dei ombros. -Por que?

-Sei como podemos ir atrás da Anne. -Ele deu um sorrisinho. -Depois que terminarem lá, fala pro Rob descer.

Eu apenas concordei. Ia perguntar qual era o plano do Tom, mas a curiosidade em mim para saber o motivo pelo qual Rob estava agindo estranho comigo era maior. Me dirigi até o porão, com alguns olhares das pessoas da mesa em mim. Respirei fundo e desci as escadas com minha faca e meu celular nas mãos. Por sorte, não tive problemas la embaixo, tive até a chance de lembrar de cenas ocorridas no porão antes de tudo alquilo começar.

Procurei uma caixa com pregos e, assim que achei, abri uma gaveta da mesinha onde jurava ter visto um martelo.

-Sabia que estava aqui. -Peguei o objeto, mas antes de fechar a gaveta, algo me chamou atenção. -Kill Bros? -Li para mim mesmo o que estava escrito em um papel amaçado.

Anne

Abri meus olhos devagar para me acostumar com a forte iluminação do local. Minha cabeça doía e minha visão ainda turva, não ajudava minha situação de desespero. Assim que minha visão se ajustou, senti meu coração falhar.

Era uma sala bem iluminada, tinha uma mesinha a uns metros de mim, com objetos que eu não conseguia identificar o que eram. Tentei me mexer, mas minhas mãos e pernas estavam amarrados em uma cadeira desconfortável.

Olhei para os lados, a sala tinha somente uma porta, que se encontrava bem longe de mim.

-Preciso de algo para me soltar. -Falei baixo e dei um pulinho na cadeira, na tentativa de movê-la para mais perto da mesa. -Droga. -Rangi os dentes ao falhar, a cadeira não se movia por nada. -O que aconteceu?

Fechei os olhos para tentar me lembrar de algo.

Flashback on

“Todos estavam em silêncio graças a pequena discussão que acabara de ocorrer. Mesmo que eu achasse o comportamento do Hide estranho, Tom estava certo. Não posso acusá-lo sem provas.

-Vocês ouviram isso? -Tom se levantou e começou a encarar o teto.

-O que? -Rob perguntou seco. Logo pudemos ouvir barulhos de passos vindos do sótão.

-Será que é algum deles? -Gui perguntou se levantando, assim como Tom e eu.

Esperamos um tempo encarando o sótão, até a portinha abrir de repente.

Blam!

O mascará de porco saiu do sótão de repente, e em uma situação de desespero e susto, tudo o que os meninos fizeram foi correr pelas escadas. Eu tentei fugir também, mas senti um braço me envolvendo e, quando fui gritar por ajuda, algo cobriu minha boca e eu apaguei. ”

Flashback off

Minha vontade naquela hora era de gritar, mas precisava ser forte. Fechei os olhos com força e respirei fundo.

-Então, você é a namorada daquele palhaço que me acertou? -Uma voz suave invadiu meus ouvidos e me causou calafrios na espinha. -Ouvi passos em minha direção. -Ele deve ter ficado bem irritado quando percebeu que você tinha sumido.

O máscara de macaco estava bem ali, parado a minha frente. Seu rosto estava tapado, mas eu sabia que por baixo daquela máscara, havia um sorriso largo.

-Q-quem é vo-cê? -Minha voz falhou e eu gaguejei involuntáriamente.

-Que curiosa você. -Ele se aproximou de mim e segurou meu rosto com a mão esquerda, direcionando o meu olhar ao seu outro braço, que estava enfaixado. -Seu namoradinho fez isso, sua vez de pagar.

Meus olhos se arregalaram e eu só consegui observar ele se dirigir até a mesinha a minha frente e pegar uma longa e, aparentemente, bem afiada faca de cozinha.

-O que v-você vai fazer? -O olhei assustada.

-Pode ficar calma, vou tentar deixar o mais doloroso possível.

Ay

-O plano é simples. -Tom começou. -Precisamos se duas pessoas rápidas, uma que vai distrair quem quer que esteja fora casa, e uma que vai correr para longe. Duas pessoas terão que ficar nas portas e duas la em cima.

O plano de Tom era bem elaborado, se fosse feito corretamente, não teria como dar errado. Tom não era apenas o palhaço da turma, ele também era muito inteligente, o que naquela hora, estava sendo muito lucrativo.

Eu prestava atenção nos mínimos detalhes, qualquer coisa que fosse perdida, arruinaria tudo.

-E então, é só o Gui sair da casa. -Hil completou a última parte do plano de Tom e eles sorriram uma para o outro.

-Ótimo, então nós podemos-! -Eu fui interrompida por Yumi.

-Rob! Não é assim que se resolve as coisas! -Ela seguia o garoto, que descia as escadas irritado.

-Você não sabe calar a boca? Para pra pensar, eu tô certo! Não adianta ficar defendendo ele. -Ele se virou para ela e subiu mais uns degraus de volta, a fazendo recuar. -Vai lá cuidar do sótão. -Revirou os olhos e voltou a descer as escadas. Yumi bufou, porém, obedeceu.

-O que aconteceu? -Hil perguntou para o moreno.

-Nada. -Ele revirou os olhos mais uma vez e andou até a porta de vidro perto da mesa, encostando na mesma.

-Você devia sair de perto das portas -O albino disse.

-Por que? Não vai acontecer nada! -Bufou.

-O que você ta fazendo aqui embaixo? -Hide abriu a porta do porão e logo perguntou.

-O que você tava fazendo lá embaixo? -Rob perguntou irônico se referindo ao porão. -Nunca vi alguém demorar tanto procurando algo.

-é porque eu achei isso. -Hide colocou um papel amaçado na mesa. -Estava lá no porão. -Ele abaixou a cabeça.

Eu peguei o papel, era um número normal de telefone. Bom, pelo menos era isso que parecia, mas o nome em cima me causou intriga.

-O que é isso? -Perguntei.

-Não sei, mas o nome pode ter a ver com tudo isso. -Hide suspirou.

-Acha que os assassinos têm a ver com esse número? -Tom perguntou com um tom de medo e Hide concordou.

-Mas por que fariam isso? -Hil entrou na conversa. -Quer dizer, quem iria querer matar a gente?

Todos ficaram em silêncio pensando sobre o assusto, até ouvirmos o barulho de vidro, que no caso, parecia que alguém estava esfregando algo contra ele. Nos entreolhamos.

-AAH! -Rob gritou ao olhar para o outro lado da porta e se deparar com uma máscara. Todos se assustaram e o vidro foi quebrado em mil pedaços. O assassino pegou um dos pedaços e enfiou com tudo na barriga do Rob, que caiu ajoelhado no chão.

Eu olhei a cena abismada e sem reação. Não conseguia me mexer, e o máscara de porco se aproximava em passos lentos enquanto o corpo de Rob caia no chão.