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História Cool Me Down - Chanel


Escrita por: Queen_Akkie

Notas do Autor


Vamos lá começar...

Capítulo 2 - Chanel


Fanfic / Fanfiction Cool Me Down - Chanel

I

Olhei a minha volta e eu não reconhecia ninguém. Normal sendo eu a nova na cidade. Não podia esconder o meu encanto olhando toda aquela beleza que me rodiava. Prédios altos, lojas chiques e pessoas nas explanadas dos cafés envolvidas em uma manta quente curtindo suas bebidas quentes naquele dia frio.

Tudo me parecia tão frio. Mas tudo tinha um certo lado de lúxuria mesmo tudo parecendo tão escuro e negro na cidade. Por uns segundos me encolhi um pouco mais no meu casaco quente vendo do outro lado da rua aquela que é dita como a loja mais chique do mundo. Chanel. 

Ela como uma fonte de luz naquela rua escura, mesmo ainda nem sendo 17 horas o sol já se havia posto e com o inverno rigidio do país deixou as ruas cobertas de neve. A loja era dominada pela cor dourada, e mesmo a rua em que eu me encontrava ser cheia de lojas caras e que eu nunca sonheria sequer em um dia entrar numa delas. Chanel ofuscava o brilho das outras e por segundos desejei poder ser uma dessa pessoas riquinhas e poder entrar nela, só para ver como era lá dentro. Não que a riqueza me interessa-se mas a lúxuria sim.

Meu olhar caiu sobre um casal que saía da loja. Minha respiração aumentou, era provavélmente um dos casais mais bonitos que eu já havia visto. Ele parecia ser o tipo todo cavalheiro, assim que o vi segurar a porta do caro carro de gama para que ela podesse entrar.

Mas ainda segurando na porta, seu olhar se dirigiu ao meu. Se sentindo observado eu acho, e eu vi um sorriso maldoso surgir em seus lábios. Desviei meu olhar me sentindo constrangida e me lembrando que não haviam amores perfeitos. Mas minha tendencia em criar contos de fadas em minha cabeça continuava.

Não resisti em olhar na direção deles mais uma vez e o vi dando a volta ao carro passando sua mão pelos lábios e por meros segundos antes de entrar no seu carro vi seu olhar cair sobre mim e me pareceu analisar dos pés a cabeça. Desviei o olhar olhando para o meus lados tendo a certeza que o olhar era dirigido a mim, o que só me confirmou que sim. Quando voltei a olhar para eles, só vi o carro se afastando a alta velocidade.

Suspirei. E me encolhi mais em meu casaco e decidi que por hoje chegava de explorar a cidade, estava na hora de voltar para casa.

A casa de meu pai nao ficava muito longe dali, ele morava em um apartamento, bem bonito. Mais aliás do que aquilo que eu esperava. Era decorado de cores neutras entre os bejes brancos e cinzas. Parecia sempre demasiado limpo. Por vezes até frio, quando me lembrava do aconchego que a minha mãe me dava, das longas noitas no sofá envolta da lareira com as mantas sobre as pernas, pela noite dentro falando sobre a novela das 9 e das coisas banais da vida.

Me encolhi quando entrei em casa, por causa das memorias que envadiam minha mente e pela saudade. Deixei meu casaco algures pela sala e caminhei até a cozinha de onde vinha um ótimo cheiro. Meu pai devia de estar a cozinhar, outra coisa que descobri durante está semana, meu pai cozinha íncrivelmente bem. Apesar de não ter memórias dele cozinha para mim e para a mãe em todos os anos que eles foram casados.

-Chegas- te. - falou num tou animado.

-Sim. 

-Como foi pela cidade?

-Foi bom. -suspirei. - A cidade é incrivelmente enorme.

-Espero que tenhas gostado. Um pouco fria demais comparada a Lisboa não?

-Um pouco. 

Me sentei em um dos bancos altos que estavam juntos do balcão no meio da cozinha onde havia o fogão onde meu pai fazia uma das suas especialidades. Bacalhau a Brás.

-Já pensas-te o que queres fazer agora? 

Suspirei.

-Tenho meu curso de contabilidade. Estava a pensar em procurar algum trabalho dentro da area.

-Pensava que gostarias de estudar artes agora, tens um talento incrivel para a pintura. Não devias perder a oportunidade.

-Pintura é só passatempo para mim, pai. Não é nada sério. Preciso de algo que me page as contas um dia.

-Querida, tu precisas é de algo que te anime e de vontade de fazer todos os dias.

-Eu gosto de contabilidade.

-Eu sei que a mãe teve um voto importante nessa questão.

-Eu gosto de contabilidade. - disse mais firme, lembrando-me da pena discussão que havia tido com a a minha mãe. Realmente eu só escolhi contabilidade porque o havia achado mais indicado para mim. Artistas não tinham futuro na prespetiva dela. Talvez uma pequena magoa por meu pai ter sido em tempos músico e hoje em dia manager de vários artistas.

-Tudo bem.

E durante toda a noite o meu pai não voltou a tocar no assunto.

E apartir daquele dia, todos os dias foram passando. Bem devagar. Fui  procurando por um emprego , sem muito sucesso na minha busca. Finalmente Dezembro chegou e as ruas já frias, se encheram de neve e luzes. O espirito natalino havia chegado e tal como em muitas outras casas eu e meu pai haviamos decorado a nossa. Estava a acabar de colocar as ultimas bolas vermelhas na árvore quando o meu entrou pela sala com duas canetas de cacau quente nas mãos.

Nós sentamos no sofá e eu coloquei um manta sobre minhas pernas e beberiquei um pouco do cacau.

-Está um delicia.

-Obrigado. Querida como vai a busca pelo emprego?

-Não vai. Até agora nada.

-Vais ver que logo encontras alguma coisa.

-Espero.

-Querida, logo vamos jantar fora com alguém que eu gostava que tivesses conhecido a mais tempo, mas acho que é o melhor momento agora. 

-Estas a sair com alguma mulher? 

-Bem querida,  realmente estou a sair com alguém. Mas não é uma mulher.

Olhei espantada para o meu pai. Era claro que o meu pai estaria saindo com alguém, ele estava separado da minha mãe a anos, mas um homem, eu nunca imaginei.

-Bem...eu não estava a espera.- tentei suar o mais natural possivel. - Mas isso é bom, como ele é?

-Ele é incrível. Tudo bem por ti querida?

-Claro, tenho de dizer que não estava a espera, nunca deu a entender que preferia homens, foi casado com a mae por mais de 10 anos. Mas se agora está com um homem, desde que esteja feliz tudo bem. 

-Eu sei que já deveria ter dito a mais tempo, estamos juntos a alguns meses. Mas com toda a situação com a sua mãe eu não queria mexer mais com a sua vida. Queria ter tido coragem para falar antes e não tão em cima da hora, no dia do jantar em que pretendo apresenta-lo, mas...

-Tudo bem...- ri vendo a pena afliçao de meu pai tentando se desculpar de alguma maneira.- Tudo bem. 

Sorri e ele sorriu. E até a hora de nós irmos arranjar para o tal jantar passamos a tarde a falar do seu tal namorado. Jeremy pelo que descobri era uma pessoa incrivel, pelo menos parecia.

Entramos dentro de um belo restaurante. Era bem aconhedor, nada de muito luxo mas também  não parecia ser algo desleixado. Era um restaurante de classe média e via-se várias famílias a jantar no mesmo. Nós derigi-mos a uma mesa onde um belo homem de porte forte se levantou comprimentou meu pai com um beijo no rosto e logo me comprimentou com dois beijos. 

-Olá querida, fico feliz em finalmente te conhecer. Sou Jeremy.

-Olá, sou Amela.

-Belo nome. Este é Jason , meu filho. 

Olhei para o homem se levantando meio desajeitado e me comprimentar com um aperto de mão. Seu rosto me fez recordar o rapaz que havia visto a sair da Chanel nos primeiros dias que cheguei a cidade. Porem seu olhar era menos intenso. Ele logo arranjou seus ocúlos e se voltou a sentar continuando a fazer algo no seus table sobre a mesa.

Nós sentamos e logo a conversa começou a surgir. Jeremy era bem simpatico e fazia nós rir a todos os momentos, Porém seu filho Jason parecia a parte de tudo. 

-Parece que Justin finalmente chegou. - Jeremy comentou olhando na direção da porta.

Pela mesma passava um homem muito parecido com o meus calado na minha frente, que pareceu ficar ainda mais retraido assim que ouviu o nome de Justin meu coração  acelarou assim que me dei conta que o homem que caminhava na nossa direção era o mesmo portador de o olhar intenso que havia visto na porta Chanel. Seu olhar caiu sobre mim mais uma vez e um sorriso surgiu em seus labios. 

Jeremy e meu pai se levantaram comprimentado Justin, eu fiz o mesmo. Quando ele se aproximou senti seu forte perfume e sua mão pousou sobre minha cintura quando se aproximou deixando dois beijos molhados em minha bochechas. 

-Prazer em conhece-la querida, sou Justin.

Minha mente deu um clique , desviei o olhar de seus labios tão perto de mim. Tão sedutor que me deu medo, e fez meu corpo estremecer. Quando finalmente me largou e afastou meu cerbero apenas conseguiu processar um pequena resposta.

-Oi.

 



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