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História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 1 ''Je Te Promets''


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Olaar. Bem, não tenho muito o que dizer nas notas inicias, só que eu espero que gostem do propósito da história assim como eu gostei de escrever-la com esse shipper maravilhoso ♥ Então é isso, boa leitura pessoal. 0/

Capítulo 1 - Capítulo 1 ''Je Te Promets''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 1 ''Je Te Promets''

- Srta.Cormier? – despertou-a.

Seus cobertos e impetuosos lumes castanhos esverdeados foram se abrindo devagar na medida em que ouvia chamarem seu nome. – Srta.Cormier, chegamos! – a informou. – Finn Dorset Hospital.

Srta. Comier espreguiçou-se na poltrona a qual havia adormecido e murmurou algo para o homem de olhos azuis, cabelos escuros num topete assanhado e suéter quadriculado tão justo quanto suas calças.

- Bonjour Donnie. – sorriu para seu assistente e ergueu-se. Trajava um terno feminil e negro, buscava manter a esguies que esbanjava, por isso deslizou suas mãos por sua silhueta para que não houvesse uma marca sequer. 

O vento forte que as hélices do helicóptero provocavam alvoraçavam todos seus alinhados e não muito longos cabelos dourados. Esperou o helicóptero aterrissar no telhado do hospital e deslocou-se da escada portátil junto de Donnie, entregou-lhe seus óculos escuros e vestiu seu jaleco freneticamente.

- Quando eu descer você não estará mais aqui, então... Quer que eu lhe traga um café? – sugeriu Hendrix.

- Obrigada Donnie, mas estou bem!  Apenas agende meu voo para ás 17:00h, ok? – Donnie assentiu.

~*~

09h15min

- Arthur Bell. – o médico de pele negra, trajes brancos e olhos escuros apresentou-se e estendeu a mão. – Chefe de cirurgia. E este é Paul Dierden, enfermeiro do caso. 

- É um prazer. – sorriu gentilmente. Mal chegou e já mostrou a que veio. Recepcionada por dois profissionais, os acompanhou até um quarto do andar de cima. Delphine Comier era uma renomada e aplausível médica que fora solicitada para um caso especial.– Onde ela está?

- Por aqui. - Arthur a guiou. - Paul faça as honras. 

- Kendall Malone, 64 anos. Câncer de pulmão em estágio II. – Expor a senhora de curtos cabelos que ouvira atentamente todo o discurso.

- Estou tão à beira da morte que poderiam por logo uma etiqueta de dedão em mim. - resmungou. 

- Ela está ranzinza. – Arthur fala num cochicho. - Não se preocupe Senhora Malone, iremos cuidar de você. Você pode dar um jeito nisto? – sua atenção voltou-se a médica. – Acha que pode salvá-la?

- Solicitarei exames complementares para verificar se a doença já se espalhou para os gânglios linfáticos no mediastino.

- O que você tem em mente?

- Farei ressecção sleeve.

- Acha que vai funcionar?

- Posso realizar-la para tratar o câncer localizado nas vias áreas dos pulmões, irei fazer este procedimento em vez de uma pneumonectomia, preservará mais a função pulmonar.

- Doutora Comier, acha que vai funcionar? – Enfatizou.

- Doutor Bell, com todo respeito, meu trabalho é a cura.  

- Pois bem, marcarei a cirurgia para as quatorze horas. 

- O quê? Ás duas horas da tarde? Meu voo está marcado para as cinco! Uma cirurgia deste tipo pode levar até 4 horas, isto dependendo das complicações. 

- Olha... O doutor Smith não está na cidade. Houve um descarrilamento de trem hoje cedo, estamos lotados. Se você conseguir assumir alguns casos dele por algumas horas, acho que posso reservar uma sala cirúrgica mais cedo. – Delphine concordara. – Verei o que posso fazer. – disto isto, ele saiu. 

~*~

10h30min

- Saiam da frente, saiam da frente.

- O que temos aqui?

- Gracie Rollins, 18 anos, convulsões irregulares. Pulso perdido a caminho, iniciou convulsão aguda quando estacionávamos.

- Ok, a coloquem de lado.

- 10 miligramas de Diazepam IM. Agulha grande. Não deixe o sangue hemolisar. Vamos. 

11h15min

- Fim da consulta. Você vai ficar bem.  Só não coma muitas frituras, ok? Exagere apenas nos produtos de soja com sabor de bacon.

- Hm, me mate agora.

- E sim, Angioplastia amanhã com a doutora Sadler. Ouvir dizer que ela é ótima.

12h30min

- Está perdida. – a garota na maca resmungava no levador. Delphine de fato estava, contudo não iria admitir para aquela líder de torcida mimada que não conhecia o hospital.

- Não estou.

- Está sim, admita.

- Como está se sentindo?

- Como acha que estou me sentindo?

- bem, você sofreu acabou de sofrer um acidente, então...

- quem liga para o acidente? Eu perdi o concurso de beleza.

- Abre os olhos... Apenas siga a luz, ok? – instruiu com uma pequena lanterna.

- E você segue quem? Está tão perdida...

Delphine bufou e suspirou, ah se não tivesse feito um voto hipocrático.

12h45min

- Finalmente. – quando ia degustar um rápido macarrão instantâneo, algo vibrou em seu bolso. – ''911 emergência''. Droga!

13h00minh 

 Hora da cirurgia.

- Só mais alguns minutos e não sentirá mais nada, ok? – Comier avisou ao injetar um liquido em suas veias. – Não se preocupe senhora Malone, dará tudo certo. – os olhos claros esculpidos por rugas pareciam suplicar por algo que Delphine não conseguia captar. – Está com Medo? Se não estiver preparada, podemos remarcar. – Ela olhou pra trás e percebeu onde a atenção de Kendall estava voltada, um homem com certa idade, também de trajes médicos atravessava o corredor. E logo após fita-lo ela tomou sua decisão.

- Não, eu farei.

- Está bem.

16h45min

Término da Cirurgia

- Kendal Malone foi direcionada a uma sala de recuperação, ela será submetida aos medicamentos necessários. Ela poderá sentir um pouco de dor após a ação anestésica. Por isso irei prescrever medicação para reduzir o desconforto. Ela tem algum familiar, parente próximo que possa avisar?

- Não, apenas é uma paciente antiga do hospital.

- Caminhada diária, evite comidas pesadas durante os primeiros dias, siga...

- Doutora Comier. – Arthur a interrompeu. – com todo respeito, sou médico também. Eu assumo daqui. Tenha uma boa viagem. 

 16h50minh.

- O voo sai em 15 minutos, se tivermos sorte chegaremos lá a tempo dele se atrasar.

Delphine andava tão apressava em direção à saída que era difícil Donnie acompanhá-la. Ao atravessar os corredores fazia perguntas aleatórias como ‘’Pegou minhas malas’’? ‘’Agendou o vôo’’? Enquanto Donnie apenas murmurava uma resposta positiva ofegante. Faltava apenas um vasto corredor branco para enfim deixar o hospital quando ela a viu.

A viu pela primeira vez, pelas aberturas de uma cortina persiana. Imediatamente seus saltos barulhentos pararam de ser ouvidos.  

‘’Quarto 324B21’’. ’’911 – emergência’’. ‘’O sedativo não está funcionando’’.

- Senhorita, precisa se acalmar.

Delphine invadiu o quarto, alguns enfermeiros tentavam acalmar a mulher na cama injetando alguma coisa em suas veias.  

- Ela está sufocada? – perguntou, visto que ela demonstrava está com um nó na garganta, dificuldades para inalar o oxigênio e as lágrimas desciam desenfreadas por toda sua face. – aproximou-se, pegou seu estetoscópio e posou em seu peito. – ritmos cardíacos acelerados. Alguém me dê o prontuário dela, por favor.

- Delphine. – chamou Donnie. – Acho que podem bipar outra pessoa!

- Scott? Cadê o Scott? – murmurava a paciente. Delphine assistiu o delirar enquanto revezava entre o enfermeiro e o que lia.

- Cosima Nieuhas. 25 anos... Paciente em estado terminal? O que ela tem?

- Não há resposta agora, no momento Senhorita Nieuhas está estável.

- Ela parece está estável pra você?

- Doutora claramente Cosima está tendo um ataque de pânico, Scott não está na cidade.

- Não me deixe...

Delphine aproximou-se e a fitou de perto e alguns segundos depois tomou uma decisão, deitou ao seu lado e dividiu o grosso colchão com a paciente que não conhecia. Cosima sentiu a movimentação na cama e alarmou-se.

- Senhorita Nieuhas?  Olhe pra mim... – Pediu, a voz que soara era tão doce que Cosima atendeu seu pedido e Delphine pôde enfim contemplar de perto o abrir daqueles olhos verdes, vidrados e atordoados. Sua respiração inquieta era mantida por aparelhos. Sua pele era pálida, seus cabelos castanhos e assanhados estavam espalhados por todo travesseiro. Esticou sua mão e retirou uns fios de seu rosto.  – Cosima, eu sou a doutora Comier, Delphine Comier. Preciso que se acalme. Inspire o ar e solte devagar.

Cosima parecia atender mais uma vez seu pedido e isso fez com que Delphine não desse muita atenção a seu assistente que junto com o enfermeiro tentava afasta-la a qualquer custo.

- Doutora Comier, você precisa ir, segundo seu assistente, seu voo sai as 17:00h. – Mas ela não podia, alguma coisa naquelas palavras tornaram ditas mexeram com a inquietação de Cosima, talvez fosse por se dar conta que a calmaria estava indo embora.

- Não me deixe. – suplicou. Delphine queria saber o que aquela paciente misteriosa tinha. E não sabia ao certo o que faria diante a situação que se encontrara, queria cessar sua dor, queria desvendar esse mistério, queria estudá-la... Ou talvez só quisesse aproximar-se mais dela e foi isto que fez.

- E se eu ficar? - tal questionamento arrancou uma reação surpresa de todos que dividia o cômodo com ela. – Ela precisa de alguém para acalmá-la. Cosima preciso que fale comigo novamente.

- Delphine... Acho que estou morrendo. – Disse num mísero sussurro. Diante aquele suplica, ela a envolveu em seus braços e a acariciou seu rosto com as conchas de suas mãos. Num gesto de tentar tranquilizá-la e também aquecê-la.

- Você não vai morrer... Eu não vou deixar.

- Não deixe...

- Eu não vou.

- Promete?

- '‘Je te promets’'.

 


Notas Finais


AI MEU SHIPPER NINGUEM SAI. S2 Então? Eu espero que tenham gostado. Estou animada com o que estar por vir, planejei esta história ha algumas semanas e hoje enfim resolvi postar-la. E bem, se você chegou até aqui, eu que agradeço por lerem. bjs ♥


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