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História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 16 - ''Se Você For''


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Hey 0/
Tenham uma boa leitura ♥

Capítulo 16 - Capítulo 16 - ''Se Você For''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 16 - ''Se Você For''

Delphine acordou atrasada, o que -combinemos- não era novidade, no entanto, dessa vez estava mais atrasada do que nunca esteve antes. 

Deu um pulo da cama e logo saiu do quarto que se encontrara. Sua mente ainda estava confusa, incerta sobre o que havia de fato acontecido. Havia instruindo Dierden no dia anterior, ele cuidaria de tudo e a manteria informada. Portanto só precisaria passar no segundo andar, pegar sua maleta com coletas de sangue e sua mala de viagem em seu apartamento, tudo isto em decisivos dez minutos. 

Antes de pegar o elevador, passou em um quarto específico e adicionou uma escova de cabelos a ''lista de coisa que levaria pra Aix-en-Provence''.

— Isso não é esquisito. – murmurou p/ não despertar-la. – É? Pensar que não era esquisito a ajudava a não sentir esquisita. 

Primeiro ato completo.

Chegando em seu apartamento, ela recolheu seus pertences já prontos, passou no chuveiro e depois na cozinha, pregou um post it na geladeira e partiu. Precisava encontrar sua mãe e ocupar sua mente resolvendo assuntos inacabados. Não conseguia ver o fim nisto. Mas não queria mais se desmanchar com apenas um sorriso e se derreter com qualquer toque. Estava numa situação que nunca se imaginou estar. Por isto precisava se refazer, precisava ir. 

**

— Bom dia senhoritas. – Paul as cumprimenta ao chegar no quarto. – Perdoem-me o atraso, estava preso na enfermaria.

— O que está fazendo aqui? –  Cosima pergunta. 

— Cosima. – Shay a repreende. – Bom dia Paul.

— Vim esclarecer seus exames habituais. 

A paciente esperou o homem terminar de falar, balançou a cabeça e fingiu que ouviu. 

— Alguma dúvida?

— Sim. Cadê a Doutora Cormier? – De novo, Cosima questiona sem arrodeio. – Porque ela não veio? Está doente?

— Ela foi suspensa.  – Shay responde. 

— O quê? 

— Os boatos estão por todo canto. – Shay fala calma enquanto esticava os lábios e bebericava seu suco de laranja.  

— Que boatos? – Cosima tinha um tom de voz preocupado, Shay nota seu comportamento, sua reação ao saber. 

— Art suspendeu Doutor Rollins. E parece que Doutora Cormier também porque aparentemente ela se foi.

— Não. – Cosima rebate, se rejeitava a acreditar. E se fosse verdade? Tudo que teria aberto mão seria por nada, em vão. – Isso é verdade Paul? – Paul demorou certo tempo pra responder.

— Não sei do que você está falando Srta. Pois não sou ligado a fuxicos. Agora se me derem licença preciso voltar a enfermaria. Cosima você tem meu chamado. 

**

O táxi ia o mais rápido que podia até o aeroporto de Sam’s Town. Delphine acomodava-se no banco de trás.

O celular vibrou. ‘’Uma chamada perdida’’. Ignorou e voltou a ler seu livro. 

A ilha do Dr. Moreau - Capítulo XXII – o homem só.

‘’Por este motivo vivo hoje no campo, nas vastas terras baixas, onde me refúgio sempre que essa sombra encobre o meu espírito; e é tão pacífico este descampado, aberto aos céus varridos pelo vento. Quando eu ainda morava em Londres... 6 St Alban’s Street, London SW1Y 4SQ.

— Quem coloca um sobrescrito barrando o final da história? Mas que droga!! As outras páginas estão rasgadas!! 

— Moça. – Delphine estava distraida em seus pensamentos. 

— Espere ai... – ela murmura folheando a página. – É um endereço.

— Moça. – o taxista chama sua atenção.

— O quê?

— Chegamos. 

**

— Já vai!! – Adele grita ao ouvir batidas incessantes na porta. A batia crescia assim como sua raiva em ser despertada pelo ritmo frenético justamente em seu dia de folga. – O que está fazendo aqui? – indaga ao se deparar com a responsável por sua quebra de sono. 

— O que você – enfatiza. – Está fazendo aqui? – Cosima pergunta de volta.

— Eu moro aqui.

— Delphine sabe ou você é tipo um gambá invasor?

— O que você quer? Não deveria estar aqui. – Como médica, Adele também devia repreendê-la.

— Preciso falar com Delphine. – seu tom de voz era urgente. – E precisa ser rápido, Scott está me esperando lá em baixo. Preciso voltar ao hospital. – Shay havia saído para comprar sementes.

— Ela não está no hospital? – Adele pergunta dando passagem. – Entra. – Ela vai até a cozinha em busca de algo p/ por no estomago.  – oh, oh, oh... 

— O quê? 

— Nada. – ela esconde o bilhete pregado na geladeira. Cosima franze o cenho e vai em sua direção, Adele hastea o braço enquanto Cosima agarra em seu pescoço, praticamente montando em suas costas. E por fim consegue pegar-lo. 

— Ela foi pra França? – engole em seco. 

— Deixe-me ver. –  Adele lê o bilhete em voz alta. 

‘’Adele, estou indo para a França. Não sei quando volto pois tenho assuntos inacabados para resolver. Compre leite, não deixe a geladeira se esvaziar. Não faça nada que eu não faria, mas se fizer uma festa convide o Donnie, ele não gosta de ficar sozinho. Delphine''. 

— Você está bem?

— Sim. – ela fala, baixo. – Preciso ir, Scott está me esperando lá em baixo. Desculpe incomoda-la.

Cosima desce as escadas, atravessa a rua e bate a porta do carro com força. 

— E ai. – Scott pergunta com as mãos no volante. Cosima solta o ar pesado dos seus pulmões no tempo que escorrega pelo banco. 

— Ela não estava lá.

— Pra onde ela foi? Pra casa do Felix?

— Ela não foi suspensa, ela está tirando uma licença na França.

— Está tudo bem? – Scott pergunta mesmo sabendo da resposta. 

— Não, ela foi embora. – Cosima diz cabisbaixa. — Deixou o trabalho e me deixou.

— Ela vai voltar. Além do mais, você a deixou primeiro. – rebateu com graça. Cosima o olhou séria, as tentativas de fazer-la se sentir melhor não estavam funcionando. 

— Você sabe o porquê.

— Sei, por isso que acho que ela deveria saber. 

~~ flashback

 – Não, Podíamos ter evitado, não devia acontecer. – Art dizia. Claramente era um caso importante pra ele. Art poderia julgar a cada um como nunca, mas não da forma que Delphine julgava e culpava a si mesmo. 

 – O que está fazendo? – Cosima assusta-se com a pessoa atrás de si. 

 – Hey! Eu... Eu estava procurando por você. – disse incerta p/ Shay.  

 – Sério? Estava fazendo a mesma coisa. Será que podemos conversar?

 – Oh, agora? Okay, claro. Vamos? - Ela indica o caminho e sai acompanhada até seu quarto. 

 – Quer? – Shay oferece o café. - É o seu favorito, Macchiato.

 – Não, obrigada. - responde sem ânimo.  Seria direta. – O que está fazendo aqui Shay?

 – Eu sou sua esposa. Não pode ficar feliz ao menos um segundo por me ver?  – Shay finge um desapontamento.  – Não pode ficar feliz igual estava quando te encontrei a segundo atrás naquele corredor? Você estava indo contar a ela não era? Que a escolheu... Que ela é a premiada, que ela derrubou as paredes por mim construída...

 – Você está certa... Precisamos conversar.

 – Cosima... Eu sei que não fui tão fiel ao meu juramento... Mas poxa era minha vida, estava difícil pra mim também...  – Suplicava visto que Cosima parecia bem decidida em suas palavras.  – Não jogue algo tão bom fora.

 – Não Shay não funciona desta forma. Você não pode me beijar e fazer tudo desaparecer. Isso não vai melhorar. Você me abandonou.

– Eu precisava ir. Não podia ficar de braços cruzados vendo você morrer. Quais era minhas opções? Morte e mais mortes? 

– Suas opções eram: ficar comigo na saúde e na doença. – Cosima exaltava-se.  – Porque voltou afinal?  – Shay suspirou e sentou-se de frente a ela, segurando em suas mãos. 

– Escute Cosima. Eu sou seu contato de emergência. Me ligaram. Eles me disseram que eu tinha que vir.  E se eu não viesse ficaria imaginando como seria. 

– Quem te ligou?

– Não importa. O que importa é que eu queria passar os últimos dias com você.

– Não.

– Okay. – Shay ponderou. Cosima queria da modo difícil, então teria do modo difícil. – Isto não é contra o juramento? – perguntou séria. – Não vai contra a relação médico e paciente? – Disse calma porém seu tom era ameaçador. – Você a viu naquela sala, você viu como ela ficou com a perda do paciente. Você viu como o relacionamento de vocês afeta a carreira profissional dela. E Cosima você não pode tirar isto dela. Assim como não pode me tirar da sua vida agora. – Cosima silenciou, Delphine amara a ciência, não podia tirar isto dela. Tinha medo de machucar-la, mas o amor é um sacrifício, um risco pra qualquer um. – Você está brava comigo porque eu desapareci e eu entendo. Mas também estou brava com você por ter dormido com outra pessoa. E Acho que podemos fazer isto... Pelos velhos tempos. É importante saber a hora de virar a página. 

~~ 

— E como eu contaria Scott? E o que posso fazer?  Ir ate la e arrastar-la? – Não podia. O que ela iria fazer? 

— Eu não sei Cosima, mas é como dizem... Não é amor até que te parem no aeroporto.

**

— Senhora? – a recepcionista a chama pela milésima vez seguida.  A fila já andara, chegou sua vez. – Posso ajudá-la?

— Sim... – Delphine pisca os olhos atordoada. – Uma passagem p/ este destino por favor. – Indica o papel.

—  Você deu sorte. O voo está partindo agora. – Teria que correr p/ o portão de embarque. 

Assim que o avião pousou no aeroporto internacional, Delphine comprou um café e puxou sua mala de rodinhas pelo térreo. A médica não conhecia o país, tinha em mente apenas que era lindo e histórico. E bem, que era o pais do One Direction e que era ilegal entrar no Parlamento do Reino Unido usando uma armadura.

Atentas a voz tediosa da agente de comunicações do aeroporto, pessoas esperavam outras que desembarcavam dos voos, com flores, chocolates algumas até com caixas de cervejas. 

Delphine deu a mão e um táxi amarelo parou ao seu lado.

— Pra onde deseja ir, senhorita? – Delphine lhe disse o proposito e o veiculo seguiu. 

Com a cabeça encostada ao vidro do carro, Delphine via ficar pra trás as ruas desertas. O carro parou no semáforo e Delphine pôde ver pelo vidro da janela um rosto conhecido. Não podia ser, seu coração pulou uma, duas, três ou mais batidas, não. Por um momento achou que estava delirando, que sua mente estava lhe pregando uma peça. Por isso fechou seus olhos com força e quando tornou a abri-los ela ainda estava parada lá. 

— Cosima?  – Rapidamente revistou sua bolsa, retirou alguns dólares deixou no banco do passageiro e saiu correndo do táxi.

Pelas calçadas desconhecidas disparou, a moça olhou pra trás e percebeu que estava sendo seguida. Logo começou a apressar os passos. 

— Qual é a dela? – Delphine pensara enquanto a perseguia. – Talvez não tivesse a reconhecido ou talvez estivesse enlouquecido de vez. 

— Hey! – dizia tentando alcançá-la. Quando enfim cruzou um beco, a moça de cabelos castanhos e roupas escuras foi encurralada, desequilibrou-se e caiu no chão. Não era ela.  

— Quem é você...? – Delphine, pergunta ofegante indo em sua direção. A garota a olhou assustada. – Quem é você? – eleva a voz.

— Sarah, Sarah Manning. 


Notas Finais


Quem esperava por esta? hsuahasuhe
Lembram do livro que Delphine começou a ler no capítulo 7? Pois é....
Não teve cophine lovers mas teve esclarecimento e surpresas.
Então eu espero que tenham gostado, até a próxima.
bjs bjs ♥


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