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História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 17 ''Distância''


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Hey 0/
Tem alguém acordado ai?
Tenham uma boa leitura ♥

Capítulo 17 - Capítulo 17 ''Distância''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 17 ''Distância''

— Sarah, Sarah Manning.

Existe uma famosa lenda que diz que há pelo menos 7 pessoas idênticas a você. Cientistas afirmam que temos um/uma sósia em algum lugar do mundo, alguém que pode ser extremamente parecido com você, principalmente o rosto. E uau! – Delphine pensara em transe. Era incrível a semelhança. Era como se Cosima estivesse bem ali na sua frente, de jeans preto, camiseta preta, jaqueta preta, olhos pintados e cabelos tão bagunçados quanto.

— E quem diabos é você? – Sarah pergunta com seu sotaque irresistivelmente britânico. Delphine não se movia mais, apenas a observava. – Ei, eu te disse meu nome, estou em desvantagem. 

—   Me desculpe. – Delphine pede ajudando-a se levantar. – Meu nome é Delphine. E... Eu... Te confundi com alguém que conheço. Me desculpe. Sou nova na cidade...

— Estou vendo. – Sarah rebate curta e grossa, ela tirou a terra das suas roupas e virou-se pra ir embora. 

— Sarah, espere...  –  a mulher estagnou suas botas e virou-se com cara de poucos amigos. – Será que você pode me ajudar a achar um lugar?

— Não. Tenho que ir. Deveria fazer o mesmo. – Sarah diz depressa, sem ao menos cogitar a ideia. – Merda! – ela sussurra. Recuando alguns passos, três homens munidos de tacos de baseball a encurralaram, impossibilitando sua saída do beco. – Corra! – Sarah  não a conhecia, contudo não queria que a estranha se encrencasse com uma confusão meramente sua.  – Qual o seu problema?

Delphine não moveu um músculo sequer. Não era da sua conta, mas tinha que ajudá-la. Só não sabia como.

**

— Está animado? – Felix questiona Scott a respeito do primeiro encontro oficial dos dois. – Já fiz as reservas. 

— Felix... – Scott pondera na resposta. – Eu estava pensando se... Poderíamos fazer uma coisa diferente. 

— Tipo um restaurante quatro estrelas? – Sabia que aquela voz diferente assinalava algo. 

— Tipo assistirmos um filme no quarto de Cosima. Com Cosima. – enfatiza trincando os dentes. – Ela brigou com a Shay. 

— Shay descobriu que ela foi atrás de Delphine no aeroporto? – Scott consente. Felix estava receoso, havia dado duro para planejar tal noite perfeita. Contudo, era Cosima. Sabia que andara triste pelo ida temporária de Delphine. E se Shay não conseguiu animar-la, ao menos tentaria.  – Okay.

**

— Está tentando suicídio? – Sarah achara um ato heroico idiota. – Porque você ainda não foi embora?

— O que aconteceu? Porque eles estão aqui? – Delphine ignora, afinal não podia deixar-la. – Eles podem matar-la. - eles poderiam matar-la ou fazer sabe-se lá o quê mais. 

— E a você também se não dar o fora! O que tanto procura ai? Um lenço p/ lustrar os tacos? – Pergunta já impaciente, Delphine revira as malas até sacar um arma adentro. 

— Rápido, fala o que você fez. – A médica fala rígida apontando a arma p/ seu rosto. Sarah engole em seco, surpresa com os dedos de Delphine em sua direção. 

— Ela nos roubou. –  Um dos cara responde. – Levou nossa grana. Pague o que nos deve Manning.

— Quanto? – Delphine mira agora nos traficantes. – Quanto ela roubou? podemos resolver-

— Sete mil euros. – o cara a interrompe.

— O quê? Uau! Minha nossa...  – Delphine gagueja olhando pra sua mão segurando a revólver, agora trêmula. – O que comprou? Uma jacuzzi? – dispara espantada. –  Ok... – procura se acalmar. – Ainda podemos resolver. Eu pago.

— O quê? – foi a vez de Sarah assumir a incredulidade. – Você é louca? – Talvez fosse. 

— Só precisamos passar no banco, sacarei o dinheiro, não ando com tanto assim. 

— Feito. Mas fiquem sabendo que se estiverem de brincadeira ou se isto for algum truque, eu mato vocês sem hesitar!

O mais alto abre a porta traseira do carro de vidros fumês e as empurra  lá dentro. Delphine começou a tremer enquanto Sarah nervosa. 

— Pelo menos não formos no porta malas. – Delphine sorri torto. Sarah queria matar-lá.  Queria matar-lá boa parte do dia. 

**

O trio de médicos encontravam-se assistindo um filme que Scott denominara clássico, e que apenas o mesmo estava apreciando. - um morto muito louco-  

— Aonde está Shay?  – Scott se atreve a perguntar. 

— Saiu. – Cosima responde sem muito ânimo, importância. 

— As coisas entre vocês estão boas? – Scott dá uma cotovelada em Felix. – Au. - Felix murmura de dor e sente o celular vibrar em seu bolso. Logo larga a tigela de pipocas, pede licença e levanta-se p/ atender. — Alô?

''Felix? Sou eu!''' - escuta do outro lado. 

— Delphine? Onde diabos você está? - disse um pouco mais alto e surpreso. - A ligação está muito ruim. O quê? Que diabos você está fazendo ai? Não, eu não vou percorrer o hospital a procura de Dierden só porque o seu celular descarregou. Porque estou vendo um filme. Sim, ela está bem. - diz revirando os olhos e dando uma espiada, tentara disfarçar contudo seu espanto súbito chamou a atenção de Cosima. 

— É a Delphine? – Cosima corre e num impulso rouba o aparelho de sua mão. 

''Vou desligar agora a ligação está''...

— Por favor não desligue. – Cosima suplica. Ao reconhecer aquela voz, Delphine paralisa. Seu coração saltou para garganta. Cosima não podia vê-lá, não podia sentir-la, mas podia ouvir sua respiração falha do outro lado da linha. – Espero que esteja escutando. Porque você foi pra França? Delphine... - Sua voz extremamente baixa. 

''Não estou na França... Estou em Londres''.

— Mesmo assim... Você está tão distante. – disse em todos os sentidos. - Quando você volta?

''Eu não sei...''

Cosima passou tanto tempo em silêncio que Delphine achou que a ligação havia sido encerrada. 

— Você pensou em mim? Eu passei por sua mente... Eu... - Delphine não respondeu. Odiava aquilo, não conseguir evitar de ver seu rosto a assombrando sempre que fechara os olhos, as memórias, a vozes, tudo que a não deixava em paz. 

''Não está na hora de você dormir''?  ''A ligação está partindo''...

— Eu não consigo parar de olhar para aquela porta... Passei o dia desejando que você entrasse por ela... - Cosima fechou os olhos e suspirou pesado. Sentia sua falta.  – Você quer continuar sem mim? É por isso que foi? – Ela se afasta dos demais e impressa ainda mais o aparelho em sua orelha. A cada segundo que passava sem ouvir uma resposta o ar se tornava mais escasso.

''Cosima...''

Então diga.... Diga ao menos que vai ficar tudo bem. Me dê alguma coisa para aguentar. Continuar sem você. Você tem que me dar alguma coisa... Porque eu preciso de você...Volte para casa. 

**

— Conseguiu falar com seu amigo? – Sarah pergunta, estavam numa cabine telefônica pública. Levaram quase o dia todo enfurnada entre veículos desconhecidos p/ enfim -com a ajuda de alguém que nunca vira na vida- quitar sua dívida. 

— A ligação caiu. – Delphine responde, o tom de desapontamento fazia-se visível. 

— O sistema telefônico é uma merda! – Sarah vocifera chutando o ferro da cabide para só depois saírem andando. Seu jeito meio grosso de ser ainda surpreendia Delphine. Que achara o gesto rude mas que entendera que tinha como objetivo fazer com que se sentisse melhor. –  Aonde conseguiu aquela arma? 

''Estava no porta luvas de pessoa que poderia muito bem ser seu clone'' - pensou. 

— É falsa.

— Falsa?

— É uma longa história. – Suspirou.

No final do dia, Delphine estava faminta, Sarah pôde ouvir seu estomago roncar a quarteirões de distância; Então parou no restaurante da esquina e comprou comida tailandesa, e bem, também a convidou para comer na sua casa. Era o mínimo que podia fazer. 

— Então, você mora aqui? - O lugar não grande e parecia mais um esconderijo. Delphine subiu as escadas até um porta de aluminio grafitada. 

— É... Entra. - Sarah abre a porta e revela um pequeno apartamento bagunçado. E assim que ingressam são recebidas por uma pequena garota. 

— Ei macaquinha. – Sarah abaixa-se e a abraça, afagando seus cabelos claros e enrolados. 

— Mamãe!

— Mamãe? – Delphine repete um pouco mais alto do que deveria. 

—  Kira, quero que conheça uma pessoa. – Sarah fala agachada. - Esta é Delphine. - Ela levanta o rosto e sorri p/ a francesa parada. –  Uma nova amiga. 

—  Oi Delphine. – fala docemente, Kira não aparentava ter mais do que sete anos. 

— Oi... - Delphine fala sem jeito. – Garotinha... – Ao contrário de Cosima, Delphine não tinha o menor jeito com crianças. – Olha o que sua mãe trouxe. Ela disse que era seu favorito.

— Eba! - Kira pega o pacote e comemora com seu braço enfaixado, logo saindo para assistir tv e ''deixar os adultos conversarem''. 

— Então... Os sete mil euros.... Foram para ela? – Delphine questiona assistindo a garota se afastar. – O que aconteceu?

— Ela sofreu um acidente há poucas semanas. Segundo os médicos está tudo bem. Teve apenas fraturas leves. E sim o dinheiro foi para pagar a dívida com o hospital. 

— Posso ver? – Delphine pergunta indicando os exames.

— Claro. Mas porque? Por acaso é médica? - brinca. 

— Sim, eu sou. 

 

— Uau!

— Está tudo bem. - Delphine diz após checar os exames. – Mas se quiser posso dar uma olhada a fundo, tentar encaixá-la no meu plano e fazer uns últimos exames.

— Quem é você? Minha fada madrinha? – Sarah solta uma piscadela e puxa uma cadeira para Delphine também se sentar. – Assim que Kira dormir te ajudo a achar o local que procura. Posso ver o endereço?

—  Claro. – Delphine entrega o papel ainda envergonhada. 

—  Uou!

— O quê? - Delphine percebe a mudança repentina de comportamento. 

—  Nada.

—  Sarah... - Não podia mentir p/ Delphine, sentia que devia isto a ela.

— É que este endereço é familiar pra mim. É de um orfanato. Eu cresci lá... O que procura?

— Eu procuro por uma pessoa.

— Ok, vamos ver se conseguimos encontrá-la. – Sarah se levanta. 

— Você não conhece ninguém da sua família? Claro se não quiser comentar...

— Já volto. - Sarah regressa a cozinha com uma caixa de madeira em mãos. Ela aproxima-se mais da médica e senta ao seu lado. – Há alguns anos atrás eu recebi esta foto com um endereço desconhecido. Segundo o remetente, ela é a minha mãe.

Delphine pega a fotografia e a analisa, reconhecendo tais traços e feições de mistério. 

— Eu a conheço. É a doutora Sadler... Siobhan.

— Quem?

— Mrs S. 


Notas Finais


estou dizendo, adoro um drama e um mistério kkkkj
Logo logo isto tudo terá um propósito.
E pra ser mais exata no prox. caps.
Peço desculpas se deixei passar algum erro.
E espero que tenham gostado, bjs bjs ♥


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