1. Spirit Fanfics >
  2. Cophine - E se eu ficar? >
  3. Capítulo 22 ''Dezenove''

História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 22 ''Dezenove''


Escrita por: Witchlynn

Capítulo 22 - Capítulo 22 ''Dezenove''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 22 ''Dezenove''

— Estou viva? – Delphine murmurou p/ si ao acordar. Não entendia como seu corpo foi capaz de suportar tamanha euforia e excitação como na noite passada. Ainda admirava-se pelo fato de Cosima descobrir partes do seu corpo que desde os 19 nunca imaginara explorar. 

— Que horas são? – Cosima pergunta confusa. Quantas horas  havia dormido? Não costumava dormi tanto.

Delphine levantou a cabeça do travesseiro, a olhou e ignorou. Empurrou seu corpo contra a cama, se jogou por cima e começou a beijar ambos os lados de seu pescoço. Cosima arfou, sentindo os lábios de Delphine descer devagar  por todo seu corpo, ela subiu a curta blusa e estacionou em sua cintura. Quando Cosima ergueu os braços até a cabeceira seus delírios foram cessados por batidas na porta. 

— Delphine!  

— Quem é? – Cosima ajeita sua postura rapidamente e cobre suas curvas. 

— É a Adele. 

— Meu Deus, quando ela vai embora? – Cosima bufa cruzando os braços. Justo na sua vez. 

— Ela mora aqui. 

— Eu sei, mas quando ela vai embora? – Indaga revirando os olhos. Delphine riu e  levantou-se em volta a um lençol. 

— O quê? 

— O café está servido. Fiz waffles. – Adele responde. – Mark e Felix não veem. Então teremos que comer tudo. E rápido, estamos atrasadas! – Avisou e saiu. 

Delphine partiu pro chuveiro e logo apos um rápido banho já estava com seu traje social negro. Cosima havia optado por um vestido drapeado de cor azul escuro e saltos básicos. A verdade era que não tinha muitas opções já que não passara em casa há dias.

— Podemos ir? – Adele perguntou revirando sua bolsa a procura das chaves.

— Só tenho que pegar meu iogurte natural. – Cosima responde indo em direção a geladeira. Recuando seus passos ao escutar um escapatório ''ops''. – Você tomou não foi? – Seu silencio falou mais alto. – Qual é? Eu escondi desta vez. 

— Deixou eles a vista chama isto de esconder? – rebateu. – Ok. Me desculpe... tive uma manhã difícil. Espero vocês no carro. – Adele girou a maçaneta e a deixou sozinha com seus praguejos. 

—  Você teve uma manhã difícil? Eu tive os últimos 10 meses. – disse incrédula.   Delphine saiu do quarto e pôde vê-lá bufar. Deu um suave beijo em seus lábios;

— Vamos compensar isto. 

****

— Bom dia. – Cosima exprimi com um sorriso aberto enquanto olha e cumprimenta todos. Logo, desfez o ato apôs constatar com quem dividiria o cômodo. S já a aguardava no quarto 19, onde um casal – um homem angustiado e uma mulher grávida - também a esperavam. – Como está o bebe? – A dra. Duncan havia colocado um shunt pericárdico-amniótico para ajudar o coração do bebe. Ia ver se estava funcionando.

Cosima não esperava que viesse justamente Siobhan quando solicitou auxilio da cardiologia.

— Está com 29 semanas. – respondeu. Caminhou até a médica menor e entregou-lhe exames de ultrassonografia.  – O shunt não funcionará em um tumor deste tamanho.

Cosima folheou as imagens dinâmicas e suspirou. Estava certa. 

— Sr. e sra. Trimble, receio que não haja escolha... Temos que retirar o bebê do útero, uma parte, retirarmos o tumor e a devolvemos sã e salva. 

— Susan explicou isto, mas esperávamos que adiasse. – protestou a Sra. – O bebe está forte o suficiente?

— Alex, não faríamos isto se não fosse necessário. Doutora Niehaus e eu conseguimos. 

— Achei que a Dra. Duncan operaria o bebê.

— A Dra. Niehaus assumiu o cargo, ela é chefe da cirurgia fetal. 

— Porque a troca? É outro aprimoramento? – Tinham que saber os fatos antes de se decidirem.

— Sim, você foi elevado para a primeira classe. Eu aceitaria. – S não dava tempo p/ Cosima revindar, rebatia prontamente.

Os Trimble deram um aceno com a cabeça e S se retirou com Cosima p/ a cirurgia. Na sala, Cosima pôde constatar o quanto era difícil trabalhar naquela situação. 

— Tudo bem, oxigenação e IV Prontas. Doutora Sadler sua vez.  – Cosima passou o cauterizador e a tesoura p/ a médica ao lado. – Você está bem? 

— Esta mesmo me perguntando se estou bem? 

— Sim. Nos vamos tirar esta criança do lar seguro e quente dela. Quero saber se pode trazê-la de volta.  Quero saber se está tudo bem. – S ponderou. Nenhum momento solicitou uma reanimação, continuava no ambiente cirúrgico estática com o mostro assassinado em mãos. – Faça algo, não estou pedindo. Os batimentos do bebê estão caindo. 

— Ela acabou de perder algo que estava com ela o tempo todo, só precisa de tempo para se adaptar. - Replicou calmamente. Cosima tinha certeza que era uma grande médica, mas começava-se a se preocupar. Um tempo se passou até que o monitor indicasse a volta dos batimentos.  – Ai está. 

S pediu p/ um residente finalizar e saiu. Cosima não conseguia decifrar uma única expressão sua, tampouco suas atitudes,seu comportamento mais cedo. O que estava tentando fazer afinal? puxar seu saco?  E agora? O que lhe fez? Deu-lhe uma lição? 

S era misteriosa, ninguém sabia muito sobre Siobhan Sadler .

— Não preciso que me defenda.  – Cosima murmura, descartou suas luvas, foi até a pia e encheu as mãos de água. 

— Como? – S deu uma pausa e fechou a torneira.

— Hoje cedo... Seu gesto de proteção ou seja lá o que tentou fazer. 

— Cosima... – Começa, recebeu um olhar frio no começo. – Não precisa ser uma médica com uma vida perfeita pra ser a melhor. Essa sou eu. E acredito que seja você. Caso contrário não seria a chefe do seu departamento.  – Sua expressão era afetuosa e fria ao mesmo tempo. – Concordei com você porque estava certa, não porquê... – De novo, tornou-se uma incógnita, contudo, desta vez Cosima podia jurar que era uma feição esperançosa se apossando de sua face. – Só acho que fazemos um bom time. 

— Mrs S... Escute... – Suas palavras eram vagarosas. – Eu tive pais... Elliot e Natalie Niehaus nunca perderam um único recital meu, estiveram na minha formatura da quarta série, na minha graduação. Meu Deus, eles foram maravilhosos. Mas ouvir dizer que Sarah não teve ninguém. Acho que é com ela que deveria se preocupar. 

**

— O que tem de errado com o seu cabelo? – Cosima pergunta ao notar que Delphine não tira seus dedos do couro cabeludo. De longe, pôde avistar seu cabelo molhado e pesado, pigando pelo piso do banheiro do quarto andar até o ambulatório. 

— Não paro de coçar porque uma paciente vomitou no meu cabelo e fico achando que tem algo nele. – fala com repúdio – Como foi o procedimento? Soube que teve uma cirurgia com S, digo doutora Sadler.

— Feto e mãe estáveis. – limitou-se a dizer.  – Consegui vinho – uma doce malícia tornou-se evidente. – Pra hoje a noite.

— Oh, não vou poder ir hoje à noite. Tenho um paciente que precisa ser observado.

— Tudo bem... Podemos resolver isto depois. 

Delphine ponderou, depois de amanhã certamente estaria de plantão. Não poderia ignorar aquele desapontamento. 

— Ou podemos resolver isto agora – sugeriu. 

As duas se entreolharam e se aproximaram lentamente, podiam sentir - inclusive - a respiração de ambas mudar. 

Delphine liberou a ala registra e tomou controle de toda a situação ao encosta-la nas prateleiras de remédio, o que era uma apenas uma sala na qual medicamentos ficavam armazenados tornou-se o cenário para a consumação do desejo. 

Logo começaram a se beijar. Após descer a alça de seu vestido e levanta-lhe a saia, Delphine passeou com suas mãos e boca por todo corpo de Cosima: Pescoço, seios, barriga, coxas, e por fim, seu sexo.

— Ei, espere... – Cosima diz dando um intervalo aos afagos. – Devemos criar um clima?

— Podemos diminuir a luz... – Delphine sugeriu,imprensou-a ainda mais e alcançou o interruptor. – Ou desliga-las de vez. – visto que ficou tudo escuro. – Não há velas perfumadas.... – borrifou um aromatizador de ambiente.

—  Okay. – Cosima livrou-se do jaleco freneticamente e Delphine imitou seu ato. 

Quando tornou a beijar-la, sua boca estava quente, Cosima correspondia seus beijos com vigor. 

As mãos de Delphine desceram ainda mais, indo da cintura até a lateral das pernas, a explorando, escorregando seus dedos por seu traje íntimo. Cosima jogou a cabeça p/ trás, suspirou e ao sentir-se provocada arqueou seu corpo. Delphine sorriu ao ouvir seu primeiro gemido. Os braços fortes da médica maior a envolveram e retiraram seus pés do chão, acabando por derrubar alguns gases e esparadrapos.

Delphine deu de ombros e passou a sugar seu pescoço na medida que seu dedo indicador afastava sua calcinha, devagar foi chegando até seu clitóris. Sentindo sua região já úmida, inseriu um dedo e escutou bem próximo ao lóbulo de sua orelha uma lamúria. Atendeu seu pedido, colocou dois dedos e os apressou.  

Os lábios entreabertos se roçavam desenfreados devido aos movimentos acelerados, hora sendo sugados, hora sendo mordidos de modo sedento. As mordidas de Cormier eram alternadas, hora em seus lábios, hora em seu pescoço ou queixo. Atos que faziam Cosima delirar e só não arranhar suas costas por estarem coberta por um blazer negro.

Seus gemidos ininterruptos eram abafados por beijos quentes em meio as respirações cortadas, fazendo assim com que Cosima chegasse ao ápice. Delphine sentiu seus dedos ficaram molhados e constatou que ela havia gozado neles.

Cosima relaxou em seus braços enquanto Delphine deliciava-se com seu sabor. A porta se abriu num impasse e quebrou o transe que havia se alojado entre elas. Separam-se rapidamente e encaram ruborizadas a enfermeira que as pegou no flagra. 

— Sim, 37 graus. Você vai ficar bem. – Delphine disse imediatamente, reuniu suas pastas e vestiu seu jaleco. 

— O-kay... Eu.... Eu te mantenho atualizada. – Cosima balbucia abaixando seu vestido e imitando seu ato. – Eu tenho que ir agora.

Delphine ficou plantada durante um tempo, esperou alguns segundos após a saída de Cosima, ajeitou seus cabelos e assentiu forçadamente p/ a enfermeira boquiaberta.

— Senhorita Bowles. 

***

— Delphine. – Delphine caminhava a passos tão largos que quase não escutara chamarem seu nome. – Aqui estão seus exames abdominais seriados e hematócrito. – Adele a acompanha. – Fui pegar uma tc - tomografia computadorizada-  e vi seu nome neles. – indicou a pasta dobrada. – A tc do crânio está limpa.

— Obrigada Adele. Você sabe aonde está o Felix? Tenho um paciente com uma laceração de 13 cm na testa vazando, precisa de sutura e das grandes. 

— Estava  em um caso com o Mark.  Podemos perguntar a ele depois de falar com sua mãe. 

— Minha o que? – Perguntou espantada. 

— Sua mãe, mamãe, madre, progenitora... – Adele dizia como se fosse óbvio. – Aquela que te criou e...

— Como o Mark falaria com ela? Ela está na França. 

— O quê? Não. Eu a conheci hoje na cafeteria. Ela é... – Adele hesitou procurando um adjetivo que definisse a Senhora Cormier. – Peculiar.  Delphine....

— Porque não faz sentido? 

— Delphine. – Adele chama sua atenção. – Sua mãe está aqui. 

— Já que você nunca chegou na França, tive que vir p/ Sam's Town. – Delphine vira-se sentindo um calafrio percorrer sua espinha. As sobrancelhas claras arquearam-se no seu rosto com marcas de expressões. Seus cabelos platinados e incrivelmente escovados formavam um coque alto e volumoso. Os saltos a deixavam um pouco maior no vestido negro a altura nos joelhos. Sua postura era impecável e sua expressão rígida.  – Acha que é tão fácil se livrar de mim? Eu sou sua mãe.

— Delphine... você esqueceu...  – Cosima parou de falar não apenas p/ recuperar seu fôlego. No ''imprevisto'' acabaram por trocarem seus crachás de identificação. 

— E quem seria esta? – Pergunta confusa. – A propósito, conheci três dos seus colegas de trabalho – Delphine fica completamente muda, seu coração palpitava. – Não seja rude querida, nos apresente. 

— Mãe... Que surpresa!  Oh... Cosima, esta é Constance Cormier, ela é... Minha mãe. – disse entre gaguejamentos – Mãe, esta é Dra. Cosima Niehaus... – E de repente Delphine se viu com 19 anos de novo. – Uma amiga. 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...