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História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 30 "E se eu ficar?"


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Heeey 0/
Chegamos ao último capítulo da fic aaaaaaa (imagem seu sirigueijo tocando o menor violino do mundo)
Não tenho muito o que dizer nas notas inicias, apenas que espero que gostem do último caps assim como gostei de escrever-lo.
O caps está gigante socorr kkkkk e repleto de Cophine, do inicio ao fim. =3
Indiquei duas músicas ao longo do caps, bem, se ouvirem espero que sintam a vibe que tentei passar rsrs
Sem mais delongas, tenham boa leitura <3
Vejo vocês nas notas finais!

Capítulo 30 - Capítulo 30 "E se eu ficar?"


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 30 "E se eu ficar?"

“Eu tenho mesmo que ir, tenho que alcançar minha carona.”

“Então vá.”

“Eu fui... Achei que talvez você fosse maluca... Mas você é interessante...”

“Queria que tivesse ficado”

 “Agora eu queria ter ficado, ter feito um monte de coisas. Queria sim.”

“Eu desci e você tinha ido...Porque?”

“Eu não sei... Me senti um menino apavorado. Era mais forte que eu.”

“Estava com medo?”

“Estava.”

“Pensei que soubesse que eu era assim.... “

“Corri de volta para a fogueira, tentando superar minha humilhação eu acho. “

“Foi alguma coisa que eu disse?”

“Foi.... Você disse então vá com tanto desdém, sabe? “

“Me desculpe.”

“Tudo bem.”

“E se você ficasse dessa vez? “

— Eu fui embora pela porta. Não sobrou nenhuma lembrança.  – Donnie fala em sincronia com o personagem e coloca pausa no filme. 

— Alô?

— Felix – Donnie funga seu nariz e limpa suas lágrimas com a camisa – Já decidi o filme que veremos hoje à noite. 

— Santo Deus! – Felix exclama invadindo o banheiro. – Donnie te ligo depois – o homem desliga o celular e enfia no bolso do jaleco – A lua de mel foi tão boa assim p/ não terem tempo sequer de se arrumarem em casa?

Sentada na pia, Delphine encontrava-se, entre suas pernas Cosima terminava de maquia-la.

— Você está no banheiro feminino – Cosima limita-se a dizer.

Felix revira os olhos e toma sua frente.

— Ei!

 — Mostre-me os dentes – o homem exige examinando as mandíbulas e gengivas de Delphine – Tudo certo.

— Você sabia que na prisão eles usam sapatos de absorvente? – Delphine murmura espreguiçando.

— Estas é uma das coisas aleatórias que você diz quando está nervosa? 

— Trouxe a camisa que você gosta – Adele entrega o traje e também a chave do apartamento – Eu trouxe porque sabia que você iria esquecer.

— Obrigada –  Delphine diz trocando sua blusa e vestindo o blazer por cima. Agora sim, seu visual estava completo.

— Não, obrigado você, por tudo – Adele sorri sincera e pisca p/ a francesa. – Ela já se vestiu Mark! – avisa p/ o médico que aguardava do lado de fora.

 — Estou entrando – Mark entrega o bastão e dois pinceis p/ Cosima e olha-se vaidoso no espelho.

— Está usando maquiagem? – Felix pergunta.

— Não é maquiagem, é um protetor solar com um sutil... É feito pra homens. – justifica fingindo ofensa – Está pronta, Cormier?

Delphine respira fundo.

— Ok. Você está nervosa – Cosima exprimi alinhando o terno e arrumando os cabelos da médica – É uma plateia grande, luzes, mas você vai arrasar – diz otimista – E eu estarei lá, então se ficar nervosa apenas olhe pra mim. Okay? – Delphine sorriu e recebeu um beijo casto – Você consegue. 

**

No auditório do hospital, as câmeras espalhadas por cada canto, perseguia os médicos por toda parte. No cenário montado, havia uma bancada, luzes e muitos microfones.

— Bom dia – o homem limpa sua garganta e se situa-se atrás da grande placa com o nome do hospital – Meu nome é Art Bell, chefe da cirurgia e eu gostaria de dar boas-vindas a imprensa.

Foi recebido por uma salva de palmas.

Delphine e Mark subiram os degraus e se posicionaram atrás da mármore, dando inicio oficialmente a "Conferência Nacional - Doenças incógnitas".  

— Ela tinha um caso de desordem convulsiva – Mark explicava a fundo a doença de Grace.

— Dra. Cormier? Isabella Summers do jornal Time Machine – identificou-se a reporter – Como acabamos de ouvir, Doutor Rollins, nominou a descoberta “doença de Rollins” convulsões que são associadas a alguma forma de epilepsia – Delphine ouvia atentamente – Pois mesmo não tendo nenhum grau de parentesco com a paciente, compartilhavam o mesmo sobrenome. Inacreditável, não?

— Yeah, incrível.

— Então eu gostaria de saber, como nomeou sua conquista, sua criação...Doença de Cormier? – brincou.

— Oh não... Eu nomeei de 324b21. – falou no microfone.

— Porquê? É algum tipo de código?

— Não, 324b21 é o nome do quarto onde a paciente estava pela primeira vez que a vi –  Delphine a procurou pela plateia até finalmente a achou – Foi lá que tudo aconteceu. 

** 

— Doutor Bell? – Cosima chama vendo o homem passar pelo público.

— Preciso que seja rápida, vou aparecer na tv. Como eu estou? – o homem deu uma volta.

— Está ótimo!        

— Agradecido. Mas me fale, do que se trata?

— É sobre meu emprego. Não me demitiria, certo? – Cosima indaga com receio – Toda essa história, no final rendeu uma boa publicidade p/ o hospital. Já posso ver até as manchetes rodando o mundo “hospital de doentes terminais...” – puxa seu saco.

— Ótima história e uma ótima publicidade – Art destaca e cruza os braços confuso – Porque eu faria isto?

— Eu desisti de ir pra África.

— Ahh minha cara, você é uma pessoa de sorte.

— Porque não vai me demitir, não é? – cutucas seu ombros, trincando os dentes – Só me tirar de algumas cirurgias... Uma suspensão, digamos? Aqui, ali... No máximo, dois dias.

— Cosima... – Art muda seu tom de voz – Não precisará mais ir. Logo após seu casamento, recebemos uma doação anônima especificamente p/ seu projeto. Temos as verbas, as crianças chegam em duas semanas.

— Sério?

— Dra. Niehaus, é bom estar pronta.

— Eu nasci pronta – Cosima diz e volta p/ a plateia sorrindo largo. Mal podia acreditar – Quem fez isto? – pensa em voz alta.

— Ouvi dizer que foi uma mulher poderosa de meia idade – Cosima reconhece o tom frio que as palavras foram pronunciadas e logo constata.

— Constance, hey... Você acha?

— É o que sei.

— Deve ser aquelas megera endinheirada que estar à beira da morte e busca desesperadamente por uma rendição – brinca batendo os cotovelos nos braços de Constance. A mãe de Delphine fecha a cara de imediato, fazendo Cosima arrepender-se tentar adiantar um nível de intimidade. – Ainda não avançarmos? Okay... – murmura.

— Ou apenas se deu conta que cometeu um erro e está tentando consertá-lo.

— Será? Eu não sei...

— Não é uma má pessoa. Digo, hipoteticamente.

— Não estou dizendo que era – Afinal foi um gesto bastante nobre e Cosima reconhecia. Além de que, a doação foi especialmente p/ sua área – Meu pai costumava dizer que se você for realmente honesto com você mesmo, sobre o que quer da vida, o universo te dá. Então só me resta agradecer – Cosima pousou sua mão quente sob o antebraço de Constance. – Obrigado universo – diz a encarando. Sabia que tinha sido ela.

Constance sorriu de lado e só comprovou suas suspeitas, assim como Delphine, a francesa era uma péssima mentirosa.

 Nunca admitiria de cara, mas apesar de achar Cosima extremamente atrevida e petulante, gostou dela. Seu jeito a encantava e a desafiava de uma forma surpreendente. E quando presenciou a médica abandonar tudo pelo amor, por sua filha. Soube que não podia deixá-la na mão. 

— Jantar hoje no meu apartamento, para comemorar. Felix, Adele... – Cosima anuncia os médicos p/ atrás – A senhora também, Cormier. Está convidada.

— Por favor, me chame de Constance – e também a ensinou uma lição: que se você conhecer alguém especial não fuja, dê uma chance. Por isso, ela coçou a nuca e mesmo embaraçada perguntou: – Posso levar o Brian? –  Cosima franze o cenho, sério? –  Como meu acompanhante – ressalta. 

— Oh... Claro – Cosima exprimi esticando seus ossos na cadeira.

— Costas entravadas – Felix a analisa intrigado – Sério Cosima, o que diabos aconteceu na sua lua de mel? 

ANTES

A expressão de Cosima se desfez com o pensamento.

— E se eu ficar?

Ou melhor, a lembrança da última conversa que teve com seus pais. Antes do acidente de carro que os tirou da sua vida para sempre.

“Quero que nos prometa uma coisa...”

— Cosima....

— Eu estive pensando sobre algo que me disseram... Não quero que isto acabe.

— Não vai acabar, você sabe, só vamos ficar sem nos ver durante um tempo. 

— Não quero ter que sentir sua falta cientista. 

Delphine até tentou fingir que ela não podia desistir, que não ousasse largar seus objetivos assim. Mas sua expressão boba, ah sua expressão estampara um grande letreiro piscando de "isto é tudo que eu queria ouvir". 

O casamento seguiu e quando tudo preparado terminou. Cosima abandonou as bagagens e sem pensar duas vezes, segurou a mão de Delphine e juntas correram, como se sua vida dependesse disso. 

**

“Relaxem! Não vou dar festas enquanto tiverem fora. Digo, inconsequentes festas” Cosima corrige colocando a última caixa no porta-malas do carro.

Entraram no carro.

— Vamos trocar de lugar – Cosima sugere de imediato – Machuquei meu mínimo e o anelar no estacionamento – justifica hasteando os dedos e segurando as bordas dos vestidos até que conseguissem mudar as posições desconfortáveis no banco.

— Ok... – Apesar da euforia interna consumi-la, Delphine mantinha-se calma. Tentara não expressar tanta alegria, já que aquilo significava a perda de uma grande oportunidade para Cosima. Cosima deslizou no banco, fechou os olhos e respirou fundo – Você quer... Talvez ainda der tempo – e antes que pudesse continuar calou seus lapsos de sanidade com um beijo.

 Um beijo um tanto com urgente, que lhe desse a certeza que estava fazendo a coisa certa. Quando o ar se fez escasso, obteve sua resposta.

— Dirija o carro – Cosima jogou as chaves, Delphine se apossou da direção e pisou fundo no acelerador – Mas não para o aeroporto, vamos para Vegas.

**

“Acho bom!” Natalie diz, Cosima pressenti uma repreensão e algo a mais que isto. “Gostei do seu cabelo assim” fala admirando a nova garota dos dreads.

“Gostei do novo carro, se bem que novo e este corvette azul antigo não podem estar na mesma frase” brincou “O que vão fazer com a velha picape vermelha”?

“Cos, você sabe que adoramos uma raridade” Elliot articula enfiando a mão no bolso de seu jeans rasgado “É seu” diz entregando as chaves.

“Uow” 

Como não tinha muitos veículos movimentando a rodovia, aumentaram ainda mais a velocidade, seguindo a sua picape vermelha no estilo jovem, selvagem e livre.

— Ops...  – Delphine murmura, o retrovisor não só retratavam as arvores sombrias e o que deixavam pra trás, como também possíveis problemas.

— Ops...?

— Devemos parar?

— Não tenho os documentos, os deixei na minhas bagagens. No hospital.

— Okay.... – logo não viram outra alternativa – Apertem os cintos, a polícia estar atrás de nós. – Delphine pisou fundo no acelerador, fazendo a picape disparar, cantando os pneus e riscando o asfalto da estrada deserta.

— Comam poeira engomadinhos babacas – Cosima berrou mostrando o dedo do meio e em seguida fez high-five com Delphine. – Bow down bitches!

Dispostas a dirigir até o final feliz, desperdiçavam a noite como um filme antigo. Sentindo a adrenalina correr por suas veias e o vento frio balançar seus cabelos, seu batimento cardíaco palpitava forte.

Desviaram o caminho e logo após despistaram a polícia, avistaram um celeiro vermelho.

Cosima pegou uma lanterna, desceu do carro e colocou alguns galhos de disfarce em cima do capô.

— Você acha que estar... – não deu tempo de concluir suas palavras. Delphine apanhou uma ferramenta no chão e passou a quebrar as correntes junto do cadeado – aberto....

— Agora sim – respondeu limpando as gotas de suor que brotavam na sua testa, largou a chave inglesa na grama e adentrou.  

Cosima iluminou a passagem, procurou pelo interruptor e acendeu a luz.

Por dentro, haviam várias outras ferramentas pregadas nas envelhecidas madeiras, máquinas cobertas por poeira e materiais p/ carpintaria.

Cosima se sentou em um fardo e retirou seus sapatos.

 — Que alivio! – respirou fundo. – Vamos descansar um pouco, então seguimos para Vegas. – Cosima remexe em seu sutiã e retira um isqueiro e um baseado. – Era o que tinha no porta-luvas – dá de ombros e o acende.

— A gasolina está na reserva, não passaremos na Av. Leontine Mary. Posso?

Cosima estranha sua atitude, mas logo permite que Delphine dê um trago p/ aquecer.

— E eu deixei tudo nas malas, no hospital. – Cosima conclui – Então... Estamos presas aqui? sem nada?

— Isto não é verdade – Delphine se aproxima, senta-se ao seu lado nos fardos de palha e liberta seus dreads, deposita um beijo atrás de suas orelhas. Desvia seus lábios p/ seu pescoço, sussurrando – temos uma a outra – e segue distribuindo beijos pelo seu pescoço até chegar em sua boca, onde solta a fumaça.

Honeymoon — Lana Del Rey ♪

Trago-lhe no peito.

O beijo foi calmo e depois foi acelerando, tornando-se urgente a cada toque.

Ao separar seus lábios em buscar de ar, Delphine continua próxima, ela ergue seu corpo e guia suas mãos as costas, abrindo o zíper. O vestido cai no chão e deixa a amostra seu sutiã de renda branco pareando com a calcinha de mesmo tom.

Cosima a fitou com um desejo imenso. O espectro da luxúria pairava sobre suas almas. Agora, interligadas.

Um pouco corada, Delphine umedeceu os lábios com a ponta da língua e deu um belo sorriso sugestivo.

— Sua vez.

Cosima largou o baseado e imitou seu gesto, permitindo que a francesa comtemplasse seu corpo marcado por um conjunto de trajes negro. Sem mais, agarrou forte em sua cintura e a trouxe para si. Com uma perna de cada lado, a médica menor encontrava-se no colo da francesa.

Outro beijo aconteceu.

Lento e profundo. Suas línguas entrelaçavam-se quentes e molhadas. Abafadas, travavam uma batalha de posse. As mãos firmes de Cosima pousavam na nuca de Delphine, a trazia cada vez mais para perto e entre caricias, a convidava p/ explorar seu corpo.

Quando se deram conta já estavam como vieram ao mundo.

Além do som de grilos, corujas e outros animais noturnos, outro ruído cercou o celeiro. Cosima levantou a cabeça e deu uma rápida espiada. Por hora, deduziu ser os arbustos movidos pelo vento.

E mesmo que não fosse, o medo de serem pegas tornava tudo mais excitante.

A médica de dreads deita o corpo nu da francesa sob a pilha de fardos menor e logo em seguida, lança-se por cima. Sua atenção voltou-se aos seios da francesa, massageando-os e sugando com uma fome insaciável.

O contato das intimidades já úmidas, as fazia gemerem mais cada vez que se encontravam, a sensação de sentirem-se tão próxima era inebriante. O encaixe perfeito.

Cosima deslizava com suavidade as pontas de seus dedos sobre as costas nuas, percorreu seus ombros e passou levemente por seus lábios, os contornando em seu rosto angelical.

Delphine pegou seu indicador e o dedo médio e passou a sugá-los, chupando num tom provocativo.  

— Toque-me. – pediu arfante. Seu sexo palpitava. Implorava.

Cosima mordeu o lábio inferior e desceu seus dedos, atendendo ao pedido.

— Diga meu nome. – murmurou introduzindo, tocando a fundo sua intimidade.  Sorriu ao senti-la molhada. Fazia movimentos de ida e vinda enquanto mordiscava seu queixo. – Diga. – aumentou as estocadas.

— Toque-me. Cosima. – enfatizou seu nome bem próximo ao lóbulo de sua orelha. – Me toucher... Cos.... – falou manso em seu sotaque francês.

O idioma dos deuses, o devaneio p/ Cosima.

O chocar de seus corpos, os gemidos cada vez mais alto e cortantes contribuíram p/ a francesa rendida chegar ao ápice do prazer.

Cosima não parou de beijá-la. O orgasmo chegou e o grito do prazer morreu em sua boca.

Bem no fundo de seus ossos, Delphine também pôde sentir.

— Você está quase lá, não é? – Cosima balançou a cabeça ainda saboreando seu sabor adocicado.

Seus dentes puxaram o lábio inferior, deixando um suave gemido escapar de sua boca sedenta.

— Prove-me. – demandou.

 Delphine desceu com a língua, passando pelos seios, barriga, até parar no meio das pernas. Apertou suas coxas e ouviu Cosima arfar, agarrada nos fardos.

Começou a fazer movimentos circulares com a língua e sentir o quão molhada estava.

Chupava-a com vigor. Acariciando seu clitóris, lambendo cada centímetro de seu sexo.

Em meio a delírios constantes e gemidos altos que ecoavam por todo celeiro, Cosima derramou seu liquido.

Quente e doce.

Delphine saboreou de seu gozo, saboreando cada milímetro de seu corpo entregue.

Sua pele quente de desejo subiu e suas pernas trêmulas voltaram a se enlaçar. Arrepios as percorriam, como se chamas corressem por suas veias.

Voltam a se beijar intensamente, conectando as órbitas entre os intervalos.

Havia... Violetas em seus olhos, armas que brilham ao seu redor.

Rosas entre suas coxas. E fogo ao seu redor.

Fogo? Quando se deram o fogo se alastrava pelo cigarro esquecido.

Vestem-se rapidamente e saem disparadas dali. Uma mulher sai na pequena cabana próximo ao celeiro e começa a amaldiçoá-las de longe.

**

“O que querem que os prometa?”

 “Que se você amar alguém, fale a verdade. Mesmo se estiver com medo de não ser a coisa certa..."

“Credo papa, Por quanto tempo ficaram fora, afinal?”  Cosima brincou.

“Você nunca sabe quando o destino irá lhe pregar umas peças” eram casal de hippie intuitivos.

Delphine pega as chaves escondidas nas rodas e sem hesitar, bate à porta e liga o motor.

— Sentimos muito – Cosima fala vendo o carro tomar distância.

Continuaram em velocidade máxima.

No caminho, reviraram o carro em busca de algo, contudo apenas acharam 20 dólares e alguns trocados perdidos, combinaram de parar no próximo e abastecer.

A noite seguiu.

Na estrada, os cabelos loiros e castanhos esvoaçavam-se nos ventos de verão.

Dançaram ao som de the killers e tudo que o rádio tocara no meio do nada.

Sem remorsos, apenas amor como se fossem jovens p/ sempre.

— Próxima parada – Delphine enunciou – Aonde a gasolina der.

— Até lá... Nada pode nos parar.

Exceto uma arvore no meio da estrada.

Delphine freou abruptamente.

A médica perde o controle, o veículo sai da estrada e invade a floresta. Destruindo, matos, placas, cercas e tudo via pela frente.

— Faça algo – Cosima pede em desespero.

— Estou tentando – o veículo não parecia obedecer aos seus comandos e Delphine começa a se preocupar, estavam indo em direção ao um penhasco.

— Acha que consegue diminuir?

— Acho que não vai adiantar muito – trocaram um olhar cumplice – Mas... – Delphine pisou no freio com tudo.

— No três... Um, dois, três... – abriram a porta e saltaram do carro em movimento.

— Isto foi... – Cosima exprimi deitada no chão, procurando respostas nas estrelas.

— Loucura, doidice, estupidez...?

— INCRÍVEL! – Cosima conclui agitada com expressão de louca na cara – Você está bem? – retira a terra de seu vestido e ajuda Delphine a se levantar. – Machucou?

— Não – exprimi fraco – Melhor experiência de quase morte ever – põe a mão no coração sentindo a aventura da noite detonar suas emoções – Ainda posso sentir a adrenalina correndo por minhas veias. – Delphine diz tentando disfarçar que faltou pouco p/ desmaiar.

**

“É sério Cosima”  Natalie se intromete “Então quero que nos prometa. Que se você amar alguém, você vai dizer. Mesmo que estiver com medo de causar problemas. “

“Mesmo se estiver com medo de que tudo desmorone” ...

No alto do penhasco, Cosima abraçava Delphine com lágrimas nos olhos.

— Meus pais me deram aquele carro – de pé nas pedras cobertas por musgo, fitava o horizonte – Foi meu primeiro carro e seu último presente p/ mim. Aprendi a dirigir nele e vivi muitas coisas boas. – distante, soltou as pétalas de lírios que voaram com o vento. Tinha que deixá-los ir.

Cosima sorriu e gravou a última imagem das figuras que eram seus pais. 

Natalie, a mulher alta com luzes no cabelo, que gostava de usar roupas estampadas e anéis gigantes. E Elliot, o homem com barba e cabelos marrons aos ombros, amante dos blazers sem botões e cintos de grande fivela.

Uma brisa leve lhe beijou o rosto e uma sensação de paz invadiu sua alma.

— Vamos comprar outro carro e enchê-los com boas memórias – Delphine a apertou mais contra seu peito. – Está pronta?

Cosima assentiu.

Foram pra delegacia e se entregaram.

— Então.... Vocês andaram a 20km a mais do que permitido numa rodovia deserta. Roubaram absolutamente nada e depois viram por vontade própria pagar a multa? – Cosima e Delphine afirmaram p/ a oficial. Ela carimba o papel e registra a ocorrência. – Chegara em suas residências em uma semana. Fico feliz de protegerem o estado de vocês. – ironiza, as fitando por baixo de seu óculos redondo – Hora da foto.

A mulher de baixa estatura apanhou uma câmera antiga e bateu as fotos instantâneas.

— Oficial... – Cosima chama piscando os olhos atônica, o flash forte fez suas pupilas dilatarem.

— Flowers, oficial Flowers.

— Pode nos dar cópias?

— Para quê? Não bancaram de novo o Raymond Fernandez e Martha Beck. Ouviu isso Brandon? – o policial magro, alto e de cabelo lambido sorriu e fez o high-five com a parceira.

— Para registrar nossa lua de mel. – Delphine ressalta na defensiva.

Flowers faz um gesto, pedindo que esperassem e atende o telefone.

— Delegacia de Sam’s Town. Como é? Colocaram fogo no seu celeiro? Já chamou os bombeiros? – Delphine e Cosima se entreolham-se culpadas – Calma, pode repetir seu sobrenome. Ok. Pode soletrar. Davydov. Entendi. Está bem Sra. Shay Davydov encaminharemos uma viatura. – desligou e entregou-lhe as fotos. – Mais alguma coisa?

— Não Sra. Flowers.

— Tenha uma boa noite. – Cosima se despede tentando ser o mais breve possível.

— Ei – As médicas param no meio da delegacia e se viram tensas – Sei que acabaram de se casarem, mas... Não completem a frase uma da outra. É nojento! – elas acenam forçadamente – E vão com calma no sexo intenso e no dinheiro fácil. – gargalha alto vendo-as atravessar a porta – Tenham um bom resto de noite.

**

Munidas apenas de sapatos altos suspensos e uma garrada de bebida barata, comprada especificamente com os vinte dólares achados no carro. Caminhavam no meio do nada, descalças e com seu vestidos rasgados e sujos.

— Mas que policial debochada. – Cosima comenta dando um longo gole na bebida e em seguida passando p/ Delphine.

— Até que não sairmos tão ruim nas fotos. – fala passando as fotografias em mãos – Placa de bandido, perfil...

— Supermodel – Cosima aponta p/ a foto onde Delphine coloca as mãos na cintura e faz pose.

—Dra. hang loose – devolve o riso – Sério, qual era a do gestos com a mão? – Delphine sentiu seu ombro ser empurrado de leve.

— Eu machuquei meus dedos – justificou – Formarmos um bom time.

— Deveríamos estampa-la numa camiseta – sorri em concordância. Estacionaram os passos até ouvir o som de pássaros – Isto é....?

— Gaivotas?

— Yeah... Onde tem gaivotas... Tem...

— O mar – Delphine completa. Talvez a oficial estivesse certa quanto ao lancem de completarem as frases. Disparam e sem pensar duas vezes seguiram as aves brancas no céu.

Don't Go — Fascinoma ♪

Largaram os sapatos na areia e correram em direção ao mar.

Cosima já estava “alegre”, por isso não ousou passar da beira.

Enquanto Delphine cambaleava até o outro lado e sentia seus tornozelos serem molhados pelas ondas.

— Veja Cosima, está amanhecendo. – disse admirando o sol surgir entre as nuvens.

Cosima que até então, observava o clarear do dia em silêncio, solta um riso baixo.

— Art vai me matar! Ele estava contando com isto p/ agregar algo ao hospital.

— SINTO MUITO –  Delphine colocou as conchas das mãos entre a boca.

— Eu não.

— Não era pra ter sido assim. – tentou confortá-la.

— Não Delphine, era pra ter sido exatamente assim. Eu te amo. Disse da primeira vez e depois de tudo nada mudou. Isto é pra sempre.

Estavam exaustas mas o amor que sentiam uma pela outra faziam correr energia em seus sangues.

— O quê? Não pude te ouvir. – ela sorria imensamente.

As ondas quebravam-se nas rochas e molhavam ainda mais a francesa saltitante.

“Diga, e diga alto”

— EU TE AMO!                         

— Grite de novo. – disse ainda mais alto, jogando água nela.

— ISTO É PRA SEMPRE! – gritou o mais alto que pôde.

Poderiam morrer agora mesmo, estavam tão feliz.

Ambas nunca haviam vivido um sentimento assim, estavam exatamente onde queriam estar.

— Mais alto Cosima, mais alto! – Delphine pede, aquilo era música p/ seus ouvidos.

— PRA SEMPRE!

E você segue daí... 

AGORA

As vezes no começo, você não tem ideia de como aquilo vai terminar....

Ethan lia “A Ilha do Doutor Moreau” p/ Kira.

Não só a menina, como Delphine prendia sua atenção em cada detalhe do livro contado pelo velho homem. Queria saber o final da história, porque bem, nunca teve a chance.

“Tenho esperança, porque sem ela não conseguiria viver. E assim, entre a esperança e a solidão, dou por encerrada a minha história.”

Ethan fechou o livro e perguntou p/ Kira o que fariam agora. O que Kira sugeriu? Brincar de experimento com Karen, sua boneca de anatomia.  

Delphine deixou o quarto de hóspedes e seguiu p/ a sala.

Você acaba se apegando ao apartamento que estava disposta a livrar-se no primeiro dia.

— Meu apartamento é maior – relata cruzando os braços.

Decidiam em qual apartamento morariam juntas.

— E cheio de guaxinins. – Cosima rebate.

— Não mais, eu e Adele capturamos todos e devolvemos as pequenas criaturas a natureza.

— Não todos Cormier – Adele vira-se na poltrona ao lado e sussurra – Bob ainda está por lá.

— Sabe ontem, quando saímos com sua mãe e o Brian? – Cosima fala pegando um punhado de pipoca e colocando na boca – Não notou que ela demorou mais do que o planejado em um dos quartos? E agora, ainda vai querer viver lá?

— O quê? Oh Meu Deus! – Delphine exclamou boquiaberta. – Preserve minha mente, pra mim minha mãe não transa!

Felix revirou os olhos e jogou uma almofadas nas médicas que não calavam a boca.

— Shiu! – Resmungou e voltou a se aconchegar no peito de Scott. – Esta é minha parte favorita. “Volte e faça uma nova despedida pelo menos” – Disse junto de Clementine.

Os colegas de profissões que nunca vira na vida se tornam sua família.

No sofá, estavam vendo “brilho eterno de uma mente sem lembranças”, o filme foi escolhido por Donnie.

 Porém, o homem estava muito entretido na cozinha com Alisson, a mulher que Cosima encontrou p/ preparar o jantar de última hora.

S abriu a porta p/ Sarah, Cal e Paul. Ela deu um rápido beijo em sua filha e voltou para sala de estar. Sua atenção voltava-se inteiramente ao notebook, nele a imagem de Phil se fazia presente. Discutiam ciência, tinham isso em comum e bem, algo a mais.

Cal pediu p/ Mark e Grace afastarem um pouco e uniu-se a eles juntamente de Sarah no tapete. 

— Trouxe cerveja – a britânica fala distribuindo as latas.

Adele acenou p/ Paul e indicou o assento vazio ao seu lado. A ruiva se mudou do apartamento de Delphine e agora residia com Paul.

 Então, a campainha tocou pela última vez naquela noite.

— Tive uma ideia. – Cosima fala p/ Delphine enquanto caminha até a porta – Quer ficar chapada no banheiro? Podemos fazer uma lista de prós e contras. 

Delphine assentiu e foi pegar um lápis e uma prancheta em cima da escrivaninha.

 Quando regressou, encontrou Cosima estática na entrada, a mão parada na maçaneta e seu corpo sem forças para mover-se.

— Cosima? – Delphine chama preocupada – Quem está ai?

Delphine espiou o exterior e viu uma mulher de meia idade, vestida formalmente de preto.

— Sra. Niehaus? Pode me acompanhar?

Nichols – como informava seu crachá de identificação – estalava os dedos na intenção de despertar Cosima do transe. Delphine olhou p/ o lado e só então descobriu para onde sua atenção estava voltada.

Um par de olhos claros e misteriosos a observavam.

No fundo do corredor, havia uma menina de cabelos escuros presos em suas tranças, pele pálida, uniforme azul marinho e sapatos com meia de cano alto.

— Pode nos dar um minuto? – Delphine pergunta e logo após o consentimento, fecha a porta educadamente. – Cosima? Você está bem? Quem é esta mulher?

— Nichols... A assistente social. – solta com o ar.

— Oh... Okay... O que Nichols disse?

— Que seu nome é Charlotte, tem quase sete anos. E ela é nossa... Ops... – corrige-se de imediato – Minha. – murmura.   

Delphine arqueou uma sobrancelha e levou o indicador ao canto do lábio.

— Você está... Feliz? – tentava ler sua feição – Triste? – obviamente não – Oh meu Deus... – enfim decifrou a expressão que estampara a face de Cosima, uma que reconhecera bem, surto repentino – Você está surtando – deduz convicta – Porque? Não a quer?

— Ela não é um bebê – Cosima levanta as pálpebras superiores e estica seus lábios em direção as orelhas – É uma pequena garota. E se ela não gostar de mim? Bebês não podem dizer que não gostou de você. – completa aterrorizada.

Delphine ri do seu desespero. Parece que o jogo virou não é mesmo?

— Cosima... Mon Chéri, tu sais que je t’aime, mais c'est la chose la plus stupide que vous avez dit.

Delphine fala cada palavra de forma doce e a pronunciando diante de seus olhos.

— Own... – Cosima se derrete em dúvida – O-quê?

Fora o amoroso "Je t'aime" , não entendia nada mas achava tudo muito lindo.

— Ela te ama mas acha isto a coisa mais estupida que já disse. – A voz intrometida de Nichols atravessa as barreiras da porta – É, Nichols fala francês e pode ouvi-las, e sim a tal da Delphine tem razão. Sra. Niehaus, não vim aqui para rejeitá-la pela terceira vez vim porque sabia que estava pronta. Reavaliarmos seu processo de adoção e Cosima, não há pessoa mais preparada p/ o trabalho.

Delphine sorriu concordado com tudo e logo sussurrou.

— Porquê Nichols fala na terceira pessoa?

— Tem razão. – Cosima inspirou e expirou estavelmente, pronta p/ recebê-la – Espere... – abre a porta mas imediatamente recua e a fecha. – Suponho que não vamos mais ficar chapadas no banheiro e decidir em qual apartamento vamos ficar.

— Acho que não será mais necessário.... – Delphine balança a cabeça em concordância.

— O que isto significa?

— Que eu não vou me mudar pro seu apartamento e nem você pro meu... – O semblante de Cosima assume uma expressão triste – Quer dizer – por breves segundos – Obviamente teremos que nos mudar. Charlotte precisa de um grande quintal, com balanços, sinos de paredes... E a porta de entrada com uma pequena passagem para pets.

Quando a viu tudo mudou. Não estava mais com medo.

E aquele caso inusitado se torna o amor da sua vida.        

— Delphine... Não precisa fazer isto se não quiser. Nossa história não precisa ser assim.

— Cosima... Eu amo a nossa história, sim, ela é bagunçada mas ela é como nos trouxe até aqui. Eu quero isto.

Vendo-a com aquela expressão confiante, o coração de Cosima falhou uma batida.

Parecem que iam ter que dar um tempo nas aventuras. Ou não...

— Okay – Sorriu ansiosa –  Só mais um minuto – ela abriu a porta e depois fechou de novo. Já impaciente, a assistente social revirou os olhos. – Precisamos fazer uma promessa.

— O que vamos prometer? – Delphine pergunta.

— Que iremos amá-la e aceitá-la, não importa o que aconteça.

— Mesmo quando for adolescente e passarmos a odiá-la. – Delphine concorda e destaca.

— Sem fugir.                                                

— Nunca. Ninguém foge, não importa o que aconteça.

— E que não seremos exatamente como minha família e sem ofensas – Cosima exprimi – Que nem a sua. Seremos nossa família.

— É... E assustaremos os pretendentes que ela trouxer. Especialmente no Halloween. – fizeram high-five.

— Combinado.

Fitaram-se com afeição e sorriram ansiosas.  

— Isso é para sempre. – Delphine selou a promessa com um beijo terno.

Abriram a porta, desta vez, pra valer e suspiraram.

— Estamos prontas.

— Esperem aqui... – Nichols pede – Vou descer para pegar as coisas de Charlotte. Aproveitem o momento.

E só ai descobrirmos... Porque escolhermos parceiros tão diferentes de nós.

— Oi Charlotte, sou Cosima – Cosima enuncia simpática e aponta para a francesa sem jeito – E esta é a Delphine. A partir de hoje, vamos cuidar de você. Quer entrar para conhecer sua nova família?

A garota balançou a cabeça timidamente e sorriu de canto.        

— Você tem uma família grande...

— Te dou 10 dólares se fingir se alguma filha perdida do Tio Donnie.

— DELPHINE!

Porque eles representam coisas mal resolvidas da nossa infância...

— Esta é a nossa casa?

— Não – Delphine responde – Vamos escolhê-la juntas, okay? E podemos pintar seu quarto da cor que preferir.

Os escolhermos por terem qualidades que queríamos ter....

— Posso ter um bichinho? No orfanato não me deixavam ter.

— Claro, o que quer? – Cosima pergunta interessada.

— Eu não sei...

— Tem alguma ideia em mente? Do que gosta?

— Eu gosto de coelhos, cachorros e tartarugas...

— Tartarugas? – Delphine diz com desdém.

— Você não gosta de tartarugas?

— Sem comentários. Elas são condizentes.

—Meu amigo Franz foi adotado semana passada, os pais dele compraram um furão. Ele disse que o faz companhia já que toda vez que seus pais vão ao supermercado, ele tem medo de irem embora pra sempre. – confessou cabisbaixa.

As médicas entreolharam-se.

Cosima se agachou de um lado e Delphine ficou de joelhos de outro.

— Charlotte – Cosima começou, acariciou seu rosto delicadamente e retirou alguns fios de sua face – Se você quiser um puppy podemos te comprar um, mas não precisa dele apenas p/ não se sentir só. 

— Nunca precisará se preocupar – Delphine diz segurando suas pequenas mãos – Você sempre terá a nós querida.

Charlotte levantou sua cabeça levemente e as fitou sorrindo.

— Prometem?

Fazendo isso, escolhendo um parceiro desafiador e trabalhando p/ resolver o que ele precisa, trilharmos o caminho para nosso crescimento, para as mudanças... Afinal, o que é a vida sem mudanças?

Delphine e Cosima, e agora Charlotte, tiveram aniversários, feriados, ações de graça, piqueniques de verão e tantos outros dias especial. Como o dia que Charlotte descobriu o porquê de sua mãe francesa ter tanto pavor de tartarugas e junto de Cosima, a ajudou a superar o medo. Ou como o dia que Cosima permitiu que sua filha tivesse um guaxinim de estimação, levou dois dias mas Delphine conseguiu resgatar Bob do antigo apartamento.

Desejavam que nada mudasse. Bem, não é assim que a vida.

Mas quer saber de uma coisa? As coisas importantes nunca mudam.

— Je te promets. 


Notas Finais


AI MEU SHIPPER NINGUÉM SAI! s2
Então... Não podia faltar a referência pro meu filme preferido na vida ♥
Assim como não podia faltar Grey's e tantas outras que coloquei ao longo da fic.
Não sei se perceberam, mas os nomes de todos os pacientes/ personagens que não eram de OB e que introduzi na história, levaram nome de cantores indies.
Sr e Sra, Trimble, Sr. Turner... (Alex Turner) Incluindo os pais de Cosima. (Amo/sou indie) s2
Então??1
Peço desculpas por qualquer erro e peço também que deixem um comentário sobre o que acharam do caps, da história em geral.
Se gostaram, se não. Se atendeu as expectativas...
Mas bem, se vocês chegaram até aqui, eu que agradeço por lerem e darem uma chance a esta história.
Vejo que alguns deixam o twitter aqui mas n tenho, então deixo-lhos meu instagram kkkkk p/ quem quiser manter contato comigo, virar migs e tals, é só seguir @nadilynnn
sigo de volta, troco likes foto nova curte lá kkkk brinks mas sou até legal =3
Socorr que textão é esse, já falei demais, melhor, já escrevi demais, meus dedos estão congelando kkkk
Mais uma vez, espero que tenham gostado (estou um pouco sem tempo, mas até uma próxima quem sabe).
E AMÉM COPHINE!
bjs bjs ♥ ♥


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