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História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 7 - ''Não vá embora''


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Heey 0/
Gente, eu não tenho nem mais cara pra vir aqui kkkkj
Peço vários perdões pela demora. (emoji do macaco tampando os oléos)
Mas não podia deixar de postar numa sexta feira 13 *-*
Sem mais, tenham uma boa leitura ♥

Capítulo 7 - Capítulo 7 - ''Não vá embora''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 7 - ''Não vá embora''

ANTES

- Estamos perto? – perguntou. ‘’ Diga sim, diga sim’’. Repetiu várias vezes em sua mente. Torcia demasiadamente por uma resposta positiva.

- Eu durmo enquanto ela dorme, não me levem a mal, mas sabe porque ela não dorme?

- Por você fica falando?

- Adele! – Mark enfim a repreendeu. O taxista olhou pra trás fingindo abismo por breves segundos, mas logo tornou com o assunto ‘’ pai do ano, bebê recém chegado’’. Adele revirava os olhos a cada 100 metros percorridos, no banco de trás, dividia o táxi com Mark e Felix. Seguiam rumo a alguma festa que não tivesse sido arruinada pela chuva.

- Mark, esta noite é a pior! – Rebateu baixando o tom de voz. – Está chovendo, nada acontecendo e este taxista... Céus, ele não para de falar. Eu não quero saber onde a filha de três anos dele evacua, se eu gostasse dessas coisas... - gesticula com desdém. - De bebês...  Tinha escolhido pediatria!

- Vocês se sentem mal? Eu me sinto mal. – Felix murmura assistindo os pingos de chuva descerem pelo vidro.

- Quem não? – Concorda Adele. – Essa música com esse tempo... Tenho que dizer que é meio depressiva – Principalmente na parte da canção onde a música ressalta ‘’Todas minhas lágrimas estavam desperdiçadas em outro amor’’. – Se um amor já é demais, quem dirá mais de um. Arg, clima mórbido.

- Alguns de nós queria ter ao menos um, uma vez na vida. – Disse Mark melancólico.

- Vocês querem que eu mude a estação?  - sugeriu o taxista.

- Oh, não! – Felix fala sobressaltando, enfim despertando de seu transe. – Não, digo... Me sinto mal sobre Delphine. Me sinto mal por deixa-la. – enfatiza. – Ela está sozinha naquele hospital...

- Nunca achei que diria isto, mas bem, ela é sortuda aqui, não é? – Pelo menos não estavam presos ouvindo um taxista tagarelar sobre sua vida. – Resmunga remexendo algo em seu bolso. – Vocês também foram bipados? – Mark assente.

- É... Senhor Caputo? – Felix o chama. – Você poderia dar a volta? Vamos voltar ao hospital.

**

- Finn Dorset hospital. – quando foi anunciado o hospital, Adele correu pra ala de trauma enquanto Mark era chamado para um quarto especifico. 

- O que está acontecendo? – perguntou p/ a enfermeira. – Fui bipado com um 911.

- Você é o médico do caso? – indaga a moça de olhos claros e cabelo negro. – Mark Rollins?

- Eu sou? – Rebate descrente.

- É o seu nome, certo?

- Oh... Sim... Mas – Sem esperar por outra resposta pensativa do médico a enfermeira encerrou qualquer comunicação, entregou-lhe o prontuário e saiu a passos largos.  Mark poderia jurar que antes de virar-se ouvira um sussurro lhe desejando boa sorte. Franziu o cenho e invadiu o quarto.

- É... Grace? – disse lendo sua identificação.

- Sim. – a ruiva virou-se paralisando suas feições ao se deparar com aquele homens de olhos grandes. Não estava o esperando.

- Sou doutor Mark... Mark Rollins, sou seu médico agora. – Devido a quietação que se alojou no quarto o médico se pronunciou. – Alguma pergunta?

- Somos casados?

- O quê?

- Temos o mesmo sobrenome. – Grace diz. Ele ri, Abrindo o prontuário, e foi daí que encontrou um bilhete. Que dizia ‘’Feliz Aniversário Mark.’’.
**

‘’ Salut, vous avez atteint Delphine Cormier... – O QUÊ? – ‘’ Você sabe o que fazer’’. – NÃO, EU NÃO SEI. – Chamada em espera, sinal bip, caiu. Felix suspirou pesadamente, não queria perder a calma outra vez. Falava com o celular como se ele pudesse de algum forma respondê-lo. Andava distraído pelo piso plano do hospital. Caminhando tão absorto em seus praguejo que não vira outro médico vindo em sua direção. De mediato os corpos se chocarão e papeis voaram por todo canto. – ‘’Bloody Hell” “ – Exclamou remoto. – Me desculpe... Eu não o vi. Deixa que te ajudo com isto. – propôs abaixando-se e recolhendo os papeis.

- Não, não... Eu que vinha com os olhos no chão. – O homem ainda agachado continuara a juntar tudo rapidamente. Felix o observou.

- Scott... Certo? – o homem assentiu ajeitando os óculos. – Você parece nervoso. Scott... – Fez uma força tentando lembra-se.

- Smith... Doutor Scott Smith. – estendeu a mão e arrumou sua postura.

- Dawkins... Doutor Disponível Dawkins. – brincou, sorrindo e apertando sua mão com certa malicia. – Sou Felix.

- Oh... Eu... Oh, eu não... Sou, você sabe, nada contra...

- Relaxa, estou brincando. – Felix fala sério. – Enfim, você viu a Delphine por ai? É.. Doutora Cormier; - reformulou. Tão formal, pensou.

- Não, eu não a vi. – Após obter sua resposta Felix se vira. – Felix, espera... Você por acaso, não viu por ai... Tomando um ar, a paciente Cosima Niehaus? Não me lembro... – Felix o observara tentando encobrir algo. – Não me lembro se algum outro médico...

- Não Doutor Smith, eu não a vi. Não vi Cosima, não vi Delphine... –  parou por breves segundos e como se estivessem lendo as mentes eles se entreolharam-se.

- Doutor Dawkins... Acho que sei exatamente onde posso encontra-las.

**

AGORA

- Droga! – Pensou alto demais, mordeu seus lábios e relutantemente os afastou. – Se importa se eu for atender?

- NÃO! – disse de mediato. Deixando um misto de confusão e certeza no ar. Delphine riu de canto.

- Ótimo, então já volto, ok? – Cosima silenciou e no momento em que Delphine levantara seu corpo, mais uma vez agarrou em seu braço.

- Não! Digo, eu não me importo... – Claramente algo a incomodara. – Mas... Está tão bom aqui... – diz estampando um sorrido e a puxando de volta para as almofadas. – Não deve ser nada. Eles vão embora logo. – cochichou ternamente diminuindo a distância entre elas.

- Porque está sussurrando? – Delphine pergunta. As batidas na porta não cessaram, pelo contrário já soavam alto por todo o cômodo. Cosima levanta-se e puxa Delphine consigo em direção a janela.

- Temos que ir. Rápido, vamos pular a sacada.

- O quê? Cosima o que está havendo? – A expressão de Cosima estava tensa, seu tom de pele estava pálido e sua boca seca. Delphine encerra seus passos no meio do caminho e arquea uma de suas sobrancelhas claras. – Espere ai... Eu sei exatamente o que está havendo aqui... – disse séria analisando todos seus gestos e movimentos. Cosima parou, era como se esperasse que Delphine mostrasse o instintivo a qualquer momento.

- Sabe? -  rebate suspeita.

- Evidentemente! Não está óbvio?

- Está? – Cosima retruca trincando os dentes.

- É claro! Você não pagou o aluguel! Cosima, isto é mais normal do que você pensa... Olha, quando eu fugir de casa na adolescência e... – calou-se ao se dar conta de que falara demais. - Isto não faz sentido...

- O quê?

- O quê? – Rebate Delphine. As duas ficam se olhando em silêncio até Cosima soltar um riso fraco.

- É... Você me pegou, eu não paguei o aluguel...- ela abaixou o rosto, mas Delphine o levantou-o delicadamente, o que a fez corar.

- Ei, tudo bem... Podemos explicar que você não estava morando aqui, que estava... Doente... Retornará em breve... Eu e você vamos resolver isto, okay? 

- Ok...  

''Cosima? Cosima''? – escutam do outro lado da porta.

- É.... o....

- Scott. – Cosima suspira aliviada. E de repente fecha os olhos e observa tudo rodar. – Delphine, Você pode abrir a porta por favor?

Delphine abre a porta e depara-se com Scott e também com Felix, ambos com expressões dissemelhantes no rosto. Felix a fitava exalando malicia com o famigerado ‘’Garota, essas roupas não são suas’’. No tempo em que Scott só tinha olhos para a paciente que apoiava-se nas paredes mais a frente. E antes que Delphine pudesse se explicar Scott dispara até sua amiga e a segura.  

- Cosima? Você está bem? Sabe que não pode deixar o hospital, olhe seu estado...

- Estou bem Scott.

- Vem, deixa que eu te ajudo. – Delphine se aproxima, mas Scott faz menção de afasta-la.

- Não, acho que você já fez demais. – diz num tom rígido. Scott a põe de volta no sofá sendo metralhado por todos os olhares incrédulos de Delphine.  - Cosima, eu me preocupo com você. Não pode fazer isto. Já pensou se o Art descobre? Sente-se, vou pegar uma água pra você, ok? Delphine pode vir aqui um minuto? – Delphine o acompanha até a cozinha, já tenho em mente do que lhe aguardara.

– Posso alegar que ela estava na companhia de sua médica, visitas a casa são permitidas, posso falar... Sou a médica dela.

- Exatamente, Doutora Cormier, você é a médica dela, deveria ajudá-la. E não trazê-la pra cá neste temporal. – Ele cruza os braços com desaprovação. – O que está tentando fazer? – Delphine franze o cenho. – Por que sabe, eu não entendo... Você sabe mais do que eu que Cosima não está nada bem... Mas não, você está tão obcecada/ fascinada não sei,  por a doença incógnita que Cosima possui que  não vê o real problema... Porque talvez Doutora Cormier, ela seja pra você... 

- Hey! – Delphine exaltou-se interrompendo qualquer persuasão. O que ele quisera insinuar? Que talvez ela fosse seu experimento? – Como ousa fazer essas suposições idiotas? Você não sabe nada sobre mim.

- Exatamente! – concordou sarcástico. – Eu não te conheço.

- Pessoal? – Felix os interrompe, por mais que suas vozes soassem baixo era nítido tal discussão. – Eu tenho que ir. Chamado no hospital. – Delphine sente seu bolso vibrar.  – Podemos dividir um táxi. – propôs, tudo que queria era afastar os dois. 

- Podem ir, eu levo Cosima de volta. – Felix saiu, e Delphine bufou ainda relutante em ir. Não podia deixá-la lá. – Vão, não se preocupe, você vai vê-la em poucas horas. - garantiu. Delphine sabia que por mais que detestasse aquele ''palhaço dentuço'', como o apelidou, tinha em mente que o mesmo nunca a faria mal. 

- Pra aonde você vai? – Cosima perguntou ao ver sua médica catando cada coisa espalhada pelo apartamento.

- Eu... – ela suspirou passando a mão pelos seus fios loiros, tentando disfarçar o que se passara. – Tenho que voltar ao hospital. Doutor Smith vai te levar de volta, ok?

- Está bem... – Cosima fala baixo. Não queria que ela fosse. – Delphine... Te vejo amanhã? – Delphine assente.

- Eu sou sua médica. – disse antes de atravessar a porta acompanhada de Felix.

**

XX horas depois.

Quando o relógio pêndulo marcou mais uma batida, Cosima remexeu-se na cama, não conseguia achar um lado certo e acima de tudo não conseguia dormir. Havia trazido a relíquia do seu apartamento para seu atual lar, o hospital. Mas o barulho que soara  não era razão de sua perca de sono. E sim certa médica de cabelos amarelos. Esta, que ansiava ver atravessar o corredor rumo ao seu quarto a qualquer instante. A verdade era que Cosima não a via desde o incidente. Scott a trouxe de volta noite passada, e conforme o dia ia amanhecendo e as horas (incontáveis horas de agonia) iam se passando achou que tudo se resolveria. Talvez não fosse nada, apenas estivesse sobrecarregada com toda bagunça daquele lugar. Resolveu levantar-se para praticar o que fazera em dias de insônia, fugir.

Verificou se Paul não estava de passagem, e muito menos Scott que costumava vigiá-la, bem, nada. Pegou algo debaixo do colchão, um objeto de metal na gaveta e fechou o quarto silenciosamente. Assim que suas mãos tocaram na maçaneta gélida do quarto, ela viu do outro corredor uma sombra nitidamente reconhecível.

**

Quando a cirurgia por fim acabou, a noite de Delphine deu-se por encerrada, tudo que mais queria era encontrar seus lençóis e abraça-los. Pensou em ir pra casa, mas havia contratado uma moça pra polir o chão de seu apartamento e seria rude atrapalhá-la já que a mesma costumava madrugar. Decidiu ir pra um dormitório do hospital. Entrou, retirou sua blusa, e logo mais ouviu a porta ranger dando entrada a outra pessoa. De mediato, virou-se. Escondendo seu sutiã a amostra.

- Cosima? – disse surpresa, sua face ficou vermelha. – Co-como entrou aqui? – gaguejou, tateando com suas mãos a beliche de baixo, sem virar-se pra pegar sua blusa em momento algum. Estava envergonha por sua paciente vê-la naquele estado e acima de tudo por não ter coragem de visitá-la horas antes depois de tudo que aconteceu. Passou 12 horas em cirurgia e tirava os intervalos para pensar. Pensar nos exames de Cosima que recolheu  e mais uma vez passou a manhã os decifrando. 

- Oh... Eu sinto muito... – tentou cobrir os olhos com as brechas do dedo, mas era inevitável não olhar o corpo de pele alva da francesa. – Eu costumava ser médica aqui esqueceu? Tenho acesso. – suspendeu o cartão. – Só queria te entregar isto... Você esqueceu lá em casa... E demostrou muito interesse em lê-lo, não podia deixar passar.

- Obrigada. – disse pegando o livro após vestir a blusa. – Está tarde... O que faz acordada?

- Eu não consigo dormir... – Novamente, evitou encarar-la.

- Vem aqui... – Delphine chega mais perto analisando cada feição. Seus dedos delicados passeavam sob as maças de seu rosto.  Cosima apenas permitiu-se sentir.  – Está sentindo algo?

- Não... – Cosima suspirou antes de aproxima-se, ambas escutaram o som de vozes  do outro lado da porta. 

- Você tem que ir... Alguém pode entrar e nos ver. Eu passo em seu quarto pela manhã para os exames pela manhã, okay? Boa noite. - A médica teme. 

- Quer dizer... Eu estou sentindo agora... – Cosima confessa num sussurro, Delphine para, claramente sem reação. – Antes de eu ir... Você pode me abraçar?

- Mas é claro. – E sem hesitar pós seus braços ao redor de sua cintura. Queria questioná-la, saber se aconteceu alguma coisa, mas não precisava. Cosima a apertou em seu peito, fazendo a médica maior arrepiar-se. Então Cormier sussurrou em seu ouvido o que já transbordara dentro de si. – Não vá embora... Eu preciso de mais tempo com você.

Após um tempo entrelaçadas Cosima a soltou, e foi se afastando devagar, sem querer sair dali. Nada falou, balançou a cabeça assentindo e virou-se em direção a saída. – Boa noite.

Ela se foi, Delphine cai na cama e já não conseguindo mais pregar os olhos. Logo, lembrou do livro entregue, ajeitou sua postura e decidiu começar a lê-lo, e bem, seria seu plano até o sono regressar, um plano falho já que o que encontrara marcado nas páginas tiraria seu sono e acenderia suas noites.

 


Notas Finais


Mais um vez, peço desculpas pela demora e também se houver algum erro.
Prometo que vou recompensar-las atuais/novas lindas leitoras/es, não vão embora. rs
Não irei desistir da fic, sempre voltarei 0/
É isso, espero que tenham gostado, beijos ♥♥♥


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