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História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 8 - ''Faíscas no escuro''


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Heey 0/
Mdss, quase que eu não postava esse caps nesta madrugada de domingo, o site se fechou aqui,
quase morro do coração! socorr kkkkj
Ainda bem que esse site é maravilhoso e salva os rascunhos. (descobri hj) rs
Sem mais, tenham uma boa leitura ♥

Capítulo 8 - Capítulo 8 - ''Faíscas no escuro''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 8 - ''Faíscas no escuro''

- Ela conseguiu salvá-lo? 

Entusiasmado, Felix acomodou-se nas escadas externas de incêndio, do último andar podiam ver o céu noturno mudando em cima de suas cabeças.

- Não. Ela ficou lá por horas com a palma da mão sobre a outra, braços esticados, fazendo compressões sob o senhor azarado. Tentando salvar um paciente que não era seu, inacreditável. – Scott também estava sentado nos degraus porém com uma expressão entediada. - Você acha que vai dar certo? Que Delphine virá? – Talvez o médico de grandes dentes ainda não fosse uma das pessoas favoritas p/ Delphine, mas depois de tudo que ela fez por ele mesmo estando com raiva, não poderia deixar-la sem um pedido de desculpas. E da sua maneira.

Para consertar as coisas Felix havia solicitado ajuda a ninguém menos que Doutora Sandler, chefe da cardiologia e também alguém por quem nutria um sentimento fraternal. Siobhan utilizava a última sala do último andar do hospital p/ fazer experimentos. Chegou a questionar-lo a respeito , contudo  não negou seu pedido. Sempre tão adorável. 

- S nunca me deixaria na mão. Enquanto a Delphine... – ele ponderou. – Não sei, ela usou muitos as mãos hoje. – ele riu sozinho. Estava cansado de receber as feições : ‘’Você é um idiota’’ vinda de Scott.  – Mas caso elas não apareçam em 20 minutos, a gente entra e apaga tudo. Você sabe... Por precaução.

- O que escreveu no seu bilhete? – E o plano, bem, digno de colegial, espalhar dois bilhetes com pistas p/ se encontrarem.

- ‘’ Encontre-me no último andar, venha com sua melhor roupa’’.

- Você não escreveu isto... – Scott disse descrente. – Não combinamos nada de ‘’ vir apresentado’’. E se Delphine chegar p/ um encontro de Gala enquanto Cosima vir p/ ‘’ olhar as estrelas’’? – abriu aspas no ar.

- Qual é? É a cosima. – Felix rebate enfatizando, ouviram barulhos de passos e subiram mais uns degraus. De fato, era Cosima. - É a Cosima. – e antes que se permitisse dizer ‘’eu te avisei’’. Mais alguém apareceu. – É... É real, elas vieram.

**

ANTES

Uma árvore caiu na rua.

- Carregue em 200. – Articulou ofegante, o enfermeiro prontamente aumentou as correntes elétricas forçando-as no tórax do paciente, no entanto a linha seguiu sem altos e baixos, ele se foi.

- Ai droga! – Odiara perder pacientes pela manhã. A médica virou-se, baixou os desfibriladores e permitiu que um longo e alto suspiro escapasse de sua boca ao anunciar: – Hora da morte: 09:15. Paul, avise a viúva. Eu cuido do IML. – assim que seus sapatos altos deixaram a ala, pode ouvir chamaram seu nome. 

- Doutora Cho. – Evie sabia exatamente a quem pertencia aquela voz que denominara irritante e persistente. – Evie! – Não disse? Evie estreitou seus olhos puxados, estagnou seus passos e virou-se.

- O que você quer Doutora Cormier? – disse indiferente. Seus fios escuros impecavelmente lambidos e acima dos ombros compatibilizavam com seu batom negro, dando toda uma aparência sombria. – Veio matar mais um dos meus pacientes? Está atrasada. Este já foi antes mesmo da sua ajuda. – Sarcástica e ácida como sempre. 

- Uma árvore caiu na rua... – ignorou o comentário. ‘’Sim, eu sei’’. podia ler em sua mente paciente. – Por isso estamos lotados. Como sabe há turistas em Sam’s Town. – não sabia o porquê, mas ouviu dizer que era pelo fato da cidade ter uma certa fama fantasmagórica.

- Aonde quer chegar? Conseguiu um bom caso?

- Preciso da sua ajuda. – Delphine a puxou e saiu guiando-o entre os feridos. – Veja, ela. – indicou uma senhora frente a recepção. Não queria perpetuar o estereótipo de que todos os chineses imigrantes se conheciam, mas... – Uma das árvores caiu em cima de seu carro. Está com um corte enorme em cima da sobrancelha esquerda. E ela não me deixa costurá-la. – não muito longe, podiam ouvir a reivindicar algo em seu idioma. – Não teria te chamado, mas não consigo um tradutor. O sinal caiu com a tempestade. Pode perguntar a ela o que tem de errado?

- Não. – limitou-se a dizer.

- Porque não? Já disse que sinto muito, sabe mais do que eu que não foi proposital.

- Porque não Delphine. – respondeu irritada. – Cresci em Toronto, o único chinês que conheço é do restaurante da esquina, Mr. Jones. Além do quê, sou coreana. Agora se me dê licença.

Delphine ouviu os saltos estrondosos da médica indicaram sua saída. De fato era inocente, mas naquele momento se sentira estupida. ''Ótimo, além de assassina deve me achar xenofóbica também''.  

- Será que é possível ela me odiar mais? – se perguntou enquanto andara. Acharia outra forma de ajudar a paciente chinesa.

- Deixa só ela descobrir que você infringe normas aqui em Finn Dorset. – Felix passa a andar a seu lado, rindo da sua face sobressaltada ao perceber sua presença. – Não ligue para a Evie. Desta vez você não foi a responsável pelo óbito. A senhora Robbins já ficou viúva três vezes, obviamente está matando seus maridos.  – Delphine fingiu uma grave tosse indicando seu desconforto. – Oh, me desculpe... Sei que não a incentivou. – Pisca, tornando as coisas ainda mais ofensivas. Delphine deu de ombros, não iria se desculpar mais.

- Porque está me seguindo?

- Não é perseguição se estamos indo pro mesmo lugar. – Delphine rodou seu pescoço. Que história era aquela?

- Uma árvore caiu na rua. – escuta outra voz atrás de si. – Os fios de energia foram arrebentados. Questão de horas até ficarmos sem energia. É nova por aqui, então ainda não deve ter conhecimento do que fazemos quando isto acontece. – Delphine queria perguntar se isto acontecia com frequência, mas só conseguia pensar em uma coisa.

- O que ele está fazendo aqui? – indagou irritada.

- Me desculpe, se tivesse uma porta eu teria batido. – Scott justificou sua presença momentânea.

- Doutor Art sempre reúne os médicos atendentes para decidir como fica a questão dos geradores de energia, precisamos priorizar pacientes dependentes de máquinas e como você sabe, maior parte do hospital é composto de doentes terminais. – Delphine engoliu em seco.

- Mas vai ser logo agora pela manhã? – perguntou receosa. Não fazia ideia de quanto tempo demoraria tal reunião.

 – Parece ser urgente. – Felix a alertou.

- Então vão indo, já acompanho vocês. – disse querendo se livrar. – Preciso checar uma paciente, exames de rotina.

– Já sabe onde fica?

- Na sala do Doutor Bell?

- Garota, você realmente precisa se atualizar. – Felix rebate. Pobre alma, não tinha ideia de onde se metera. – A sala do chefe é de vidro. Nossa reunião poderia causar receio e medo nos demais componentes do hospital, precisamos manter as aparências. Venha conosco, te ensinarmos o caminho.

- Está bem. Esperem aqui – ela pausou seus passos num quarto singular. 324b21. - Não vou demorar. 

Cosima estava comportada na poltrona ao lado de sua cama, o queixo sustentava-se pelas costas de seus dedos direto enquanto os outros da mão esquerda folheavam uma revista aleatória. Com um simples suéter cinza de estampas azuis, Cosima se encontrara absorta em algum país das maravilhas. Um transe profundo que somente poderia ser quebrado por uma voz familiar, aquela voz familiar.

- Bonjour. – Delphine murmurou baixinho. Tencionava surgir por trás, vedar-lhe os olhos e ser descoberta somente pelo cheiro de flores. Mas daí então lembrou-se que não dividia o cômodo apenas com Cosima que qualquer ato fora do padrão seria suspeito.

Sem saber ainda como reagir, ela parou um pouco e pousou a mão acima da paciente e a pressionou. Cosima abaixou as pálpebras superiores sentindo a carga elétrica reanimar todos seus ossos e somente as ergueu quando virou seu corpo por completo. Também não sabia como reagir, não pela plateia mas sim pelo episódio anterior, desde que a viu trajando algo intimo só conseguia pensar em uma coisa  ‘’ como a fazer ficar debaixo de mim’’.

- Ei você. – ela meche os lábios, finalmente a cumprimentando.  – Chegou cedo... Nem deu tempo... – Fala passando as mãos nos desordenados cabelos marrons. – Você sabe... De se aprontar. – Delphine faz cara de surpresa como se não notasse que não estava apresentada.

- Não esquente com isto... Porque sabe... Não é como se eu fosse te levar pra jantar ou algo do tipo.

- Mas deveria. – Cosima rebate. Delphine tossiu, abriu a boca a boca diversas vezes para retrucar mas nada saiu. – Quer dizer, está me devendo. – Delphine morde o lábio sem perceber, queria beijá-la. Cosima também não ficava pra trás, esperava ser tomada a qualquer tempo.

Do outro lado, tanto Scott quanto Felix testemunhavam aquela cena que denominaram ‘’dolorosa de assistir’’. E ambos notaram algo quase palpável, uma tensão sexual evidente.

 - Okay. – ela admite já de cor vemelho-tomate. Droga! Porque tinha que ser tão diletante e desconcertante? A ponto de não se dar conta que não afastara o punho em momento algum, pelo contrário a mão já trilhava um caminho pelas pernas, joelhos, coxas... Tinha que recompor sua postura e foi isso que fez. Balançou seus fios e tentou se livrar de todos os pensamentos que não fossem profissionais. Limpou a garganta e começou. – Seus exames.... – procura explicar com calma. – Demostraram.... – Cosima tentara prestar atenção, e como tentou, contudo a única coisa que examinava com os olhos atentamente eram os lábios convidativos em movimento. Elaborava muitas perguntas com o intuito de prologar o tempo com sua médica.  

As viradas de páginas sempre vinham acompanhados de ‘’ o que foi?’’ ‘’ nada’’ ‘’ continue’’.

- Então... Basicamente é isto... – disse recompondo os vestígios de sua sanidade. Os rapazes da entrada estavam quase mandando um sinal de fogo p/  serem notados. – Te deixo saber quando eu tiver mais resultados. Tenho que ir agora... Porque...

- Uma arvore caiu na rua? – já conhecia os procedimentos, havia castiçais espalhados pelo seu quarto. Delphine franziu a testa. Como nunca notou? – Eu sei, as notícias correm aqui. Isso deve justificar os dois guardas costas de olhos julgadores nos observando.

- Exatamente. Preciso saber onde fica a sala da reunião secreta. – fala num tom de sussurro.

- Hm, então eles são tipo um guia pro submundo? Entendi. – devolve o tom secreto juntamente de uma piscadela. Entendia de fato a situação, afinal sabia mais do que qualquer um como ficara o hospital lotado. – Então... te vejo mais... tarde? – arriscou-se a perguntar.

- É... Então... – Delphine balbuciou, não sabia.

- Okay. Vai... – Desencostou-se lentamente e permitiu que ela fosse mais uma vez.

- As bonitas vão ficar ai de enfeite ou vão me mostrar o caminho? - Delphine os questiona. É, parece que os artigos cientificos que andou lendo estavam certos, se apaixonar mexe com seu cérebro, isto explicaria as mudanças de humor repentinas. A dupla trocou um definitivo olhar cumplice e moveu-se. 

**

AGORA

- Ótimo, elas estão aqui e agora? – Scott cochicha.

- Fazemos de que nem os caras de companhias elétricas, acedemos as luzes e vamos embora. No caso, as velas.

- Ok... Ei Felix... Antes de subirmos o telhados e descermos pela saída de emergência...

- O que foi, está com medo?

- Não, apenas acho que devo desculpas a você também. No final, formamos um bom time. Se você quiser... – ele sorriu. Mas não deu muito pra ver, a sanatório todo já estava sem luz.

- Ei! concordei em te ajudar porque era a coisa a se fazer e não porque queria algo com você. Não sou estupido.

- Quer beber algo?

- Claro.

**
Gravity - Sara Bareilles ♪

- Cosima? É você? - Delphine pergunta, também ouviu o barulho. - Preciso que me responda... É meio assustador sem luz. – Delphine examina as paredes pelo tato, entrando assim na última sala.

- Delphine? Eu estou aqui... – responde. Delphine segue o som de sua voz até se chochar-se num corpo. – Acho que te encontrei... – Podia sentir sua respiração mudar, não podia ver mas podia senti-la mais perto. – Recebi seu bilhete.

- O quê? 

- Você não...

- Na verdade eu recebi... – Não estavam entendendo mais nada e muito menos enxergando. - Estou tão surpresa quanto você.

Assim tudo iluminou-se, um verdadeiro festival de luzes preencheram a última sala do hospital. Poderiam apreciar não somente as velas que surgiram flutuando acessas no ar, como também as flores nas paredes e os incensos.

- Cosima... Você está vendo as luzes? – Estava vislumbrava com cada detalhe, mas nada prendeu sua visão como a mulher luminosa a sua frente. 

Delphine estacionou bem sua visão. Cosima trajava um vestido bordô que delineava bem sua silhueta e condizia com os scarpin pretos, outro dia não teria como passar sem ser vista, mas parece que o apagão conspirou a seu favor. Seus olhos traçados de negros realçavam ainda mais suas órbitas verdes. Em seus lábios um batom claro, que não só iluminava seu rosto como também disfarçava a palidez.

Faíscas no escuro, Cosima pedia pra seu corpo manter o controle, mas era quase impossível ao avistar a médica usando um vestido preto sem alças e acima dos joelhos, estava um pouco mais alta então Cosima deduziu que estava também de saltos finos. Seus cabelos ao contrário dos dela, estavam presos em um penteado mais clássico, um coque baixo com alguns fios soltos. E que juntamente com os lábios marcados de vermelho sangue a tornava ainda mais tentadora.

 Elas ficaram se apreciando por um tempo, já não pensavam mais nos responsáveis. Delphine deu um passo à frente, fechou os olhos e de repente rememorou as palavras da sua mãe ‘’ Quando sair da tempestade... Não será a mesma que entrou’’. Mas dessa vez, aquilo não parecia atingir-la, nunca quis algo quanto afundar naquele amor e não sentir a chuva.  

Além do luar improvisado, havia uma mesa pequena com dois pratos servidos, um de cado lado separados por castiçal. Comida chinesa direto do Mr. Jones, chá gelado de pêssego e vinho branco, e na diferença das bebidas Cosima descobriu qual era o seu lado. Delphine puxou a cadeira gentilmente recebendo um sorriso bobo como agradecimento. E logo mais, se acomodou na outra ponta. 

- Hey!

- Hey!

Por que sabe como acaba tensão sexual? Com sexo.

 


Notas Finais


Alerta de hot cophine is coming!!!!!!!!!
AI meu shipper ninguem sai s2
O próximo já estou escrevendo, e como podem deduzir será inteiramente cophine *-*
Espero que tenham gostado, beeijos ♥♥♥


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