1. Spirit Fanfics >
  2. Cophine - E se eu ficar? >
  3. Capítulo 9 ''Apaixonando-se Lentamente''

História Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 9 ''Apaixonando-se Lentamente''


Escrita por: Witchlynn

Notas do Autor


Heey 0/
Eu terminei de escrever esse capítulo hoje de madrugada,
porque bem, achei que hj fosse sexta-feira kkkkkkk
Iria postar as três da manhã mesmo, mas senti que faltava algo.
E aqui está, então... Sem mais delongas, tenham uma boa leitura ♥

Capítulo 9 - Capítulo 9 ''Apaixonando-se Lentamente''


Fanfic / Fanfiction Cophine - E se eu ficar? - Capítulo 9 ''Apaixonando-se Lentamente''

O que as pessoas dizem antes de se apaixonar?

Delphine olhava para a garota sentada a frente, tensa e ao mesmo tempo eufórica. As palavras pareciam escapar. Nunca tinha ficado assim antes, tão ansiosa em um ‘’ encontro’’. Se é que poderia chamar aquilo de encontro.

‘’Céus Delphine! Claro que é um encontro, pagaram nossas comidas e estamos tentando nos conhecer melhor’’. Não é isso que fazem nos encontros?

‘’Pergunte, diga alguma coisa’’. – era sua chance de conhecê-la melhor.

‘’Claro que eu a conheço’’. – afirmava para si. ''Antes, uma pediatra. Agora, uma paciente. Uma paciente-médica, reside em Sam’s Town há bastante tempo. A Questão era... Quanto tempo? Ela nasceu aqui? Provavelmente. Veja, as correntes de ar vindas de cima não parece atingi-la. Claramente sua pele está habituada ao frio. Chefe da pediatria antes dos 25. Com o quê, 23? Sua ficha mostra uma doença oculta há aproximadamente um ano e meio. Mas seus olhos parecem ter visto muita coisa. Ah seus olhos''....

- Seus olhos são muito bonitos. – disse enfim. E tornou a levar os hashi a boca. Cosima terminou de mastigar e sorriu.

- Obrigada. – disse gentilmente. – Os seus também.

- É, gosto deles. – modéstia. – O marrom combina com as paredes do meu quarto. – brincou.

- Não são castanhos. – Cosima rebate, séria. Estava os analisando. – Bem, não só marrons. São âmbar, eles faíscam, criam uma linha tênue entre o verde e o marrom. Como... O fim de uma tempestade de areia. Reconfortante. – finalizou com a feição que fazia as bochechas da médica queimarem.

‘’ Ótimo’’. ''Agora sou eu quem devo está com cara de donzela apaixonada. Mas, qual era a cor dos olhos dela? São azuis? Não, são meio esverdeados como... Um piquenique, um dia ao ar livre depois da chuva. Que são... Bonitos. Devo dizer? Droga!''

- Alerta de esquisitona. – Cosima brinca imitando sons semelhantes a alarmes. – Delphine piscou os olhos depressa, toda corada e constrangida. Certamente se achara tão patética quanto distraída. – Desculpe, precisava me certificar que você ainda estava ai. – Justificou-se. Para ela, aquela médica era... Estranha e ao mesmo, fascinante. Como um detalhe enfeitiçante que prende sua atenção instantaneamente.   – Então qual sua banda favorita? – perguntou. Delphine ponderou. Será que preferia que perguntasse ‘’ o que você procura em uma garota’’? ‘’ Já sei’’ – pensou. - Já foi em muitos encontros?

- Alguns.... A maioria com caras de ternos. – responde baixando o tom de voz. – E enquanto a você?

- Não, sempre fui gay. – Cosima rebate, espontânea. – Na parede de meu quarto tinha um pôster gigante de Lena Katina e Yulia Volkova. E numa posição que, bem, deixava a questionar. Nunca fui muito discreta. – ela ri. –A primeira garota que me apaixonei foi aos 14 anos. Com 15 apresentei aos meus pais. Eles a adoraram, fizeram uma grande festa e convidaram toda a família. Meus pais eram ativistas.

- Foi por isso que se tornou médica? – Delphine não pôde deixar de interromper.  

- Também. Eu queria ajudar as pessoas de um jeito diferente, sabe? Por isso me tornei médica. Eu sabia de certa forma que não era fruto do grande amor que sentiam um pelo outro. Mas... Eles eram do tipo de pessoas que sorriam para o mundo, apenas me amaram do jeito que sou. Isto me fez... Me sentir aceita. Você ia adorá-los. – ela sorriu de novo, mas desta vez, foi um sorriso fraco. 
 

- Eles...

- Sim...  Eu tinha 19... Acidente de carro. – confessa distante, como se estivesse rememorando o trágico incidente. – Mas chegaram a me ver na medicina, me formei cedo. Era tipo, uma criança prodígio. – Fala piscando p/ a médica com um tom orgulhoso e brincalhão, ai está.

Delphine sorriu vitoriosa. Bingo. ‘’Eu sabia’’. ‘’Isto explica tudo’’. E quando se deu conta, aquilo não era sobre si. ‘’Porque diabos você está sorrindo’’? ‘’Ela acabou de dizer que os pais morreram’’. ‘’Disfarça, disfarça’’. Delphine foi mudando sua expressão, pôs uma face melancólica e mão sob a dela.

- Sinto muito. – Cosima lhe mostrou um sorriso reconfortante e tornou a comer o yakisoba. Logo mais, o silêncio fez companhia. – Indochine. – Cosima levantou o olhar por trás da taça. – Minha banda favorita. – enfatiza. – É um grupo francês dos anos 80. A sua?

- Tegan & Sara. Eu sei, eu sei. – Cosima hasteia os braços culpada. – Tão... Tão gay.

- Não, não... – Delphine balbucia, quem? Se ao menos soubesse o estilo. – Eu adoro... Tegan e Sara...

- Não brinca? – Rebate animada. Mal podia esperar para ouvirem juntas. – Qual sua canção favorita?

- Aquela que fala... De um oceano que é.... – Delphine gagueja, bebericando a taça transbordando de vinho branco.

- So Jealous?

- Isto. Você realmente é fã deles... Delas... – Se atrapalha toda, tornando a descoberta ainda mais fácil p/ Cosima.

- Não faz ideia de quem seja não é?

- Não. – Ambas gargalham. – Só queria lhe agradar. – Admite meia envergonhada. Porque bem, é isto que as pessoas fazem em encontros, tentam agradar.

- Você é um amor. – Cosima se ajeita na cadeira apenas p/ elogia-la. Com o punho encostado no queixo, ela inclina seu tronco, voltando sua atenção toda a médica. Estava curiosa. – Mas... Estava me referindo a você.... Sua vida pessoal.... Bem, você disse que ia a encontro com garotos, e está num ‘’ encontro’’ comigo. Então pressuponho que goste de pessoas? Ou eu sou primeira garota? E é do tipo ‘’ não me limito’’?

- Oh... Sim. – Delphine responde assustada com o disparo de perguntas. Estava tensa, rígida em cada gestos. Não especificando assim sua resposta.

- Você abertamente... Seus pais... – gesticulou, não sabia exatamente como abordar.

 - Não. Eles são separados. Vivem numa cidade pacata da França.

- Como ela se chama?

- Aix-en-Provence.

- Não. – Cosima ri. – Sua mãe... – dar ênfase. – como ela se chama?

- Oh... – Delphine bate em sua testa. Que absorta! – Constance. – responde mexendo nos palitinhos. – Se chama Constance. E é a única que vive lá ainda. Quer dizer, não sei exatamente se ela ainda reside em Provence. As coisas mudam. Enquanto ao meu pai, está no Polo Norte. 

- Ele está descobrindo algo lá... ou... Trabalhando em algo?

- É... yeah... Tipo isso.

- Delphine... – Suas respostas são tão vagas. Pensou. O que queria dizer com ‘’ exatamente’’? Há quanto tempo não ligava... Não mantinha... Contato? – Sua mãe... – começou, contudo não concluiu. 

- Qual seu lugar favorito? –  indaga, indiferente. logo a antiga médica percebe algo, a mudança de assunto repentina. Alguma coisa a incomodara, deveria respeitar? Delphine podia ser do tipo que quando não gostara, não falara sobre. 

- É... Lá em cima. – indica o teto do hospital. – Lá em cima tem um mural de flores. Gosto de sentar no banco da frente.

- Sério? – Delphine rebate meio relutante em acreditar. – Poderia ser qualquer lugar do mundo... Hawai....

- Eu amo aquele lugar....

- Ok...E o que acha de animais?

- Amo todos.... Gatos, peixes.... Tartarugas....

- Tartarugas? – pergunta a médica com desdém.

- Não gosta de tartarugas? – Cosima franze a testa. Ainda queria perguntar sobre várias coisas como ‘’qual sua comida favorita’’, ‘’O que gosta de fazer no verão’’, ‘’Qual o lugar mais estranho que já fez sexo’’. Mas naquele momento só queria questioná-la o porquê. Como assim alguém não gosta de tartarugas? Um animal dócil e inofensivo de casco. Será que ela sabia que havia diferença entre as espécies?

- Sem comentários. – Delphine diz sem muita importância. – Elas são condizentes.

- Ok. – Cosima retruca. A expressão que estampara seu rosto era nítida seu pensamento sobre aquilo. Terminaram a refeição e Delphine levanta-se p/ recolher os pratos da mesa e direcioná-los até a pia do laboratório. 

- Você deve me achar esquisita agora. – diz de costas.

- Não, eu não acho... – Cosima caminha até ela, agarrando por trás e sussurrando em seu ouvido. – Sabe o que eu acho?

- O quê? – Delphine murmura sentindo um misto de calor e arrepio percorrer seu corpo.

- Super sexy quando você diz condizente com seu sotaque misturado de seu descaso. – sua voz soara tão próximo ao lóbulo de sua orelha que Delphine paralisa, sem destreza.

- Oh... - Delphine vira-se, ofegando em sua garganta. - Fiquei meio sem jeito. E agora? – Ela inspira o ar que lhe falta e solta devagar.

- Agora?  - Agora Cosima a puxa p/ mais perto.


Falling Slowly - Glen Hansard  ♪

E tudo parece acontecer em câmera lenta.

Cosima retira o grampo e liberta seus fios amarelos. Eles assemelhava-se á uma cachoeira cor de mel caindo em direção ao penhasco. O vermelho não só de seus lábios destacava sua pele esbranquiçada. Seu cabelo brilhava, seus olhos pareciam uma brisa marinha beijada pela ternura do pôr-do-sol, p/ ela, Delphine certamente afigurava-se á uma deusa de pernas compridas. A fitou.

Era como se Delphine soubesse que algo de extraordinário estava para acontecer. Pois mesmo meio embaraçada, a médica maior a conduziu até a ‘’cama improvisada’’ de dois finos colchões de hospital e ali sentou. Cosima imitara seu ato, se aproximando perto o bastante para olhar-lhe nos olhos. Ela retirou seus óculos e também uma mecha de cabelo da frente de seu rosto, queria contemplá-la por completo. Começou com um beijo. 

Gentil no começo, ávido nos intervalos p/ respirar. Cosima passea com suas mãos pelas costas cobertas, tateia o zíper e o abre. Sem pressa, seus dedos tocam de modo sútil os ombros da francesa, deixando aos poucos a roupa pelo caminho. Logo, livrando-se também da sua peça.

 Delphine vestia uma conjunto de trajes íntimos de cor vermelha enquanto Cosima um de cores diversas misturado ao preto.

Ofegante e acima de tudo hesitante, Delphine desceu com seus dedos e segurou em sua cintura, agarrou firme e a trouxe para si, seus rostos ficaram apenas a centímetros de distância. Deitaram-se na cama, trocando caricias até Delphine se dá conta de algo. Já não tinha mais controle de seus instintos. Estava tomada. Afastou-se bruscamente.

- Não quero te machucar. – disse preocupada. Sentia o medo crescer dentro de si, o medo de causa-lhe algum dano e acima de tudo o medo de não deixar se permitir. De ser a areia no oceano.

- Vai machucar apenas se tiver medo de mim. – rebate. Não queria que a visse daquela maneira, uma peça frágil, quebrável. – Não quero seus cuidados, aqui, agora... Eu quero você Delphine. – disto isto, um misto de receio e luxuria tomou dos olhos da médica que agora encontrava-se ainda mais tomada pelo fogo cruzado. Cosima encarou como sinal positivou, então imediatamente tomou as rédeas da situação.

Livravam-se dos sutiãs e os seios finalmente se encontraram, sentiam o bater acelerado dos corações, órgãos lutando p/ sair das costelas. Arrepios percorriam o corpo da francesa, Cosima beijava toda extensão de seu pescoço na medida em que sua mão apertavam os seios um pouco mais fartos que os seus.

Com seu corpo todo imprensado sob a médica, Cosima passeia com sua mão, estacionado na calcinha de renda. Seus dedos percorrem toda extensão de sua intimidade. Ela sorri sacana ao se deparar com a área já úmida, necessitada de seus toques.

Delphine hastea seu corpo enquanto Cosima vai trilhando um caminho de beijos por toda estatura física da francesa. Ela enfim se livra da peça e dar espaçamento entre suas longas pernas. Delphine fecha os olhos e ofega baixinho, sentindo aquela sensação inebriante dos lábios de Cosima sobre o seu sexo.

Quente, viril, selvagem. A francesa delirava com a intensidade que Cosima passeava com sua língua, extasiava-se com cada movimento percorrido. Quando passou  pelo clitóris, ela estocou dois dedos, e foi movimentando devagar, aumentando a velocidade a cada gemido, queria saber se sua médica era do tipo escandalosa.

 - Oh... Cosima... Cos... – murmura entre lamurias, suspiros. Seu sexo estava em chamas. 

Seu sotaque francês ofegante excitava Cosima de uma forma que a fazia aumentar as estocadas. Quando o orgasmos chegou sentiu-se relaxada, nas nuvens, flutuando. Cosima não deixou o liquido escorrer ela tratou logo de inundar sua boca, experimentando seu sabor. 

Não precisou de mais nada, Cosima torna aos outros lábios da médica, beijando-a com voracidade. Quando enfim cessa a ato, Delphine faz questão de lembrá-la. Inverteu as posições e tomou o controle.

- Minha vez. – Cosima questionou-se. Será mesmo que era sua primeira garota? Estava ansiosa p/ descobrir.

Delphine começou pelos seios, enquanto tentava sugar um, o outro ficava em sua outra mão.  Demorou certo tempo ali. Sugava, mordiscava e também acariciava. Podia sentir as unhas de Cosima cravadas em pele despida. Quente como uma febre, ossos tremendo.

Delphine beijou-lhe as clavículas, a barriga, e seguiu descendo. Livrou-se também da última veste. Chegando no quadril, abriu as coxas ávidas e a lambeu. Foi aumentando a velocidade e experimentou colocar um dedo.

Ela suspirou. Delphine partiu p/ o clitóris, cuidadosa, passava a língua e a penetrava com dois. Fazia movimentos rápidos, podia constatar sua excitação, já que os gemidos de Cosima já eram ouvidos por todo cômodo.

- Oh Delphine.... - seu nervo rígido implorava. Chamara por todos os deuses. 

Queria a fazer levitar. Seguindo uma linha: chupava, introduzia e lambia. Cosima estava consumida. 

Logo, Delphine podia identificar o que viria a seguir, rapidamente subiu seu corpo e o imprensou seu sexo sobre o de sua paciente.  Roçando suas coxas nas coxas dela. Chegariam ao ápice juntas.

E foi isto que aconteceu, o liquido escorreu e naquela dança trêmula e  envolvente as duas oscilaram-se. Sentiam a paixão fluindo em seus ossos assim como seu sangue fervente em suas veias. 

- Definitivamente não sou sua primeira garota. – Cosima relata recuperando seu fôlego. Delphine sorri a fazendo sorrir também. Alisava o rosto da francesa de forma terna, os corpos nus encontravam-se entrelaçados. Os fios marrons trançados nos amarelos. Dividiam um travesseiro, conectavam as órbitas e compartilham uma sensação agradável. A sensação de apaixonar-se lentamente. A médica maior boceja e fecha os olhos sonolenta, seria o lugar perfeito para adormecer. – Delphine. – cosima chama, tinha uma última pergunta. Delphine murmura algo incompreensível, o que Cosima deduzira como ‘’ vá em frente’’. – Porque se tornou médica?

- Porque eu queria curar pessoas. É o que faço. E é o que eu vou fazer com você. Te curar. – Ela se ajeitou nas curvaturas do seu pescoço e  a abraçou. Sua voz era  rouca, seu toque agradável. Como uma última história p/ ajudar nos sonhos. Não sabia se Delphine havia descansados em seus braços, era sua primeira vez com a médica, contudo sabia de algo.

- Você é minha cura. 


Notas Finais


Então? O que acharam?
Me desculpem desde já se houver algum erro ou se deixou a desejar.
Não estou habituada a escrever cenas mais ''hots'' e tal rsrs
Mas queria algo mais focado na paixão e no desejo p/ uma primeira vez. i know (alerta de cafonisse) kkk
Por isso também escolhi esta música *-* a letra diz muito.
Já falei demais. Sem mais, espero que tenham gostando.
e até a próxima, bjos bjos ♥ ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...