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História Coração de Dragão - O plano de Juvia


Escrita por: KhatleenZampieri

Capítulo 4 - O plano de Juvia



_Pai... – pigarreei para chamar sua atenção, ele estava rodeado de pessoas que o estavam parabenizando, muitos falavam comigo também, mas eu queria a atenção dele, precisava resolver este mal entendido, afinal eu não queria casar. – pai, por favor... um minuto.
Ele olhou para trás e veio em minha direção, segurou-me pelo braço sorrindo falsamente, para que todos achassem que estava tudo bem.
_Seja lá o que for pode esperar até o final do baile. – ele segurava meu braço com força e no seu tom de voz dizia que era para sorrir e dizer que estava feliz com a notícia. 
Apenas olhei para baixo segurando as lágrimas que queriam vir agora, mas eu não podia permitir, engoli em seco e sorri para ele.
_Tudo bem meu Rei. – ele sorriu com minha resposta e levou-me de volta a festa.
Juvia reparou em meu delicado estado e veio até mim, meu pai me deixou com ela e foi conversar com Zeref.
_Sinto muito Juvia. – disse a ela, ela pareceu não entender. – Você gosta dele não é? Sinto muito que eu tenha que casar com ele.
_Juvia está triste por outro motivo. – ela comentou sorrindo solidariamente. – Sei que não quer se casar com ele pois não o ama.
Quando Juvia disse isso, eu a abracei muito, como poderia me entender assim?
_Aham... – Gray fez este som para chamar nossa atenção. – fico feliz que esteja bem com tudo isso.
_Bem? – Perguntei com sarcasmo na voz, que pelo visto ele reparou. 
_Ahm... senhorita Juvia não é? – ele perguntou olhando-a, ela assentiu confirmando. – Pode nos dar um tempinho?
Ela fez uma reverência e se infiltrou no meio da multidão. Logo Gray olhou para mim e respirou fundo.
_É impressão minha princesa, ou está insatisfeita com o nosso noivado? – me perguntou incomodado.
_Pelo menos você é inteligente senhor Fullbuster. – confirmei sua suspeita.
_Não vejo razão para isso. – ele dizia educadamente. – Eu, pessoalmente, fiquei extremamente feliz quando soube que seria minha noiva.
_Claro que ficou. – eu disse rindo. – Quem não ficaria feliz em se casar com uma princesa.
_Isso me deixa desapontado Princesa. – ele disse suspirando. – Pensei que era diferente, imaginei que fosse educada, que não fosse mimada a ponto de pensar que eu fosse interesseiro.
_Sinto muito em decepcioná-lo, mas eu não amo você, e o culpo pelo que aconteceu aquele dia, você me dedurou! – disse a ele.
_Eu era apenas uma criança, como você, não sabia o que estava acontecendo direito. – justificou-se. – Naquele dia, eu apenas gostei do seu jeito, e fiquei feliz quando o meu Mestre, Lord Zeref fez este acordo com o seu pai.
_O que Zeref ganhará em troca? – perguntei indignada por ser tratada como objeto pelo meu próprio pai.
_Nada. – Gray respondeu. – Eu não tenho essa informação.
Que ótimo, olhei nos olhos de Gray e ele parecia dizer a verdade. Mas isso não muda o fato do passado, ou a situação, de qualquer maneira, eu mal o conhecia, não queria me casar com ele, não queria ter um casamento arranjado.
_Eu entendo sua frustração, eu a deixarei em paz por hora, parece que você precisa de um tempo. – ele parecia triste, fez uma reverência e caminhou em direção ao meu pai e a Zeref.
O que será que eles negociaram?
_Princesa Lucy? – Juvia chegou perto e chamou minha atenção. – Está bem?
Eu olhei para ela e comecei a chorar, ela rapidamente me abraçou e tentou de todas as maneiras me esconder do povo que me observava.
_Juvia, sinto muito, mas preciso passar um tempo sozinha. – eu disse ainda chorando. – Eu digo ao meu pai que fui eu quem a dispensou, pode ir pra casa.
_Lucy terá que desculpar a Juvia. – ela disse me levando em direção as portas pelas quais entramos. – Mas Juvia não vai a lugar nenhum se Lucy estiver chorando assim.
Assim ela me conduziu até meu quarto e fez com que eu me sentasse na cama, ela fechou a porta, depois se sentou ao meu lado e colocou uma mão sobre meu ombro.
_Vai ficar tudo bem Lucy. – ela dizia para me acalmar.
_Não vai Juvia, não vai. – eu sequei minhas lágrimas. – Meu pai nem quis falar comigo sobre isso, pois é uma ordem, não tenho o direito de opinar, ele simplesmente fez um acordo, me trocou por algo que nem sei o que é, e terei que casar com Gray para cumprir, eu não tenho escolha.
_Tem sim, não é justo isto, Juvia não casaria com alguém que não ama. – ela pôs sua mão sobre a minha. -  Não que seja da conta de Juvia, mas o senhor Fullbuster quer casar?
_Sim, pelo que ele me disse, ele está feliz com o noivado. – contei a ela. – Ele disse que entende como estou e sabe que preciso de um tempo.
_O senhor Fulbuster parece legal. – Juvia deu de ombros. – Lucy não quer mesmo tentar conhecê-lo?
_Juvia, eu não tenho escolha tenho? – falei olhando para ela. – E mesmo assim, Juvia eu fiquei tanto tempo sozinha, desde que minha mãe faleceu, eu nunca tive a sorte de ter amigos, eles ficavam comigo por pouco período de tempo, quando meu pai percebia que eu estava feliz ele as tirava de mim... eu... perdi professores de quem gostava, perdi uma pessoa que cuidava de mim desde pequena só por ela me defender contra meu pai... perdi o amigo que conheci na floresta apenas por dois dias e o vi morrer... eu fiquei trancada neste castelo por tanto tempo que não sei mais o que é sentir a grama nos pés ou o sol me enchendo de energia, eu fico feliz em saber que tenho você, mas não sei por quanto tempo agora que irei me casar, e isso, serei obrigada a casar com uma pessoa que não amo, não sei como será minha vida depois disso, mas parece que mesmo nascendo uma princesa, sou uma prisioneira...
Juvia chorava junto comigo, me abraçava tão forte para que eu soubesse que ela estava ali para me ajudar a suportar a dor.
Ficamos um bom tempo abraçadas, até que Juvia deu um grande salto da cama e olhou para mim animadíssima.
_Juvia teve uma grande ideia. – ela sorriu e pegou em minhas mãos. – Se o rei descobre que Juvia está falando isso ele manda enforcar Juvia, mas Juvia não suporta ver Lucy tão triste.
_E qual a sua ideia? – sequei as lágrimas restantes com a mão e prestei atenção no que ela tinha em mente.
_Se o senhor Fullbuster se desinteressar da Lucy, ele vai falar com o Lord  Zeref para desfazer o noivado, e assim o acordo será anulado e não terá casamento. – Juvia sorria para mim. 
_Certo, mas como Gray não irá mais querer esse noivado? – perguntei a ela.
_É só quando estiver perto do senhor Fullbuster a princesa agir como se fosse mimada e nojentinha. – ela explicou, eu comecei a gostar do plano. – Como Lucy contou a Juvia, o senhor Fullbuster gosta da Lucy por que Lucy é meiga e educada, então é só fazer o contrário.
_JUVIA! – Gritei e pulei no pescoço dela. – Isso realmente pode dar certo.  Obrigada!
_Juvia está aqui para ajudar. – ela me abraçou mais forte ainda. – Juvia só não quer ver Lucy chorando de novo.
De repente a porta do meu quarto se abre abruptamente e meu pai passa por ela, rapidamente nós nos separamos.
_Juvia, pode ir para casa agora. – meu pai ordenou olhando para ela.
_Até amanhã princesa . – ela fez uma reverência, sempre fazia quando estávamos na frente dos outros e em seguida se dirigiu ao meu pai com o mesmo gesto. – Até amanhã meu rei.
Dito isto ela saiu do meu quarto e as portas se fecharam, deixando a mim e ao meu pai a sós.
_O que queria me dizer durante o baile? – ele pôs as mãos atrás das costas e prestava atenção em mim. Admito achei estranho o fato dele se importar com algo.
_Ah. – porém não sabia se falava que não queria casar com Gray, era melhor não, iria seguir o plano de Juvia. -  Eu apenas gostaria de saber por que o senhor Fullbuster será meu futuro marido?
_O senhor Fullbuster tem bastante influência do meu velho conselheiro, o Lord Zeref. – começou a explicar, mas me olhava estranho, como se algo estivesse errado. – Foi indicação dele, e além do motivo que você está em idade de casar, completou seus dezesseis anos, eu não posso simplesmente deixar o reino nas suas mãos quando eu me for.
Estranhei seu comentário franzindo a testa, ele percebeu então me explicou com palavras mais simples,  porém nada gentis.
_Você é distraída, não tem aptidão nenhuma para ser uma rainha, não conseguirá manter todos os impostos que cobramos hoje, você arruinará tudo e sei que não seguirá os conselhos de Lord Zeref. – ele suspirou. – Por isso aceitei a oferta dele para que você se casasse com o senhor Fullbuster, que é monitorado por ele, assim tudo ficará como eu construí até hoje.
Eu estava indignada demais para falar alguma coisa, meu pai simplesmente acha que eu destruiria seu império, mas o povo o odeia, quanto a mim, daria um jeito de diminuir os impostos e seria mais compreensiva com o reino. Meu pai estava certo quanto a isso, eu destruiria o império dele para criar um melhor, mas depois que eu me casar com Gray isso seria impossível, pois ele é controlado pelo Zeref, que controla meu pai também.
_Entendeu Lucy? – ele perguntou. 
_Sim pai, eu entendi. – sorri pra ele, mesmo querendo xingá-lo de todas as maneiras possíveis.
_Ótimo, o seu casamento está marcado pra daqui um mês, para dar tempo de todos os preparativos e pra vocês dois se conhecerem melhor neste meio tempo. – meu pai informou. – Boa noite.
_Boa noite. – fiz uma reverência e assim ele saiu do quarto, assim que a porta se fechou eu fui para o banheiro e vomitei. Não sei bem ao certo o por que, imagino que segurei toda essa frustração e raiva por muito tempo sem poder dizer nada, acabou não fazendo bem para mim.
Fui tomar um banho e me deitar, mas não consegui dormir, meu pai vinha em minha mente com aquele olhar desaprovador, eu pensava na mamãe, o que ela estaria pensando sobre essa situação? Sobre o comportamento do papai, sobre minha amizade súbita com um dragão e sobre este casamento arranjado?
Logo o sono veio e adormeci, estava tão cansada que logo acordei com Juvia mexendo no meu cabelo para que eu acordasse.
_Bom dia Lucy. – disse ela reparando nos meus olhos abrindo.
_Bom dia Juvia. – sorri pra ela, minha mãe me acordava desta maneira.
Levantei e fui em direção ao banheiro, me lavar e fazer as higienes pessoais.
_Lucy teve algum sonho interessante? – Juvia perguntou.
_Não Juvia. – respondi de dentro do banheiro. 
Quando saí Juvia me esperava com um vestido roxo em mãos, nunca o tinha visto antes.
_O rei pediu que Lucy vestisse. – ela me mostrou ele, era bonito, um tom claro com detalhes dourados.
_Melhor do que o bolo rosa. – dei de ombros e rimos.
_Boa sorte hoje Lucy. – ela me desejou quando saí do quarto.
_Obrigada Juvia. – sorri pra ela, só veria ela a noite de novo. – Mande um abraço e melhoras para sua mãe.
Ela sorriu e assim eu desci as escadas para o café da manhã. Chegando no salão, estava diferente, desta vez haviam mais duas pessoas na mesa, Zeref e gray, sentados cada um de um lado da mesa, enquanto meu pai estava numa ponta e a outra estava vaga para mim.
_Bom dia meu Rei. – reverenciei meu pai, em seguida me direcionei a Zeref e a Gray e fiz o mesmo movimento.
_Bom dia Princesa. – Gray respondeu prontamente. Estava animado.
_Bom dia minha adorável princesa. – Zeref com aquela voz irritante olhava para mim com simpatia amplamente falsa. – Como está seu coraçãozinho? Está animada com o casamento?
_Sim Lord Zeref, certamente. – respondi sorrindo para Gray, ele me olhava como se eu fosse um flor, delicadamente, hora de começar a pôr em prática o plano de Juvia. – Quero tudo perfeito, muita flores, imensos panos de seda, uma quantidade exuberante de flores e um vestido tão caro quanto o rei possa pagar.
Todos, inclusive papai me olharam surpresos, ele parecia não acreditar no que estava ouvindo, Lord Zeref sorria de uma orelha a outra e Gray, exatamente quem eu queria atingir estava me olhando surpreso mas havia decepção no seu olhar.
_Isso é maravilhoso Jude, ela está crescendo e agindo como uma verdadeira rainha ambiciosa. – Zeref ria enquanto meu pai concordava olhando de vez ou outra para mim, como se desconfiasse de algo.
Olhei para Gray e ele olhava cabisbaixo para seu prato, ele se levantou e fez uma reverência para nós.
_Preciso me retirar um pouco, com sua licença. – ele saiu e foi em direção ao jardim, o lugar que eu não ia desde que mamãe morreu.
_Vou verificar o que houve com o rapaz. – Zeref se levantou fazendo o mesmo gesto de Gray e saiu atrás dele.
_Você está bem minha filha?- perguntou meu pai olhando curioso para mim.
_Estou ótima papai. – sorri e me ajeitei a mesa para começar a comer.
Pelo jeito como Gray agiu, meu plano começou a dar certo. Eu só precisava continuar agindo assim para ele desistir de casar e assim o acordo de meu pai também seria arruinado.
Depois de comer o café meu pai ordenou-me que fizesse companhia a Gray enquanto ele e Zeref tratavam de negócios.
Gray estava no jardim, sentado no banco que minha mãe costumava se sentar, não queria atrapalhar mas meu pai insistiu, então o chamei.
_Senhor Fullbuster?! – ele olhou para mim e se levantou, em passos largos chegou até mim, na varanda e ficou me olhando. – O que faz aqui?
_Gosto de jardins, e o de vocês é muito bonito. – ele olhou em volta, não havia nada de bonito.
_Não está bonito. – ele olhou-me curioso. – Esse jardim era da minha mãe, quando ela ainda estava viva ela vinha todos os dias cuidar dele, as flores eram todas coloridas, a grama verdinha, as árvores todas frutíferas, e a fonte no centro jorrava a água mais cristalina do reino. Agora, está sem vida.
Ele olhou novamente para entender o que eu dizia, a grama estava quase totalmente morta, havia pequenos ramos e estavam secos, as árvores haviam apenas galhos, só haviam ervas daninhas no lugar das flores e a fonte não funcionava mais, tinha apenas uma água verde parada.
_Eu sei que ele não é assim, eu estava imaginando como seria se tivesse sendo cuidado. – ele sorriu e olhou para mim. – E por coincidência, era exatamente como você descreveu.
Seus olhos estavam brilhando, havia algo diferente, ele estava sendo tão gentil, mas eu não o amava e não podia deixar o reino cair totalmente nas mãos de Zeref.
_Suas cantadas não funcionam comigo senhor Fullbuster. – falei olhando para ele severamente.
Ele fechou os olhos e virou-se para a entrada do castelo. 
_Gostaria de dar-me a honra de ser minha acompanhante num pequeno passeio pelo castelo? – ele pediu ainda de costas.
_É claro. – respondi. Ele cedeu o braço e segurei o mesmo, assim começamos a caminhar pelos corredores.
_Então Lucy, posso chama-la assim? – ele pediu sorrindo pra mim.
_Não, prefiro que me chame de princesa até nos casarmos. – respondi falsamente, é claro que eu prefiro que me chamem de Lucy, mas preciso que ele desista de ser meu noivo.
_Tudo bem. – ele suspirou meio triste e então voltou a falar. – Princesa, você costuma passear?
_Não. – respondi prontamente, isso era verdade.
_Sério? – ele sorriu. – Pensei que você fosse dessas que gosta de sair bastante para comprar roupas, joias e sapatos novos?!
_Ah... – pense Lucy, pense. – Eu peço que minha dama de honra leve alguma empregadas e compre pra mim.
_Entendo. – ele sorriu ainda mais. – É que pareceu ontem que você e sua dama eram muito próximas, não pensei que pedisse esse tipo de coisa pra ela.
_Mas é claro que peço... aquele abraço foi... – mas que droga, ele estava fazendo algumas perguntas desnecessárias. – foi apenas um cumprimento me parabenizando pelo meu casamento.
_Ah, que estranho. – ele parou em minha frente, estávamos em frente a biblioteca. – Eu iria mesmo tocar neste assunto, ontem você me disse que estava decepcionada com o nosso noivado e hoje cedo parecia tão empolgada. 
_Sim.. eu... eu percebi que será ótimo casar-me com você. – respondi rapidamente, mas isso era ridículo, precisava fazer com que fosse convincente. – Você tem bastante dinheiro não é? Preciso me certificar que depois eu tenha muito dinheiro para continuar fazendo minhas compras.
Ele sorriu e virou-me para a porta da biblioteca.
_Eu queria muito conhecer este lugar. – ele deu um passo a frente e abriu as portas, nossa biblioteca era grande, e mesmo para mim que vinha aqui todas as tardes, era impressionante sempre que via.- Gosta de ler não é mesmo?
_Eu amo. – respondi distraída. – Li cada livro deste lugar pelo menos umas três vezes.
_Eu também amo ler, me faz embarcar numa aventura tão excitante e diferente do nosso cotidiano. – ele comentou. Em sua voz havia paixão.- Eu simplesmente amo essa história.
Fui até ele e vi o título do livro que ele apontava. “Fogo ou Gelo?” escrita por Levy Mcgarden.
_Eu também, foi o livro mais recente que li. – sorri me lembrando da história.
Levantei meu olhar e cruzei com o dele, havia aquele brilho novamente.
_Quer dizer, eu enjoei, espero não poder mais entrar aqui, não aguento mais essas palavras, histórias tão dramáticas e sem sentido, prefiro fazer compras. – respondi virando-me, pois dizer aquilo doía meu coração de leitora.
_Por que está fazendo isso Lucy? – ele perguntou um pouco indignado.
_Já disse pra me chamar...
_De princesa, eu ouvi. – ele completou. – Mas sinceramente não acredito, está agindo estranho desde cedo, você não é assim, mal lhe conheço, mas sei que não é assim, vi o olhar de seu pai estranhando sua atitude na mesa, isso só confirma minha teoria.
_Você não tem o direito de me julgar. – virei-me para ele. – Você está certo, como pode nem me conhecer e dizer como sou ou como devo agir, você não sabe de nada, nem faz ideia do que passei aqui dentro e o porque me tornei assim. 
_Eu..
_Se quer mesmo se casar comigo, tem que me aceitar desta maneira. – fiz um gesto com os braços mostrando meu corpo e o vestido. – Esta sou eu. Princesa Lucy Heartphilia.



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