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História Coração de Dragão - Pela Imortalidade


Escrita por: KhatleenZampieri

Capítulo 9 - Pela Imortalidade



Meu coração disparou de forma inexplicável, sentia como se fosse saltar do peito, como pode apenas duas palavras mudar toda uma história e o rumo de outra?
Nom dia, se fosse mesmo verdade, tudo estava explicado, bem nem tudo.
Depois de ler o bilhete que Natsu me deixou, me joguei desesperadamente sobre a porta de meu quarto, para dentar abri-la, arromba-la, eu precisava passar por ela para confirmar se Natsu era realmente aquele dragão de minha infância. Eu simplesmente precisava, era injusto ele me contar assim, sem poder dar mais explicações.
Ainda mais se ele vai enfrentar Zeref, isso poderia significar que eu nunca mais o veria com vida. Esse pensamento apenas me deixou mais desesperada.
Comecei a me jogar contra a porta novamente, lágrimas começaram a rolar dos meus olhos, como ainda existiam, já não havia colocado todas para fora?
Natsu... Por favor... Não morra...
Com o ombro dolorido e cansado deixei-me escorregar e fiquei sentada atrás da porta, esperando por um sinal ou ajuda. Que felizmente logo veio.
A porta se abriu de repente e por ela a cabeça curiosa de Juvia passa.
_O que houve? – pergunta preocupada. – Por que Lucy está chorando?
_Ah Juvia... obrigada... – a abracei fortemente secando minhas lágrimas. – É muita coisa para que eu possa explicar agora mas, eu tentarei mais tarde. Como abriu a porta?
_Bem, Juvia estava vindo acordar Lucy como sempre, mas encontrou os guardas desmaiados e a chave estava na mão de um deles. – Juvia explicou como foi fácil.
_De qualquer forma, obrigada. – Agradeci novamente com um sorriso. – Preciso ir agora.
_Juvia vai com Lucy! – ela disse determinada.
Não podendo fazer nada para impedi-la, apenas deixei que me seguisse, e comecei a correr em direção ao salão principal, por que parece que aquele é o lugar favorito do palácio para que as coisas aconteçam. 
Em passos largos e desesperados fomos passando pelos corredores e nos deparamos com muitos guardas desmaiados e sem ferimentos deitados enfeitando o palácio com sua graciosidade.
Logo chegamos perto do salão principal e ouvimos algumas vozes, algumas exaltadas e outras calmas, quando cheguei a porta vi Natsu de um lado e estranhamente em suas mãos haviam chamas vivas, ele era um mago também?
_Isso não acontecerá! – a voz de Gray vinha do outro lado do salão e parecia desafiar Natsu, em suas mãos também estavam envolvidas por uma camada de gelo e o ar perto dele parecia como o inverno. – Nunca terá a chance de enfrentar Zeref, pois eu derrotarei você.
_Por mais que você tenha me ferido há muito tempo. – Natsu puxou a gola de sua camisa para o lado e mostrou uma cicatriz em forma de X onde supostamente à estaca de gelo havia o acertado. – Eu não tenho nada contra você mago de gelo, eu quero a cabeça do seu mestre.
_Hahahaha. – foi à vez de Zeref se pronunciar, ele estava logo ao lado de Gray, um pouco atrás eu diria, como se seu aprendiz o estivesse protegendo. – Enfrente meu aprendiz e veremos se tem força o suficiente para me derrotar.
Olhei para o outro lado de Zeref e meu pai estava com expressão de dúvida sobre muitas coisas, concluindo ele não fazia ideia do que estava acontecendo.
_Que seja! – A voz de Natsu saiu como um rosnado e então ele pulou para cima de Gray que desviou facilmente do golpe.
_Isso é tudo o que tem? – Gray provocou batendo uma mão na outra criando uma superfície mais gélida do que a anterior e assim duas espadas de gelo se formaram em seus braços alongando-os. – Vamos ver o que um dragão humano pode fazer.
_Ah meu Deus... – Juvia juntou suas mãos como se fosse rezar, ela estava assustada, quase havia me esquecido que ela estava ali.
Gray começou a atacar Natsu tentando perfura-lo ou decepa-lo de todas as formas possíveis, mas Natsu era muito habilidoso, não sei onde ele esteve nesses últimos anos, nem como sobreviveu, mas ele voltou, eu não podia deixar que morresse dessa forma, sem olhar nos seus olhos novamente e dizer que eu também o amava e sempre o amei.
Corri até a metade do salão me enfiando no meio da batalha:
_PAREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM, POR FAVOR! – gritei o mais alto que pude. – Isso é uma ordem da princesa!
Todos me olharam com surpresa, inclusive meu pai.
_Lucy? – Natsu parou e deixou que suas chamas se apagassem, olhei para Gray com serenidade e ele entendeu o que tinha de fazer, então baixou as mãos e o gelo derreteu virando água e molhando o chão do salão.
_O que está fazendo princesa? – Zeref perguntou com sua voz pouco irritante de cobra e expressão de desdém.
_O que parece Zeref? – perguntei séria, ele precisava entender que eu não estava de brincadeira. – Dançando?
O mago negro pareceu surpreso e ofendido ao mesmo tempo, mas consegui calá-lo por um tempo.
_Lucy, por favor, não se meta nisso. – Natsu pediu cautelosamente.
_Eu já me meti faz muito tempo, lembra? – Olhei seriamente para ele também e então ele entendeu que eu estava brava.
_Filha, eu ordeno que saia daqui e deixe os rapazes se entenderem sozinhos. – Meu pai se dirigiu a mim sorrindo.
_Oh, desculpe. – fiz cara de arrependida por um instante. – Não vou seguir mais suas ordens.
_Como é? – ele ficou furioso.
_Devia ter feito isso há muito tempo atrás quando percebi que você não era mais um rei ou um pai. – franzi a testa. – Você é só um homem gordo e ganancioso que fez amizades erradas.
_Como você ousa me insultar de tal maneira? – ele começou a vir em minha direção furioso e levantando as mangas de sua vestes.
_O que vai fazer rei? Me bater? Na frente de tantas testemunhas? – pedi despreocupada.
Meu pai parou de andar, percebeu que eu estava certa, fora Zeref, eu tinha três pessoas que estavam olhando pra ele com raiva e decepcionadas. 
_Lucy... – Natsu me chamou.
_O que estão fazendo? – perguntei a Natsu e depois olhei para Gray. – Por que estão lutando?
_Natsu desafiou meu mestre, é meu dever lutar com ele e ver se é digno de tal batalha. – Gray respondeu prontamente.
_Um texto decorado, não são palavras do seu coração. – argumentei com Gray, ele pareceu surpreso. Então voltei meu olhar para Natsu. – E você?
_Zeref matou toda a minha família e me prendeu durante anos por algo que ele nunca terá, quero vingança. – Natsu falou seriamente encarando o mago negro.
_Você ficou preso esse tempo todo? – olhei indignada para Zeref e depois para meu pai. – Você sabia disso?
_Eu nem sei do que estão falando. – o rei respondeu sinceramente. – O que isso significa? Quem realmente é esse rapaz? Como vocês todos o conhecem? O que está escondendo Zeref?
Eu ia responder as perguntas, mas Natsu interveio.
_Eu me chamo Natsu Dragneel, sou um Dragon Slayer, um dragão que se transformou em humano. – se apresentou devidamente, eu fiquei surpresa como todos na sala, exceto Zeref que parecia já saber de tudo. – Eu sou deste reino, minha mãe e meu pai foram assassinados por Zeref quando eu era apenas um filhote.
_Sim, fui eu que dei esta ordem, pois vocês assassinaram minha rainha. – Meu pai defendeu Zeref e ainda argumentou contra a história de Natsu.
_Isso é o que ele te contou não foi? – Natsu estava sério, parecia que finalmente ele estava desabafando.
_Sim, e eu acredito nele. – meu pai respondeu prontamente, Zeref soltou um sorrisinho disfarçado.
_Eu sei, mas é tudo mentira, nenhum dragão feriu a rainha. – Natsu contou calmamente.
_O que? – prontamente me pronunciei. – Como assim?
Natsu estava abrindo a boca pra falar, mas foi atingido por um jato de fumaça negra que prendeu seu corpo e tapava sua boca.
_Você já falou demais menino, e ainda por cima só conta mentiras. – Zeref estava sem dúvidas irritado e sua expressão dizia que ele queria matar Natsu, a passos determinados o mago negro se aproximava de meu amigo.
_Zeref. Pare com isso. – ordenei olhando para Natsu que estava lutando para se livrar da fumaça poderosa.
_Desculpe Princesa, mas nunca obedecerei ordens de uma menina tão tolinha quanto você. – Zeref respondeu.
_Pai... . – o chamei e olhou para mim um pouco assustado. – faça alguma coisa.
_Eu.. eu não entendo... por que Zeref mentiria? – perguntou a si mesmo.
_Você ainda pergunta... – falei vendo que meu pai provavelmente não faria nada, fui em direção a Natsu e tentei tirá-lo daquela fumaça o mais rápido possível.
Natsu percebeu que era eu, então parou de lutar e olhou no fundo de meus olhos, pude ver a sinceridade em sua feição, a alma dele era inocente, o quanto você já sofreu?
_Por favor Zeref, pare! – percebendo que não conseguiria fazer nada, me pus entre seu caminho.
_Saia garota, ou a matarei também. – com a ameaça de Zeref, Gray interveio e se colocou na minha frente.
_Mestre. – Gray baixou a cabeça. – Peço que poupe a princesa, ela não é nossa inimiga, e sim minha noiva.
_Tire-a do meu caminho. – Zeref ordenou.
_O que? – mal pude argumentar e Gray já me pegou e estava me levando para longe de Natsu. – Nãããão... me solta...
_É seu fim, já que não posso ser imortal, ficarei conhecido como o mago que matou o último dragão. – Zeref sorriu. – É um bom título.
E com isso, ele esticou sua mão para o peito de Natsu e dela saiu à conhecida fumaça negra, que aos poucos foi se tornando rígida e pontuda.
_Não, não, não... me solta. – eu implorava a Gray, mas ele só me segurava mais forte, os olhos de Natsu agora estavam em mim, eu não conseguia ver seus lábios, pois estavam cobertos pela fumaça, mas suas bochechas levantaram, como se ele estivesse sorrindo, mas seu sorriso se desmanchou quando a lança negra perfurou seu peito, neste momento senti um pontada muito forte no mesmo lugar em que Natsu foi perfurado, eu senti a dor dele, então seus olhos se fecharam e seu corpo amoleceu. – NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO, NAAAAAAAAAAAAAAAAATSUUUUUU... Não, não, por favor.... não....
_Me desculpe Lucy, mas não podia deixa-la morrer e você não poderia fazer nada. – Gray me abraçou se desculpando por eu ter que chorar, mas não arrependido por ter salvo minha vida e não de Natsu.
Eu não ligava, nada mais me importava, eu podia morrer, eu não tinha ninguém.
_Lucy... – Juvia veio perto de mim e me arrancou dos braços de Gray. – Vai ficar tudo bem, Juvia está aqui.
_Agora que está tudo resolvido, vamos para o casório. – Zeref bateu palmas e sorriu.
_Juvia não acredita que alguém possa ser tão cruel... – ela me abraçou mais forte ainda, enquanto minhas lágrimas rolavam sem parar.
Gray olhou para Juvia pensativo, pois seu comentário foi direcionado ao seu mestre, mas ele não fez nada só franziu o cenho e olhou para seu mestre desonrado.
_Bem... – Meu pai se pronunciou, ele passava a mão pelo cabelo, mostrando total desconforto. – Eu acho que não é a hora mais apropriada para um casamento.
_O que? – Zeref olhou com desconfiança para meu pai.
_Bem...  – meu pai parou de repente e olhou para o corpo de Natsu que agora começava a se mexer. – o que?
_Eu jamais deixaria a Lucy se casar com alguém que ela não ama. – Natsu abriu os olhos e olhou para meu pai. – Era isso que você deveria dizer agora, como pai.
_Como é possível? – Zeref estava furioso.
_Você nunca compreenderia. – Natsu ficou em pé, e as chamas começaram a brotar em seus punhos fechados.
_Oh meu Deus! – Juvia se pronunciou chocada novamente, mas desta vez todos olhavam Natsu com a mesma expressão, surpresa.
_Natsu... – eu não entendia, a lança atravessou direto seu peito, seu coração, eu realmente não entendia, mas pouco importava, ele estava vivo.
_Seu pirralho. – Zeref lançou muitos tentáculos de fumaça negra para pegar Natsu, mas ele se desviava facilmente, como se já tivesse feito isso muitas vezes, para ele era como estar dançando e já havia decorado os passos. – Como se tornou imortal?
_Eu já lhe disse Zeref. – Natsu sorria, enquanto se abaixava, pulava e ziguezagueava pelo salão, então parou em certo ponto, dobrou os joelhos e esperou pelo golpe fatal de Zeref, uma lança dez vezes maior que a que o atravessou anteriormente, ela vinha em velocidade absurda em sua direção, mas ele se posicionou e com um soco repleto por chamas vivas e poderosas de um dragão, ele quebrou a lança e atingiu Zeref com o fogo. – Você não compreenderia!
O mago negro foi arremessado para trás e colidiu na parede fazendo uma rachadura enorme e o palácio tremer um pouco.
_Hey, está preso! – Meu pai disse. – Por estar destruindo meu palácio, guardas!... GUARDAS!...
_Receio que estejam dormindo Rei. – Natsu respondeu.
Juvia e eu sorriamos enquanto víamos Zeref ser derrotado desta maneira, ele merecia.
_Já chega Natsu. – Gray se pôs a frente dele. – Eu não tenho nada contra você, mas infelizmente você atacou meu mestre e meu dever é mata-lo por isso.
_Lucy tem razão, você só usa argumentos decorados, nada vem de seu coração. – Natsu respondeu a ameaça. – Desse jeito, jamais será um homem de verdade.
_Eu não me importo com sua opinião dragão. – Gray falou e já começou a lançar várias estacas de gelo em direção a Natsu, mas todas foram derretidas pelo sopro de fogo que o Dragon Slayer lançou.
_Parem, todos vocês. – meu pai ordenou. – vão destruir tudo aqui.
_Pai, isso é tudo o que importa pra você? – perguntei ainda nos braços de Juvia. Pois meu peito ainda estava doendo.
Meu pai pareceu pensativo, tentando buscar um boa resposta. Enquanto isso eu precisava de mais respostas.
_Natsu? – o chamei e neste momento Gray olhou-me também. - Como você se transformou em humano?
_Por uma maga, era aprendiz de Zeref, por ordem dele ela me transformou em humano e me ensinou a falar e a escrever para que eu pudesse traduzir as antigas lendas de nossa espécie e também transmitir todos os meus conhecimentos a ele. – Natsu aproveitou que Zeref ainda estava desmaiado e Gray estava o dando ouvidos para contar a verdade. – O nome dela era Erza, ela percebeu as reais intenções de seu mestre e então o traiu, me libertando. Eu sabia que precisava de dinheiro para viver como humano e também que precisaria de mais dinheiro ainda para que o Rei me ouvisse, então procurei por alguns tesouros guardados pela minha família.
_E por que voltou? – meu pai perguntou.
_Eu precisava achar os restos da minha família para enterrá-los dignamente e precisava ver Lucy. – ele olhou para mim e eu sorri. – Essa é minha história.
_É verdade. – Zeref apareceu mais bravo do que nunca. – Eu queria ser imortal e os dragões tem o segredo para isso.
_O que? – olhei para Natsu espantada, ele apenas sorria indignado.
_Você matou todos os dragões por algo que nunca entendeu. – Natsu explicava e sua voz demonstrava a tristeza que ele sentia em tocar naquele assunto e a raiva que tinha do assassino de sua família. – E pior, você matou a única humana que compreendeu nosso segredo, ela tentou lhe avisar que não adiantava nos matar, que você não iria conseguir o que queria desta maneira e então bravo, você matou Layla, a rainha.
Minha mão foi a minha boca e as lágrimas de alívio e ódio vieram, os dragões eram inocentes esse tempo todo e por causa de uma mentira de um hipócrita como Zeref foram exterminados.
_Juvia não se cansa de repetir. – Gray olhou para ela novamente. – Como pode existir alguém tão cruel?
_Você sabia? – Pedi a Gray.
_Não, eu não fazia ideia. – Gray olhou pra mim se desculpando e surpreso com tudo tanto quanto eu.
_É verdade? – Meu pai olhava indignado para seu conselheiro. – Zeref?
_O que acha meu Rei? – Zeref parou e olhou para meu pai sem paciência. – Você era tão feliz, e seu reino era perfeito, mas era tudo por causa mulher, então percebi que poderia facilmente manipula-lo para conseguir o controle do reino, mas claro, antes eu tinha que tirar Layla da sua vida, e não encontrei melhor oportunidade para fazer tal ato, do que quando ela passeava com a doce filha na floresta, onde dragões viviam, foi uma dupla caça para apenas um caçador, e você tão burro e cego de raiva acreditou em mim, um mago negro.
_Ora seu... eu... vou. – Meu cerrou os punhos, mas por mais tolo que fosse sabia que não adiantaria enfrentar Zeref. 
_Vai fazer o que Jude? – Zeref provocou meu pai o chamando apenas pelo nome.
Meu pai foi até a parede do salão onde haviam as armas para enfeites e retirou uma espada de seu suporte.
_Hahahahaha. – Zeref gargalho com a cena. – Ridículo.
_Não há nada de ridículo em um homem que quer recuperar sua honra. – Meu pai argumentou e admito, foi a frase mais linda e inteligente que ele falou em sua vida toda.
Zeref ficou calado e então fez sinal para que o Rei se aproximasse.
_Pai... não precisa fazer isso. – o chamei para que ele não cometesse uma tolice, ele iria morrer se enfrentasse Zeref.
_Desculpe Lucy. – ele sorriu pra mim. Dessa vez era de amor e arrependimento. – Mas não posso viver sabendo que fui um rei tolo e um pai pior ainda.
_Pai... – meus olhos já estavam inchados de tanto chorar, porque essas coisas ainda aconteciam comigo?
Então meu pai foi para cima de Zeref, tentou acertá-lo com muitos golpes, mas nenhum com sucesso. Olhei para Natsu implorando para que parasse meu pai, mas seu olhar dizia que não podia, afinal era sobre a honra de um homem. Gray parecia pensar o mesmo.
Zeref já parecia cansado de toda essa enrolação.
_Desculpe meu Rei, espero que entenda. – Zeref falou e assim a mesma lança negra que “matou” Natsu agora atravessava o peito de meu pai. – Ahhhh... Lucy...
_PAAAAAAAAAAAAI. – Fui até ele correndo e me ajoelhei segurando-o em meus braços.  - Pai... não, não... aguenta firme...- pedi, mas ele levantou sua mão direita cm dificuldade e passou no meu rosto, as lágrimas vieram sem aviso e sem dó.
 _Desculpe, sua mãe deve estar muito desapontada comigo.... mas.... apesar de tudo.... eu amo você... e sempre... amei.... apenas.... cuide... do jardim.... – Essas foram às últimas palavras de meu pai antes de fechar os olhos pra mim para sempre.
 



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