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História CORAÇÃO DE ESTUDANTE - CAPÍTULO DOIS


Escrita por: SouBolinhaRosa

Notas do Autor


desculpe pela demora...

Capítulo 2 - CAPÍTULO DOIS


PARTE 2

Fecho a porta do apartamento enquanto kook já aperta incersantemente o botão do elevador, corro direto pras escadas, descendo o mais rápido que minhas pernas conseguem e torcendo pra não cair, ouvindo como trilha sonora os gemidos da escadaria velha de madeira apodrecida e os xingamentos baixos do meu irmão logo atrás de mim.

Chegando a rua, corro, só corro em direção a parada de ônibus, mas ao chegar vejo de longe o número 17 pintado em letras garrafadas na parte de trás do ônibus que nos levaria a faculdade.

- Não acredito

- O que vamos fazer jimin?

- TAXI

Levanta a mão direta pro carro que para logo em seguida encorajando jungkook a entrar também, e mesmo a contra gosto entra no taxi

- swag school, por favor

Jungkook olha pra mim bestificado e cochicha

- Como assim taxi, não temos dinheiro pra isso

- Temos dinheiro sim, esqueceu, o do lanche

- Ah não, meu lanche não, sou chato bem alimentado, mas insuportável com fome, você me conhece

- conheço e é por isso que estou feliz de não dividir a sala com você

- motorista pode ir mais rápido

Chegamos mais cedo do que o esperado, mas o portão pela metade

- jungkook corre e pede pra eles segurarem o portão enquanto eu pago aqui

Nem terminei de falar e ele já correu pro portão

- moço quanto ficou a corrida

- 12 dólares

- nossa que isso? Tá caro nem

- ah sabe como é, o preço da gasolina subiu

- ata sei

Saio e corro pro portão que se fecha logo atrás de mim e me viro para o segurança agradecendo, olho para os lados procurando meu irmão e já imaginando que não me esperaria, corro pra sala 7, não devia ser tão difícil assim encontrar( mas foi) ao chegar ao cobertor leste, vejo pela porta de vidro o professor fazendo a chamada, pois é meus planos sobre meu nome desceram por agua abaixo, entro na sala rápido, antes que a coragem saia de mim.

- atrasado logo no primeiro dia de aula, que comprometimento

-desculpe professor, isso não ira se repetir, eu prometo

- promesas não fazem um homem

- eu sei, e lhe garanto professor será a primeira e última vez

- assim espero por favor se sente aqui na frente

Mas que droga tantos lugares e o único disponível era logo de frente pra sala do professor

Sento rapidamente com desgosto, enquanto o professor continua a fazer a chamada, sem prestar muita atenção, decido me manter de cabeça baixa, quando um nome chama toda a minha atenção.

- min yoongina

- presente

Olho pra trás seguindo o “presente” do nome coreano que obviamente se destaca pra mim, em uma voz feminina porem grave e vejo olhos amendoados que me olhavam com intensidade, em um rosto arredondado em fase pálido incrustado em mármore, com finos lábios de um meio sorriso, os cabelos negros e curtos emoldurando o rosto harmonioso

- park jimin

Digo em tom baixo o meu presente e já escuto risinhos contidos, eu seria massacrado

- silêncio, vou me apresentar, serei o professor de inglês dessa turma durante todo o ano letivo, me chamo namjoo e teremos agora um pequeno teste para averiguar seus níveis na matéria e determinar quais seram suas aulas, quem pegar os níveis intermediários e avançados terá aula comigo, suas provas estão debaixo da carteira, podem começar, você tem 1 hora.

Olho de relance enquanto pego o teste e percebo que sim não era só o nome daquele professor que indicava sua origem sul coreana, sua aparência também, mas ele tinha traços americanizados, e seu inglês era muito bom, quem sabe fosse fruto de miscigenação ou vivesse nos estados unidos muito tempo. Seu sotaque era profundo e nova yorkino, e olhando-o atentamente, apesar do terno bem alinhado e óculos de armação pesada, ele era visivelmente jovem, quem sabe recém formado. Então por descuido meu, ele percebe que eu estou lhe observando, nossos olharem se encontram e  eu logo abaixo a cabeço, não quero que pense que eu estou o desafiando ou coisa assim, já bastava as brincadeirinhas sem graças que provavelmente sofreria nos corredores, não precisava de um professor no meu pé.

- algum problema senhor park?

Escuto mais risinhos ao fundo( eu mereço)

- não senhor

Tento me concentra no teste que de pequeno não tem nada, respiro fundo ao ver que se trata de cinco páginas com questões discursivas e com uma redação de brinde, pra fechar meu dia com chave de privada. Não era difícil confesso, era mais interpretação dos textos, mas minha cabeça estava tão cansada pela noite de sono mal dormida que na terceira página decido apoiar minha cabeça na mesa e fechar meus olhos só por um minutinho.

- FIM DO TESTE, COLOQUEM SUAS PROVAS NA MINHA MESA E PODEM SAIR

A movimentação na sala me faz despertar e a cara do professor me olhando de modo desafiador me faz perceber que estou ferrado, decido pelo menos escrever meu nome, mas minha mão treme tanto que preciso da ajuda das duas pra escrever, antes que pudesse terminar meu nome o professor já começa a puxar a prova e eu em um movimento involuntário puxo do outro em desespero

- SOLTE A PROVA RAPAZ

-Nãooo, por favor( digo com olhos marejados ,nossa eu estava mesmo me humilhando, choramingando como uma criança, que humilhação, ainda bem que todos já haviam saído se não seria mais um ponto pro meu currículo de idiota do ano)

Solto a prova, não havia mesmo o que eu pudesse fazer, provavelmente ficaria na última classe, junto com a galera que ainda tava aprendendo o verbo, passariam um ano inteiro cantando

Vou me arrastando ate a saída e com o pouco de dignidade que me resta, em uma última tentativa de compaixão, faço a cara mais triste que consigo

- por favor professor

- saia da minha sala

Ao sair, pego minha grade de aulas antes que pudesse ler, alguém esbarra em mim e eu caio no corredor lotado

- cuidado playgrand

- não liga pra eles, são uns idiotas

- obrigada

Olho e vejo uma mão feminina estendida pra mim, pego e me levanto já pegando meus livros espalhados pelo chão 



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