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História O Caminho Escolhido - Seis


Escrita por: mLiang

Capítulo 7 - Seis


Fanfic / Fanfiction O Caminho Escolhido - Seis

Era por volta das seis horas da noite na Exoterra. O céu já estava alaranjado se despedindo do sol e dando boas vindas para lua e as estrelas. A cidade central estava com suas luminárias de escasso brilho espalhadas pelas ruas de terra, algumas pessoas ainda caminhavam por essas vias voltando do trabalho ou da lavoura, ou do comércio ou do trabalho para o império. Ermac estava misturado a essas pessoas com sua roupa em detalhes vermelho e preto, seu aspecto aterrorizante e seus olhos verdes reluzentes fazia com que as pessoas tivessem mais respeito ou até mesmo certo temor pelo homem das almas. Muitos acreditavam que a alma do finado rei Jerrod estava misturada às outras almas dele e que era a mais forte de todas. Ultimamente aquelas almas estavam em um combate ferrenho, mais forte que o normal e Ermac só se sentia melhor quando saía da fortaleza de Khan e ia jornadear em meio ao povo, já estava há algum tempo nessa situação. De fato a alma de Jerrod era a mais forte naquele corpo e estava conseguindo vencer aquela dura batalha. Ermac quando passava pelos exoterranos sorria para eles, os cumprimentavam, chegou até a brincar com algumas crianças que estavam agrupadas. Todos comentavam e o elogiavam. Ele voltou para a fortaleza com algo que quase nunca sentirá: alegria. Mas não queria transparecer isso para os seus companheiros: Reptile e Erron Black.

Ermac resolveu ir para a cobertura da fortaleza e ficou a contemplar o céu estrelado, coisa que há tempos não fazia. O passado lhe veio à memória e duas mulheres vieram a suas lembranças com forte intensidade: Sindel e Kitana. A saudade lhe veio dos bons tempos de Edenia e pela primeira vez aquele rosto cadavérico com algumas faixas negras de linho envolto sentiu algumas lágrimas descerem. Ermac disse a si mesmo: “O que está acontecendo?”. Ouviu alguns passos e limpou logo o rosto, sua sorte é que as lágrimas logo secaram

. - O imperador está nos chamando. - disse o cowboy centenário. - para uma reunião extraordinária.

- Ele disse o assunto? – perguntou Ermac virando-se para Erron.

 - Só disse que era algo de suma importância - Respondeu Erron desconfiado, ele raramente questionava uma ordem. - Não deu detalhes.

Ermac colocou a mão em uma de suas têmporas e fechou os olhos, sentia que não era algo bom que Kotal iria falar e para evitar um possível conflito voltou seu olhar para o cowboy e disse:

- Hoje não poderei ir. Não me sinto bem.

 - Você não se sente bem? - Perguntou Erron com ar de desdém - Você não tinha essas coisas.

- Agora eu as tenho. Diga a Kotal que não poderei ir e que ele me perdoe pela falta.

Erron deu de ombros e disse:

- Tudo bem! Quando estiver melhor procure o imperador para se explicar.

Black virou de costas para o homem das almas e desceu as escadas. Ermac agora estava inquieto, queria muito saber o que era o assunto dessa reunião. Resolveu ir para o seu quarto e deitar-se para ver se aquele conflito que estava ocorrendo dentro de si se acalmava. Era por volta das 21h, Ermac continuava com um alvoroço dentro de si e sabia que a reunião já havia começado. Resolveu sair e ir flutuando para que não ouvissem seus passos até próximo a sala de reunião. Lá na sala estavam Erron, Reptile, Goro e Kotal. Com sua voz gutural Goro perguntou:

- Onde está Ermac?

- Ele não está se sentindo bem. - Respondeu o Oshtekk de pé folheando as páginas de um livro antigo - Deixei que ele descansasse, aquelas almas vivem em conflito provavelmente está mais forte. Tem sido tão fiel aos meus serviços que darei essa dispensa a ele.

 - Podemos começar logo a reunião, imperador? - disse Reptile já impaciente.

- Calma! - disse Kotal - Chamei mais uma pessoa que para surpresa de muitos resolveu se juntar a nós.

- Quem seria? - Perguntou Erron desconfiado. Ermac estava atrás de uma parede vendo toda cena e ficou surpreso ao ver Tanya entrando no recinto. Todos os que estavam na sala também ficaram estupefatos. Com um jeito faceiro e desdenhoso Tanya entrou na sala e curvou-se frente ao Kotal dizendo:

- Vida longa ao imperador!

- Tá de brincadeira... - Erron murmurou.

 Um sorriso apareceu entre os lábios do oshtekk olhando para a edeniana.

- Algum problema? - O imperador perguntou para ele.

- Nenhum.

Goro ficou com uma feição de reprovação, sabia das trapaças e mentiras que aquela moça já havia feito e não se surpreenderia se ela traísse a Exoterra. Resolveu não dizer nada e apenas ficou como espectador de toda aquela cena.

 - Agora podemos começar. - disse o Oshtekk colocando o livro em cima de uma mesinha que estava próxima

 - Serei muito breve. Estive estudando o território do nosso império e senti que está na hora de expandir.

- Expandir? - Perguntou Reptile – Finalmente vamos invadir o Plano Terreno?

Kotal começou a caminhar entre os convidados da reunião com um sorriso maquiavélico, deixou uma risada escapar de seus lábios.

 - Sim, aquele maldito Raiden vai pagar pelo que fez. Junto com o clã que ousou me desafiar.

Ermac sentiu como algo esmagando seu peito. Goro indagou:

- Você sabe muito bem que já tentamos, como faremos funcionar dessa vez?

- Duvida de minha capacidade de conquistar aquele reino miserável? - Ele perguntou se aproximando de Goro.

- Nem Shao Kahn conseguiu, tenho minhas dúvidas.

O imperador suspirou.

- Passamos os últimos anos reunindo um exército, já passou da hora de atacarmos! - Kotal gritou. - Você não quer se vingar daquele verme Liu Kang?

O Shokan apenas sorriu.

- Temos que neutralizá-los primeiro, sem dúvida o deus do trovão vai reunir guerreiros para tentar nos impedir. - Erron Black cruzou os braços.

 - Não temos que nos preocupar com isso. - Tanya se pronunciou. - Passei os últimos meses vendo como estão nossos inimigos, e fico feliz em dizer que estão cada dia mais fracos. Os antigos combatentes seguiram suas próprias vidas e não tem a menor condição de lutarem em uma guerra, o que é uma pena, queria que a princesa e a amiguinha estivessem em forma quando eu fosse matá-las.

 - Tanya se ofereceu para espionar o Plano Terreno em troca da vida de Kitana e Jade. - Kotal Kahn exclareceu.

- Isso explica muito. - Erron respondeu.

Haviam passado anos caçando ela e Mileena, e agora não podia simplesmente aceitá-la como aliada sem ao menos desconfiar.

 - Mas imperador, existem espiões entre nós, apenas não descobri todos mas... - Reptile começou.

- Eu já cuidei deles. - Tanya sorriu.- De todos, não há com o que se preocupar.

- Agora percebem o quanto ela foi uma aliada valiosa? - Kotal Kahn perguntou. Ninguém se opôs.

 – Em breve, daremos início ao plano para conquistar o Plano Terreno. - O imperador anunciou. - Vamos atacá-los, e antes que percebam, estarão todos mortos.

Todos aplaudiram o imperador com veemência e diziam:

- Salve o imperador!

Ermac estava já com a respiração ofegante, em seu interior Jerrod clamava por socorro pelo Plano Terreno. Teria que procurar Kitana onde estivesse para fazê-la reivindicar o trono da Exoterra que era seu por direito. Voltou para o seu quarto por tele transporte e resolveu que ia deixar cair à madrugada para ir ao Plano Terreno. E assim se fez. Fez um portal que dava direto para o quartel general das F. E., pensava que encontraria Kitana nas proximidades ou que ela trabalhasse como médica nas F. E.

(...)

 A tarde caía na região do quartel general das F.E. Sonya estava se preparando para buscar Kitana e Yang no aeroporto, elas chegariam por volta das 19h. Estava organizando alguns papéis que ainda teria que assinar em ordem alfabética como gostava de arrumar. Enquanto isso Jin e Takeda estavam conversando no pátio do quartel, de repente Takeda soltou um ai em voz baixa e colocou a mão na fronte. Jin se assustou e perguntou ao amigo:

- O que há com você?

 - Tem alguém que chegou aqui... muito carregado...

Os dois olharam para frente e vários soldados apontavam para a criatura que estava aproximando-se dos dois. Kung Jin furioso pegou seu arco e flecha, direcionou a flecha para o ser misterioso e perguntou:

 - O que você veio fazer aqui, Ermac? - Takeda ficou em posição de combate.

Ermac respirou fundo, falou em tom de calmaria e com as mãos rendidas:

- Não há necessidade de apontar todas essas armas para mim. Preciso falar urgentemente com a General.

- O que quer com a minha mãe? – Perguntou Cassie se aproximando junto com Jacqui e Kenshi.

- Pensei que Kotal Kahn não estivesse interessado em fazer amizade a essa altura. – Disse Kenshi apontando a sento em direção a Ermac.

- É um assunto muito delicado – disse Ermac muito tenso e querendo a todo custo não atacar ninguém – Me leve até Sonya!

Sonya estava concentrada em seus papéis quando um dos soldados chegou até a sala para falar sobre a visita inusitada no quartel. A general foi até onde visitante estava e se surpreendeu ao ver Ermac. Este fez uma leve reverência e Blade estranhou:

 - O que você quer?

Ele fixou seus olhos reluzentes na general e disse em tom de suplica:

- General, o que tenho para falar é algo muito sério.

- Então fale! - Sonya cruzou os braços.

- Preferia que fosse uma conversa privada. - Ele hesitou ao falar.

A general suspirou impaciente.

- O que quer que você tenha vindo dizer vai dizer na frente de todos. - Sonya notou que ele estava nervoso, o que tornava tudo ainda mais estranho. Ela podia ver que sua respiração era ofegante. Ele não tirava seus olhos do chão e estava com as mãos fechadas e punhos firmes como quisesse segurar algo.

Blade perguntou:

- O que há com você?

Ermac olhou para cima e respirou fundo, não acreditava que estava fazendo aquilo. Virou para Sonya e disse:

- Eu vim aqui para dar um aviso. - Ermac se aproximou. Sonya se assustou, a voz de Ermac havia se alterado, não era mais aquele vozerio, mas apenas uma voz que predominava.

- Ermac a... a sua voz. O que aconteceu?

Ele resolveu contar primeiro tudo o que está acontecendo com ele e que Jerrod estava predominante entre todas aquelas almas. Mas Ermac não a deixou entusiasmada por muito tempo, logo trouxe a noticia que era o motivo de sua vinda:

 - O Plano Terreno voltou a correr perigo.

- Do que está falando? – Perguntou a general preocupada.

- Kotal Kahn quer expandir seu império e quer tomar o Plano Terreno, esteve reunindo um exército todos esses anos...

- Isto é impossível! - A general o interrompeu certa do que dizia. Sabia que era melhor deixar de fora a parte que havia designado espiões para a Exoterra desde a invasão.

- Tanya é aliada de Kotal Kahn, ela contou que fez algo com os espiões que você mandou, não faço ideia do que ela fez, mas Kotal Kahn está planejando um ataque. - Ele insisti -  Preciso falar com Kitana para que ela possa reivindicar o trono de Edenia que é dela por direito.

Sonya não sabia se o mandava de volta para a Exoterra a pontapés ou se convocava uma reunião de emergência, pensou logo em contar para Kitana assim que chegasse. Ela apenas engoliu seco, não sabia o que fazer diante daquela realidade. Kitana estava prestes a voltar e receber aquele pedido era o que ela menos desejava. Ela ficou andando de um lado para o outro, desolada com rosto enterrado em suas mãos, os presentes também ficaram sem reação diante desta novidade não muito agradável. A suspeita de que aquela noticia era falsa veio lhe ao cérebro. De ímpeto ela voltou o olhar para Ermac e perguntou:

 - Como posso confiar em você?

- Eu não me arriscaria vir até aqui para lhe dar uma notícia como essas apenas para fazer piada. Kotal está confiante de que ninguém do Plano Terreno sabe desse plano que está sendo engendrado por ele. A alteração na minha voz não lhe convence? Ermac é leal ao OshTekk, mas eu (assim como Sindel e Kitana) sempre quis proteger o Plano Terreno.

 - O que eu posso fazer? – indagou Sonya com uma terrível angustia - Kitana não quer mais voltar a Exoterra. Depois que voltou do coma resolveu refazer sua vida, quer apenas dedicar sua vida na medicina e esquecer seu passado sombrio. Não será fácil convencê-la.

- Peça ajuda a Raiden! Ele saberá o que fazer.

Ermac sentiu um forte combate dentro dele outra vez. Colocou as duas mãos na cabeça e fechou os olhos sentindo uma dor intensa. Sonya aproximou-se de Ermac preocupada.

 - Kitana precisa salvar o Plano Terreno. – disse o homem das almas com a voz embargada – Me entristece saber que ela desistiu de nosso reino, mas... ela não pode negar tal pedido.

A general suspirou e disse: - Vou ver o que posso fazer.

(...)

A primeira coisa que viu quando saiu do aeroporto foi o céu. Uma linda mistura de cores que o fim de tarde proporcionava. Olhou para Yang Mi, ela sorria desde que saíram de casa. Também se sentia assim, aquela mudança em sua vida a fazia se sentir livre, podia ser feliz ali ajudando as pessoas. Quando desembarcaram, procurou por Sonya, sorriu assim que a viu, mas General não parecia estar muito bem. A expressão preocupada apertou o coração de Kitana, enquanto caminhava até ela quase podia sentir que algo não estava certo.

 - Kitana! - Sonya a abraçou, mas seu tom de voz não era feliz. - Fico feliz em rever você depois de tanto tempo.

- Eu também, mas... - Se interrompeu ao ser surpreendida por um abraço apertado que quase a deixou sem ar.

- Que saudades a gente estava de você! - Cassie falou.

- Eu também senti muita falta de vocês. - Ela respondeu sorrindo. - Essa é a amiga de que falei, Yang Mi.

Após os cumprimentos, Cassie foi até a lanchonete com Yang enquanto Kitana caminhava com Sonya até o carro.

- Sei que está preocupada com algo. - A princesa falou. - Não precisa me contar se não quiser.

 - Duas horas atrás recebemos a visita de Ermac... - A General começou.

- E o que ele disse? - Kitana perguntou receosa.

- Não era bem ele que estava no controle ou seja lá o que for, mas... - Sonya hesitou. - A voz dele estava diferente e não parecia ser ele.

A general suspirou. Não sabia como suavizar aquela notícia então achou melhor falar de uma vez.

- Ele disse que era seu pai, Jerrod.

 Kitana estava séria, não sabia o que pensar sobre isso.

- O que ele disse? - Ela perguntou.

- Que Kotal Kahn reuniu um exército, e vai nos atacar em breve. - Sonya respondeu. - Não sei como não fiquei sabendo disso antes, os soldados que mandei para espionar sempre diziam  que não havia com o que se preocupar. Ele disse que Tanya fez alguma coisa com eles.

 - Tanya. - Kitana pronunciou aquele nome com uma raiva contida.

- Sinto muito dar essa notícia, logo agora que você voltou.

- Ele disse mais alguma coisa? - Kitana a interrompeu.

- Que você fosse para a Exoterra, reclamar Edenia e impedir que Kotal Kahn invada o Plano Terreno. - Sonya completou.

Cassie e Yang estavam voltando, Kitana e Sonya entraram no carro sem dizer uma palavra.

- Ela sabe? - Sonya perguntou se referindo a Yang.

- Sim. - Kitana respondeu vagamente.

Quando as duas entraram no carro, Sonya as levou até o novo apartamento delas. Ficava a algumas quadras do hospital.

- Ai minha nossa, Kitana isso é incrível! - Yang falou entrando primeiro. A princesa pegou as malas, não conseguia nem ao menos sorrir mais.

- Não quero pressionar você, mas estamos ficando sem tempo. - Sonya colocou a mão no ombro dela.

 - E Raiden? Ele é o protetor do Plano Terreno, o que ele vai fazer? - Kitana perguntou.

 - Fui até o templo do céu para falar com ele. - Cassie respondeu. - Ele disse que vai reunir guerreiros se a invasão acontecer, mas a prioridade é impedir que aconteça.

Kitana suspirou. Da última vez que Raiden havia reunido guerreiros não havia acabado bem, ao menos ele tinha salvado o Plano Terreno.

- Equipes foram enviadas a Exoterra para fazerem uma estimativa, temos quase certeza de que o ataque ocorrerá essa semana. - Sonya falou preocupada.

A princesa se despediu delas, precisava ficar sozinha e pensar no que iria fazer. Precisava fazer algo, isso era óbvio, mas se sentia infeliz. Logo agora que havia tido uma oportunidade de recomeçar. Entrou no apartamento e deixou as malas no quarto.

- Já viu essa vista? É maravilhosa, tudo aqui é! - Yang estava quase pulando de alegria. - O que houve? Você está assim desde que encontrou suas amigas no aeroporto.

- Não é nada, é só dor de cabeça e cansaço, acho que é o fuso horário. - Kitana respondeu se sentanda na cama.

- Ah não, eu queria ir ver a cidade antes de começarmos a trabalhar amanhã. - Yang falou desapontada.

- Vá! Acabamos de chegar, vai aproveitar. - Kitana sorriu fraco. Sua amiga suspirou.

- Você vai ficar bem?

- Sim Yang! Enquanto isso, irei desfazendo as malas e colocando-as no guarda-roupa – disse Kitana se levantando e indo em direção as malas.

Yang pegou sua bolsa de passeio e disse saindo:

- Pode deixar que as minhas malas eu desfaço, não se preocupe.

Kitana ouviu a porta batendo, estava sozinha no quarto. Começou a colocar suas roupas sobre a cama e pensar sobre toda a conversa que teve com Sonya, não  lhe saia da cabeça que Jerrod estava se sobressaindo entre as almas de Ermac. Em seu íntimo desejou encontra-lo apenas para ouvir a voz de seu pai.

Ouviu um barulho vindo da sala. Ficou em posição para atacar,  mas quando chego na sala ficou imóvel.

- Raiden? - Ela o chamou.

- Kitana. - O deus se virou na direção dela.

Continua...



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