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História Coração de Lua - A verdadeira Lua


Escrita por: Jessicaviude

Notas do Autor


Oii pessoinhas lindas, curiosas com os finais dos capítulos? hehehehe Espero que gostem. Obrigada por acompanharem!!!

Capítulo 4 - A verdadeira Lua



Erick não entendia nada, mais uma vez. O brilho da lua cheia iluminou ainda mais o rosto dele, sua expressão era de confuso, mas ele estava assustado:
- Como assim você esta morrendo? Esta doente? – Ela desviou o olhar.
- É mais ou menos isso. Também estou confusa...
- Com certeza não mais que eu. – Ela respirou fundo.
- Há três meses eu sofri um acidente... E... Eu fui parar no hospital. Estou em estado de coma desde então.
- Espera ai, o que?! – Erick não entendia nada mesmo.
- Uma máquina ajuda meu coração a bater. Não sei o que houve, nem como, mas eu comecei a vir pra escola normalmente á um mês, porém ninguém me via ou falava comigo... Até agora.
- Meu Deus. Você é um fantasma? Eu estou sonhando?
- Não! Você não esta sonhando. Não sei como, mas você consegue me ver, me entender... Falar comigo. – Erick começou a ofegar de novo, quase como se estivesse com asma. – Não fique assim, eu disse que não deveríamos nem ser amigos.
- Olha, isso é loucura. É claro que você esta aqui, eu estou te vendo como vejo a todo mundo! Ou se não, eu é quem nunca existi!... Ai meu Deus! Eu sou um fantasma e nunca soube!
- Não, é claro que não! Você é de verdade, você não é um fantasma. E eu também não sou, porque eu ainda estou viva. Só estou em coma num hospital.
- E como sabe? Como sabe que esta em coma num hospital?
- Por que... Eu fui me ver.
Ela o levou ao hospital que ela disse que estava internada. Era um dos hospitais do seu pai, Erick estava pasmo, mas ainda gostava dela do mesmo jeito. Como ele era filho do dono, não teve dificuldade em passar pela segurança ou as recepcionistas. Só ficou meio zonzo ao perceber que o que Lua dissera era verdade, pois ao passarem pela recepção as moças nem perguntaram dela – Pelo contrário, elas disseram: “Claro senhor, você pode entrar”. Ao invés de: “Claro senhor, os dois podem entrar” – Ele andava pelos corredores do hospital tremendo, olhou para o lado e viu Lua tremendo também. Ela andava de cabeça baixa e com o rosto avermelhado, ele pensou em dar-lhe uma blusa, mas pensou que ela fosse mesmo um fantasma e a blusa passaria direto por ela como nos filmes. Ao chegarem ao final do corredor, Lua parou na frente da porta e parecia não ter coragem de abri-la. Erick girou a maçaneta da porta sem forças para ver o que estava atrás dela. Ele nem piscou ao ver Lua deitada na cama do hospital cheia de fios ligados á uma máquina ao lado da cama que apitava a cada meio minuto. Ela ainda era linda do mesmo modo como a via na primeira vez, os cabelos soltos como uma cascata de chocolate no travesseiro branco, ela usava o avental de bolinhas do hospital, ela parecia mais pálida e um pouco mais magra, mas ainda era a mesma. Ele se aproximou com cautela, ela observava seus movimentos e olhava para seu corpo na cama de hospital. Erick parecia fascinado em olhar Lua com os olhos fechados, como se estivesse dormindo. Ele a fitava apaixonadamente, e ela o fitava encantada também. Ele não se aguentou e disse:
- Você é linda. – Ela corou. Ele acariciou a bochecha da Lua que estava deitada e a máquina começou a apitar mais rápido, o coração dela havia acelerado.
- Desculpe... – Ela estava vermelhinha.
- Não se preocupe, eu também estou assim. É... É como num sonho, só que muito real. É difícil de explicar.
- Pois é eu também fiquei mais ou menos assim quando me vi.
- Não, não é isso. Eu consigo te ver tão claramente que parece que a Lua que esta deitada aqui é a fantasma.
- Já disse que não sou um fantasma. Mas também não sei o que eu sou.
- Talvez a consciência da Lua verdadeira tenha vindo á tona. Talvez você quisesse tanto ir á escola que saiu do seu corpo em coma e foi. – Ela riu.
- Não seu bobo, eu estou dizendo que talvez tenha um propósito para apenas você me ver.
- Pois é isso é estranho. Mas se bem que eu estou amando cada segundo. – Ela sorriu olhando profundamente nos olhos dele.
- Bom... Agora já me viu, acho bom irmos embora não é?
- É mesmo, tenho que ir pra casa! – Os dois saíram rindo.
O clima já não era tão pesado ao saírem do hospital, ela andava cruzando as pernas com as mãos balançando, ele com as mãos no bolso olhando para ela com o rosto envergonhado. Quando chegaram do lado de fora ela disse:
- Bom néh... Agora que você acredita em mim, podemos ir para nossas casas e continuar nossas vidas como eram antes. Certo? – Ele arqueou as sobrancelhas.
- Claro que não!... Quero dizer, eu disse que gosto de você, e nada mudou agora. – Os olhos dela brilharam... – Estou disposto a fazer o que for preciso para te ajudar a ficar melhor, para nos vermos de verdade...
- Erick, eu agradeço o que você quer fazer, mas eu não sei se tenho chances. Na verdade os médicos só me deixaram ficar naquele quarto porque minha mãe insistiu muito, e porque meu tio ajuda a pagar...
- Você vai ver Lua, eu vou te ajudar com certeza. Esqueceu que meu pai é o dono do hospital? – Ela riu – Agora que eu entendo a verdade, não vou deixar você em paz. Aguente-me mocinha! – Ele fez cara de sério e os dois caíram na gargalhada.
Dois lindos jovens rindo no meio da noite sem motivo nenhum. Só podia ser coisa do amor mesmo. Erick se afastou e acenou com a mão dizendo:
- Boa noite, Lua... Bons sonhos. – Ela corou e acenou de volta.
- Boa noite, Erick!
Ela girou os calcanhares e saiu saltitando. Erick foi para casa todo sorridente, chegou em casa dando suspiros. Mal conseguiu dormir naquela noite, mas quando pegou no sono sonhou com o rosto de Lua. A doce e misteriosa garota que mexia tanto com ele, e ele nem sabia por quê.
Ao acordar na manhã seguinte, ele levantou mais animado e confiante do que nunca, porque sabia que iria vê-la de novo. Tomou o café da manhã todo contente, sua mãe ao vê-lo tão feliz resolveu saber o motivo:
- Bom dia sorrisinho. Faz tempo que não te vejo... – Ele riu da piada.
- Bom dia mãe. – Deu-lhe um beijo na bochecha e pegou um pão do cesto em suas mãos.
- Qual é o motivo de tanta felicidade? Resolveram parar de matar animaizinhos?
- Não mamãe, é outra coisa. – Disse Erick sorrindo.
- Hum, então já sei. Meu filhinho ta amando. Ai que lindo! – Ele corou
- Para mãe, não é nada disso.
- Viiix é pior do que pensei, ele gosta mesmo de uma garota. Pra valer! – Ele começou a rir envergonhado.
- Mãe, esta me deixando sem graça. Estou indo beijo.
- Esta fugindo de minhas bajulações não é?... – Ela riu – Vá com cuidado!
Erick foi para a escola todo contente. Nem percebeu o tempo passar no caminho até a escola. Chegando lá, seus olhos brilham ao vê-la sentada de frente, na carteira com os cotovelos apoiados na mesa olhando as nuvens pela janela.
- Oi. – Seus olhos se encontraram.
- Oi. – Ela sorriu, e ele retribuiu.
- Preparada para me aguentar o dia todo? – Ele sentou-se ao lado dela.
- E você? Preparado para ser chamado de louco?
- Por quê?
- Esqueceu que só você me vê? Os outros estão pensando que você é doido! – Ele olhou ao redor, a sala estava meio vazia, mas os poucos que havia lá o olhavam estranho.
- Ah é. – Ele virou-se para frente e começou a tirar o material da bolsa.
Mais alguns alunos foram chegando, e de repente um barulho alto começou a tocar, parecendo uma sirene de bombeiros. O professor de inglês chegou todo eufórico dizendo:
- Atenção, todos! Precisamos evacuar o prédio agora! Peguem suas coisas e saiam agora! Não é treinamento! Vamos! O prédio esta pegando fogo!


 


Notas Finais


E então pessoal? O que acharam? Não percam o capitulo 5. hihihihi


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