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História Coração de Lua - A doida de cabelos cor-de-rosa


Escrita por: Jessicaviude

Notas do Autor


Oiii lindinhos, aqui esta mais um capitulo com novas carinhas e novas emoções. Boa leitura. Beijos.

Capítulo 7 - A doida de cabelos cor-de-rosa



Os meninos estavam conversando alto num canto da sala, as meninas fofocavam no outro. Enquanto Erick sentado perto da janela, olhando o quão previsíveis são as pessoas, diz:
- Maravilha de dia. – Com cara de tédio vira para Lua ao seu lado.
- Não se dê o trabalho de se importar. – Ela joga de volta pra ele.
- Não me importo... Só estou dizendo.
- É e eu sou só uma garota comum. – Ela ri.
- Engraçadinha... – Ele ri
- Você se importa sim, pois do contrário não falaria nada. – Ele volta com a cara de tédio, levantando uma sobrancelha.
- Vou lá ver e te falo.
Erick achou que ela estava brincando, mas Lua se levantou e foi até a carteira onde Nancy e suas amigas estavam fofocando. Ela ficou ouvindo a conversa literalmente, fez algumas caretas e de repente gritou:
- Nancy achou você um gato, sabia? Brithani acha você estranho! Mary Anne acha você lindão! – Erick arregalou os olhos. – Kate disse que fica reparando nas coxas dos garotos, Nancy concordou e disse que as suas são de atleta!
- Pare, por favor, já estou envergonhado! – Erick sussurrou rindo baixo. Vermelho como um pimentão, ele deitou a cabeça na mesa para disfarçar.
- Relaxa ninguém me escuta além de você. – Lua sentou-se em sua carteira de volta.
- É, mas mesmo assim é vergonhoso ouvir o que as pessoas falam de mim.
- Hum... Achei que estava adorando o dia. Que se importasse com eles – E com “eles” ela queria dizer os meninos também.
- Me importo, só não muito. – Ele admitiu.                                                                            
A professora de literatura chega á sala interrompendo o momento dos alunos. O dia correu normalmente com Lua e Erick comendo no terraço na hora do intervalo. Eles conversavam sobre a comida e depois falaram sobre as próprias famílias. Lua era de uma família de classe média, era filha única, sua mãe uma ótima pessoa, dona de casa, o pai um astrônomo incrível. Chegou a ser muito famoso uma época, mas seus estudos foram vencidos por “uma doença que o levou as estrelas” – palavras de Lua – e isso aconteceu quando Lua tinha apenas um mês de vida, disse que era por causa do trabalho do pai que sua mãe decidiu colocar seu nome de “Lua”. Erick se encantava a cada palavra dita pela garota, e ela parecia feliz em colocar tudo pra fora.
A noite invadiu o céu azul da tarde, fazendo tudo ficar escuro novamente. Lua se despediu de Erick com um sorriso, ele devolveu e foi até a estação de trem acompanhado por Vinci, que tagarelava o tempo todo sobre sair de novo com todo mundo, e sobre Nancy ter adorado a saída deles juntos. Mesmo que Erick tenha pensado “acho que isso não inclui você e os outros, e sim apenas eu” Vinci não se importou e continuou a tagarelar. Ao chegar em casa Erick desabou na cama, não via a hora de se jogar no colchão e fechar os olhos, os professores cansavam os alunos só com o olhar. Tomou um banho e desmoronou na cama.
[...]
Erick estava tão cansado que desligou o despertador e continuou a dormir, perdeu a hora de pegar o trem. Levantou no susto, o barulho do seu irmão com a invenção do controle remoto voador, quase o fez cair da cama. Erick saiu de casa quase na velocidade da luz, com um pacote de bolinho na boca, a bolsa no ombro, o cabelo despenteado, a chave de casa na outra mão e no bolso o cartão do trem. Ele mal via por onde andava, corria tão rápido que ao sair do trem chocou-se contra uma garota que também corria desesperadamente para fora da estação. Uma doida de cabelos cor-de-rosa com mechas roxas, usando o uniforme da Olivan. O que o fez lembrar o motiva da corrida. Desculpou-se e voltou a correr. A garota correu logo atrás dele, mas ele era tão rápido que chegou primeiro no portão da escola. Porém a garota logo voou atrás dele, ele abriu a porta da sala todo ofegante e a garota toda desastrada jogou-se nas costas dele. Os dois foram ao chão com o impacto. Algumas partes do corpo ficaram doloridas, mas não era grave.
- Ai... Seu doido... Por que não saiu da frente? Não viu que eu estava bem atrás de você? – Sua voz fina era irritante.
- Foi mal, eu não tenho olho nas costas! – Com certeza estava de mau humor.
- Os dois. Chaga dessa bagunça na porta da sala! Já para seus lugares! – Gritou o professor de história. – Ah e a senhorita me deve um bom atestado pelas faltas na ultima semana não é?
- Está bem aqui senhor Herris! – Ela levantou depressa. Entregou a ele um papel dobrado que estava no bolso.
- Hum! Para o seu lugar senhorita Benson. – Ele analisou o papel, e olhou para Erick ajeitando-se no chão.
Nancy e suas amigas riram baixinho, sussurrando: “a maluca chegou”. Erick foi se sentar no lugar de sempre e a garota – “senhorita Benson” – colocou sua bolsa laranja na mesa dele.
- Ei. Eu sento aqui. – Reclamou Erick.                                       
- Claro que não! Este é meu lugar desde o ano passado... – Defendeu-se a menina.
- Azar o seu. Procure outro. – Protestou ele.
A garota fechou a cara, bateu o pé e deu meia volta na mesa. Sentou-se na carteira do lado – a que ficava mais pro meio da sala – O professor continuou a aula após a briguinha dos dois. Erick reparou na garota de cabelos cor-de-rosa e mechas roxas, até agora ela só tinha sido rebelde, mas será que ela realmente tinha essa personalidade ou estava de mau humor igual a ele. Uma faixa vermelha cercava sua cabeça prendendo sues cabelos, igual á de um hippie. Seu uniforme era meio diferente das outras meninas, sua gravata vermelha era frouxa e sua camisa branca ficava para fora da saia, usava botas de couro, talvez estivesse desarrumada por sair atrasada igual Erick, mas alguma coisa lhe dizia que ela usava o uniforme sempre assim. Diferente de Lua que sempre vinha toda arrumada com o uniforme certinho. Falando em Lua, quando Erick voltou-se para ela, encontrou lágrimas saindo se seus olhos azuis, escorregando por seu rosto vermelho. Ele deitou a cabeça na mesa olhando para ela, sussurrou:
- Ei... O que houve? – Ela o olhou, entre soluços disse:
- É a Beca... Beca esta de volta.


Notas Finais


E então pessoinhas o que acharam? Comentem!!! Aguardem o próximo capitulo... hehehe


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