Quando Rafael volta para sala, ela esta dormindo segurando a mão machucada com a outra mão, provavelmente o efeito da anestesia esta passando, ele não pode deixa-la naquele sofá desconfortável, a pega no colo e a leva para o seu quarto.
Quando a coloca na cama sua saia sobe um pouco deixa a mostra suas coxas e um pedacinho da calcinha branca, Ele conserta sua roupa a cobre e sai do quarto.
Fernando dirige sem saber o seu destino, para em uma praia tranquila, ele gosta do mar, do cheiro de maresia do barulho das ondas isso o tranquiliza. "Caralho o que esta acontecendo com minha cabeça? Porque estou me sentindo assim, não paro de pensar na Ana, nunca mulher nenhuma fez isso comigo, acabei de conhecê-la como pode? O pior que não é nem pensamento de sacanagem, eu não sei explicar é algo diferente, quando a vi na cozinha tão indefesa fiquei com uma vontade louca de protegê-la, segurá-la no colo e a beijar, dizer a ela que tudo ia ficar bem que estava ali e nada nesse mundo iria machuca-la, porra estou fodido... Ela pertence ao meu irmão, preciso tirar essa mulher da minha cabeça. "
Ele fica divagando em seus pensamentos, sentado em uma pedra olhando aquela paisagem e o por do sol, fica lá até o sol desaparecer, ele tem que voltar, a festa ia começar logo, preciso trocar a porra da roupa e enfrentar meu inferno.
Fernando chegou em casa e ela esta num silencio e sem uma viva alma, ele sobe as escadas e vai à direção do seu quarto, a porta do quarto do seu irmão esta aberta e o abajur esta ligado, ele resolve entrar para conversar
— Rafael podemos conversar? Não era o Rafael que estava na cama, fica ali parado observando ela, como se alguém o tivesse o empurrado, ele vai a sua direção, com cuidado, não queria que ela acordasse, sentou-se ao lado dela, fica olhando, sentindo o cheiro dela, lembra logo do cheiro quando a pegou no colo pela primeira vez, tira uma mecha de cabelo do seu rosto, passa o polegar em seu queixo, então ela abre os olhos lentamente e sorri... Caralho! Posso morrer agora, que morreria feliz, foi o riso mais lindo que alguém já me deu. Meio sonolenta ela perguntou
— Você é um anjo? Estou dormindo? — Ela sorri, pega a mão de Fernando e belisca.
—Ai! Isso dói caramba! — Ele grita com a surpresa do ato dela.
— Porque você fez isso?
— Desculpa! Precisava ver se estou acordada ou sonhando... ela ri de novo.
– você é o Fernando o irmão do Rafael? Foi você que me ajudou na cozinha? Mesmo que negue eu sei que foi, tenho provas que foi você mesmo...
— Ela aponta para camisa dele — Sua camisa esta suja com meu sangue. Fernando olhou para direção do dedo dela.
– Caralho nem percebi, e saí assim, que merda! — Ele percebeu que ela o olhava com a sobrancelha arqueada.
– O que foi? Falei algo ruim?
— Porque vocês em cada cinco palavras que falam dizem um palavrão, o Rafael é a mesma coisa.
— Ela ficou olhando pra ele. “Ele é lindo! Os olhos dele são da cor do olhos de um tigre tão lindo a boca é igual ao do Rafael grande e carnuda ele é mais forte tem um peitoral bem definido fico olhando a camisa bem ajustada os ombros largos e o cabelo é mais escuro também é mais alto, o sorriso acho que faz qualquer mulher se jogar aos seus pés. Não consigo parar de admira-lo”.
Fernando a tira do seu devaneio falando em seguida:
– Desculpa! Pelos palavrões, eu sou assim mesmo meio desbocado, ligue não você irá se acostumar. Você esta bem? Esta doendo? Precisa de algo?
— Ana tenta levantar-se e percebe que sente dor.
— Ei! Estou aqui, percebeu? Deixa que a ajudo, quer que a coloque ao colo, para onde que ir? Não tenha vergonha. — Ela olha para Fernando com uma cara zangada.
— Se você percebeu eu machuquei a mão, não foram às pernas, posso muito bem me locomover sem ajuda.
Ana levanta da cama num pulo, queria mostrar a ele que era capaz de fazer isso sozinha sem ajuda, mais se esqueceu que tomou remédios fortes e sua visão fica turva, sentindo que vai cair procura o braço do Fernando, ele percebe e a segura.
—Viu! Você precisa sim de ajuda, agora vou te levar no colo, aonde que ir? Fernando a segura nos braços mesmo ela relutando, mas não tem jeito ele é mais forte.
— Me solta Fernando, me ponha no chão. Ela se debate nos braços dele. Onde esta o Rafael?
— Ele não esta aqui você esta vendo algum Rafael por aqui? Seu quarto é esse? Fernando aponta para o quarto entre o seu e o do Rafael, abre a porta com o pé e entra. Ele a coloca na cama e fica na frente dela de braços cruzados.
— Mais alguma coisa? Precisa de ajuda no banho? Pra vestir o vestido? — Ele estava se divertindo com o rosto vermelho dela, ele só não sabia se era de raiva ou vergonha.
Vendo ela assim sentada olhando pra ele sentia uma vontade de beija-la, tirar sua roupa e fazê-la sua, para provar cada pedacinho desse corpo pequeno e carnudo.
— Esta se divertindo? Não eu não preciso mais dos seus serviços, sei me virar sozinha, me deixe em paz, preciso me trocar. Ele tem o dom de me irritar, em questão de minutos de anjo virou demônio, só não entendo porque tenho vontade do toque dele, que raiva! Fernando descruza os braços e da um passo em sua direção agacha e segura o seu queixo com a mão.
– Não Ana, eu não estou me divertindo, só quero ajudar, agora se não quer minha ajuda vou embora, qualquer coisa é só gritar. — Agora Fernando ficou irritado com a teimosia dela, ficou com vontade de coloca-la deitada em seu colo e dar umas boas palmadas, soltou o rosto dela e ficou olhando sua reação.
— Não esqueça é só gritar que estou ali do lado. — Ele levanta-se e vai em direção à porta, ela fica lá o olhando.
"Poxa!! Porque ele fez isso... Deu vontade de me jogar nos braços dele, vontade de pedir me beije, por favor, que homem é esse, que poder de me fazer mole diante dele, perna bamba só com um toque, as mãos dele queima. Só senti isso por uma pessoa... E-S-P-E-R-A tem alguma coisa errada, não posso sentir a mesma coisa por duas pessoas ao mesmo tempo, isso não é de DEUS, é errado, eles são irmãos e tem mais só conheço o Fernando a menos de 3 horas. Acho que quando caí na cozinha bati a cabeça, só pode ter sido isso"
❤❤FerAna❤❤
Bjos.... 💋💋
Continua..... 😘😘😘😘😘😘
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