POV' S AMANDA
- DROGA!!
- Tá acontecendo alguma coisa Amora?! Já é a segunda vez no dia que você derruba as ampolas.
- Não é nada devo tá com a mão furada só pode.
Sorrio e volto a fazer as ampolas com Carlos um enfermeiro que trabalha comigo quando estou no laboratório do hospital. Ele é legal e muito simpático desde que entrei nos meus estágios esse ano, é bonito estilo engomadinho, tudo no lugar cada fio de cabelo.
- Vai sair esse final de semana?!
- Eu e meus amigos vamos pra Angra vamos dar uma festa lá.
- Ah legal, vai sair hoje?!
O problema de hoje é que os caras não entendem quando uma mulher fala que não curte eles aí vem a insistência de sempre tá encima chamando pra sair e eu tô ficando cheia disso todo santo dia tanto aqui no hospital ou na faculdade. As vezes dá vontade de escrever na testa SOU LÉSBICAS CARAIO, quem sabe assim não fico sendo convidada por rapazes a todo momento e nem fico toda hora sendo cantada nos cantos que estou.
- Eu vou…
- Licença tô atrapalhando?!
Me viro e vejo Mariano encostado na porta do laboratório como sempre com o seu sorriso que tenho que confessar é lindo. Com seu ar de ninguém pode me superar mais nunca tentar ser mais que os outros.
- Não, só estamos terminando as ampolas pros pacientes do andar superior.
- Posso entrar?!
- Sim, já acabou seu plantão?!
- Não, só tô com um tempo livre. Então vim vê como tava a futura médica mais linda do hospital.
- Bobo.
Sorrio junto com seu comentário mais com uma certa vontade de revirar os olhos, Mariano e formado a dois anos em medicina geral, e o médico chefe do hospital a um ano e meio e é disputado literalmente pelas enfermeiras e estagiárias pela atenção dele, sempre dou risada quando vejo elas tentando chamar a atenção. Numa jogada de cabelo, numa cruzada de pernas, até mesmo quando ele está passando sempre tentam achar algo pra puxar conversar, eu sempre tento sair de fininho pra ele nunca vim falar comigo pois elas devem me odiar até a morte toda a santa vez que estamos conversando pelos corredores ou ele me chama pelo som ambiente do hospital.
Mariano tem seu estilo homem perfeito e cavalheiro, mais sei que ele deve pensar que tem chance comigo pois sempre tentar jogar charme com intenções além de colega de serviço, não sou de sair falando o que curto sou mais reservada então só falo a real quando me perguntam ou a situação faz eu revelar e Mariano me respeita muito bem jamais me falou algo que eu precisasse ser rude, e sobre minha sexualidade não preciso sair falando pra todo mundo é coisa minha.
Enquanto nós conversamos, Carlos pede licença e sai do laboratório quase bufando de raiva por mim tá dando atenção a Mariano. As vezes isso da raiva também a disputa da minha atenção então sempre prefiro ficar pelas sombras passando muito despedida mesmo que isso seja impossível.
- Vai sair esse final de semana?! - Estou de costa pra Mariano no balcão e acabo revirando os olhos com a mesma pergunta que Carlos tinha feito.
- Não, eu e meus amigos vamos pra Angra, vamos dar uma socialzinha.
- Entendi, casa de algum amigo?!
- Não é na casa que meus pais têm lá.
- Vai só seus amigos?!
Eu tento não revirar os olhos com seus ciúmes batendo ao nível vermelho, eu não ligo de responder às perguntas mais não suporto vê alguém tendo ciúmes de mim sendo que não é nada meu. Então sorrio e continuo a fazer as ampolas e respondendo o ciumento do Mariano.
- Sim, alguns mais próximos e tem uns que é da faculdade.
- Entendi.
- Vamos sair hoje à noite e amanhã temos tempo pra organizar a casa.
- Então…
Enquanto ele fala meu celular toca, avisando que chegou mensagem particular. Pego o celular e assim que vejo eu sorrio e sinto que mais nada existe a minha volta nem Mariano que deve estar falando algo que não estou processando.
TENHO MEIA HORA DE INTERVALO, QUERIA SUA COMPANHIA!!!
Sorrio e logo respondo e antes de sair da conversa vejo que ela já visualizou.
- Eu já volto daqui uma hora Mariano, tá tudo certo as ampolas e as tabelas também.
- Aconteceu algo?!
- Não, ainda não tirei meu intervalo então vou tirar agora. Preciso vê uma pessoa. Beijos. Tchau.
Deixo um beijo no seu rosto e saio do laboratório e sei que ele bufou de raiva quando acabei falei que ia ao encontro de uma pessoa. Já no carro, tiro o jaleco jogando no banco do passageiro e sigo ao encontro dela.
Alguns minutos de trânsito do centro eu chego ao píer, o mesmo onde tudo começou a acontecer entre nós duas. Desta vez tenho sorte e consigo uma vaga perto da entrada do píer e do lado do carro dela que já decorei.
Assim que desço do carro eu avisto ela na ponta do píer distraída vendo a praia abaixo daqui. Eduarda está em uma calça preta muito justa que deixa muito bem suas formas perfeitas, uma camisete jeans preta e tênis branco, seus cabelos soltos jogados pelos ombros deixando ela mais ainda gata se poder dizer que tem como ser mais do que já é, tento não fazer barulho pra chegar e pegar ela por trás mais acabo pisando num galho pequeno que estava bem no meu caminho e Eduarda sai da sua distração e me vê chegando.
Assim que ela vê seu sorriso se forma e eu não posso conter o meu se formando só de ver o dela e pensar que o motivo sou eu. Ela nem espera eu chegar e vem ao me encontro se jogando em meus braços me pegando num beijo muito bom. Seguro ela no meu corpo fora do chão, enquanto ela intensifica o beijo mais ainda.
- Saudade do seu beijo.
- Eu também.
Não posso negar depois daquilo no restaurante passei quase a tarde toda lembrando de seu beijo do calor do seu corpo, dela naquele vestido que tava demais por sinal. Tava me tirando a concentração a cada cinco minutos e a cada minuto eu derrubava uma ampola. O que você tá fazendo comigo Eduarda?!
- Pensei que você tivesse ocupada.
- Eu tava no laboratório do hospital e eu tenho uma hora de intervalo, não puder deixar de atender um pedido de socorro de uma gata – Falo mordendo sua orelha deixando ela toda arrepiada.
- E essa gata tá pedindo socorro do que afinal?! Pra futura médica que por sinal tá muito gata assim toda de branco, larga tudo e vim até ela.
- Olha até agora eu não sei, mais eu largaria tudo mais vezes só pra mim dar uns belos beijos nela.
Ela solta uma risada que eu me perco nela inteira, admirando aquele som gostoso.
- Boba.
Depois de vários beijos, vamos até um dos quiosques, pegamos dois sucos pra viagem e caminhamos até nossos carros, pois ela tem que volta já pra agência. Chego no meu carro e encosto na porta e ela se posiciona na minha frente, não deixo de olhar de cima em baixo pois hoje tá demais nesta calça jeans justa mostrando muito bem suas curvas.
- Eiii planeta terra chamando Amanda. - Ela estrala os dedos duas vezes e eu saio dos meus pensamentos indesejados por seu corpo.
- Viajei longe agora.
- Eu vi, posso saber onde estava, que planeta?!
- Planeta corpo Eduarda que é muito gostoso.
Eu pego em seu braço e puxo contra meu corpo encostado no carro, já pegando em um beijo profundo. Não controlo e desço uma das minhas mãos pro seu bumbum apertando e sinto ela gemer baixinho em nosso beijo, nossos corpos se encaixam perfeitamente um contra o outro, sinto as mãos delas sair da minha cintura e descer pro meu bumbum me pegando num aperto gostoso e provocativo.
- Prefiro o seu.
Ela fala saindo do beijo numa voz abafada e sexy muito sexy que fez meu corpo arrepiar todo, suas mãos sai do meu bumbum e pega meu rosto juntando ao meu cabelo me beijando mais ainda intenso, ela tá me deixando muito confusa e a flor da pele me beijando assim, pede passagem pra língua e eu cedo sem pensar, bem no momento eu não consigo pensar em nada a não ser nela comigo aqui, me hipnotizando a cada beijo que me dá, de suas mãos e meus rosto junto ao meu cabelo me trazendo mais ainda contra sua boca. Ela tá feroz no beijo.
- Tá me deixando excitada. - Minha voz sai falhada e fraca entre o beijo.
- Eu não aguento mais te beijar e não pensar em outra coisa.
- Eu também.
Quando ela vai pra voltar a me beijar e só Deus sabe o que esse beijo poderia levar, meu celular começa a tocar tirando do transe do momento.
- Droga!! - Ela sussurra na minha boca num tom de frustração, quando estava quase me beijando.
Ainda permaneço segurando pela cintura não quero seu corpo longe do meu, pego meu celular do bolso de trás da calça e antes de atender dou um selinho que ela sem dó me morder.
- Oi – Atendi e nem vi quem era.
- Amora precisamos de você no hospital urgente. - Ela não perder tempo e começa a me testar enquanto tento me concentrar na ligação.
- Olha eu tô meia ocupada agora Mariano….
Eduarda traça um caminho de beijo do canto da minha boca chegando ao meu pescoço onde me chupa passando sua língua quente. Tento conter um gemido mordendo minha boca forte e não sair nada indesejado na POHA da ligação.
- …. Eu tô saindo daqui Mariano….
Eduarda não se contentando que eu tô a ponto de soltar um gemido de dor e prazer ela beija onde acabou de chupar e sobe até minha orelha, sinto seu hálito quente e provocativo.
- Eu vou te marcar toda quando tiver na minha cama.
Nossa, Putz, Aff, Eduarda fudeu com meu psicológico todo com sua voz toda sexy e quente misturada, acabo soltando um belo de um GOSTOSA que Mariano me pergunta o que falei.
- Nada, olha já tô a caminho vou desligar. Já tô chegando, tchau.
Desligo e vejo ela sorrindo como se não tivesse feito nada - Tava me provocando em plena ligação.
- Castigo da vez que fez isso comigo.
- Sabe ficar em silêncio não?!
- Prefiro fazer barulho.
- Tão precisando no hospital, eu preciso ir.
- Mais nem tirei uma casquinha de você.
- Tirou sim é muita ainda.
- Vai sair que horas do hospital?! - Vamos conversando enquanto acompanho ela até seu carro.
- Hoje é mais cedo pois tenho que sair pra Angra mais a noite minha mãe precisa de mim.
- Entendi. Boa viajem.
- O que vai fazer a noite?!
- Vou fica em casa mesmo. Amanhã cedo tenho um dos ensaios e a tarde eu lembro que uma gata me chamou pra uma festa lá em Angra - Eu sorrio e a pego pela cintura trazendo pra mim.
- Então essa tal gata aí é esperta. Convidou a mina mais gata que vai ter na festa.
- Boba.
Nós despedimos com mais alguns beijos
- Tem compromisso hoje a noite?!
- Hoje não. Porque?!
- Então faz pipoca e separa um filme de terror dos piores, lá pelas oito eu chego na sua casa.
- Mais eu nem te convidei.
- Mais eu tô falando melhor ordenando.
- Fica muito sexy quando dá uma de mandona.
- É…. - Puxo Duda pela cintura trazendo pra outro beijo - combinando então?!
- Sim, só não garanto pipoca.
- Acho bom ter senão vai ser castigada.
- É… - Ela sorri em minha boca deixando um selinho - vou adorar seus castigos.
Logo de volta no hospital, sou direcionada a acompanhar Mariano numa cirurgia. Assim que saio dá sala de cirurgia tiro as roupas e volta a ficar toda de branco, pego meu celular é vejo que Eduarda mandou uma foto. Assim que abro e fotos de DVD e pra mim escolher um deles, sorrio e logo respondo.
- Amanda preciso de você depois do seu horário.
- Sério Mariano, eu tenho compromisso às oitos.
- Tem umas tabelas de remédios que não tão batendo com o que tem no sistema do hospital e precisamos rever. Seu compromisso e importante?!
- Ta tudo bem eu fico, dá licença que eu preciso ligar pra avisar que vou me atrasar.
Tento ligar pra Eduarda mais chama e só cai na droga de caixa postal. Quando vou pra mandar uma mensagem meu celular desliga.
- Valeu universo hoje você deve tá de brincadeira comigo.
Mariano me chama e eu reviro os olhos antes de ir, logo o dia chega ao final e eu estou entre milhares de tabelas e sempre lançando meu olhar ao relógio dá parede contando os minutos pra mim sair daqui é ter a sorte dela não me matar pelo meu atraso. Eu ainda mato Mariano por isso, ele me paga.
POV' S EDUARDA
- Vai fazer algo hoje Duda?! A gente podia sei lá ir no cinema ou sair pra comer alguma coisa.
- Não vai dá Gabi, eu tenho compromisso já. Quem sabe na próxima. Preciso ir, tchau.
Deixo um beijo em seu rosto e pego minha mochila e saio do meu último ensaio fotográfico. Vou até o mercado e compro vários pacotes de pipoca de micro-ondas, minha casa tem fogão só de enfeite mesmo, pois se eu tentar ou dá a audácia de encostar a barriga no fogão pra fazer algo certeza do universo todinho que coloco fogo na casa toda. Compro mais algumas besteiras e fico em dúvida se Amanda gosta, pelo corpo tenho minhas dúvidas que é apta a comer bobagem, mais custa nada levar e saber se ela gosta ou não.
Por último passo numa locadora e pego alguns filmes de terror, só de vê a capa eu to tremendo imagina quando for pra assistir. Ta eu sei gente!! Não falei nada pra ela na hora porque olha o mico. “ Terror não tenho medo Amanda, prefiro romance “ certeza que ela ia zoar com minha cara o caminho todo de volta pro hospital. Então vamos poupar minha cara de vergonha e oculta esse mero detalhinho, la na hora eu dou um jeito de tampa meus olhinhos.
São quase oito horas e deixei praticamente tudo arrumado, filmes espalhados na mesinha de centro da sala de TV, meio que é meu segundo lugar da casa preferido meio que fiz aqui um cinema particular pra mim, e são poucos que trago aqui pra assistir comigo. No frigobar que fica no mesmo local deixei as bebidas e alguns sucos, então só resta mesmo a pipoca, mais isso eu peco pra ela fazer senão é capaz deu colocar fogo na casa pelo micro-ondas.
Depois do banho visto um shorts meio larguinho, uma regata dos Beatles e prendo meu cabelo num rabo alto, logo desço pois ela deve tá chegando, meio que já percebi que ela é meio pontual em seus compromissos. Ligo a TV da primeira sala e fico vendo um filme na netflix de romance claro, enquanto espero pela linda presença dela.
Acordo num pulo do sofá, com meu celular tocando embaixo do meu corpo, pego e vejo que é meu despertador da minha vitamina, são quase nove e meia e ela não apareceu e eu cochilei aqui mesmo na sua espera. Droga, ela deve ter encontrado outro compromisso melhor que assistir filme.
Desligo a TV, e saio apagando as luzes da casa e subo pro meu quarto, tiro a roupa e coloco meu pijama de seda um shortinho curtinho e uma regata de seda preta, escovo meus dentes e logo saio do banheiro e vou pra apagar a luz do quarto quando escuto a campainha tocando várias vezes seguidas. Estranho.
Coloco meu chinelo e desço, enquanto vou indo pela escada a campainha toca mais ainda sem intervalo, amarro meu cabelo de volta e chego na porta, acendo a luz da porta por fora.
— Já vai, sabe esperar não…
Quando abro a porta eu me calo, a luz da noite e a luz fraquinha que vem da porta deixa a criatura mais linda do que já é, ela desce meu olhar do meu rosto percorrendo meu corpo. Droga!! Eu to de pijama e literalmente não e o mais apropriado pra receber alguém.
— Uau, se soubesse que ia ser recebida assim eu teria tocado mais ainda a campainha.
— O que você tá fazendo aqui?! - Acabo falando meio ríspida com ela que me encarra e seu olhar me prende totalmente.
— Nossa fica mais gata bravinha. - Cara ela me irrita demais, reviro os olhos pelo seu comentário.
— Me dá licença, eu vou dormir. Boa noite Amanda.
Viro pra fechar a porta bem na cara dela, isso mesmo na cara porque ela merece depois de fura comigo e agora aparece aqui como se nada tivesse acontecido. Sinto um braço passar por minha cintura me virando onde vou parar contra seu corpo.
— Eu tive um imprevisto no hospital, eu tentei te avisar mais a droga do meu celular acabou a bateria – Ela tira o celular do bolso do shorts e me mostra e sim ela tá sem bateria – jamais ia furar com você o que marquei.
— É que…
— Eu só sai do hospital e fui pro meu apê tomei banho e voei pra cá, certeza que amanha vou tá com umas inúmeras multas de trânsito.
— Que feia doutora Avelar. - Ela sorri e eu me perco vendo esse maldito sorriso perfeito.
— Tá de pé ainda nossa maratona de filmes?! - Faco cara de interrogação.
— Maratona de filme?! - Fala levantando uma sobrancelha.
— Não me contento apenas com um filme não.
Ela deixa um beijo muito próximo da minha boca e me solta e vai ate seu carro, frase de duplo sentido gostei. Sorrio e me xingo por dentro.
Mostro a sala que quase transformei num cinema pra mim, e ela fica impressionada disse que tenho bom gosto, levo ela ate a cozinha e mando fazer pipoca enquanto eu coloco a torta que Amanda trouxe em pires e uma bandeja, amo torta de morango e ela acertou em cheio.
— Nem fazer uma pipoca sabe pode mandar executar.
— Não sei mesmo, eu não sou de fazer comida, como sempre fora ou sempre nos estúdios dos ensaios.
— Tem cozinha pra que então?!
Ela vira de frente pra mim que está encostada na mesa.
— Ah Amanda vai se lascar, faz logo essa pipoca, demora da pega.
— Estressadinha.
— Você não sabe o quanto.
— É…
Ela me alcança na mesa e me puxa pela mão ao seu encontro que está encostada na pia do lado do micro-ondas. Ela me segura firme pela cintura contra seu corpo e me encara com esses seus malditos olhos verdes penetrantes.
— Vou adorar tira essa marra dona Eduarda aquele nome ainda não decorei. - Reviro os olhos.
— Drawen.
— Isso Drawen, assombroso. Mais a dona e muito tentadora – Ela fala perto da minha orelha deixando uma mordida, fecho os olhos e sinto meu corpo reagir com seus toques. - Mais ainda tando neste pijama…
Ela desce uma mão da minha cintura e vai descendo por minha coxa voltando ate meu bumbum onde pega gostoso, estou rendida à ela. Ela sussurra mais algumas coisas em meu ouvido e eu deixo alguns beijos em seu pescoço, ela me tortura me trazendo mais ainda pro seu corpo, pegando em meu bumbum, fazendo meu shorts encolhe mais ainda, e eu já estou rendida a ela e ainda nem rolou nenhum beijo. Poha que mulher é essa na minha cozinha.
O micro-ondas começa a apita avisando que a pipoca tá pronta, e cortando o clima que está quase pegando fogo. Deixo uma última chupada em seu escoco e saio do seu corpo e pego o balde e ela coloca a pipoca, pego a bandeja e vamos pra sala de TV. Amanda escolhe um filme de espírito e já me deixou com medo só pelo toque que começou.
Colocamos as coias na mesinha de centro e ela senta no sofá onde puxei as repartições deixando uma meia cama, sento do seu lado e cato uma almofada e abraco e fico assistindo e começando por enquanto tá normal, só esta contando a história de uma menina órgão que esta preste a ser adotada por uma família de espírita.
Encolho as pernas e coloco a almofada no meio e deito minha cabeça nos meus joelhos e fico assistindo pois já tá me dando medo, as vezes desfio o olhar da TV e fico olhando as coisas do painel, ate que a cena volta ao normal. Já ate desistir de comer tem como não com todo esse sangue e gritos horripilantes.
— Vem cá.
Amanda passa seu braco em minha cintura me levando junto com ela pro canto onde estava deitada no sofá. Deixando eu deitada por cima do seu corpo, encaixo minha cabeça na curva do seu pescoço e fico brincando com seu colar que é um pingente em forma de estetoscópio, ela deixa uma mão na minha cintura e fica por dentro da minha blusinha passando a pontas dos dedos subindo e descendo, um toque quente e gostoso, sua outra mão ela, trouxe minha perna pro meio das suas, quando pressionei contra sua intimidade ela soltou um gemido e eu sorrio, então não é só ela que tem poder sobre meu corpo, eu também sobre o dela, e olha que nem fiz nada, ela que trouxe minha coxa.
Seu cheiro é muito bom e eu acabo ate esquecendo do filme e fico de olhos fechados só absorvida em seu perfume gostoso, passou a ser meu cheiro preferido.
Tento algumas vezes descer minha perna do meio das suas mais ela não deixa pois sua outra mão está na lateral do meu bumbum.
— Tá me machucando.
— Na onde?!
— O botão do seu shorts tá machucando minha coxa.
— Desculpa – Ela deixa eu tirar minha coxa dali – Pronto já resolvi pode voltar.
— O que você fez.
— Eu desabotoei assim não pega mais na sua coxa.
Ela sobe minha coxa e volta a atenção pro filme, obrigado agora tá foda se concentrar sabendo que seu shorts está aberto. Levanto meu olhar e pra ajudar meus pensamentos e o corpo aqui, vejo a ponta da sua calcinha e pelo clarão da TV é verde.
— Que foi tá desconfortável?! - Ela vira seu olhar pra mim me encarrando.
— Não tá perfeito, só que tá me desconcentrando.
— Porque?!
— Sabendo que seu shorts tá aberto é sacanagem.
— Sabe deu uma coisa, fodasse o filme quero você Eduarda.
Ela me puxa com uma certa brutalidade gostosa, pela cintura trazendo pra sua boca. Finalmente eu beijo aquela boca que tanto tava esperando, ela pede passagem pra língua e eu cedo sem tentar sair desse desejo que me consome.
— Prefiro assim – Ela sai do beijo e solta meu cabelo do rabo deixando eles cair sobre meus ombros – pra mim pegar assim você.
Ela encaixa sua mão em minha nuca, junto ao meu cabelo, me trazendo de volta pro nosso beijo quente e cheio de prazer, suas unhas cravam em minha nuca com força, sua outra mão está na minha cintura apertando contra seu corpo, subo mais uma vez minha coxa sobre seu shorts e ela geme baixinho em minha boca, e eu sorrio safado.
— Você gosta de provocar né?!
— Não imagina o quanto.
— Safada.
— Sua safada.
Ela me beija novamente e senta no sofá me levando junto deixando em seu colo, não sei como ela desliga a TV e levanta comigo e vai em direção a escada que dá pros quartos. Ela me coloca no chão e subimos correndo chegando a porta do meu quarto onde eu puxo ela pra dentro e jogo na cama e subo em cima e volto a beijar.
Deslizo minhas mãos ate a barra da sua blusinha e levanto ela entende o recado e ajuda levantando os bracos e eu tiro jogando sua blusinha em algum canto da cama, saboreio a visão dela só de sutiã verde-esmeralda como seus olhos só pra minha tentação carnal.
— Vai ficar só olhando mesmo.
Ela sorri e me tira dos meus pensamentos, e eu volto pra sua boca, caralho eu devo ter ganhado na loteria ou fiz uma ação muito boa ao próximo pra ter essa mulher na minha cama. Obrigado Deus. Obrigado universo. Devo uma melhor duas por essa maravilha na minha cama, no meu coração.
Quando desço minha mãos pra lateral do seu shorts o clima e cortado pelo toque de um celular alto, ela sai do beijo e pega seu celular do bolso do shorts e vejo no visor que é o contato da sua mãe.
— Oi mãe.
— Para, não começa – Fala bem próximo da sua boca, quando ela começa a me dar selinhos.
— Tá mãe, eu to na casa de uma pessoa ai, já to chegando calma. Tchau me da só cinco minutos.
Ela desliga o celular e me beija.
— Que foi?!
— Meu irmão caiu e parece que cortou o ombro feio. - Amanda volta pra me beijar mais eu bloqueio.
— Não, ele precisa de você. Vem.
Saio de cima dela, e saio da cama, valeu futuro cunhadinho pelo corta fogo.
— Nãoooo quero ir.
— Vem logo Amanda.
Pego em sua mão e puxo da cama e entrego sua blusinha, puxo pra fora do quarto e descemos, paramos na porta e ficamos nos curtindo mais um pouquinho entre beijos e selinhos.
— Vai lá, ele precisa de você.
— Eu também preciso de você.
— Boba.
Mais um beijo rola, e ela acaba de vestir a blusinha e antes dela sair pela porta eu puxo ela de volta e levo minha mão em seu shorts, abotoando de volta.
— Bem melhor agora pode ir.
— Ciumenta.
— Não sabe o quanto.
— Vou adorar descobrir. - Ela se aproxima de mim indo ate minha orelha – eu ainda não acabei sobre aquilo la em cima. Em angra nós se resolve Eduarda Drawen.
Ela deixa um selinho demorado seguido de uma mordida, e pisca e vai embora. Me deixando sorrindo atoa. Mal posso esperar por essa festa em Angra. Me aguarde doutora Amanda Avelar.
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