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História Coração Gelado, 40 Graus Apaixonado - Neve Até as Canelas


Escrita por: Machene

Capítulo 2 - Neve Até as Canelas


Fanfic / Fanfiction Coração Gelado, 40 Graus Apaixonado - Neve Até as Canelas

Cap. 2

Neve Até as Canelas

{Gray e Meredy}

- Gray, eu estou vendo um chalé! Na verdade, estou vendo pelo menos uns três!

- O quê? Onde? – a jovem aponta para o outro lado do penhasco e ele sorri – Que ótimo! A gente pode chegar lá em meia hora. – Meredy suspira emburrada – Que foi?

- Vamos descansar um pouco, por favor! Eu estou morrendo de fome!

- Se formos até um daqueles chalés deve ter comida, e é um lugar confortável para descansar. Aguente mais um pouco. – essas mulheres sedentárias...

- Ei, a Mirajane não disse que nós íamos achar os viscos em lugares quentes?

- É mesmo! Pode ser que eles estejam escondidos em um daqueles chalés.

- Podem até mesmo estar espalhados em todos eles.

- Já é outra razão pra irmos agora. Quanto antes nós formos, mais cedo voltamos.

- Ah Gray, pelo menos me carregue nas costas! – não quer nada a coisinha mansa.

- Não seja preguiçosa! Você já enfrentou tantas batalhas e não aguenta andar mais alguns metros? Principalmente quando a recompensa é comida de graça.

- O que quer dizer com isto? Está insinuando que eu só penso em comida? Gostar de comer não é um crime, sabia?! – que é isso, olha a maluca!

- Você que está dizendo. Eu só te chamei de preguiçosa.

- Mas como quer que eu ande normalmente com a neve cobrindo minhas canelas?!

- Não seja exagerada. – ele coça a orelha dolorida pelos gritos – Veja, a neve está batendo nos meus calcanhares, mesmo depois da nevasca de agora há pouco.

- É lógico, você é bem mais alto do que eu! Tenha ao menos o cavalheirismo de me carregar nas costas, se está tão confortável!

- Tá bom, eu carrego, mas pare de gritar! – ela sorri vitoriosa e agarra o pescoço dele, sem ver que Gray está sorrindo sonhadoramente – Se a Juvia estivesse aqui, ficaria louca de ciúme. – sussurra para si mesmo (oh é, de fato ficaria).

{Juvia e Lyon}

- Tudo bem com você Juvia? Não quer descansar, beber um pouco de água? Eu ainda tenho o meu cantil cheio. – a moça suspira e revira os olhos, segurando o casaco quando rela uma ventania (a mulher chuva beber água neste frio?; oh louco!).

- Não Lyon-sama, Juvia está bem. Você já avistou algum lugar quente?

- Ainda não. Apenas o meu coração bate quente por você, Juvia querida.

- Ok... – ela o olha morrendo de pena e logo desvia a atenção – Ouviu esse som?

- Sim. – ele para de caminhar e fica sério, olhando pra esquerda – Veio do leste.

- Devemos ir olhar? Pode ser uma dupla precisando de ajuda.

- Eu só ouvi um grito de homem. Mesmo assim, acho que não custa dar um apoio.

{Erza e Jellal}

- Há quanto tempo andamos? – a ruiva pergunta antes de Jellal olhar para o pulso.

- Não sei, meu relógio parou. Mas não devemos estar longe do topo da montanha.

- Até agora eu não avistei nada que pudesse ser quente. A menos que os viscos estejam bem escondidos debaixo das rochas. Vindo da Mira, eu espero de tudo!

- Tomara que ela não tenha sido tão má então. – os dois riem – Você está bem?

- Sim, tudo bem comigo. – ele sorri e ela cora, então Erza levanta a cabeça e para de andar – Olhe Jellal! Um chalé! É um lugar quente, então pode haver um visco lá!

- Vamos tentar. Mesmo se não houver visco, nós podemos descansar um pouco.

{Lucy e Sting}

Voltamos ao casal inicial. (Tosse) Quer dizer, dupla inicial. Agora a loirinha está recolhida a beira da fogueira, ao lado do parceiro, esquentando as mãos. Sting cedeu o cobertor para ela, sem parecer se incomodar tanto com o frio.

- Por que você resolveu entrar nesta competição Lucy?

- Por quê? – a maga se envergonha – Bem, porque eu achei divertida, é claro!

- Não acredito. Seu riso está muito forçado. – ela suspira emburrada.

- Tá bom! O motivo é um dos prêmios. Não me interessam as flores ou o bolo. O que eu quero é aquela fonte de emagrecimento com energia inesgotável que a Mira disse que existia! É algo extraordinário se pensar bem!

- Nossa, seus olhos estão brilhando! – ele ri – Mas pra quê você quer isso? Já é tão linda. – a loira corou que eu vi (mas a cantada não foi nada má)!

- Nem vem! – Lucy ri – Com esse aparelho, seja lá o que for, eu poderei comer o tanto de doces que quiser e sempre voltarei a ficar esbelta. Você não sabe o quanto de esforço me exige manter o meu físico assim. Se eu ganhar esta competição, nunca mais terei dor de cabeça com calorias!

- Bem, eu lamento informar, mas não vamos vencer neste ritmo. E eu sinto muito.

- Ora, você não teve culpa por cair. Mas tem razão. – ela se levanta – Se ficarmos aqui a gente não vai ganhar. É melhor eu ir atrás do visco e você fica aqui até eu voltar.

- Mas é perigoso lá fora! E se você der de cara com algum monstro?

- Eu também sou uma maga, Sting! Não me subestime! – a Heartfilia diz com as mãos na cintura, emburrada, e o Eucliffe ergue as palmas em rendição – Voltarei logo, não precisa se preocupar. Fique agasalhado e me espere.

- Certeza que quer deixar o cobertor? – ela ri e se afasta, suspirando antes de sair.

- Estou indo. Deseje-me sorte! – a loira acena e pisca antes de sumir entre a neve.

- Boa sorte. – ele sussurra e volta a se aninhar perto do fogo.

{Natsu e Lisanna}

- Ah, finalmente, um lugar quentinho para relaxar! – a maga Take Over caçula se esparrama na cama mais próxima do banheiro, de onde acabou de sair depois do banho quente, e encara o parceiro preocupado, olhando pela janela – Ei Natsu, o que você tem? Está quieto desde que chegamos.

- Não paro de pensar naquele som que ouvi. Não acho que tenha sido imaginação.

- Pode ser algum dos outros competidores, mas faz parte do teste. Se eles forem atacados pelos monstros, nós não podemos intervir. Todos têm que se virar sozinhos.

- A Mira não disse que precisávamos passar pela prova cada um por si.

- Natsu, se acalme! É só uma gincana. Mas se está tão aflito por causa disso, nós vamos atrás dessa pessoa mais tarde. Primeiro precisamos encontrar o visco.

- Você pode procurar, eu vou atrás de quem estava em perigo.

- Mas Nat! – ela não tem tempo de argumentar, ele sai correndo porta afora.

- Eu não demoro Lis! Boa sorte com o visco!

{Gray e Meredy}

- Já chegamos? Está começando a nevar outra vez.

- Não se preocupe. Estamos quase lá. – de repente Gray para de andar – Natsu? – Meredy se debruça sobre o ombro dele para ver a sombra que se aproxima – É o Natsu!

- Gray? – o Salamandra para de correr e recupera o fôlego – O que faz aqui?

- O que quer dizer? Esqueceu que estamos todos fazendo a mesma gincana?

- Ah sim. Desculpa, não posso falar agora. Eu ouvi um grito faz algum tempo e vou atrás para saber o que foi. – o mago do gelo olha para trás, na direção leste.

- Parecia ser alguém pedindo socorro? E onde está a Lisanna?

- Eu deixei a Lis em um dos chalés ali em frente. Eu avistei quatro, mas não sei se tem mais. Nós estamos no mais próximo e tem outros três descendo a colina. Eu não sei de quem era o grito, mas se for de algum dos nossos amigos... – ele pausa e balança a cabeça – Não. Mesmo se a pessoa não for um membro da nossa guilda, eu vou ajudar de qualquer forma. – o amigo sorri e desce a parceira.

- Meredy, você consegue ir sozinha até um daqueles chalés?

- Ah não, você vai me deixar?! Nós estamos bem perto de vencer a competição!

- Pode ser que o cabeça de fogo precise da minha ajuda. Sabe, ele não vive sem mim. – Natsu resmunga, mas ele ignora – E aí?

- Ok. – ela sorri e dá de ombros – Eu me viro sozinha. Apenas não me culpe se depois tiver que correr para me alcançar! – ele sorri e os dois batem as mãos antes de correrem em direção a caminhos opostos.

{Juvia e Lyon}

- Sting? – a mulher chuva o reconhece das sombras da caverna – Então era você?

- Juvia? – ele murmura e se retém em levantar quando sente a dor no calcanhar.

- Está machucado? Foi algum monstro que fez isso?

- Não. Eu caí de cima do penhasco. A Lucy saiu pra procurar o visco e me deixou aqui. – o loiro comenta e olha para o lado – Desculpe, mas quem é você?

- Lyon. Você conhece a Juvia, mas não se lembra do meu nome?

- É fácil me lembrar dela. Passou os Jogos Mágicos inteiros se exibindo pro Gray. – ela cora e desvia o olhar – Estão competindo juntos? Achei que fosse convidar o Gray.

- Como se o idiota do Gray fosse concordar. – aborrecido, Lyon suspira e se senta ao lado dele, abrindo as mãos na direção da fogueira.

- Lyon-sama, nós não vamos continuar? – o mago olha para a parceira.

- Não vejo mal em descansarmos aqui um pouco. Além disto, deve vir uma nova nevasca em breve pela velocidade do vento e o acúmulo da neve. Nós até podemos nos perder se sairmos agora, não acha?!

- Mas a rival... Quer dizer, a Lucy está sozinha lá fora!

- Eu acredito que ela esteja bem. Embora não seja tão forte, é corajosa e resistente.

- Sim, mas... – Juvia olha para fora preocupada e após dez segundos se volta séria para os dois – Juvia não pode deixar uma amiga correndo perigo no frio. Vou atrás dela.

- Juvia, você vai correr perigo também se resolver ir procura-la neste clima!

- Juvia vai ficar bem. Lyon-sama, por favor, cuide do Sting. Juvia volta logo!

- Juvia! – Lyon grita sem adiantar, porque antes de levantar ela já sumiu de vista.

- Por que todo mundo acha que eu preciso de proteção? – Sting reclama.

{Erza e Jellal}

O feliz casal chegou bem no chalé, pelo visto. Erza já está muito bem acomodada na banheira com água quente e... Ora, eles já encontraram o ramo de visco! O que não deve ter sido difícil, pois está pendurado no teto, em cima da cama. E cama de casal. Pelo visto, Mira e Mavis tiveram umas ideias pervertidas no plano de emboscada. Jellal está sentado na beirada do colchão, usando um roupão azul.

Claro, ele foi estrategicamente colocado atrás da porta do banheiro. Já que tem um vilarejo perto dos chalés, cerca de um quilômetro de distância e com trezentos quilos de neve empatando a passagem, mais a nevasca tapando a visão, fica fácil imaginar onde elas conseguiram uma ajuda secreta para reservar quatro alojamentos para esta gincana. Finalmente, após compridos quinze minutos, a titânia sai do banho.

Ao que tudo indica, ela deve ter insistido para o seu parceiro ir primeiro e o mago celestial se banhou o mais rápido possível, preocupado em não a deixar com frio.

- Você tem certeza que não quer lavar o cabelo Jellal?

- É melhor não. Com este choque térmico, eles podem rachar e quebrar. – os dois riem, mas o sorriso dele morre assim que a Scarlet abre a porta.

- Qual o problema? – a ruiva termina de amarrar o roupão vermelho (e estas cores foram friamente calculadas) – Ainda tem neve no meu cabelo?

- Não... Quer dizer, se tivesse ela teria derretido no vapor da água quente. – ela ri.

- É que você me... Encarou de um jeito estranho. – não é estranho mon amour, é excitante, e ponha excitante nisto!

- Desculpe. – ele desvia o olhar timidamente e sua parceira senta devagar ao seu lado, mantendo certa distância (tipo, de dois palmos) – Agora que nós achamos o visco, podemos voltar para a guilda.

- Mas... Não precisamos ter pressa. – ela cora e o encara com nervosismo – Quer dizer, nossa roupa ainda não terminou de secar, então vamos esperar um pouco!

- Claro! Eu não estava sugerindo que saíssemos agora. – Jellal também diz rápido.

- Ok. – os dois entram num silêncio mórbido, até Erza olhar para cima – Jellal.

- Oi? – o olhar dele está fixo no pescoço dela (provavelmente seguindo a trilha daquela gota que está caindo).

- Você sabe o significado do visco? – o homem permanece quieto (ainda atento na gota) – Sua tradição diz que quando um casal está debaixo do visco, eles... – a titânia engasga um pouco – Os dois se aproximam debaixo do visco e... Eles têm que se...

- Beijar? – o mago encerra a oração (com uma voz sensual, diga-se de passagem).

- É. – a ruiva finalmente o encara com as bochechas escarlates – E nós estamos exatamente debaixo dele agora.

- Eu sei. – o Fernandes se aproxima um pouco mais da sua encantadora musa (ele avançou um palmo, quanta coragem!).

- Você... Você se esqueceu de tirar o visco do teto? – ele afaga uma das bochechas dela e sorri de maneira sedutora.

- Não. – Erza se espanta ao sentir os lábios de Jellal sobre os seus, mas não recua.

Devo enfatizar que o clima está ficando quente. Vamos deixar os dois riscarem os pauzinhos e voltamos já. É hora de fuçar os rastros das outras duplas e ver como estão.

{Natsu e Gray}

Pelo visto os paspalhos acharam a caverna onde o Sting e o Lyon ficaram reclusos desde que a neve engrossou. Ainda bem que estamos seguros em um dos chalés vazios...

- Cadê a Lucy e a Juvia? – Gray fita o irmão de criação e ele suspira emburrado.

- Aparentemente, Lucy deve ter se perdido lá fora e Juvia foi procura-la.

- Lucy saiu sozinha no meio desta nevasca?! Você é louco Sting? Por que deixou?

- Eu disse que era perigoso, mas ela disse que podia se virar sozinha!

- A Lucy é muito sensível ao frio e aquele relógio que ela usa tem tempo limite pra ficar neste plano! – Natsu se aproxima aborrecido do loiro e o levanta pela camisa – Eu juro que se acontecer alguma coisa com a Lucy, eu vou te arrebentar Sting!

- Ei, fique calmo cara! Se não acha que ela é capaz de cumprir a prova, devia tê-la impedido de participar enquanto ainda estávamos na guilda! – o Salamandra o solta.

- Eu confio na Lucy. Só gostaria que fosse eu quem estivesse protegendo ela. – tivemos uma bela confissão agora.

- E a Juvia foi atrás dela! – Gray relembra, encarando Lyon de forma assustadora.

- Ela saiu antes que eu pudesse impedi-la!

- E você diz gostar dela sentado com a bunda em frente a uma fogueira enquanto ela pode até estar congelando lá fora? Que droga Lyon! Vamos Natsu! – os dois saem correndo sem esperar outra justificativa.

- Ora, pelo visto eles gostam mesmo delas. – Sting de repente sorri e o mago do gelo ao seu lado o encara rindo.

- Não, eles as amam de verdade. Os dois só tem dificuldade de expressar, contudo acho que depois desta gincana as coisas vão se resolver. Bela atuação.

- Obrigado. – o loiro se levanta e dá alguns pulinhos – Foi difícil fingir a luxação.

- Imagino. – o outro também fica de pé, esticando os membros igual o dragão da luz – Então, as nossas missões já estão cumpridas. Vamos voltar para a festa? – o colega concorda e os dois se vão (ora, que interessante).

{Lucy e Juvia}

- Mais que droga! Onde pode estar essa porcaria de lugar quente?

- Lucy! – um grito ao longe chama a atenção até a silhueta feminina chegar perto.

- Juvia? – a maga estelar exclama surpresa enquanto a amiga recupera o fôlego pela pequena corrida depois de tê-la avistado – O que está fazendo aqui? Cadê o Lyon?

- Juvia o deixou na caverna com o Sting. O que está fazendo aqui fora?

- Como assim? Tô procurando o visco. Se bem que até agora não achei algo.

- Vai encontrar uma pneumonia se continuar neste frio! Precisamos voltar!

- Você veio me procurar? – Lucy sorri prestes a chorar – Obrigada Juvia.

- De nada. – ela cora, mas sorri – Venha. Vamos voltar para a caverna.

Mas elas não conseguem nem dar meio passo, porque um monstro raivoso aparece na frente e as assusta. Enquanto elas recuam, o vulcan olha cuidadosamente as jovens e sorri de repente. Ele se aproxima e pega Lucy em uma mão, segurando Juvia com a outra antes que ela possa ataca-lo. Bem na hora, Natsu e Gray estão chegando perto de onde as duas estão e escutam os seus gritos.

Eles se apressam, entretanto não conseguem chegar a tempo de resgatá-las antes do vulcan leva-las ao seu covil. Neste momento, um enorme blizzardvern surge voando e pousa perto deles, rugindo. Com um plano de Gray, Natsu rapidamente o abate com um soco na cabeça, apenas para desorienta-lo, e eles o montam. O mago stripper amarra o monstro com uma corda de gelo e o obriga a leva-los até o pico do Monte Hakobe.

Na caverna ali perto, o vulcan solta suas prisioneiras dentro de um tipo de gaiola congelada, estreita e alta, formada pelos pilares que caem do teto.

- O que ele está comemorando? – Juvia se pergunta ao ver o monstro saltitando.

- Provavelmente ter capturado duas refeições no mesmo dia. – Lucy se arrepia, e antes de continuar seu carcereiro a agarra por um pé, derrubando suas chaves no chão.

- Solte-a seu monstro! – a maga da chuva tenta derrubá-lo, porém não consegue acertar antes que o macaco se afaste dela – Lute Lucy! Não deixe que ele a devore!

- Eu sei! – ela grita desesperada, tentando evitar que a saia caia – Escute aqui seu macaco, eu não serei a sua refeição, então pode ir me largando antes que eu...! – sem dar ouvidos, o monstro se concentra em tentar puxar a blusa da loira – Ei, animal tarado, pode tirar a pata daí! Eu pensava que o único Vulcan tarado era o Macao transformado!

- LUCY! – em questão de segundos ao grito escandaloso, Natsu e Gray entram quebrando a entrada da caverna com o blizzardvern – Lucy, você tá bem?

- Eu pareço bem? – ela grita nervosa – Acabe com este macaco tarado antes que ele arranque a minha blusa fora! – sem segundo convite, o Salamandra salta do monstro alado para dar cabo do terrestre e voa com tudo na direção do pé dele, que solta Lucy no ar, mas o mago do gelo consegue pegá-la com a ajuda do herbívoro em seu comando – Bela pegada! Agora vamos ajudar a Juvia!

- Ok. – antes que eles consigam, o vulcan quebra a parede de gelo e pega a mulher chuva, escalando as rochas da caverna – Natsu, pega a Lucy! Eu vou dar cabo dele!

- Deixa comigo! – o Dragneel espera de braços abertos embaixo do blizzardvern, que abre sua boca e solta a loira antes de alçar voo – Te peguei Lucy! Você está bem?

- Agora estou. – ela sorri aliviada e abraça seu pescoço.

Natsu não sabe o que fazer enquanto ela esconde o rosto no peito dele. Quando o blizzardvern se aproxima, os dois monstros se distraem começando uma briga, então Gray pula do animal alado e sobe na mão do vulcan, formando uma lança de gelo e lhe furando a pele dura. Juvia cai, e antes que o mago ajude ela mesma se salva aumentando a temperatura do clima e se aprisionando em uma bolha de água.

Quando os dois já estão no chão, o rapaz assovia admirado.

- Acho que você sabe se virar muito bem sozinha. – a moça cora e sorri.

- Mas obrigada por resgatar a Juvia, Gray-sama. – ele sorri e coça a cabeça com vergonha (tenta fingir que não, mas dá para ver este rubor!).

Bem na hora, o blizzardvern sacode as asas para derrubar seu inimigo no chão e a força do vento empurra o casal para fora da caverna. Natsu e Lucy, já tendo recuperado suas chaves, correm para ver se os dois estão bem, mas não os acham. O Salamandra dá um jeito de descer junto com a loira usando sua magia para amortecer a queda e eles acabam quase sem visibilidade pela nevasca.

- Não se preocupe Lucy! O Gray sabe onde ficam os chalés!

- Que chalés? – ela pergunta quase gritando por causa do som do vento.

- Você não viu? Tem quatro chalés perto daqui! Eu sei onde é!

- Então vamos para lá! Eu quero sair desta tempestade antes de congelar!

Continua...



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