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História Coração Mecânico - Capítulo I


Escrita por: Tiger2502 e Fada_Diva

Notas do Autor


Oi gentiiiiiiii
Espero que gostem da nossa fic *-*
(Ally na capa)

Capítulo 1 - Capítulo I


Fanfic / Fanfiction Coração Mecânico - Capítulo I

  A Mansão estava um caos, gritos, assobios e.... arrotos eram escutados na sala. Está acontecendo uma competição de arrotos entre os “papais”, quem ganhar terá de desafiar o adversário a fazer qualquer coisa, e o adversário será obrigado a aceitar. Jeff contra Toby, Liu contra L.J, Ben contra E.J, Masky contra Hoodie, e assim vai. Isso é nojento, mas ao mesmo tempo engraçado. Jeff ganha e diz seu desafio pro Toby o qual eu nem prestei muita atenção. Sinto minha cabeça latejar e escuto o Slender me chamar. 

- To indo. – Digo baixinho pra ele e olho pra ver o que o Toby iria fazer. Minha cabeça doi mais e mais, parece que vai explodir. – Ai caralho. Já to subindo. – Digo me levantando do chão e começo a caminhar em direção ao escritório do Slender. Sinto o olhar dos meus pais nas minhas costas e a sensação desaparece quando termino de subir as escadas. Entro sem bater e paro quando vejo Zalgo em uma das cadeiras. Esse cara me assusta. 

- “Sente-se.” – Escuto a voz do Slender na minha cabeça já que ele não tem boca. Sento em uma cadeira, a cadeira ao lado de Zalgo. Eu mereço. O escritório dele é tipo um escritório normal só que mais sombrio, paredes cinza, uma estante cheia de livros, um sofá de couro preto, e a mesa do Slender. As vezes tem mais coisa só que não dura muito tempo. – “Preciso que encontre alguém.” – Ele vai direto ao assunto. Gosto assim. 

- Tem ficha? – Pergunto. É bem mais fácil encontrar alguém quando você sabe tudo sobre ela. 

- “Não.” – Ele responde. 

- Nome? Idade? Nada? – Pergunto. 

- Não existe nada sobre ela. Nenhuma foto, nem identidade. A única coisa que temos sobre ela é que tem cabelo preto e olhos vermelhos. Preciso que a encontre e a mate. – Diz Zalgo se intrometendo na conversa. 

- Ok então. Dou meu jeito. Quanto tempo eu tenho? – Pergunto. 

- “Quanto precisar. Tem um quarto no hotel da cidade pra você, seus pais podem ir visita-la se quiser. Te matriculei em uma escola, na qual achamos que a garota esteja lá. Você começa amanhã.” – Fala o Slender. Mas já? Tão tá né. Não respondo nada. Apenas levanto, ele rela um de seus tentáculos em mim e nos teletransporta pra um beco da cidade. – “Avisarei seus pais depois. Aquele é o hotel que ficará hospedada. Bom, me surpreenda pequena.” – Ele diz e some. Saio do beco e atravesso a rua. O Hotel é bem grande, deve ter uns 30 andares, as paredes são de uma cor clara que eu não faço a mínima ideia de qual é, na entrada tem 2 seguranças parados e um daqueles manobristas de carro. Entro no hotel e vejo que parece ser um daqueles 5 estrelas de rico, sabe? Acho que vou gostar passar umas férias aqui. Aquelas mansões (Sim, mansões, no plural) já estão me irritando. 

- Senhorita, que bom que chegou! Já estava a sua espera. – Diz uma mulher alta e morena com o uniforme do hotel atrás de um balcão. Como assim já estava me esperando? Isso deve ser coisa do Slender, só pode. Ela digita algo no computador e depois me encara. – Seu quarto é o 666 no último andar. Esse é o cartão de acesso ao seu quarto. – Ela diz me entregando um cartão normal, o pego e dou um sorriso amigável pra ela. 

- Obrigada. – Digo só pra parecer educada mesmo e vou em direção ao elevador. Entro e aperto o botão com o maior numero: 35. As paredes do elevador são todas cobertas com espelho, até o teto. Olho meu reflexo, minha pele é tão pálida como papel, igual a do meu pai, sou baixa, mas nem tanto, meus olhos são de um azul bem intensos, e meu cabelo é preto, mas pintei de branco, ficou mais foda assim. Estou usando um shorts jeans curto, uma regata preta e meu all star branco. Escuto o barulhinho irritante do elevador soar indicando que já tinha chegado ao andar desejado, as portas se abrem revelando um corredor imenso. Começo a caminhar e olhar os números nas portas. 663, 664, 665.... 666! Passo o cartão num tipo de leitor ao lado da porta e ela se destranca na hora, entro no quarto e faço uma careta. Por que tem que ser tudo tão lindo e claro? As paredes são de um tom de branco, tem um lustre enorme no teto, acho que são um tipo de diamantes, tem uma cama de casal bem grande no meio do quarto e a roupa de cama era branca com detalhes em creme, tinha uma estante, uma escrivaninha e uma cômoda, ao lado da cama tinha uma daquelas mesinhas com um abajur em cima, tinha uma varanda depois de uma porta dupla de vidro e a cortina estava aberta, o chão era coberto por um carpete tão branco que ate doía os olhos, vejo 2 portas, uma é um closet cheio de roupas e a outra um banheiro chique. Me jogo na cama e fecho os olhos.

Como encontrar alguém que não quer ser encontrada? Isso vai ser difícil. 

Acordo no dia seguinte com um barulho irritante. Acho que é um despertador. Acho que cai no sono ontem e nem percebi. Passo a mão por cima da mesinha e encontro um celular, o causador do barulho extremamente irritante, que não estava ali antes. O pego e jogo o mais longe possível de mim, mas não o escuto se chocando contra nada. Ué. Será que tá flutuando no ar? O despertador desliga e eu olho pra direção onde o joguei. Minha mãe estava parada com o celular na mão. 

- Delicada como sempre. Vamos, levante daí e vá se arrumar. A aula começa em 40 minutos. – Ela diz se aproximando de mim. Ah não. Resmungo alguma coisa que nem eu entendi direito e cubro a cabeça com o travesseiro. – Nem pensar! Vai! Levanta daí o monte de chorume! Sei como você se arruma então é melhor se apressar se não quiser chegar atrasada no seu primeiro dia. – Ela reclama dando tapas na minha bunda pra mim levantar. Levanto resmungando e me arrasto pro banheiro. Tomo um banho rápido e vou pro closet me vestir. Tem um uniforme da escola lá. Nem a pau que vou por isso. Coloco uma roupa mil vezes melhor (look 1) e faço minha maquiagem de sempre: lápis, delineador, rímel e um batom vermelho, penteio meu cabelo e o deixo solto mesmo, pego a mochila que estava em um banquinho dentro do closet e encontro minha mãe deitada na cama mexendo no celular que eu praticamente joguei nela.

- To indo. Tchau! – Digo indo em direção a porta. 

- Leva isso. É seu. – Ela diz e quando me viro tem algo voando na minha direção. Pego e vejo que era o celular. 

- Valeu. Vou trancar a porta. – Digo, pego o cartão e saio. Ela se vira pra sair depois. Coloco o cartão dentro da mochila e entro no elevador. Isso vai ser chaaaaatooooo. Quando chego lá em baixo a funcionária da um sorriso pra mim, mas eu ignoro e continuo andando. Na frente do hotel já tinha um táxi me esperando. Não chamei nenhum táxi. Dou de ombros e entro na porta de trás do carro. 

- Oi, sou o Charlie e vou te levar todos os dias pra escola. Já tem tudo pago então não precisa se preocupar com isso Ally. – Diz o motorista me olhando. Pera como ele sabe meu nome? Dou de ombros e ele acelera o carro. Peço pra ele passar em alguma cafeteria e compro ago pra comer no caminho, volto pro carro e seguimos pra escola.

Tinha várias pessoas conversando e rindo com seus amigos e logo atrás tinha a escola com suas paredes brancas chamativas, um jardim mal cuidado e uma escada de concreto com um corrimão como uma divisão pra quem sobe e quem desce e a construção parece bem antiga, mais ou menos da época de 1900, acho. 

Saio do táxi e entro na escola. Tinha vários adolescentes de várias idades diferentes, alguns conversavam com os amigos, outros mexiam nos armários, e também tinha os que conversavam e mexiam nos armários. 

- Olá, você deve ser a Allyson, certo? – Pergunta uma mulher morena, ela deve ter uns 40 anos, é alta e ainda tá usando um salto médio. 

- Ally. – A corrijo. – E sim. Sou eu. – Digo. 

- Tudo bem Ally. Já estava a sua espera. Siga-me, por favor. – Ela pede e saí caminhando no meio dos adolescentes que até saiam do caminho pra ela passar. A sigo até uma sala que suponho que seja a diretoria e ela se senta numa cadeira de couro preta que fica atrás da mesa. – Como já deve ter percebido eu sou a diretora. – Ela diz e aponta pra plaquinha em cima da mesa que estava escrito Sra. Clark. – Bom, esses aqui são seus horários e o número e a senha do seu armário. E esse é pra entregar pro seu professor.– Ela diz e me entrega uns papéis. Pego e dou uma olhada, nesse momento ela chama alguém pelo interfone. Uns minutos depois a porta é aberta. 

- Que foi? – Pergunta uma voz masculina vindo da porta. Nem me dou o trabalho de olhar pra ver quem é.

- Olha o respeito garoto! Quer pegar mais uma semana na detenção e fazer o trabalho da coordenadora? – Ela diz alterada. Ui, que bravinha. O sinal bate e a diretora bufa. – Bom, mostre a senhorita Martin onde é o armário dela e a leve até a sala 666. – Ela ordena. Começo a seguir o garoto pra fora da diretoria e a gente passa por vários corredores até ele parar do nada. 

- Esse é seu armário. – Ele diz apontando pro armário marcado com o número 666. Quarto 666, sala de aula 666 e armário 666, coincidência não? 

- Okay. – Digo. Agora que parei pra ver sua aparência. Seu cabelo era branco meio acinzentado, seus olhos eram da mesma cor do cabelo e os traços de seu rosto eram perfeitamente desenhados. Continuamos caminhando pra outra direção. – Sabe, acho que estamos no universo de Teen Wolf. – Comento e ele me olha confuso. – Hale... Martin... – Falo e ele ri pelo nariz. 

- Esta é a sala. – Diz ele parando e encostando de lado na parede ao lado da porta. – Nos vemos por aí senhorita Martin. – Ele fala. 

- Nos vemos por aí senhor Hale. – Rebato e abro a porta da sala chamando a atenção do professor. Entrego o papel pra ele e vou me sentar na única cadeira vazia: ao lado de uma garota com cabelos negros e olhos violetas. 

Já vi que vai difícil encontrar a garota que o Zalgo quer, mas acho que dou conta. Olho pra frente e o professor começa a aula. 

- Se um dia ele aparecer morto saibam que eu não tenho nada a ver com isso. – Sussurra a garota ao meu lado no meio da aula. Olho pra ela e ela me encara de volta. – Você deve ser a garota nova, como é mesmo o nome? Alicia... não... é.... Al... – Ela diz pra mim. 

- Allyson? – Pergunto a cortando. 

- Isso! – Ela exclama. 

- Mas eu prefiro Ally. – Digo. 

- Como quiser, Ally. Meu nome é Agatha. 
  

 


Notas Finais




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