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História Coração Mecânico - Capitulo IV


Escrita por: Tiger2502 e Fada_Diva

Notas do Autor


Voltamos!
Bom gente, esse cap é o nosso "pedido de desculpas" por ficar tanto tempo sem postar.
Espero que se divirtam lendo isso ; )

Capítulo 4 - Capitulo IV


Fanfic / Fanfiction Coração Mecânico - Capitulo IV

P.O.V     Agatha

Nunca confiei em mim própria, esse foi o principal fato de nunca ter amigos. A escola é o principal exemplo, é um local infestado de pessoas falsas. Depois do ocorrido que aconteceu na escola resolvi me afastar um pouco da sociedade.

- Então isso está acontecendo de volta. – Murmurei. – Talvez você é minha única amiga. – Continuei a andar imaginando uma melhor amiga andando ao meu lado, minha imaginação era algo perturbador, quem em sã consciência criaria uma amiga imaginária na base de sentimentos de solidão, esquecimento, raiva, tristeza e sentimentos repugnantes digno da mente humana? Certamente era uma doente mental, uma louca que todos odiaram. – Queria ser aceita na sociedade! – Falei me sentando no chão daquele parque, aquela área abandonada era acolhedora mesmo sabendo que pessoas que andavam ali eram assassinadas. Gosto desse clima pesado de mistério e terror. Me deitei naquela grama quase seca vendo as nuvens passando lentamente pela aquela dimensão azul claro. O vento fresco e algumas folhas que voavam no ar fazia aquele local calmo, fechei os olhos aproveitando aquela sensação de liberdade e de ser invisível.

Assim que voltei a abrir meus olhos percebi que já estava noite, havia algumas luzes no céu.... Aquilo eram raios? Droga meus pensamentos estão lentos! Me levantei do chão tirando as folhas de meu cabelo e da minha roupa que se encontrava suja de terra.

- Quem me ver assim vai pensar que sou uma assombração. – Sussurrei rindo, andei mais naquele local até avistar uma casa abandonada e resolvi ir até aquela construção antiga. A porta estava quebrada, os vidros sujos e alguns quebrados, assim que entrei na varanda da casa senti a madeira ranger. – Deve ser bem antiga essa casa. – Digo e empurro um pouco a porta com um certo esforço, assim que entrei dentro da casa sentir um frio percorrer minha espinha, aquela seria uma casa mal assombrada? Peguei meu celular para iluminar um pouco o local. Vi vários quadros antigos, alguns rasgados outros manchados. Móveis cobertos por lençóis brancos cheio de poeira e teia de aranhas. Subi as escadas para olhar o andar de cima. Avistei uma porta aberta e entrei. No cômodo havia no centro uma cadeira de balanço com uma boneca cheia de faixas e um grande espelho atrás da mesma boneca. Cheguei mais perto da boneca e toquei a faixa, depois desse meu ato a porta se fechou num estrondo, o que me fez dar um pulinho de susto.

- O que está acontecendo? – Perguntei com os olhos arregalados.

- Não se preocupe, não vou te machucar oni-chan. – Falou uma voz, não sabia onde aquela voz vinha, só sabia que estava com medo.

- Quem é você? – Perguntei com a voz firme, tentando a todo custo não demonstrar meu medo.

- Vá até o espelho! – Ordenou a voz, eu obedeci, fui até o espelho e vi uma sombra negra com um sorriso perturbado estava atrás de mim. – Seus olhos são iguais ao do mestre! – Não sabia o que aquela coisa queria dizer mais assim que prestei atenção vi meus olhos vermelhos, minha pele mais branca que o normal... eu estava sorrindo? Não aquela não era eu!

- AQUELA NÃO SOU EU! – Gritei com aquela coisa e soquei aquele espelho, depois da minha ação a criatura gritou alto, sentia que meus ouvidos iriam explodir. Sai correndo daquela casa enquanto poderia. Não prestei atenção em nada enquanto corria. Só parei quando vi que estava numa rua, mesmo estando deserta era melhor que estar naquela casa. Olhei para minha mão, ela estava com cacos de vidros cortando minha pele e estava escorrendo sangue dos cortes.

– Merda! – Grunhi e comecei a andar devagar, tentando acalmar minha respiração e meus batimentos cardíacos. Virei uma esquina que acreditei ser o caminho certo, porém vi algo que não queria, tudo seria um pesadelo? Aquela na frente era Ally, a pessoa que acreditei ser minha amiga estava esfaqueando e rindo do professor que desejei a morte. Me virei para sair correndo porem bati em alguém. 

- Onde pensa que vai? – Ele pergunta e tenta acertar um machado em mim, mas eu consigo desviar e acerto um chute em sua barriga. Ele cai no chão e faz uma careta que se transforma numa gargalhada que logo depois se transformam em duas. 

- Ele não sente dor sua trouxa. – Escuto a Ally dizer e se aproximar de mim. 

- O que vocês querem de mim? – Pergunto assustada. 

 

P.O.V    Allyson

Depois de entrar no meu quarto joguei a bolsa em um canto qualquer e fui trocar de roupa. Me assusto quando saio do closet e vejo minha mãe deitada na cama. 

- Que susto! Ta querendo me matar desse jeito? – Pergunto colocando a mão no peito. 

- Claro que não querida. Eu pedi comida e já deve estar chegando. – Ela diz. 

- Ta. – Respondo e escuto batidas na porta. Vou até lá e a mulher deixa um carrinho com dois pratos comigo e vai em bora. Levo o carrinho pra dentro do quarto e dou um sorriso pra minha mãe. Ela sabe como me animar. COMIDA!
Depois de devorarmos tudo nos jogamos na cama e ficamos conversando. Acho que peguei no sono, pois quando abri meus olhos ela não estava mais ali e estava meio escuro o quarto. Resolvo tomar um banho e tento relaxar um pouco enquanto a agua quente caía sob minhas costas, escuto uns barulhos no quarto e desligo o chuveiro, isso tudo é saudades? Agora vai começar a me visitar 3 vezes por dia? Me enrolo na toalha e quando vou abrir a porta escuto outro barulho e um gemido... grosso? Deve ser meu pai ou meu... espera! Eles não seriam tão burros assim de fazer tanto barulho. Olho no armário e encontro uma faca. Pera. Quem colocou isso aqui? Foda-se. Apago a luz do banheiro e começo a abrir a porta. Vejo um vulto andar pelo quarto perto das paredes e o ataco. Antes que consiga atingi-lo ele percebe minha presença e segura meu pulso me virando e me prensa na parede com um braço segurando meu pulso que eu segurava a faca e outro contra minha pescoço dificultando minha respiração. Tento tirar o braço que forcava minha garganta, mas ele era forte então passei as mãos pela parede procurando algo, mas só encontrei o interruptor. Ascendo a luz e a pessoa me solta na hora e eu caio no chão com a respiração falha. Massageio meu pescoço com uma mão pra tentar fazer aquela sensação se sufocamento passar. Minha visão estava embaçada por causa das lagrimas que estavam se formando e tinham uns pontos pretos também. Vejo a faca ao meu lado e a pego, olho pra cima encolhida, mas não consigo ver seu rosto, pois a luz estava ao lado do seu rosto e estava tudo embaçado. Ele se abaixa na minha frente e consigo ver seu rosto quando a lagrima desce pra minha bochecha. 

- M...ma...att. – Tento dizer, mas saiu falhado e mais baixo que um sussurro. 

- Me d...desculpe. – Ele diz limpando a lagrima que estava na minha bochecha. – Você me assustou e eu agi por impulso. Por favor me desculpe. – Ele diz. Apenas assinto com a cabeça, acho que posso entende-lo, estava escuro e alguém tentou apunhala-lo com uma faca. – Você está bem? Eu não quis te machucar. – Ele diz com os olhos arregrados e preocupado. 

- Vou ficar. – Digo com a voz um pouco mais firme. Solto a faca no chão, ele me levanta e me ajuda a sentar na cama. Vejo seu rosto ficar super vermelho quando percebe que eu estou de toalha, parece um tomate. Que fofuuuuuuuu!!!!!!!! – Acho melhor eu me trocar. – Digo me levantando e indo em direção ao closet. Coloco uma regata preta larguinha com um top preto por baixo, uma calça legging preta e um all star também preto, penteio meu cabelo, passo um rímel e lápis, pego meu moletom branco (Os: Tenho milhões desses. Hehe.) e o visto e saio. 

- Acho que preferiria a toalha, mas fazer o que né... – Ele começa a dizer mas eu ignoro seu comentário idiota, vou em direção a faca caída no chão, a pego e a coloco no bolso do moletom. – Vai sair? – Ele pergunta. 

- Vou. E você também. – Digo abrindo a porta dando passagem pra ele passar. 

- Ok. – Ele diz passando e eu fecho a porta em seguida. 

Já na rua vejo um carro passar e começo a correr atrás dele. O Matt me segue sem entender nada, mas fica calado. Melhor assim. O Carro estaciona em uma rua deserta e o motorista sai do carro. Paro de correr e o encaro. 

- Vejamos se não é o meu lindo professor! – Digo com um sorriso psicopata no rosto. Me aproximo dele e ele me olha confuso. 

- Você é aquela garota nova não é? – Ele pergunta. 

- Humm... Agora você lembra de mim não é? – Pergunto me aproximando lentamente. - Do que está falando? – Ele pergunta se afastando, mas bate no carro e eu o encurralo. 

- Você fingiu como se eu não existisse, até pulou meu nome durante a chamada de classe. – Digo cuspindo as palavras. Pego a faca no meu bolso e começo a rir do seu desespero de fugir. 

- E..eu... – Ele começa a dizer e sai correndo. Corro atrás dele e jogo a faca em suas costas. Ele cai igual um saco de batas no chão e eu dou risada. Pego a faca e começo a esfaqueá-lo, queria tortura-lo o faze-lo sofrer, mas estou sem tempo pra isso. Sorte a dele. Escuto barulhos e vejo o Matt quase dando uma machadada na Agatha, mas ela desvia e dá um chute na barriga dele. Como ela apareceu aqui? Ué. O Matt cai no chão fazendo uma careta e começa a gargalhar, rio junto com ele.

- Ele não sente dor sua trouxa. – Digo me aproximando deles. 

- O que vocês querem de mim? – Ela pergunta assustada.

 

Acho que os gatos encurralaram o rato.


Notas Finais


Comentem pfv
A opinião de vcs é mto importantes pra nós e isso ajuda mto na criatividade tb


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