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História Coração Valente - Capítulo IV - A Ilha.


Escrita por: Diaeel

Notas do Autor


As pessoas que estavam acompanhando a história, perdoem pela demora... não tive a intenção de atrasar tanto. D:

Capítulo 4 - Capítulo IV - A Ilha.


Fanfic / Fanfiction Coração Valente - Capítulo IV - A Ilha.


 Pela manhã, Kentin acordou um pouco atordoado, os irmãos De B'orquen ainda não haviam se levantado, e não pareciam estar dispostos a acordar naquele momento. Kentin levantou-se da cama e foi em direção ao salão de banho, arrumou-se e preparou-se para sair. Ao voltar para o quarto notou que um dos irmãos não estava mais em sua cama, porém não conseguia distinguir qual deles havia acordado. Foi então que ao virar-se para a porta o rapaz apareceu e deu um pequeno sorriso:
 - Kentin, eu gostaria de me desculpar pelo meu irmão... - Iniciou o rapaz - Ele não costuma levar nada a sério...
 - Ah.... bem,.... - Respondeu Kentin, tentando adivinhar com quem falava. - Não há problema, aprendi a lidar com esse tipo de situação desde cedo. 
 - Sei que deve estar confuso, eu sou Alexy... - Continuou o rapaz - A maneira mais eficaz que tenho dee te fazer lembrar quem é quem, é que eu sou bem mais bonito. 
 Kentin sorriu, e então se aproximou ainda mais da porta fazendo Alexy desviar-se para o lado:
 - Eu não costumo esquecer de quem me trata mal. - Disse Kentin olhando para onde Armin estava dormindo. - Não se preocupe, quando estiverem juntos eu saberei distingui-los. - Continuou sério, logo depois se retirando do quarto. 
 Kentin desceu as escadarias e percebeu que algumas das altezas já estavam no salão principal, inclusive Rosalya e Kimmy, as que mais haviam chamado sua atenção em toda a ilha. Amélia estava próxima a Lysandre e Nathaniel, ambos portavam-se com postura de lordes, e Amélia acenava alegremente para Kentin, que retribuia o aceno com um sorriso. Ele se aproximou dos três:
 - Bom dia Kentin, dormiu bem? - Perguntou Amélia.
 - Não muito, obrigado por perguntar Amélia. - Respondeu ele se voltando para Nathaniel. - O que está acontecendo, já distribuiram os calendários?
 - Não, chegamos aqui a quase vinte minutos e até agora nada da diretora... - Respondeu Nathaniel.
 - Eu a vi passando com aquele capacho patético a alguns segundos atrás, aparentavam estar eufóricos. - Disse Castiel que se juntava calmamente a eles. 
 - Ora ora... se não é a senhoria de Guckavin. - Falou Nathaniel num tom de superioridade. 
 - Quem você está chamando de senhora? - Disse Castiel que estava a se enfurecer. 
 - Ele disse senhoria, amigo... - Disse Lysandre dando tapinhas nas costas de Castiel. 
 Castiel contentou-se em apenas o olhar com ódio, e Nathaniel respondeu da mesma maneira. Amélia que só observava se aproximou ainda mais de Kentin e falou:
 - Por que eu sinto que você não está tão bem? 
 - É difícil dividir o quarto com os filhos do inimigo do seu pai. - Disse Kentin franzindo a sobrancelha.
 - Oh Kentin, mas que situação... - Disse Amélia preocupada. - E eles estão a te tratar mal? 
 - Não se preocupe com isso Amélia, não é da sua preocupação. - Disse Kentin, o que fez com que Amélia se voltasse para a saída apressada.
 - Vossa alteza não poderia ter sido mais incoveniente. - Disse Lysandre o olhando bravo. - Não percebeu que a feriu? 
 Kentin olhou para Lysandre e percebeu que Castiel e Nathaniel haviam parado de soltar farpas e o olhavam fixamente. 
 - Eu não entendo o que estão olhando. - Disse Kentin.
 - Lamentável... - Disse Lysandre com uma expressão de decepção no rosto, pouco antes de se retirar. 
 Kentin voltou-se para o pódio onde deveria estar a Duquesa. E olhando fixamente pôde observar em uma das cortinas que alguém espionava as altezas, este cerrou mais os olhos confuso tentando enxergar, mas a pessoa que estava na cortina notou que estava o observando e apenas retirou-se não deixando nenhum rastro. Kentin aprendera com o pai, que qualquer indivíduo que não se deixe ser visto é perigoso. Então correu pelas escadas do pódio para tentar alcançar o espião, ao entrar no corredor que havia a cortina percebeu uma figura de capuz e capa que ao perceber que este estava ali correu para o outro lado. Kentin correu atrás do mesmo e gritava para que parasse, mas a pessoa apenas ignorava e corria cada vez mais. 
 Correram tanto que chegaram ao jardim do castelo, Kentin continuava a gritar e a tentar correr mais rápido pois parecia que a pessoa tinha algo a lhe contar. Chegando na beira da floresta o encapuzado parou subitamente e olhou para trás. Kentin estava próximo dele. Mas ainda assim não o alcançou, pois ele começou a correr de novo mas dessa vez dentro da floresta escura. 
 Kentin retirou a espada do seu uniforme e cortou alguns dos galhos que apareciam em seu caminho, continuava vendo o encapuzado, mas a sua imagem estava borrada e cada vez mais distante:
 - Espere... - Gritou Kentin pela última vez, até que o encapuzado finalmente sumiu. - Mas que raios...
 Kentin ia voltar para o castelo quando ouviu um choro, exitou em ir averiguar, mas o choro era desesperado, e a criatura que estava chorando parecia com medo. A medida que Kentin se aproximava, o choro se convertia em soluços. Kentin continuou seguindo o som até que chegou em um lago de águas cristalinas e profundas. Ele se aproximou cada vez mais do lago e o choro convertia-se em uma bela canção. Ao tentar observar seu reflexo na água cristalina pode notar a imagem de uma bela mulher ao invés de si mesmo refletido na água, o que o fez espantar-se e cair pondo sua espada em punho:
 - Quem é você? - Perguntou ele apontando para o lago.
 O lago fez um pequeno borbulho e dele saiu uma mulher coberta por água, mas ainda assim nua. Kentin ficou encantando com tamanha beleza, levantou-se ainda com a espada em punho, mas a medida em que a mulher se aproximava Kentin se deslumbrava mais, até que largou sua espada e colocou seus pés dentro da água. Ela continuava cantando cada vez mais alto e mais melodioso, a medida que Kentin se aproximava afundava mais na água. Quando se deu conta estava preso embaixo da água, afogando-se. A última coisa que conseguiu ver antes de desmaiar, foi a imagem da mulher que cantava sendo agarrada pelas mãos de um borrão de capuz. 
 
 Kentin acordou na enfermaria do palácio, estava atordoado e confuso, pois não lembrava do que tinha acontecido. Quando olhou para o lado viu Amélia conversando com a Duquesa:
 - O que, o que aconteceu comigo? - Perguntou Kentin.
 - Kentin!! - Gritou Amélia indo em sua direção alegre. 
 - Por que eu estou aqui? Onde está a ninfa da água? - Continuou Kentin. - Por que ela tentou me matar? 
 - Mas... do que esta falando? - Perguntou a Duquesa se aproximando. 
 - Eu, vi uma pessoa e a segui para a floresta, encontrei uma ninfa... e ela tentou me afogar na água. - Disse Kentin franzindo as sobrancelhas confuso. 
 - Kentin... você está alucinando... - Disse Amélia. 
 - Não Amélia, eu... onde me encontraram? Eu estava no lago, alguém me resgatou do fundo. - Falou Kentin que estava cada vez mais eufórico.
 - Alteza, eu posso lhe garantir que está tendo alucinações... vou fazer alguns exames. - Disse a Duquesa. 
 - Não! Me responda, onde me encontrou? 
 - Kentin, fui eu quem te encontrei. - Disse Amélia sentando-se ao lado da cama. 
 - E então? Você viu a ninfa, por que está mentindo? - Perguntou Kentin.
 Amélia olhou para Shermansky que parecia tão preocupada quanto ela.
 - Kentin, eu te encontrei no corredor do pódio, você estava caído no chão inconsciente. - Falou Amélia deixando Kentin ainda mais confuso. 
 Faraize entrou na sala eufórico:
 - Duquesa, eu analisei a mancha que econtramos no corpo do príncipe Masloviano. - Disse ele. - Ela é de uma planta chamada Desatino Lamuctu, nós tinhamos várias delas em nossas colheitas, mas a senhora as baniu pois estavam enlouquecendo os cidadãos. 
 - Como assim enlouquecendo? - Perguntou Amélia.
 - Esta é uma planta alucinógena... mas não é comum, ela induz todos que a provam a mortes trágicas. - Continuou Faraize, que se aproximou de Amélia e cochichou. - O último relato dela na ilha é que...
 - Caham! - Interrompeu Sherkansky lançando um olhar de desaprovação para Faraize que se voltou para saída trêmulo. 
 - Perdoe senhora, ficarei quieto. - Disse ele antes de sair. 
 - Bom Alteza, eu entreguei seu horário para a princesa Amélia. E a colocarei como sua enfermeira para lhe servir até que esteja melhor... isto é, se ela quiser. - Disse Shermansky.
 - Aceito! - Disse Amélia sem pestanejar. - Quer dizer, por... por mim tudo bem...
 - Então os deixarei a sós para que conversem. - Continuou Sherkansky.
 Ao sair da sala Shermansky olhou com uma expressão de ódio a Faraize:
 - Seu idiota, não podemos revelar nada sobre a ilha... a próxima vez que um dos principes ou princesas, saírem do castelo sem os guardas para explorar na ilha , eu irei decepar cada um dos seus membros. - Disse ela antes de se retirar. - Ninguem pode saber a verdade sobre a guerra.
 - Mas... senhora, um dia eles terão que saber... - Continuou Faraize.
 - Seu tolo, o rei Giles nos prometeu grande parte das terras roubadas de Vemri. - Continuou Sherkansky descendo as escadarias e puxando uma das tochas que dava abertura para uma espécie de passagem secreta. - Nós teremos minérios, jóias, ouro... se mantermos todos esses seres patéticos nesta porcaria de ilha até que ele mate o Rei de Vemri. 
 - Senh... senhora... por que precisa de ouro, e dessas outras coisas, se a senhora não é realmente uma duquesa? - Perguntou Faraize. 
 - Você não entende? - Perguntou Sherkansky. - Não é pelo ouro, é pelo poder... vamos deixar que cada um dos reinos se destrua politicamente, e então, estaremos firmes e fortes para dominar tudo e todos. 
 - Senhora, devo lembrá-la que nosso exército foi aniquilado, e tudo que nos restou foi o livro de feitiços do nosso antigo mago... nós não temos um exército.
 - Tem razão...  - Continuou Shermansky usando a tocha para acender uma grande fogueira que havia no centro do salão secreto.
 No salão, haviam jaulas vazia, e em cada etiqueta um dos brasões de cada reino que havia se hospedado no castelo:
  - Por isso faremos um novo... 


Notas Finais


Irei tentar me organizar para escrever um capítulo por dia. ;D


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