Finalmente já havia amanhecido, Goku já havia se despedido de Kame e apanhado um bom cavalo, ao deixar o velhinho para traz ele atravessou a floresta ansioso para chegar ao povoado. Avistou as primeiras casas e com receio foi dando margem ao cavalo negro aproximar-se; avistou as crianças correndo em volta das cabras e algumas mulheres que voltavam com cestas cheias, provavelmente; lavadas. Um garotinho, que adorava passar tardes com ele e vegeta o viu, com os olhos arregalados correu até a mãe, uma das antigas amas de leite do rapaz; ela tinha uns quarenta e dois anos.
- Mamãe! MAMÃE; depressa! – Ofegante puxava-lhe a barra do vestido gastado pelo tempo. A mulher deixou o cesto ao lado, e pôs o menino a sentar nas escadas.
- O que houve Eliot? Por que está assim assustado?
- É o Goku, ele voltou mamãe. Eu sabia, eu sabia que ele não havia morrido. – Pulava em círculos. – Venha, venha.
- Está bem Eliot, mas do que está falando filho? Sei que gostava muito do meu menino, mas ele se foi. Terá que crescer primeiro para ser forte e guerreiro feito ele, certo?
- Mas do que fala mãe? VAMOS LOGO! – Puxou a mãe e ela sem dizer mais nada acompanhou, tão grande foi sua surpresa ao avistar o jovem descendo do cavalo e sendo rodeado rapidamente por camponeses surpresos, ele estava sendo bombardeado de perguntas.
Aproximou-se e cortou lugar por eles; sendo acompanhada pelo pequeno de dez anos.
- Certo, certo. JÁ BASTA PESSOAL, o rapaz acabou de chegar; pelo rosto vermos que está desnorteado, na certa tem fome e sede.
- É verdade, responderei as perguntas de vocês em breve; mas agora preciso descansar.
- Goku! Mal posso acreditar que estais mesmo vivo, meu menino. – O abraçou forte, enquanto deixava a emoção escorrer pela face por alguns segundos.
- Seripa; senti saudades. Na verdade, de todos; também não sei como pode. Mas estou aqui e mais forte que nunca. Onde está Wesex?
- Estou aqui meu filho, mal posso acreditar. Meu mais nobre guerreiro valente voltou.
Quando a mulher ia abrir a boca para responde-lhe, o rei já se aproximava com os braços abertos e um enorme sorriso no rosto. Seripa deu espaço para ele e se pôs a caminhar para encontrar sua irmã mais nova, Bulma.
- Vou atrás de minha irmã e deixá-los a sós, Bulma vai adorar vê-lo. – O jovem afirmou com a cabeça e se despediu, envolvendo seu pai adotivo também nos braços e dando um breve abraço.
Vegeta Wesex colocou as mãos sobre cada ombro de Goku e deu duas batidinhas de leve, eram boas vindas.
- Fico feliz de vê-lo novamente meu pai. Mas onde está vegeta? Por que não veio ver-me?
- Oh, Vegeta foi ao outro lado do canal , até o reino de Flypan. Sei que parece absurdo, mas há muito estou sozinho, Flypan e Aragon agora serão companheiras, teremos um tratado e foi me oferecido a jovem princesa para esposa, seu irmão foi busca-la, dentro de dois dias ela chegará.
- Nossa, agora estou realmente surpreso, mas feliz pelo senhor, vossa alteza. Vejo o brilho em seus olhos.
- Diga-me filho. Acha que ainda estou em condições? Digo, será que ela vai gostar de mim?
- És um rei muito melhor que o pai dela pode ter certeza, ouvi estórias que ele é péssimo para seu povo; podemos tirar coisas cruéis como verdade, a partir do último acontecimento aqui.
- Oh, é verdade. Mas isso tudo ficará para traz; felizmente fui obrigado a aceitar o acordo para que ele os deixe em paz, não precisaremos entrar em guerra.
- Verdade, mas algo está incerto nisso tudo. Não confio no Rei Cutelo tanto quanto você; agora que estou aqui, voltarei a treinar os que ficaram até Vegeta voltar e me ajudar. Para qualquer eventualidade, precisamos estar preparados.
- Sim, está bem. Faça como achar melhor. Mas venha, precisa comer e você há muito que contar-me sobre onde esteve. - Os dois saíram lado a lado e conversando.
Caiu a noite e estava frio demais, Chichi estava sentada e observando além da pequena e redonda janela do quarto que seria sua estadia durante a viagem. Estava se sentindo mais leve após constatar que as pessoas que a levariam eram boas, aparentemente feliz por não precisar bolar um plano de fuga; bem ou mal, seu destino traçado teria que aceitar, o seu futuro esposo, no entanto era uma incógnita para ela. Sabia que o filho era boa pessoa, porém ela também era e seu pai, no entanto, não. Apesar de estar chateada; não odiava ao genitor. Por anos, quando criança ele a mimava, a levava para passear e fazia questão de plantar diversas flores no enorme jardim do palácio. Chichi adorava, vendo que a filha estava feliz, Cutelo mandou que fizessem uma passagem secreta para um enorme jardim de flores do campo; a entrada tinha um enorme arco feito das mesmas plantas e mais a fundo uma cerejeira com um enorme balanço; onde ela passava tardes a brincar. Eram boas lembranças, com certeza preferia pensar no pai assim do que no que se tornou com o tempo. Sorriu e avistou um gavião ao fundo com uma presa nas mãos, seu estomago roncou diante a visão. Estava com fome, porém não deu tempo de levantar-se quando bateram à porta.
Suno que estava bordando e cantarolando enquanto se balançava na cadeira de balanço do quarto, levantou-se.
- Pode deixar Suno, volte para seus afazeres; não precisas mais me servir em tudo mulher.
- Tudo bem, ama. Estou mesmo tentando fazer-lhe um enxoval lindo senhorita.
Ela sorriu para a moça e aproximou da porta. - Quem deseja?
- Hãm, Grrr! – Com a respiração pesada e encostado na parede, cruzou os braços e desmanchou a carranca.
- Sou eu, princesa. Receio ter batido sem comunica-la, mas precisas comer e tomei direito de trazer algo.
- Oh Vegeta, não precisas formalidades, já falamos sobre isso. – Ela saiu e o abraçou forte, o mesmo surpreso diante gesto balançou a cabeça e retribuiu.
- Desculpe-se pelo que fiz, mas temo que só tenha você e minha criada de família agora, posto que papai não é muito assim de carinhos para comigo.
- Não precisa disso, entendo perfeitamente. Confie em mim, tens um amigo e protetor agora, venha vamos logo; antes que esses bandos de mastodontes acabem com toda a comida.
- Rsrsrs, você me alegra com seu jeito. – Deu batidinhas nas costas do moreno carrancudo.
- Ei! Não me bata assim. Podes ser uma mulher, bela e delicada, mas tens a força de um guerreiro. Qualquer dia vou desafia-la. Ainda acho um absurdo você querer comer no meio desses retardados. – Soltou uma gargalhada e deu o braço para ela segurar. A morena envolveu o braço ao dele e o seguiu.
- Ora, vamos. Eles não são tão ruins, e até gostam das minhas histórias, principalmente as da mil e uma noites; me sinto segura com você e eles por perto. – O moreno corou e balançou a cabeça em afirmação.
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