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História Corações de Fumaça (O Amor e Suas Drogas) - Piloto


Escrita por: skyeddrew

Capítulo 1 - Piloto


Corações de Fumaça.

O amor e Suas Drogas.

     Eu me considerava normal, mas quem define o normal? Acho que ninguém, se formos parar pra pensar o normal e algo que diz: ‘’Ei garota! Você não pode pendurar uma melancia no pescoço e dançar Ragatanga, no meio da Avenida Brasil’’. Mas será que isso é anormal ou só estupido? Outra coisa, quem decide o que é estupido? Segundo um grande filosofo não é porque todos fazem algo estupido deixa de ser estupido. Mas porque alguém faria algo estupido? Simples, inveja.

     Essa é a minha história de amor, de como eu morri, mas antes que tenham uma impressão ruim de mim porque eu me matei vocês tem que conhecer a história toda, peço-lhe desculpas adiantadas já que minha novela o fara gastar vários pacotes de pipoca ou outras porcarias que as pessoas costumam comer quando leem.

09/08/2015

    Nunca fui muito popular na escola, eu não gostava de bonecos, sim bonecos, aquelas pessoas perfeitinhas e maravilhosas que saíram de uma revista que existem só pra te mostrar que você nunca vai ser igual a elas e ter o melhor carro, morar em um bairro de luxo, ter um iphone novo assim que o modelo novo lançar... essas coisas, eu sempre gostei de pessoas de verdade, com problemas e com histórias, deixa eu te mostrar um exemplo, como você conversaria com a Barbie?

-Oi Barbie! Tudo bem?

-Sim tudo ótimo.

-O que tem feito?

-Compras, nadado na piscina do meu iate e comido salada o dia inteiro enquanto faço aeróbico. E você?

-Ah eu tenho trabalhado duro pra comprar umas coisas la pra casa e você ne acredita, minha filha já ta com 3 anos e ela já vai entrar na pré-escola to muito feliz por ela, ah e tem o meu marido, ele ganhou uma promoção ótima, você não acreditaria..............

     Até o segundo problema suponho que Barbie já teria ido embora pelas seguintes razões.

1° Alguém jamais entendera o seu ponto de vista até ela viver.

2° Ninguém se importa com seus problemas a menos que esteja envolvido.

    Partindo disso eu lhes falo como foi o meu dia, tudo normal, ou seja, com a tal melancia na cabeça. A aula foi um tedio como sempre, mexo no celular com frequência pra ver se o tempo passa e eu saio logo daquele inferno, eu juro que se existir um inferno ele deve ser algo parecido com uma eterna aula de matemática sem intervalo. Meu último tempo sociologia, o que eu mais amo, a única aula que eu posso colocar os fones de ouvido no máximo e fazer a lição que é uma das melhores e me transportar pra um mundo em que eu realmente queira estar, então do nada eu recebi uma notificação do Tinder, fui olhar quem era, era um tal de Bruno, a primeira coisa que eu olhei foi o cabelo, e meus deuses, que cabelo maravilhoso, então fui tentar puxar conversa.

      Ah. Agora que me toquei que já estamos juntos a uma página e eu ainda não disse o meu nome.

     Prazer, Ágata.

     E foi mais ou menos assim.

-Oi.

-Oi.

-Tudo bem?

-Sim e você?

-Na medida do possível rsrs. Prazer Ágata.

-Bruno. Então mora onde?

-Jardins e você?

-Paraiso.

-Nossa que perto!

-Verdade, me diz ai, precisa de muito pra chamar uma garota linda como você pra sair?

-Adoro sorvete kkkk.

-Que horas?

-Umas 3?

-Combinado gata.

   Serio isso fez o resto do dia ficar mais suportável, eu pensei, ‘’pode ser hoje, ele pode ser o cara’’ sai da escola como quem deve o banco que fecha uma da tarde. Corri pra casa, tomei um banho e fiquei no Facebook ate umas duas e meia ate ele me mandar mensagem de novo perguntando se eu queria mesmo ir, e como eu já tava pronta e sou o ser mais agoniado desse planeta eu só respondi:

-MAS É CLAROOOOOOOOOOOOOOO, vai precisar de muito mais esforço pra me dar um bolo

    Ele mandou uns emoticons rindo e disse que já estava indo. Então fui pra sorveteria que ficava perto da minha casa.

    Chegando lá eu simplesmente pirei, nossa, aquele cabelo, aqueles olhos, aquele sorriso. Fiquei com as pernas tremendo por uns segundos, mas depois me recompus e sentei na cadeira ao lado dele. Então começamos a conversar.

    E eu me senti tão bem perto dele, foi como se tivesse sido feito pra dar certo. Então hora vai, hora vem e eu tenho que voltar pra casa, a noite em São Paulo é cruel e queria voltar antes das seis. Então me despedi e quando ia saindo ele me puxa pelo braço. Viro pra ver o que estava acontecendo, vai que eu tava esquecendo algo. E do nada, aconteceu.

 

 10/08/2016

 

  Estou aqui com meia garrafa de wiskey seca, mas não há bebida no mundo que me faça esquecer esses beijos. Foi algo inesquecível, ninguém tinha feito isso antes, não que eu fosse BV, mais esse beijo... ele se ternou como uma droga, e eu já não sabia se ia conseguir viver sem.

  Já não estava mais tudo bem, eu estava sangrando e com a morte nos olhos, mas ser forte não é questão de escolha, ou você é ou você morre.



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