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História Corações divididos - Sakura e Itachi (Itasaku) - Coisa de pele


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo???


Quero agradecer imensamente o carinho de vocês! Obrigada por serem sempre tão amáveis comigo, me enviando mensagens e com os comentários incríveis que escrevem. Sou grata também a todos os que favoritaram a história, vocês todos são muito importantes.

Mas agora chega de nostalgia né povo... Vamos ler!

Bjs!

Capítulo 14 - Coisa de pele


Lavei meu rosto, pois não queria que Ino percebesse que eu tinha chorado, mas já não sabia se iria conseguir continuar enganando minha amiga por muito tempo. Ela sempre confiou tudo a mim e tudo bem que durante alguns anos não nos falamos direito, mas mesmo nesse tempo éramos amigas inconscientemente...

Peguei minhas coisas e saí do quarto. Estavam todos ali no corredor, menos Itachi e Kin. Pareciam saber o que estava acontecendo, me olhavam de uma forma estranha, inclusive Deidara. Senti meu coração apertar, mas tentei agir com a maior naturalidade possível.

 Konan começou a caminhar em minha direção, e sem saber o que estava acontecendo, fechei minhas mãos me preparando para qualquer coisa. Mas eu acho que o único que notou isso foi Kisame; eu vi ele olhando para os meus punhos. Konan me abraçou, e eu senti o ar faltar com o gesto, realmente pareciam estar conspirando contra mim de alguma forma.

 — Nós já estamos tão acostumados com vocês, que sinto que somos irmãs — Konan falou, me soltando do abraço, e eu, sem graça, sorri para ela, enquanto ela se direcionava para abraçar Ino também.

 Minha mãe sempre me disse que a pessoa que faz algo de errado vive em meio à culpa, sempre achando que vai ser pega por alguém e então acaba se isolando de todos. E eu estava me sentindo assim: culpada. Mas, honestamente, de quê? Em alguns momentos me sentia normal por estar me apaixonando por alguém, afinal, pessoas se apaixonam! Mas por outro lado sabia bem que Itachi não era o tipo de pessoa por que eu deveria estar tão próxima.

 Ele era aquele tipo de cara que todos os pais têm medo de ver sua garotinha envolvida. Quando eu saía para algum lugar com meus amigos, sempre ouvia antes um sermão dos meus pais, dizendo que eu deveria ter cuidado com o tipo de pessoa com quem conversaria ou pegaria amizade. "A gente não conhece o coração de ninguém", eles diziam.

 Dei um pulo ao sentir dois tapas, nada gentis, nas minhas costas. Quando olhei para trás vi Yahiko, e ele pareceu perceber a indelicadeza do ato, pois ficou todo vermelho. Mas eu também entendi que aquela foi a forma dele de dizer que concordava com as palavras de Konan, o que foi bem legal da parte dele.

 — Vocês também estão indo embora? — perguntei ao perceber que Sasori se aproximava com uma bolsa nas costas.

 — Não, na verdade temos uma missão em conjunto, mas é coisa rápida. Depois cada um segue seu rumo — falou ele, apertando minha mão com um sorriso.

Ele era bem legal e descente, esse era o óbvio motivo do porquê de Ino estar interessada nele. Mas e eu? Por que eu estava interessada em um cara extremamente perigoso, que parecia não ter amor por ninguém a não ser ele mesmo, tinha namorada e ainda era um grosso?

 — Vocês não vão precisar da gente? — perguntei, já que sabia da hipótese de alguém se machucar, e Ino e eu estávamos ali justamente para se algo como isso acontecesse.

 — Não se preocupa. Só vamos resolver uma coisa rápida — falou Deidara, me abraçando e me deixando super sem graça.

Mas o constrangimento não era pelo abraço em si, sim pela forma que me abraçava. Ele era tão caloroso e amável, que tive vontade de encostar minha cabeça em seu ombro e desabafar todas minhas mágoas. Apenas me separei dele ao ver Kisame vindo em minha direção.

  Ele estendeu o punho fechado para mim e, sinceramente, eu não sabia o que fazer. Um biquinho se formou em meus lábios e ele sorriu. Pegou meu braço, o erguendo, fazendo com que eu batesse de punho fechado no dele. Me lembrei de já ter visto alguém se cumprimentando assim, só não me recordava bem quem era agora.

 — É assim — ele falou, morrendo de rir da minha falta de noção. Talvez aquela fosse a primeira vez que ele era realmente legal comigo.

 Enquanto Ino e eu saíamos de lá, olhei ao nosso redor, estava vendo se encontrava Itachi, mas não encontrei rastro dele por ali. Então voltei à minha realidade logo, antes que minha amiga percebesse meus devaneios.

Nunca entendi o que se passava na cabeça de uma pessoa apaixonada. Quando eu gostava do Sasuke, queria fazer de tudo para agradá-lo, mas com Itachi era um pouco diferente. Eu me sentia atraída a ele de todas as formas e maneiras, mesmo lutando contra isso, e eu não queria simplesmente agradá-lo. Era como se o meu prazer fosse satisfazer a vontade dele a qualquer custo. Não que eu quisesse intencionalmente definhar por causa dele, mas o fato era que eu sempre o priorizava mesmo quando sabia que esse não era o correto.

 — Eles foram bem legais, né?

 — Hum...? — perguntei sem entender direito o que minha amiga dizia.

 — Aí, Testuda, para de viajar. Estou dizendo que o pessoal foi bem legal se despedindo da gente, acho que já se acostumaram mesmo com nossa presença — ela falou animada.

 — Eu não estava viajando, Ino porca! Eu só não entendi.

 — O único que não fez questão de se despedir foi aquele idiota. Por mim, eu não gosto dele também — ela falou dando de ombros e revirando os olhos, como se ele causasse nojo nela, eu apenas abaixei a cabeça, entendi o que ela queria dizer muito bem. — Já falei que aquela beleza toda que ele tem é um desperdício. Se ele fosse uma pessoa boa, não seria tão bonito.

 — Ah, Ino, vamos parar com essa conversa chata! Eu só quero ir para casa agora — falei, um pouco ignorante. Não queria ser rude, mas era horrível ter alguém sempre me lembrando do motivo pelo qual eu jamais deveria chegar perto dele: ele era um assassino. Já bastava minha mente me acusando o tempo todo.

 Acelerei o ritmo o máximo que pude e minha amiga tentava me acompanhar. Falar sobre Itachi me deixou irritada, em principal porque não o entendia e, às vezes, pensava que nunca entenderia. Só podia esperar que essa situação mudasse o mais rápido possível. Agora a única coisa que queria, realmente, era chegar em casa. Ainda bem que aprendemos uma nova rota, era um pouco perigosa, mas podíamos ao menos chegar em casa mais rápido.

 — Sakura? — Ino perguntou com a voz tão baixa que quase não consegui ouvir. Olhei para ela esperando, mas demorou alguns segundos em silêncio. — Eu só quero saber se está acontecendo alguma coisa com você. — Seu timbre era tão suave que me fez estremecer internamente.

Sabia que ela se preocupava comigo, mas sempre que a via dessa forma — tão tensa — ficava tensa também. Mas eu sabia que seria complicado demais dizer para ela que estava me envolvendo com Itachi, um cara compromissado, assassino a sangue frio e responsável por afastar Sasuke da Aldeia. Ela nunca entenderia, e com razão: nem eu me entendia.

 — Só estou ansiosa para chegar em casa. Não se preocupe comigo, Ino, eu estou bem. Sei que às vezes fico um pouco estranha, mas não é nada com que você tenha que se preocupar — falei com um sorriso estampado no rosto e, para minha felicidade, ela sorriu de volta. 

Chegamos exaustas, eu estava morrendo de fome e sabia que Ino também estava, mas decidimos ir até Tsunade entregar logo o relatório para depois comermos em algum restaurante. Imaginava até a Quinta decepcionada ao perceber que não tínhamos muito o que dizer além de apresentar a dinâmica do grupo.

Fomos rápidas ao falarmos com Tsunade. Contamos tudo o que era relevante: estilo de luta, a partir do que pudemos observar através do treinamento deles — porém também deixamos claro que eles poderiam não estar usando todos os truques que possuíam e também o potencial que tinham —, relatamos a formação que eles costumavam adotar — quem saía em missões com quem e com que frequência — e contamos sobre como eles se relacionavam. Aproveitei para acrescentar ao relatório as coisas ditas por Itachi: sobre como cada um chegou ali e o que fizeram para serem considerados renegados — Tsunade gostou mais dessas informações. Segundo ela, as outras Aldeias não eram exatamente cooperativas ao compartilhar os crimes cometidos por seus nukenins. E, quando ela me perguntou quem me contou tudo, acabei confessando ter sido Itachi, ficando mais aliviada por não ver nenhum olhar de acusação de Ino.

Depois de relatarmos tudo a Tsunade, enfim fomos relaxar um pouco. Como Ino não tocou no assunto perguntando quando foi que Itachi e eu havíamos falado sobre os amigos dele, imaginei que ela deveria ter deduzido que poderia ter sido em qualquer momento como seria uma conversa com qualquer outra pessoa. Afinal de contas, trabalhávamos e dormíamos no mesmo complexo que ele.

 Eu comi quase tudo o que vi pela frente, enquanto Ino disse que ficaria só na salada, não queria engordar, e até me recomendou o mesmo. Mas eu não ia conseguir comer só folha depois de correr tanto. Não era a primeira vez que ela fazia esse tipo de dieta, como não era a primeira em que eu afirmava a ela que estava em uma ótima forma, mas ela sempre achava alguma gordura invisível para queimar.

Não demoramos muito a nos despedir e ir embora. Ambas estávamos cansadas e estufadas. Como imaginei, minha casa se encontrava escura e silenciosa. Me lembrou da primeira vez em que Itachi me encurralou no corredor dos quartos. Ele foi tão imbecil e prepotente naquele dia, aliás, ele sempre era, mas eu também não podia deixar de lembrar o jeito carente dele, a forma delicada como me tocava antes de explodir em desejo e balbuciar obscenidades em meus ouvidos. Tudo nele me atraía e eu me perguntava se ele se sentia da mesma forma. Se ao menos algum dia poderia se sentir.

 Tomei um banho demorado para ver se conseguia relaxar. Minhas pernas e pés estavam doloridos e meus olhos, pesados.   Precisava treinar mais, meu corpo também precisava de disciplina, assim como minha mente. Fiz um pequeno alongamento antes de me deitar e, por mais que meus pensamentos viajassem até aquele esconderijo de minuto a minuto, eu fazia o possível para não pensar em Itachi, precisava dormir e era o que ia fazer.

 O sábado foi bem tranquilo, mas ainda tinha algo que incomodava meu ser, e eu nem precisava especificar o que era esse algo. A verdade era que fiquei com meus pais e estava divertido até, mas nada parecia ser suficiente para me acalentar. Me esforcei ao máximo que podia para prestar atenção na receita que minha mãe insistia em me ensinar a fazer no jantar. Era meu prato preferido, ainda assim nada daquilo me interessava.

 Acordei bem cedo no domingo, fiz minha higiene — aliviada pelo fim da minha menstruação —, tomei um café da manhã reforçado e fui treinar. Claro que ouvi umas reclamações da minha mãe dizendo que eu nunca estava em casa e no final de semana, ao invés de ficar com ela, estava indo fazer algo que poderia realizar a qualquer outro dia, mas que eu tinha que fazer justo hoje.

 Fingi que não ouvi e dei um beijo nela antes de sair. Não podia dar o azar de treinar no esconderijo e ter todas as minhas habilidades descobertas por eles, nunca se sabe o que pode acontecer no futuro e eu achava melhor manter uma carta na manga. E eles, querendo ou não, eram inimigos de Konoha, e pelo que pude avaliar eram todos muito fortes, e Ino e eu não teríamos como lutar contra eles sozinhas.

 Por esse e outros motivos devíamos ao máximo evitar conflitos desnecessários — como com Kin, por exemplo. Só de me lembrar dela sentia um amargo gosto em minha boca. Mesmo ela sendo uma antipática, sabia que também não sou certa, pois fiquei com o namorado dela, algo imperdoável...

Já deveria ter me distanciado de Itachi há muito, mas fazer isso era bem mais difícil do que se pudesse imaginar. Ele não era só atraente, como também um homem persuasivo. E diferente de seu irmão, ele não era tão frio quanto aparentava... O que eu estava fazendo? Estava o comparando com Sasuke? Isso não era justo.

 Suspirei.

O motivo do sofrimento de Sasuke era Itachi, o motivo do extermínio de um clã inteiro era Itachi e o motivo de eu me sentir tão fora do meu normal também era ele. Soquei um tronco quebrado de uma árvore, tentando expulsar minhas frustrações com meu treinamento. Mas se eu usasse o chakra concentrado para isso, não seria o suficiente para extrair toda a raiva que sentia. Teria que desmatar o local.

 Sentia raiva de mim mesma por ser tão idiota, ódio por ser tão vulnerável e emocionalmente volátil. Confesso que não era a pessoa mais feliz do mundo antes de conhecê-lo, mas agora estava ainda mais triste que antes. Uma paixão não deveria vir acompanhada de dor e sofrimento nunca, mas essa já era a segunda vez que sofria por amor. Quanto mais aguentaria? Dei mais uma sessão exasperada de socos no tronco e senti minhas mãos doerem como havia muito não doíam.

 Eu não o amava. Eu não poderia ser tão estúpida a ponto de amar Uchiha Itachi, o que eu sentia por ele era apenas coisa de pele. E ele, com certeza, se sentia algo por mim, era apenas isso também. Continuei a desferir socos seguidos de chutes, aquilo estava doendo, mas não tanto quanto meu coração que apertava meu peito sem suportar o peso de tantas dúvidas.

 Se ele sentisse algo a mais por mim, não agiria de forma tão absurda. Não continuaria namorando com outra e, com certeza, não me trataria mal como fazia às vezes. Ele pensava ser meu dono, que podia tudo, mas não era bem assim.

 Jamais deveria ter deixado ele tocar em mim, desde o primeiro momento, mas meu pensamento limitado me levou a ceder, e ceder novamente. E por mais que eu quisesse me afastar, sabia bem demais a verdade: continuaria cedendo. O meu maior medo era me decepcionar ainda mais, porém o que eu podia fazer além de me lamentar?

 Eu queria ter ido treinar onde o antigo time sete treinava, mas já havia buracos suficientes em meu coração, então fui para um lugar mais afastado, porém achava não ter adiantado muito. Eu devia ter um azar e tanto para sempre cair nas mesmas armadilhas do coração.

 Dei mais um soco, o mais forte que consegui, e senti minha unha entrando na palma da minha mão. Abri minhas mãos, observando-as por alguns instantes. Estavam sangrando, os cortes sujos, mas eu não podia parar, não agora. Ainda tinha muita raiva para extravasar e não pretendia sair dali me sentindo oprimida.

 Depois de mais algumas horas, já comecei a sentir minhas pernas formigando e minhas mãos não aguentavam mais. Resolvi que era hora de parar e ir para casa, já estava próximo do almoço e eu não podia ficar sem comer, por mais que não sentisse fome.

Fui para casa e almocei com meus pais, tentando parecer o mais presente possível, mas Itachi parecia uma praga que consumia minha vida e jamais saía de minha mente. Me sentia tão culpada que nem saberia como descrever o quão frustrada estava. Curei minhas mãos, mas a minha ferida verdadeira ninguém poderia sarar; meu coração quebrado.

 Quem consertaria algo assim? Quem seria capaz de juntar os cacos no qual minha alma se transformou? No fundo, compreendia que só eu mesma podia fazer isso, mas não sabia como e meu maior erro era não saber. Era uma ótima médica, sabia disso, mas quando se tratava de outras coisas, eu não era tão útil como gostaria de ser.

 E não queria ter que continuar vivendo assim, a trancos e barrancos. Uma hora, em algum momento, iria descobrir exatamente o que fazer para mudar meu destino infeliz. Tantas pessoas conseguiam ser bem-fadadas no amor, e eu só conseguia decepções e tropeços.

 Já estava noite, o dia passou tão rápido que isso foi quase como um alívio, e ainda assim foi uma coisa ruim, porque eu sabia que teria que o ver novamente. Dizem que algumas coisas apenas o tempo cura, mas Sasuke deixou bem claro para mim que esse ditado não é tão verdadeiro. Afinal, por quanto tempo sofri por ele? E não era porque não pensava nele com tanta frequência quanto antes que o tivesse esquecido. Mas meu sentimento para com ele certamente não era mais aquele que tinha antes. Agora havia um homem que mexia ainda mais comigo do que ele jamais conseguiu e, por ironia do destino, esse homem era seu irmão.

 E mesmo que os dois fossem parecidos, ainda assim eram totalmente diferentes. Outra vez eu tentando comparar o joio com o trigo... isso não estava certo. Mas era difícil não ficar nessa situação. Deitei na minha cama, olhando pela sacada e recordando o dia em que Itachi esteve ali pela primeira vez, mesmo naquele instante meu coração já podia notar algo distinto nele, mas até agora eu não sabia bem o que era.

 Umedeci meus lábios e fechei os olhos pensando no toque dele, na maneira que ele afagava meus cabelos, quase como se realmente quisesse me fazer um carinho, e mesmo eu duvidando dessa hipótese, adorei aquela sensação.

 Seu corpo, quase que espremido ao meu, era viciante, meio que como comer chocolate na TPM. O calor que ele emitia passava por meu corpo deixando rastros de fogo. Senti minha nuca arrepiar ao me recordar de tal coisa, como me esqueceria de um homem como ele? Como alguém poderia esquecer?

 Só de pensar nisso meus seios já estavam eriçados e minha respiração fora de controle. Ele podia não me ter por completo, mas já era dono de mim sem meu próprio consentimento.

 Toquei, devagar, meus seios, tentando imitar o modo como ele me pegava. Mas era quase impossível, ele parecia conhecer meu corpo melhor do que eu mesma. Desci lentamente minha mão direita e adentrei meu short, sentindo o quão molhada eu estava só por desejá-lo. Se ficar perto dele era uma tortura, estar longe era ainda mais perturbador.

 Comecei a friccionar suavemente meu dedo indicador em meu clitóris. Estava tão molhada que era como se ele estivesse ali, me estimulando, como na última vez. Nunca imaginei que um homem me tocaria daquela forma, tão perspicaz e eficiente como eu pensava que jamais seria. Seus gemidos baixos em meus ouvidos ecoavam em minha cabeça, e sem ao menos perceber, comecei a aumentar minha movimentação.

 Mordia os lábios, e aquilo estava tão bom que depois acabei por perceber que nem brincava mais com meus seios, apenas dedicava toda minha atenção à minha "boceta molhada"... é assim que ele falaria, e por mais que esse palavreado parecesse chulo, era o que realmente se encaixava a esse momento, um momento cujo eu nunca havia tido. Meu tempo dedicado ao meu corpo e ao meu prazer.

 Fazia movimentos circulares, e por mais que fosse meu dedo ali, eu sentia que era o dele. Daria de tudo para ouvir mais uma vez sua voz rouca me excitando, falando aquelas besteiras gostosas, que eu tanto disse para mim mesma odiar. Grande mentira.

Senti uma pequena contração e soltei um sorriso de vitória dos lábios, aquilo estava tão bom que não queria parar nunca mais. Imaginei como o corpo dele seria; sabia que isso chegava a ser perverso, mas ele me chamou de gostosa, porém eu só conseguia pensar agora no quão gostoso ele deveria ser. Sua barriga, suas pernas, sua bunda... seu pênis.

 Pensar no modo como sua ereção roçava em meu corpo, me fez sentir uma pressão se formando em meu abdômen e agora, graças a ele, eu sabia bem o que isso significava. Intensifiquei ainda mais os movimentos, deixando todo aquele frenesi tomar conta de mim. E com o som de sua voz rouca e grave em meus pensamentos me derramei em meus dedos.

 Meu corpo, todo trêmulo e fragilizado, estava exaurida e satisfeita. Aquelas contrações que tomaram minha vagina continuaram por alguns segundos, me deixando leve como uma pluma. Hoje eu dormiria bem e não teria ao menos tempo para sentir sequer um pouquinho de culpa. Meus olhos estavam pesados demais para isso.


Notas Finais


A Sakura também não presta tanto assim! kkkkkkkkk


É isso ai gente!!! Espero que tenham gostado!
Bjs!


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