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História Corações divididos - Sakura e Itachi (Itasaku) - Uma missão


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo????
Gente, quero agradecer a todos os que favoritaram a história, e é claro... Os comentários incríveis!!! Quando penso ter lido um que me surpreendeu sou pega de surpresa por outros tão bons quanto!
E se você tem vergonha de comentar, ou de favoritar... Não se acanhe meu bem!!! Você apenas vai contribuir para melhorar ainda mais a história!!!
Mas vamos deixar de lero-lero, e vamos ao que interessa!!!!


Bjssss!!!

Capítulo 2 - Uma missão


 Mais do que depressa, liguei o abajur que ficava ao lado da minha cama, enquanto ele se virava lentamente em minha direção. Ao encará-lo, fiquei perplexa. Havia uma fúria inigualável naqueles olhos ônix que me olhavam, mas, por mais parecido que fosse, não era ele. Não era o Sasuke, porém sequer tive tempo para me sentir decepcionada, logo assumi posição de combate, esperando pelo pior.

— Você é... Uchiha Itachi. — Tentei soar o mais firme possível, mas isso não teve nenhum efeito nele, que apenas me olhava imóvel, com uma expressão que eu não conseguia decifrar.

— Hum... fico surpreso por saber quem eu sou. — Era incrível como sua voz parecia suave e ao mesmo tempo ameaçadora. Senti minhas pernas trepidarem, mas me segurei o máximo que podia, jamais deixaria um inimigo pensar que era fraca novamente.

— O que você quer? O que está fazendo aqui? — falei, já fechando minhas mãos, me preparando para a luta, mas ele simplesmente ignorava qualquer gesto meu.

Comecei a me sentir cada vez mais ameaçada.

— Não estou aqui para lutar. — Ele continuava ali, imóvel, apenas me olhando.

 Shannaro...Qual é a desse cara? E se não está aqui para lutar, o que veio fazer e por que veio atrás de mim? Assim que abri minha boca para começar a falar, ele me interrompeu, com o mesmo tom de voz:

 — Na verdade vim aqui te fazer uma simples proposta.

 — Não aceito propostas do diabo.

Eu queria muito avançar em cima daquele canalha, mas por algum motivo, talvez por ele se parecer tanto com o Sasuke, eu simplesmente não conseguia. E o pior não era nem isso, o pior mesmo era que ele não se importava com nada que eu fazia, ou falava.

 — Quero que entre na Akatsuki. Mas não se preocupe, não é nada do que você deve estar imaginando.

 — Como assim? O que está querendo dizer? — Ele só podia ser um louco se imaginava que iria entrar para essa organização fajuta.

 — Preciso que você se torne um membro extraoficial e que use isso para trazer informações à Konoha. — Arregalei os meus olhos e engoli seco. Eu não ia cair nessa. Como cair? Até parece que, depois de tudo de ruim que fez, agora vai fingir que nada aconteceu pra ajudar a Aldeia da Folha.

 — É, claro. Tinha me esquecido que você é um traidor! Agora está virando as costas pros seus coleguinhas, assim como fez com a Aldeia. — Tentei ser o mais sarcástica possível, mas ele apenas virou as costas para mim.

 — Preciso da resposta logo.

 E ele sumiu... ele simplesmente foi embora. Minhas mãos estavam doendo com a pressão que fiz ao fechá-las com tanta força, minha cabeça, latejando, mas eu precisava reportar tudo o que aconteceu a Tsunade, e o mais rápido possível. Estava tão tensa com aquele homem na minha frente que nem me lembrava que estava de baby doll.

 Que constrangedor, Sakura. Provavelmente era por esse motivo que ele não se sentia intimidado por você em momento algum. Roupinha de dormir rosinha com babados!  É claro que ele não sentiria nada além de vontade de rir.

 Me troquei o mais rápido que pude e desci as escadas com cuidado para que minha mãe e meu pai não me vissem. Eles estavam assistindo uma novela idiota que passava toda noite e, se eles me avistassem, seria um grande tempo perdido.

 Corri até a sala da Hokage, mas não havia ninguém, então fui até um bar que ficava na esquina do prédio. Com certeza ela estaria lá. Ao entrar no local, a vi com um copo cheio de saquê em uma das mãos, e suas bochechas estavam exageradamente coradas pela bebedeira.

 — Sakura! Veio fazer uma social?

Sério, às vezes não entendia como ela podia ser a Hokage bebendo dessa forma.

 — Tsunade-sama, Uchiha Itachi estava aqui, em Konoha. — Pensei que talvez, se eu falasse sem cerimônias, ela se daria conta da gravidade da situação.

 — O quê? — Ela levantou com tudo, batendo as mãos na mesa e derrubando tudo o que havia em cima dela. Por sorte do dono do bar, a mesa permaneceu intacta.

 — O que foi, Sakura? Por que Tsunade-sama está desse jeito? — Shizune, com Tonton em seus braços, correu para ver o que estava acontecendo, mas sabia que não era nenhuma novidade os acessos de raiva da Hokage. Logo saímos de dentro do bar e minha mestra pisava tão forte no chão que parecia que queria quebrá-lo.

 — Me conte tudo o que você sabe.

Me apressei para acompanhar seus passos, e Shizune veio logo atrás de mim enquanto eu contava tudo o que aconteceu. Assim que terminei, ofegante pela rápida caminhada enquanto falava sem parar, Tsunade parou na porta de sua sala, fitando o nada. Isso me preocupou um pouco, quase nunca a tinha visto assim, atônita. Normalmente ela gritava e xingava, mas agora estava apenas pensativa.

 — A senhora está bem? — perguntou Shizune, e tanto ela quanto Tonton estavam com expressões de medo no rosto.

Se minha mestra sabia de algo a respeito de Itachi, ela nada disse e jamais havia falado muito sobre ele antes, no entanto a impressão que tive era de que ela escondia algo. Éramos mestra e discípula: o laço que nos unia era forte demais para que passasse despercebido de mim aquela expressão de compreensão que perpassa seu rosto pálido naquele momento.

Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, no entanto, ela disse:

 — Sakura... — A voz branda. — Quero que vá para sua casa.

 Por essa eu realmente não esperava. Não entendi o porquê de ela ter me mandado ir embora, porém assenti positivamente para ela enquanto Shizune dava de ombros para mim, a fim de me dizer que também não sabia o que estava acontecendo. Fosse o que fosse, certamente Tsunade deveria saber sobre algo que não podia me revelar, mas isso não me impedia de me sentir frustrada pela situação.

 Já em minha cama, apesar de saber que não conseguiria dormir a noite toda, forcei minha mente ao máximo tentando desvendar a ação do ninja renegado, mas a única explicação que fazia sentido era a de ele estar traindo a Akatsuki. E Tsunade… bom, ela devia saber o que acontecia, mas não me atrevia a perguntar: se ela nada disse, era porque eu não podia saber.

E aquele olhar dele não saía da minha mente... Alguém como Itachi deveria carregar uma culpa enorme no peito.

 

— Sakura? Saaaakuraaa? — Era a Ino, desesperada, batendo na porta do meu quarto.

Assustada, me ergui da cama com um pulo, a preocupação logo me invadindo enquanto me recordava dos acontecimentos da noite que se passara. Por mais que tudo estivesse bastante nítido em minha mente, não consegui cogitar a possibilidade de ter tido apenas um sonho estranho... Bom, mas sabia que não havia apenas sonhado.

 — Oi, Ino! Pra que tanto desespero? — Ela entrou que nem um furacão, falando sem parar, mas eu não estava conseguindo acompanhar suas palavras: minha cabeça estava latejando de dor.

 — Testa de marquise, presta atenção! A Hokage está te chamando com urgência na sala dela. Você não sabe o que eu passei quando estava lá enquanto ela me mandava te buscar. Então, anda logo. — Só fiquei imaginando Tsunade botando Ino para correr, mas esse não era um momento para minhas variações matinais de humor. 

 — Tá bom, Ino porca. Calma!

 Tomei um banho rápido e me vesti apressadamente. Imaginava que fosse sobre o que aconteceu ontem à noite, e minha amiga era tão afobada que já tinha até ido à minha mãe dizer que eu precisava sair logo. Bom, pelo menos assim meus pais não me atrasariam.

 Peguei Ino pelo braço e fomos rápido até Tsunade. Estava curiosa e ao mesmo tempo apreensiva para saber o que ela tinha para me falar. Meu estômago estava doendo de fome, já que nem pude tomar meu café da manhã, e as batidas em minha cabeça pareciam aumentar conforme andávamos. Bati na porta da Hokage, receosa, e o pior era que entraria sozinha: Ino ia ficar me esperando do lado de fora a pedido de Tsunade. Torcia para que a Quinta não me matasse dessa vez.

 — Pode entrar. — Só de ouvir a voz estridente dela, senti meu coração acelerar. O que ela resolveu?

 — Sakura! Eu tenho uma missão para você.


Notas Finais


É isso ai genteeee!!!

E agora emmm??? O que vcs acham?!

Bjs , até a próxima!!!!


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