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História Corações divididos - Sakura e Itachi (Itasaku) - Meu dia


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo???

Gente, quero agradecer as pessoas que tem favoritado a história e enviado comentários incríveis! Quando leio o que vocês escrevem sobre a história fico radiante o resto do dia inteiro!!!

Mas também quero aproveitar para pedir a todos um pouco de atenção para algo. Se você recebeu um convite para ler a história, isso não significa que você está intimado, e que é obrigado a ler! Leia se quiser, se gostar da história e se você se identificar com a fanfic.
Não estou querendo ofender ninguém, muito pelo contrário só quero deixar claro que ninguém precisa ler a história por causa de uma mensagem de divulgação. E se você não está gostando da história não fique me enviando comentários dizendo que não gosta do personagem, ou de como o personagem age. Porque eu não vou mudar nenhum ponto da fanfic por conta de ninguém.
Ah... mas a Sakura é muito boba. Sim, ela é boba, e existe um proposito por trás disso.
Quem já assistiu Naruto, sabe bem que Itachi não é o "culpado" direto pela morte do clã. E se a minha personagem fosse no minimo, espertinha ela não acreditaria nele. Então gente... Por favor, se você tem uma critica a fazer, me mande uma MENSAGEM PRIVADA. Porque eu vou ler com atenção, te responder e procurar melhorar. Mas jamais me mande COMENTÁRIOS infantis, porque isso é uma forma de humilhação. E eu nunca fiz e nunca farei isso com ninguém, justamente por saber o peso que isso é na cabeça de alguém.
Quem me conhece, e já pediu para que eu lesse a história que fez e avaliar, sabe muito bem do que eu estou falando. Eu nunca enviei minha analise como comentário, sempre como mensagem para ajudar e não atrapalhar o escritor. E eu acredito que o respeito é algo muito importante. E ele funciona assim: Eu respeito vocês, e vocês me respeitam!
Eu chego cansada em casa, trabalho seis dias por semana, e ainda assim arranjo tempo, do nada, para escrever pra vocês. E nós, autores não ganhamos nada por isso. Fazemos porque gostamos. E eu particularmente, faço porque amo e acredito no meu trabalho. É como se fosse um presente de fã para fã, e não um lixo que você amassa e joga na primeira lixeira que encontra pela frente, então por favor entenda... Eu também tenho sentimentos.

Quero pedir perdão, caso alguém tenha se sentido ofendido, pois essa não foi minha intenção. Acontece que as vezes por causa de uma pessoa, todos acabam tendo que passar por algo constrangedor. E isso não é uma indireta, porque tenho certeza que a pessoa que me criticou de maneira horrível, sabe muito bem que isso foi para ela.

Bjs a todos.

Capítulo 21 - Meu dia


Sentir alguém que amamos tão próximo e entregue é como um sonho, ou uma realidade alternativa. E sentia que o amaria para sempre, mesmo sabendo que esse sentimento fosse proibido. Mas eu não me importava com todas as coisas ruins que ele havia feito, não me interessava nenhum de seus erros, a única coisa que queria era ter certeza de que ele ao menos se lembraria de mim, pois sentia que nunca poderia esquecê-lo. 

   Se Ino e Asami soubessem sobre tudo que estava passado com ele, elas me chamariam de burra. Mas Konan me entenderia muito bem, eu podia ver nos olhos dela o quanto ela amava Yahiko. E quando se tem um sentimento tão grande, sentimos que nosso peito está se sufocando de tanta tristeza quando não podemos ao menos estar perto da pessoa amada. 

 Eu não podia mais sentir tanta dor. Meu coração já foi quebrado tantas vezes que sabia que, se passasse por mais coisas ruins, não iria aguentar. Ele era para mim o paraíso e o inferno ao mesmo tempo. E mesmo que muitas das vezes ele me descesse até o fogo ardente do ciclo mais profundo da dor, não me importava, não mais. Porque quando ele me subia, era pura magia, como se meus sonhos mais secretos estivessem sendo realizados, e sentia que poderia tocar as estrelas caso esticasse meus braços.

Uma lágrima solitária escorreu de meu olho enquanto nos beijávamos e agarrei suas costas, enfincando minhas unhas nela. Não podia mais vê-lo ir embora, não permitiria. Seus lábios macios se movimentavam lentamente, e nossos corpos estavam tão próximos que sequer uma agulha passaria entre nós.

 Meu coração estava acelerado e o silêncio na sala era enorme, ouvíamos apenas nosso ofegar intensificando ainda mais nosso desejo. Tremi, me soltando de sua boca momentaneamente, quando ele tocou minha face com uma das mãos.

   Estava sentindo tanto carinho da parte dele, que tive até medo de abrir os olhos e acordar na minha cama, percebendo que aquilo tudo não se passava de um sonho. Um sorriso se formou em minha boca, quando ele selou novamente seus lábios nos meus, enquanto passava o polegar, de maneira meiga, em meu rosto.

 Eu queria poder pôr em palavras meus sentimentos por ele, mas ainda não encontrei uma palavra que pudesse descrever o que eu sentia e, se isso era amor, então eu queria esse sentimento durante todos os dias da minha vida. E quando ficássemos velhinhos, queria morrer primeiro, só para não ter que ficar sem ele, mesmo que por segundos.

Ele me abraçou, apertando ainda mais seu braço em minha cintura e com a outra mão apoiava minha nuca, recostando minha cabeça em seu peito. Estávamos excitados, mas, da minha parte, o que eu sentia era diferente. Era como se meu corpo necessitasse do dele para continuar funcionando. Tudo nele causava um efeito tóxico em mim, e eu já não tinha medo de nada, só por estar em seus braços. Nós éramos radioativos quando juntos.

 — Você é só minha, Sakura — seu sussurro eriçou todos os pelos do meu corpo e eu senti mais lágrimas se formando em meus olhos, não queria que esse momento acabasse nunca. — Eu já te falei isso — concluiu, separando minimamente nossos corpos para me olhar. 

Ele parecia estar viajando, e eu queria poder entrar em sua mente e explorar cada pensamento que ele tinha. Tinha muitas perguntas, muitas questões mal resolvidas nos rodeavam e eu não poderia viver às cegas para sempre, precisava dele, mas o queria por inteiro e só para mim.

   — Por que, Itachi? — Ele franziu a testa, como se não entendesse minha pergunta. — Por que você me diz que sou sua, enquanto você está com outra? — Ele fechou os olhos, mas não parecia impaciente, era como se estivesse puxando algo bem do fundo de sua memória, e ao me olhar de volta senti um frio em minha espinha, imaginando que enfim teria a resposta de tudo.

 — Sa-Sakura... — Ele começou hesitante, e eu arqueei uma das sobrancelhas a espera de suas palavras. — Você confia em mim?

Essa era, definitivamente, uma questão difícil de responder. Eu o amava, sem dúvidas, porém confiar... eu não sabia direito. Ele me olhava como se fosse a primeira vez que me visse na vida. Seus olhos estavam tristes e suas mãos apertavam minha cintura. Como poderia amar sem confiar? Isso seria hipócrita demais da minha parte.

— Sim — sussurrei, ainda incerta, observando o suspiro que ele deu após ouvir essa resposta.

— Então me dá um tempo. Preciso de um tempo, só isso.

Eu não entendi por que ele falou desse jeito, não sabia por que respondeu minha pergunta de maneira tão vaga. E também não sabia o que significava esse tempo que ele queria, muito menos para que um tempo. Mas via sinceridade em seu timbre de voz. Ele fechou os olhos e suas mãos me apertaram ainda mais forte quando tentei me afastar dele. Era como se ele estivesse com medo de que eu saísse dali. 

Lentamente encostei minha cabeça em seu peito, sentindo o corpo dele relaxar um pouco mais. Senti seus lábios tocarem o topo da minha cabeça, enquanto uma de suas mãos subia até minha nuca. Ele estava, mais uma vez, brincando com meus cabelos, enquanto eu ouvia as batidas de seu coração acelerado.

 E por mais que ele não dissesse, tinha quase certeza de que o sentimento que eu tinha por ele era compartilhado por nós dois naquele momento. Entregaria minha vida nas mãos dele, sem medo algum. Alguma coisa dentro de mim tinha plena certeza de que ele era uma pessoa muito melhor do que demonstrava ser.

  — Eu confio em você, Itachi. — Minha voz soou pura segurança, e eu senti sua boca, que estava apoiada em minha cabeça se mover, tinha quase certeza que ele estava sorrindo.

— Eu... — Ele começou, e meu coração pareceu querer sair pela boca imaginando que ele talvez fosse realmente capaz de amar. — Obrigado — sussurrou ainda mais baixo, quase que para ele mesmo.

   Aquela não era a palavra que eu estava esperando. Mas ele não era o tipo de homem que pedia desculpas, muito menos que agradecia, então me conformei em pensar que aquilo talvez já tivesse sido um passo enorme para ele. E meu coração gritava, pedindo para que eu abrisse logo o jogo e dissesse sobre meus sentimentos, porém ainda estava receosa quanto a isso.

 Nos separamos rapidamente ao ouvir passos que vinham na direção da sala. Olhei para ele preocupada, mas ele ria descaradamente, parecia estar voltando a si, e eu não sabia se ficava satisfeita ou não com isso. Ele começou a caminhar lentamente para fora da sala, se esbarrando com Ino na porta. Minha amiga me olhou, surpresa, e eu dei de ombros, me fazendo de boba.

 Apesar de ainda me sentir mal por nunca ter falado sobre meu romance atrapalhado com minha amiga, ficava ainda mais culpada por gostar de ficar com Itachi escondido. Era uma sensação gostosa saber que nossos momentos estavam sendo divididos apenas por nós dois. É claro que queria ter algo diferente com ele, mas o que eu faria? Chegaria aos meus pais, minha mestra e minha amiga e diria que estava namorando com um criminoso?

Balancei a cabeça. Queria sentir com menos intensidade, seria tão mais fácil!

Depois de dar uma desculpa esfarrapada para Ino, fui para o quarto dormir um pouco. Ainda estava exausta por conta do tratamento de Deidara, que, para minha felicidade, era o último. Poderia, enfim, dormir uma noite de sono adequada. Minha excitação por estar com Itachi novamente era tremenda e sequer conseguia tirar o sorriso de meu rosto.

 Quando entrei no quarto, Itachi estava deitado, me esperando, e a vontade que tive foi de correr e me jogar em cima dele, mas me contive. Ficamos juntos a manhã inteira e, por mais que ele insistisse para que eu dormisse, simplesmente não conseguia. Ele estava tão amoroso e seus olhos me devoravam com tanta paixão que não queria perder um segundo sequer daquilo.

  A pior parte desse dia foi ter que me despedir dele e ir para casa. Meu final de semana foi tranquilo, estava feliz e tudo parecia agradável. Nem mesmo as loucuras dos meus pais me tiraram do sério. Fui treinar no domingo e depois assisti um filme de romance com Ino. Choramos bastante, quando vimos o par romântico da atriz principal morrer, mas logo esquecemos daquilo. Minha amiga começou a fazer uma limpa em seu guarda-roupas e me deu algumas peças de presente. Ela tinha tanta coisa que nem fiz questão de recusar.

 Ino e eu vimos Asami conversando com Kisame na quarta-feira, ela gritava alguma coisa com ele, e pensamos em interrompê-los, por preocupação, já que a garota estava parecendo louca. Porém, nesse momento, vimos Kisame agarrar a garota em um beijo e tanto. Ficamos boquiabertas com a cena. Konan chegou na hora e quase pulou de alegria — sempre foi claro para mim que ela torcia pelo casal. E eu também estava feliz por eles terem finalmente se acertado — apesar de toda canalhice de Kisame, não precisava ser um gênio para perceber o quanto ele gostava dela, bastava observar o modo como ele a olhava e a provocava.

 Ino e Sasori pareciam ter virado amigos, mas eu sabia que ela ainda ficava com ele às vezes. Mesmo que ela tentasse esconder, era difícil... em principal quando ela aparecia marcada com um chupão — coisa que eu particularmente achava bastante feio, mas ela pensava de forma diferente, fazer o quê. Ainda assim, com todos os indícios de que eles ainda ficavam juntos, Ino dizia que não estavam tendo mais nada, e eu acabei deixando o assunto morrer; afinal, não podia cobrar a verdade sobre nada dela, escondendo meu relacionamento com Itachi também.

 O grande empecilho da minha vida tinha nome e sobrenome, e essa era Kin Tsuchi. Eu não sabia por que, mas a garota simplesmente não me deixava em paz, estava sempre jogando piadinhas e esbarrando em mim "sem querer". Ino vivia enfrentando-a, enquanto eu ficava me fazendo de sonsa, mas minha paciência já acabou havia muito tempo e decidi que não iria mais engolir sapo de ninguém.

  Itachi me pediu um tempo, e eu estava dando, mas era complicado demais estar com uma pessoa sabendo que ela tinha outra. A verdade é que muitas vezes ainda me sentia insegura com relação a ele. Pensava que sim... ele poderia estar me usando ainda. Mas qual seria o propósito disso, se quando estávamos juntos sentia honestidade fluir de seus movimentos?

 Passávamos todas as noites juntos, já que o tratamento de Deidara terminou. Ele se dizia satisfeito com isso, falava já não aguentar mais me ver cuidando do garoto. Deidara, em contrapartida, vivia encontrando motivos para se aproximar de mim, e apesar de não ter nada pessoal contra ele, eu tentava evitá-lo. Não poderia dar falsas esperanças, já que meu coração pertencia a outro — não queria e nem podia complicar as coisas ainda mais para nenhum de nós. E ainda tinha que me contorcer de raiva vendo Kin junto de Itachi, mas o meu consolo era saber que ele dormia na minha cama agora. E apesar do espaço ser apertado, ele parecia gostar tanto quanto eu, de ficarmos coladinhos. Continuava sendo difícil e sufocante rejeitar suas carícias mais íntimas, mas fazia isso com a certeza em meu coração de que estava certa.

 Porém agora ele já não agia feito um estúpido incontrolável, parecia me entender, apesar de eu ver um pouco de insatisfação em seu rosto ainda. O que ele talvez não soubesse era que, depois do momento que tivemos, há pouco mais de um mês, em meu quarto na instalação, meu corpo mudou drasticamente; a vontade que eu tinha de me entregar a ele só era maior do que o fato de querer tê-lo apenas para mim.

Todas as vezes que acordava, sentia uma solidão imensa por ele não estar mais ao meu lado. Continuava a me sentir mal por ser "a outra", mas eu já estava submissa aos desejos dele e presa, como em uma teia de aranha gigante, e eu não sabia como escapar daquilo.

 A verdade é que eu nem saberia dizer se queria escapar. Eu só queria poder viver aquilo enquanto estivesse durando e independente do resultado final não iria me arrepender depois, tendo a certeza em meu coração de que tentei de tudo. E apesar dos meus enormes esforços para sempre mantê-lo ao meu lado, eu não sabia ao certo se isso funcionaria.

 Ele era um renegado e não via uma maneira de nosso relacionamento ir para frente. Como ficaria com ele, se todas as pessoas o caçavam por aí? Eram tantas as minhas dúvidas, que tentava ignorar todos os pensamentos desse gênero que vinha à minha mente, tentando me poupar.

 Ino e Konan insistiram que meu aniversário não deveria passar em branco e, depois de muita persistência da parte delas, eu acabei concordando com um bolinho. Konan prometeu que ela ia fazer o bolo e que não deixaria Yahiko chegar perto da cozinha enquanto ela não terminasse. E eu agradeci muito por isso, vendo Asami e Ino rirem. O garoto, metido a cozinheiro, era horrível comandando panelas.

  Como meu aniversário caiu numa sexta feira, Ino e eu concordamos que iríamos para casa no sábado pela manhã e comemoraríamos meu aniversário à noite. Seria algo pequeno, apenas entre nós, ali no esconderijo mesmo. E eu já estava cansada de esperar de olhos fechados pelo presente que Asami insistiu em me dar.

 — Pode abrir os olhos, Sakura! — Senti um grande alívio ao ouvir Ino, e quando olhei vi não apenas Asami, mas também minha amiga e Konan segurando um embrulho cada uma.

— Ah, gente... eu falei que não precisava — disse sem graça, enquanto Ino se sentava ao meu lado, me dando um beijo no rosto e estendendo seu presente para que eu pegasse.

 — Primeiro o meu, testuda — ela falou animada, batendo palminhas e pulando na cama.

 — O primeiro deveria ser o meu, né. Mas está bom. — Asami cruzou os braços ao falar, mas ela estava rindo da situação.

Abri o embrulho de Ino, que continha um estojo de sombras opacas dentro. Eu não sabia muito bem o porquê de ela sempre me dar maquiagens em todos os meus aniversários, mesmo sabendo que eu quase não usava nada. Porém fiquei feliz, pois ultimamente tinha mais vontade de me arrumar do que em qualquer outro momento de minha vida. Em seguida foi o de Asami, que ficou radiante enquanto eu abria o pacote que ela me entregou. Dentro dele havia um vidro muito bonito e, quando abri a tampa dele, fiquei maravilhada ao sentir o aroma doce do perfume que tinha no frasco. Seu cheiro era semelhante ao da flor de cerejeira, e eu fiquei mais encantada ainda quando ela me disse que foi feito por ela mesma. A garota tinha muitos talentos, e eu disse que ela deveria ganhar dinheiro com aquilo. O presente de Konan foi o último, mas não menos empolgante. Ela estava vermelha, enquanto me via olhar os detalhes perfeitos de seu trabalho. Ela fez um retrato 3D de todos da instalação e emoldurou. Todos estavam no origami, menos Kin, para minha felicidade. Segundo ela, não retratou a garota porque ela não pertencia à organização.

   Me levantei da cama abraçando uma por uma, agradecendo em seguida pelos presentes maravilhosos que elas haviam me dado. Estávamos sempre juntas e sentia que elas já eram como as irmãs que nunca tive. Sempre estavam ao meu lado, e mesmo Asami e Konan conhecendo Kin há mais tempo do que me conheciam, sempre me apoiavam ao ver a garota implicando comigo.

 — Gente, a Kin não vai vir hoje, né? —  Asami perguntou, colocando a língua para fora em sinal de nojo.

   — Eu não sei, mas acho que não. Yahiko me contou que viu Itachi brigando com ela hoje cedo.

Um frio percorreu minha barriga ao ouvir aquilo, não sabia o motivo de eles terem brigado, mas no fundo estava satisfeita com isso. Fingi que não estava prestando atenção na conversa das meninas e comecei a guardar os presentes que ganhei delas.

 — Aquela vaca vive implicando com a Sakura, quero mais que ela e Itachi se lasquem, os dois são farinha do mesmo saco, se vocês ainda não perceberam. — As palavras de Ino, como sempre, me incomodaram um pouco, mas eu jamais poderia me manifestar sobre aquilo.

   — Eu acho que ela tem ciúmes de Sakura com o namorado.

   — O quê? — gritei, me virando para Asami com os olhos arregalados.

Não sabia por que ela disse aquilo, mas me pegou desprevenida. O meu medo era de ela saber que Itachi e eu estávamos juntos, já que ela estava com Kisame outra vez, e ele sabia de tudo sobre os encontros escondidos que Itachi e eu tínhamos. Mas, para meu alívio, a garota começou a rir, quando viu minha cara de espanto, e as gargalhadas das três agora ecoavam pelo meu quarto, me fazendo ficar ainda mais sem graça.

 — Fica tranquila, Sakura — Konan começou a falar, se espreguiçando um pouco. — Aquela menina é maluca e, na cabeça doentia dela, todas as mulheres são uma ameaça.

  — Verdade, uma vez ela implicou com Konan. Dá para acreditar? — Asami falou num tom irônico. — Mas eu não sei por que ela continua com essas coisas. Já tem bastante tempo que ele não fica com ninguém. Pelo menos foi o que Kisame me disse. — Bom, ao menos me aliviei um pouco. Se Kisame disse para Asami isso mesmo, então significava que ele estava guardando bem o segredo do amigo. Mas por outro lado, ser taxada com um “ninguém” também não era algo legal.

  — Vocês sabem que eu não ligo para essa garota, né? — falei, me sentando na cama ao lado de Ino e Konan, e de frente para Asami, que estava estirada no chão.

   Mas, como quase tudo o que eu falava, estava mentindo. Me importava com Kin muito mais do que eu gostava de admitir, mas ficar apenas me lamentando não ia adiantar nada. Tentava me focar nos momentos que tinha com Itachi ao meu lado, pensando que era só nisso que deveria me focar agora.

  Não estava satisfeita, e não ficaria nunca enquanto ele continuasse com ela. E o pior era não entender por que os dois tinham que permanecer juntos mesmo que o relacionamento deles fosse visivelmente fracassado. Mas disse que confiaria nele e ia continuar a fazer isso, só não sabia por quanto tempo iria conseguir aguentar.

  Cada uma foi para seu quarto depois de conversarmos mais um pouco. Como a comemoração seria apenas entre nós, não achei muita necessidade de me arrumar muito, mas também não fiquei tão simples. Não queria que Itachi me visse desarrumada, isso me faria ficar com vergonha. Como no dia que ele foi me buscar, para me trazer para a instalação pela primeira vez, e ele me viu com os cabelos bagunçados.

 Coloquei uma saia e blusa simples, passei uma maquiagem leve e um gloss labial. Calcei minhas sandálias, respirando fundo antes de sair do meu quarto. Não sabia bem o motivo, mas me sentia nervosa e com vergonha do pessoal. Era bobagem, mas eu não era boa em me comportar em situações assim e ainda tinha o fato de que ainda não tinha visto Itachi, já que ele tinha saído com Kisame para uma missão e deveria ter chegado há pouco. Ainda no corredor, já podia ouvir as vozes animadas que vinham da cozinha. Yahiko, como sempre, era o destaque daquilo tudo, com sua risada alta.

 — Até que enfim, aniversariante — o garoto me disse ao me ver entrando na cozinha, e enquanto Yahiko me abraçava, via Itachi sentado numa cadeira, conversando com Kisame e Asami. Ele me deu uma pequena olhadinha de canto, mas entendi que não dava para dar mole na frente de todo mundo, então não levei a sério.

  Todos, menos Deidara e Itachi, que continuaram sentados, me cumprimentaram. A mesa estava muito bonita, com um bolo no meio, salgadinhos e docinhos espalhados pelo resto de sua extensão. E eu realmente estava feliz com tudo aquilo. Porém o fato de Deidara não ter ido falar comigo me incomodou bastante — ele não era assim, afinal.

 Sentei perto das meninas, enquanto os garotos estavam mais afastados, como de costume. Estávamos bebendo e, apesar de saber que Itachi bebia quase todos os dias, me sentia preocupada, já que na última festa que ele bebeu falou tantas besteiras que ficamos duas semanas sem nos falarmos. E dessa vez, se ele me magoasse de novo, não ia mais ceder.

 — Sakura, o que aconteceu que Deidara não te cumprimentou? — Konan perguntou, aproximando seu corpo para a rodinha que nossas cadeiras faziam, a fim de os meninos não ouvirem o que falávamos.

  — Não sei. Também achei estranho — respondi, olhando discretamente o garoto que ria com Sasori. 

  — Ele deve estar cansado. Chegou tarde da missão com o parceiro — Asami disse, bebericando um pouco de sua batida de frutas, que tinha cinco por cento fruta e noventa e cinco por cento álcool.

   — Deve ser — falei dando de ombros.

 Ficamos falando sobre assuntos bobos do cotidiano, antes que Ino me fizesse pagar mico. A noite estava boa demais e acho que ela pensou em estragar só um pouquinho pelo menos. Chamou todos em volta da mesa e começaram a cantar parabéns para mim. Itachi ficou de longe, olhando aquilo tudo, e meu corpo se arrepiou quando nossos olhos se cruzaram. Me sentia uma garotinha mimada com Maria Chiquinha nos cabelos.

 Mas eu não tinha para onde fugir, o pessoal já estava meio alegre por conta da bebedeira, e eu quase me arrependi por não ter exagerado no coquetel e passado mal, só para não ter que enfrentar aquilo. Kisame assobiava, enquanto os outros batiam palmas e cantavam. Eu só ria de mim e de todos, que pareciam fazer parte do meu jardim de infância. Depois que tudo terminou, Konan foi cortar o bolo, e o pessoal continuou em volta da mesa, esperando para comer o doce, que parecia muito gostoso. 

 — Minha vez de dar seu presente. — Me virei ao ouvir a voz de Deidara atrás de mim. Ele tinha um largo sorriso no rosto e segurava um pássaro de argila em sua mão esquerda. 

   — Você sabe que não precisa! — falei, passando meu olho rapidamente por onde Itachi estava sentado, mas apenas vi a cadeira vazia.

   — Com isso vou poder saber sua localização sempre, e vou poder estar por perto — ele disse, pegando minha mão direita e pousando sua arte na minha palma.

Eu achei aquilo muito estranho, de tantas coisas que ele poderia me dar, me entregou logo um rastreador? Claro que não ia usar aquilo, mas não podia ser indelicada e jogar isso em sua cara. Aceitei o presente, mas logo o jogaria em um canto onde meus olhos não o alcançassem e eu pudesse esquecer daquela loucura.

Levantei meus olhos para agradecer o presente que recebi. Mas senti a mão dele em meus cabelos, puxando meu rosto para perto do seu. Nossas bocas estavam coladas e, com os olhos abertos, eu fitava a parede branca a alguns metros de mim. Gritinhos vinham por toda a parte da cozinha, e, já com a respiração ofegante, pude ver Itachi, entrando no corredor dos quartos apressadamente. Não queria nem imaginar o que ele deveria estar pensando de mim.

Coloquei minhas mãos contra o peito de Deidara, deixando o presente que ele me deu cair no chão, e o empurrei, nos afastando daquela situação estranha e constrangedora. Olhei para trás e vi Asami e Ino se entreolharem, e desesperada pelo ocorrido, saí daquele lugar quase correndo, indo em direção ao meu quarto com esperanças de achar Itachi lá dentro, como sempre.

 A maneira que Deidara agiu me pegou totalmente desprevenida. Ele sempre pareceu tão tímido perto de mim e agora do nada tinha feito aquilo. Talvez Itachi estivesse certo mesmo, e eu deveria ter me afastado do garoto há muito tempo. Mas nunca vi problema nenhum em falar com ele e agora tinha que enfrentar a fúria de Itachi para comigo por conta do ocorrido — que, diga-se de passagem, nem era minha culpa.

 Fiquei desapontada ao entrar no meu quarto e ver que ele não estava lá. Fechei a porta e logo depois meus olhos, pensando no que diria para ele. Mas meus pensamentos foram interrompidos pelas batidas na minha porta. Quase dei um pulo, sentindo meu coração disparar ainda mais, porém não era Itachi.

   — Sakura, você está bem?

 — Ino, preciso ficar sozinha. Pelo menos um pouco — falei, encostando meu rosto na porta e imaginando minha amiga preocupada comigo do outro lado.

  — Você tem certeza? — ela perguntou mais baixo.

 — Tenho, sim — falei, e fiquei esperando ouvir seus passos. Mas demorou um pouco ainda para que ela saísse dali.

Esperei alguns segundos, estalando os dedos, pensando em ir no quarto de Itachi. Nunca tinha ido lá, mas tinha que explicar para ele que não tinha nada com Deidara. Saí, olhando para o lado e me certificando que não vinha ninguém, antes de ir até a porta dele. Dei três batidas e depois ouvi passos pesados. Meu coração estava a mil e eu ainda não sabia o que fazer.

Ele revirou os olhos ao me ver, mas antes que ele dissesse alguma coisa, já fui entrando, quase derrubando em mim o whisky que ele bebia. Ele fechou a porta com força e depois se virou para me encarar. Eu tinha que falar algo rápido antes que ele começasse a me tratar como antes: 

— Itachi, você sabe...

   — É, eu sei. Eu estava certo o tempo todo com relação a você e Deidara — ele falou me interrompendo.

Ele olhava para a parede, e eu olhei um pouco para seu quarto, percebendo que era como o meu, com exceção de uma poltrona e um frigobar que tinha perto da cômoda dele. E na lixeirinha tinha algo que parecia uma blusa rasgada. 

   — Não fala isso. Você sabe que eu quero você. — Nunca tinha falado assim antes com ele, mas estava aflita demais para pensar em coisas plausíveis agora.

— Sei...

Ele me olhou com lágrimas nos olhos e um pequeno sorriso irônico nos lábios. Meu coração parecia que se partiria com aquela visão. Ele sempre foi tão forte e agora estava exposto, como um nervo descamado de pele. 

   — Eu juro — sussurrei, dando dois passos na direção dele, deixando nossos corpos tão próximos que agora tinha que olhar para cima para poder encarar sua face, que escorria uma lágrima.

   — Não mente para mim, Sakura — ele falou com o ritmo de sua respiração já alterada.

 — Não sei o que te faz pensar que estou mentindo.

 — É simples. Eu sou um renegado, tenho outra e nem te mereço. — Ele mordeu os lábios ao terminar de dizer aquilo, como se estivesse inconformado por ter pronunciado aquelas palavras. 

 — Não importa, Itachi. Eu amo você.

Antes mesmo que eu pudesse pensar no que tinha acabado de dizer, meu corpo foi invadido por uma sensação incrível quando ele me puxou desesperadamente para um beijo. Fechei meus olhos, já sentindo uma imensa excitação me invadir. Ele esticou o braço esquerdo até o frigobar, depositando ali o copo que segurava.

 Ele estava com os olhos fechados, e eu sentia o sabor salobro de suas lágrimas em minha boca, que era explorada pelos lábios dele. Passei minhas mãos em volta da nuca dele, me aprofundando ainda mais naquele desejo imenso que sentia. Sua reação ao ouvir a frase que tinha tanto medo de dizer foi inesperada, e simplesmente maravilhosa.

Ele me apertava contra seu corpo e eu já conseguia sentir sua excitação pressionada contra minha barriga. Ofegantes, nos separamos levemente daquele beijo, em busca de ar. E meus olhos, novamente abertos, se encontraram com os dele, causando choques por todo meu corpo. Ele respirava profundamente analisando minha face com cuidado antes de me tomar em mais um beijo ardente.

Sua mão começou a percorrer minha cintura para cima e para baixo, duas vezes, antes que ele a descesse ainda mais até chegar à minha bunda. Em outros momentos eu reclamei daquilo, mesmo com vontade de me entregar. Mas agora meu corpo estava esvaído de forças e a única coisa que queria era ser possuída pelo homem que me beijava.

 Arqueei meu corpo, separando nossas bocas, gemendo com o apertar de sua mão na minha bunda. Semicerrei os olhos vendo sua cara safada para mim. Adorava todos os seus olhares, mas esse era, sem dúvidas, o meu preferido. Ele selou sua boca na minha e começou a passear com ela em meu pescoço, ainda massageando minha nádega com a mão direita e apertando minha cintura contra a dele com a mão esquerda.

 — Eu te quero. — Meu corpo se arrepiou com seu sussurro em meu ouvido, e eu segurava na camisa dele, já sentindo minha boceta toda molhada de tesão. Eu também o queria muito.

Senti sua mão, abusada, se enfiar por dentro da minha saia. Seus dedos quentes tocando minha pele fez meu corpo estremecer e seu gemido rouco em meu ouvido parecia alucinógeno. Não fazia ideia de como consegui me segurar por tanto tempo, mas não ia poder fazer isso mais. Fui em busca de seus lábios, que desciam o colo de meus seios, ele rapidamente me correspondeu e segurou minhas duas pernas, me erguendo em seu colo.

 Ele me apertava com força, e minha calcinha estava encharcada. Por mais que eu tivesse um pouco de medo de perder minha virgindade, naquele momento eu não conseguia me focar em nada, a não ser no desejo que estava sentindo. Ele mordia meus lábios e, me segurando com cuidado, foi me deitando em sua cama.

 Me olhou um pouco e colocou a mão no cós da minha saia. Como resposta fechei meus olhos, deixando aquela sensação de estar em seus braços me preencher. Ele desceu lentamente a peça e depois ficou um tempo sem me tocar. Abri os olhos e pude ver seu peitoral desnudo, ele havia tirado a blusa. Era definido e tão lindo que parecia ser uma alucinação de minha mente.

 Ele se deitou em cima de mim, roçando seu pau duro no meu corpo, enquanto sua mão esquerda apoiava minha cabeça, e a direita começava a subir minha blusa. Comecei a ficar com um pouco de vergonha. A luz do abajur estava acesa e ficar totalmente nua na frente dele seria constrangedor, mas eu não resistia a seus toques.

Levantei meus braços, sentindo o tecido deslizando por eles. Fechei meus olhos com força, encabulada com aquilo, e gemi ao sentir uma mordida no meu pescoço, e o polegar dele brincando com o bico do meu seio direito. Estava tão excitada que mesmo sem ter sido tocada lá embaixo, já podia sentir contrações na minha boceta.

   — Você é linda demais — ele falou entre um gemido, só aumentando ainda mais meu tesão.

   Ele desceu a mão que acariciava meu seio e começou a tirar minha calcinha, mas, impaciente, estourou o tecido em sua mão, me fazendo sentir uma pequena pressão onde as alças do tecido ficavam. Ele se ajoelhou na cama, e cheguei a sentir um pouco de frio com o corpo dele um pouco longe do meu. Começou a abrir o botão de sua calça com uma das mãos, enquanto a outra levava a calcinha que tinha arrancado do meu corpo até seu nariz, soltando um grave gemido ao aspirar meu cheiro no tecido melado de gozo.

Itachi me comia com os olhos, enquanto tirava sua calça e cueca. E por mais que eu tentasse manter nosso contato visual, foi inevitável não ver seu pau enorme, com veias saltadas de tesão por mim. Fechei meus olhos, sentindo uma gasturinha gostosa em meu baixo ventre. Estava louca pelo momento que o sentiria dentro de mim e, apesar de nunca ter feito isso, tinha certeza de que amaria essa nova sensação.

 Até meu gemido saiu trêmulo quando senti seu corpo novamente de encontro ao meu. Ele selou seus lábios nos meus demoradamente, enquanto meu corpo se arrepiava com o peso de seu corpo sobre o meu e seu pênis encostando em minha pele.

 — Está tudo bem? — perguntou ofegante, e eu apenas balancei a cabeça positivamente, olhando hipnotizada em seus olhos sedutores.

Abri um pouco a boca, gemendo baixinho ao sentir sua mão apertando minha bunda novamente, e a outra segurando meus cabelos. Nossos lábios estavam colados, mas não havia beijo, apenas a nossa contínua troca de olhares e suspiros sôfregos.

 Senti seu pênis rijo roçar minha entrada, enquanto gemíamos juntos. Aquilo estava tão intenso que sequer tive tempo de pensar no medo que tinha de perder minha virgindade. Ele começou a me penetrar com lentidão e calma, mas eu estava tão excitada que apenas sentia um pouco de incômodo.

  Podia ver em sua face a força que ele fazia para se conter e não me rasgar de uma só vez. Minhas unhas entravam em sua carne, mas ele não parecia nenhum pouco incomodado com aquilo, apenas continuava a olhar em meus olhos, e quando eu os ameaçava fechar, sentia o roçar de seu rosto no meu, como um pedido para que eu continuasse a olhá-lo. No entanto não consegui me conter ao senti seu pau todo dentro de mim, pressionando-me o fundo, me ardendo a intimidade. Fechei os olhos e gozei intensamente, realizando meu desejo de experimentar todas as sensações que podia junto a ele. Vi seu sorriso sapeca ao abrir novamente os olhos, e ele tomou minha boca em um beijo calmo, porém ardente, enquanto começava a se movimentar muito lentamente.

 — Que delícia — ele falou entre os dentes e abri um pequeno sorriso, já havia me acostumado com aquelas palavras e já estava começando a esquecer o incômodo e ardência, que dava lugar ao prazer.

Nossos corpos suados deslizavam com a fricção causada pelo vai e vem que ele fazia, ditando o ritmo daquele momento erótico, que já me fazia faltar o ar. Ele findou o beijo que me dava, segurando minha coxa com força enquanto ainda metia sem parar. Por vezes, quando ele colocava com um pouco mais de força, sentia uma dorzinha gostosa, mas aquilo só me fazia querer mais. 

   Nunca tinha imaginado que perderia minha virgindade no dia do meu aniversário, mas com certeza foi um momento perfeito, e com o homem perfeito, que estava me proporcionando um prazer indescritível. Seus movimentos suaves, porém fortes, estavam tirando toda minha energia, quase como se drenasse o chakra do meu corpo.

 Ele parou por um momento e começou a se retirar de dentro de mim, descendo lentamente enquanto me olhava. Eu estava um pouco perdida com sua atitude, mas não ia questioná-lo. Uma onda imensa de vergonha me invadiu ao perceber o que ele ia fazer e tentei fechar minhas pernas, mas ele segurou ambas, e acabei me amolecendo mais uma vez ao sentir seu hálito quente na minha intimidade.

 Ele forçou um pouco minhas coxas, fazendo com que eu abrisse ainda mais minhas pernas, e começou a passar a língua de cima para baixo em meu clitóris. No começo aquilo estava um pouco estranho e eu não sentia nada além de gastura, mas então ele começou a intensificar os movimentos, apertando sua boca fortemente contra minha boceta, e pouco tempo depois eu me derramava em seus lábios, sentindo minhas pernas bambearem nas mãos dele.

 Itachi subiu novamente, me beijando por inteiro e, ao chegar nos meus seios, começou a chupá-los com voracidade. E ao contrário do que havia feito antes, quase gritei ao sentir sua estocada forte dentro de mim, os movimentos que antes estavam lentos e ritmados, agora estavam rápidos e sonoros. Ele largou de meus seios, me apertando ainda mais contra seu corpo. E eu sentia que poderia desfalecer a qualquer momento de tanto desejo.

 Comecei a sentir que gozaria de novo a qualquer momento, já não estava mais conseguindo aguentar tanto tesão. Ele pegou minha mão direita, entrelaçando na sua e a erguendo até o topo de minha cabeça. Abri os olhos vendo a euforia que estampava a face dele e relaxei completamente meu copo.

  — Aí... Itachi... — gemi, enquanto gozava mais uma vez, porém agora algo mais veio com tudo isso. Senti um jato forte e quente preenchendo minha intimidade. O pau dele latejava lá dentro, causando arrepios por todo meu corpo, e seus espasmos musculares me fizeram realizada. Me sentia extasiada com ele caído por cima de mim. Estava exausta, ofegante, suada e satisfeita como nunca.

  Ele se retirou de dentro de mim devagar, e eu pude sentir um pouco do líquido quente escorrer pelas minhas pernas. Me puxou para seu colo e me abraçou. Seu peito estava acelerado, assim como sua respiração. E agora não tinha mais volta, eu era completamente dele.


Notas Finais


É isso aí pessoas!!!! Espero que tenham gostado do capítulo!

Obrigada gente *-*

Bjnn

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