1. Spirit Fanfics >
  2. Corações divididos - Sakura e Itachi (Itasaku) >
  3. Sozinha de novo

História Corações divididos - Sakura e Itachi (Itasaku) - Sozinha de novo


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo???


Preciso agradecer o apoio de todas as pessoas que foram amáveis e gentis comigo, me enviando comentários e mensagens de apoio. Vocês não imaginam como isso foi importante para mim.
Acho que já deu para perceber que essa autora aqui é bem sentimental né gente!!! rsrsrs

Mil beijos a todos, vocês são incríveis. Muito obrigada.

Capítulo 22 - Sozinha de novo


Quando temos um sonho bom, ficamos frustrados quando acordamos. Esse era o meu sentimento nessa manhã, queria que a noite de ontem tivesse durado para sempre. Mas olhar para o rosto dele tão sereno e sentir sua respiração profunda me fez ter esperança de ter momentos ainda melhores do que já tive ao lado dele. 

Nossos corpos abraçados pareciam se completar de infinitas formas. E as lembranças de como tudo tinha acontecido inundavam minha mente, fazendo um sorriso bobo brotar em meus lábios. Ainda estava nua, e sem graça, agradecia por ele estar dormindo e não ter que me ver assim durante a luz do dia.

 Um lençol cobria nossos corpos, provavelmente ele o pegou depois de eu ter adormecido. As lágrimas que escorreram pelo rosto dele, na noite passada, fizeram com que eu tivesse um vislumbre de seus sentimentos por mim, mesmo ele não tendo dito que também me amava. Mas talvez ele não esteja pronto para dizer isso ainda. Era o que eu pensava, já que alguns dias atrás também não me sentia pronta.

 Comecei a deslizar meu braço, vagarosamente, tentando levantar sem acordá-lo. Nossos pés estavam entrelaçados e estar tão próxima a ele, de uma forma tão íntima, era maravilhoso. Mas Ino esperava ir embora comigo e eu não poderia dar uma desculpa se ela me visse saindo do quarto dele. Ainda estava bem cedo e provavelmente ela estava dormindo, tinha que aproveitar esse momento. Olhei novamente para ele antes que saísse da cama, admirando sua feição mais uma vez.

 — Está gostando do que vê? — Meu corpo se arrepiou por inteiro ao ouvir sua voz grave, ainda com os olhos fechados. Cheguei a me assustar, mas respirei fundo, tentando me recuperar.

  — Claro que sim — sussurrei, sorrindo e tocando minha mão em seu rosto, porém meu coração se contraiu quando ele me olhou nos olhos. Parecia chateado com alguma coisa. — O que... o que foi, Itachi? — perguntei serenamente, mas ele tirou minha mão de sua face, e se sentou na cama, de costas para mim.

 — Nada. — O silêncio tomou conta do lugar, e nenhum de nós nos mexíamos. Seja lá o que tenha acontecido, estava me deixando apreensiva. — Se não andar logo, vai se atrasar — ele disse.

   Revirei os olhos e me levantei segurando o lençol sobre meu corpo. Talvez não fosse nada e eu só estivesse paranoica, mas o clima realmente parecia pesado. Peguei minha blusa e saia do chão e comecei a me vestir, olhando para minha calcinha rasgada, jogada perto da cômoda. Sorri, achando aquilo um pouco engraçado.

 Ele continuou imóvel enquanto eu colocava minhas roupas e, quando comecei a andar na direção que ele estava, ele recolheu sua roupa do chão e começou a se vestir também. Fiquei parada na lateral da cama, olhando o lindo corpo que ele tinha. Itachi não parecia ter vergonha alguma, mesmo sabendo que meus olhos capturavam cada movimento dele, observando cada músculo, veias e tudo o mais.

  — Vamos? — perguntou se levantando, e o encarei confusa.

   — Como assim?

 — Vou com você. Todos ainda estão dormindo — explicou, mas sua seriedade estava me espantando um pouco.

Acenei positivamente, me sentindo mal pela forma estranha que essa situação estava. Comecei a andar, mas ele permaneceu parado e, quando ficamos lado a lado, ele se virou em direção à porta e segurou minha mão. 

  Adorava todos os toques dele em meu corpo, principalmente quando era algo tão simples e carinhoso como isso. Ele abriu a maçaneta e saímos do quarto dele. Itachi estava parecendo tranquilo, porém eu estava com medo de que alguém nos visse juntos. Abaixei a cabeça, tentando não demonstrar estar tão nervosa enquanto ele, como sempre, caminhava com aquele ar imponente que tinha.

  Ao entrarmos no meu quarto fiquei sem saber bem o que fazer e, quando ia soltando a mão dele para ir tomar um banho, senti meu braço sendo puxado. Ele me abraçou pela cintura, e eu prendi minha respiração, olhando em seus olhos inexpressivos e vazios. Ele parecia tão distante que tinha vontade de perguntar o que estava acontecendo, mas preferi ficar quieta.

 — Vou tomar banho com você — ele disse em um tom baixo e seco, virando seu rosto em direção à porta do banheiro. Eu balancei a cabeça positivamente, porém estava muito desconfortável, principalmente pelo fato de tomarmos banho juntos.

  Ele me soltou, olhando para mim agora, e eu comecei a andar em direção ao banheiro, apreensiva. Ele caminhava atrás de mim, e quando olhei brevemente para trás, captei o momento em que ele tirava a blusa. Meu coração estava inquieto e meu corpo trêmulo por saber que ele poderia enxergar meu corpo completamente agora.

  Respirei fundo, abaixando minha saia, e vi um pequeno, porém disfarçado sorriso nos lábios dele. Com certeza está tudo bem, eu é que estou paranoica, pensei, retirando minha blusa. Meu corpo se arrepiou todo ao ver seu pênis rijo, enquanto ele encostava a mão nas minhas costas, me direcionando para o box do banheiro.

 Era esquisito não saber o que fazer, me sentia um pouco perdida, porém me deixei levar. Ele ligou o chuveiro e me lembrei da vez que me deu banho à força, quando me embriaguei. Naquela época ainda não aceitava meu sentimento por ele, mas a verdade é que acho que o amei desde a primeira vez que o vi.

 Ele entrou embaixo da água com os olhos fechados, passou as mãos nos cabelos, e eu o abracei, sentindo seu corpo molhado no meu. Ele colocou as mãos na minha cintura e ficamos quietos, enquanto sentíamos a água escorrer por nossos corpos nus. A excitação tomava conta do cômodo, porém apenas queria estar próxima a ele o máximo possível antes de ir embora.

— Anda logo — ele falou, tirando minhas mãos de sua cintura e saiu de perto de mim. Fiquei me sentindo uma idiota com aquilo e fechei os olhos enquanto ele começava a se ensaboar. Resolvi que discutir não seria algo inteligente.

  Saímos do banheiro e o único contato mais íntimo que tivemos foi aquele abraço. Ele estava tão estranho, e eu estava ficando quase doente por conta disso. Minha criança interior esperneava para que eu quebrasse aquele silêncio, porém continuei calada. Ainda um pouco molhado, ele vestiu suas roupas rapidamente e saiu do quarto antes que eu pudesse fazer qualquer coisa.

  — O que eu fiz de errado? — sussurrei para mim mesma, me achando uma completa idiota.

Comecei a me vestir e arrumar minhas coisas, sentindo uma dor imensa em meu peito. Tentava reprimir qualquer pensamento, ao menos por hora, mas era quase impossível. Já havia repassado a noite que tivemos várias vezes em minha mente, tentando encontrar alguma coisa errada, mas, ao menos a mim, tudo pareceu perfeito. Meu coração disparou e um alívio imenso me preencheu ao vê-lo de novo.

  — É melhor você comer — disse sério, sem me olhar, colocando uma tigela com frutas em cima da minha cama. Meus lábios mostraram a emoção que senti com o gesto dele, com um sorriso.

  — Não vai comer? — questionei, já comendo.

  — Estou sem fome — ele disse seco, se deitando na cama, com os braços cruzados embaixo de sua cabeça.

  O meu mastigar parecia emitir um barulho imenso naquele silêncio que pairava no quarto. Minha garganta engolia cada pedacinho de fruta com dificuldade, por conta da amargura que sentia em meu peito, mas ao contrário dele, eu estava morrendo de fome. Talvez pela noite anterior, e ia comer até recuperar as forças que tinha perdido, ou seja; muito.

  Ouvimos um barulho que veio do quarto de Ino e eu soube que ela tinha acordado. Ela era muito bagunceira e sempre batia as gavetas com força. Coloquei a tigela no canto da cama e apoiei minha mão na perna dele. Porém ele tirou a perna do lugar na hora, fazendo meu coração se esfacelar com aquilo. 

 — O que foi, Itachi? — sussurrei ainda mais assustada, vendo-o se sentar.

 — Nada. — Foi tudo o que ele falou, antes de se levantar e tocar minha testa com seus dedos. Sua expressão parecia carregada e preocupada, mas não falei nada, apenas fiquei sentindo seu toque. — Ah... — ele disse enquanto caminhava para a janela. — Não precisa se preocupar. Eu sou estéril.

O chão pareceu faltar sob meus pés e permaneci em choque enquanto ele me deixava ali, com aquela frase que ele tinha dito martelando minha mente e fazendo meu estômago se contorcer. Eu sequer tinha pensado no fato termos ficado sem proteção alguma, mas ele ser estéril era algo que eu jamais imaginaria.

 Ele sequer me deu um beijo antes de sair e todas as suas atitudes soaram frias e estranhas, e agora só conseguia me perguntar se era por conta do que ele me disse. Nunca imaginei que ele talvez quisesse ter filhos, na verdade nossa relação não era madura o suficiente para que eu tivesse esse tipo de pensamento.

  Não podia sequer imaginar quão dolorido devia ser para ele saber que não podia dar continuação à sua linhagem. E meu coração disparou ainda mais quando pensei em mim... sem poder gerar uma criança em meu ventre. Sempre tive fortes instintos maternos e sempre desejei ter uma família e, se antes já seria difícil meu relacionamento com ele, agora seria ainda mais. 

  Agora precisaria me policiar para nunca tocar nesse assunto, que parecia ser algo tão delicado para ele... e com razão. Só ficava ainda mais triste por ele não ter conversado abertamente comigo sobre isso antes, mas precisava tentar entender da melhor forma possível.

   Levantei-me um pouco zonza da cama e fui lavar minhas mãos e molhar meu rosto para despertar da situação enquanto me lembrava que teria que encarar Ino e responder todas as perguntas que certamente tinha sobre o acontecido de ontem à noite. Peguei minha mochila e abri a porta, olhando aquele corredor vazio, no qual a instantes atrás eu caminhava de mãos dadas a Itachi.

   Fui em direção ao hall, me lembrando de ter esquecido a tigela que ele havia levado com frutas para mim. Não podia imaginar o que se passava na mente dele agora, e quando tentava me colocar em seu lugar, tinha que piscar várias vezes para conter meu choro. Talvez ele tivesse feito a coisa certa... talvez não ter dito nada para mim antes tivesse sido melhor. Eu acho que nunca iria me conformar com o fato de ser uma boa médica e saber que nem tudo eu poderia resolver.

   Ajeitei minha postura ao ouvir passos que vinham em minha direção, segurei nas alças da minha mochila, com a cabeça baixa, tentando esconder meus olhos marejados. Era tão difícil esconder todas essas coisas da minha melhor amiga, porém não via outra saída, não conseguia pensar no que ela faria se descobrisse que estava apaixonada por Uchiha Itachi.

  — Oi, amiga, tudo... — Ela se calou, tocando meu braço e me fazendo olhá-la. — Sakura — ela sussurrou, me abraçando. — Fica tranquila, amiga, foi só um beijo, e eu já conversei com ele e disse para ir mais devagar com você. — Retribui o abraço dela, apertando muito a garota, enquanto um soluço escapava de minha boca.

  Sabia que ela estava me abraçando por outro motivo, porém o carinho dela estava sendo de grande ajuda agora. E, como sempre, eu podia contar com Ino para tudo, mesmo que ela não soubesse do meu real sofrimento. Ela ficou imóvel, e eu comecei a respirar fundo, tentando levar para longe toda aquela angústia de meu peito. Soltei minha amiga e enxuguei minhas lágrimas.

   — Vamos embora, Ino — pedi um pouco rouca. E ela, com o rosto totalmente preocupado, acenou positivamente para mim.

 Estávamos caladas e sempre sentia os olhos dela em mim. Estávamos lado a lado, enquanto eu me recordava de conversas que tínhamos quando éramos mais novas. Aquela época era tão boba e eu ainda não sabia nada da vida, achava que tudo era fácil e que não teria que enfrentar nenhuma das dificuldades que precisei enfrentar até então.

 — Meu nenê é uma menina, e o seu é um menino. Quando eles crescerem irão se casar! — Ino falara, segurando uma boneca de pano e me entregando outra com os cabelos cortados e pintados de azul.

 — Ah, não — eu disse, cruzando os braços, achando aquele boneco muito feio. — O meu é que vai ser menina!

— Vamos fazer assim então... hoje o meu é menina, e amanhã a gente brinca que o meu é menino e o seu é menina.

  Eu era muito bobinha ainda e caía em todas as coisas que ela dizia. Acabou que passamos a semana toda brincando de casinha e ela era sempre a mãe de menina e me enganava dizendo que no dia seguinte eu que seria. Depois que me cansei das mentiras dela, disse que nunca mais brincaríamos daquilo. Mas acho que eu estava errada... deveria ter continuado a fingir com minha amiga.

 Contudo não era mais uma criança e não podia brincar com essas coisas, nem queria. O que eu queria era ter um filho de verdade, não agora, claro, mas um dia, ao menos. Meneei minha cabeça, afastando para longe todos aqueles pensamentos e acelerei meu ritmo para poder chegar em casa o mais rápido possível.

 Porém não pensar em como Itachi estaria se sentindo agora era algo fora de cogitação. Me preocupava com ele demais e não queria vê-lo sofrer. Se algum dia conseguíssemos ficar realmente juntos, poderíamos optar por outras coisas, se ele quisesse. Existiam muitas crianças no mundo, abandonadas e sem lar, que precisavam de amor e carinho.

 No que estou pensando?  Itachi era um renegado, que acabou com um clã inteiro em uma só noite. Como poderíamos ficar juntos nessas circunstâncias? Eram tantas e tão grandes minhas dúvidas, e os problemas que giravam em torno de nós não pareciam acabar nunca.

  Sabia que ainda existiam detalhes mais urgentes para serem pensados, Kin, por exemplo. Itachi ainda estava com ela e enquanto ela fosse a namorada dele, não existiria futuro, nem sequer planos para nós. A verdade é que apesar de ter sido maravilhoso ter ficado com ele ontem à noite, eu não poderia ter feito aquilo.

   Disse várias vezes para mim mesma que só me entregaria a ele quando ele fosse apenas meu. Mas isso parecia um sonho distante agora. E talvez sua frieza para comigo não tivesse nada a ver com o que ele me disse, e sim por ele estar começando a se cansar de mim.

Não. Eu não posso acreditar nisso. 

 A forma como ele me olhava e me tocava ontem demonstrava paixão. E apesar de ele ter ficado a manhã com a cara fechada e ter dito poucas palavras, ele, ainda assim, pareceu se importar. Ficou comigo até a hora que eu tinha que partir, tomou banho comigo e até me levou um café da manhã. Ele era incrível; e eu, insegura demais. 

 Ino e eu fomos para a sala da Hokage, que me parabenizou alegremente pelo meu aniversário. Não estava no clima para gracinhas, mas não podia ser ignorante com as pessoas por conta de um problema pessoal, no qual ninguém conhecia. Sorri e conversei um pouco com ela e Shizune, enquanto Ino me olhava às vezes de canto. Ela com certeza deveria saber que eu estava me moendo por dentro, só acreditava ser pelo motivo errado.

   Ao chegar em casa fui recebida com um pequeno bolo caseiro de minha mãe. Ele estava ruim demais, tinha até uma casca de ovo no meu pedaço, mas eu entendia que ela deu seu melhor e de coração, então ignorei e tomei meu suco, para ajudar aquela massa descer pela minha garganta. Meu pai ficou contando coisas sobre quando eu era pequena, e aquilo só fazia meu coração se apertar ainda mais, pensando em como deveria ser ter um filho.

  Depois de muita conversa consegui me livrar deles, graças à vizinha que bateu na porta de casa, para falar com minha mãe. Aproveitei e fui para meu quarto tomar meu banho. Minha cabeça estava explodindo de dor e eu sabia que a culpa para aquilo era algo chamado preocupação. Antes de vestir minha roupa, fiquei olhando meu corpo no espelho.

 Itachi já havia me visto nua três vezes. Uma quando ele entrou no meu quarto sem minha permissão, a segunda quando fizemos amor e a terceira foi essa manhã. E em todas as vezes me senti envergonhada, achando que não fosse boa o suficiente. A verdade era que o fato de eu saber que ele já teve várias outras mulheres me deixava ainda mais insegura. Mas eu gostava de mim do jeito que eu era e não achava meu corpo tão feio ou desajeitado, talvez precisasse apenas me acostumar com toda essa nova situação. Vesti minha roupa e fui até minha cômoda, em busca de um livro para estudar, tentando tirar todas as coisas ruins que se passavam pela minha mente.

  O dia pareceu extremamente longo e cansativo, e na hora de dormir o sono não queria vir, mesmo eu estando tão exausta. As palavras de Itachi continuavam corroendo minha mente, como ácido sulfúrico. Resolvi fazer um chá para ver se conseguia pegar no sono. Desci as escadas devagar, para não acordar meus pais, e coloquei a água para ferver. 

   Levei a xícara para meu quarto e fui tomando o líquido devagar, enquanto tentava imaginar o que Itachi estaria fazendo naquele momento. A despedida de mais cedo tinha sido tão estranha e apavoradora que me sentia dentro de uma máquina do tempo e essa máquina me colocava de novo naquela instalação repetindo o acontecido da noite passada e dessa manhã por diversas vezes, incansavelmente. 

 E como se tudo isso não fosse suficiente, volta e meia tinha que repreender o medo de ter sido usada por ele, a angústia de que depois de termos ficado juntos ele não me quisesse mais e tenha apenas me visto como um brinquedo esse tempo todo. Mas eu não podia ser infantil e ficar pensando besteiras enquanto ele poderia estar sofrendo agora. Me deitei, colocando a xícara ao lado do meu abajur, sentindo minhas pálpebras pesarem. Enfim, ia conseguir dormir.

   Me espreguicei em minha cama, já sendo invadida por várias questões sem resposta. Respirei fundo e me levantei para tomar um banho. Não podia ficar me lamentando dessa forma ou ficaria doente. Quase caí para trás ao ver que já se passavam das nove da manhã, mas, ter acordado a essa hora era justificável, já que fui dormir bem tarde e estava muito cansada.

Tomei um banho, esfregando meu corpo com aspereza, tentando tirar de mim toda a sujeira de minha mente insana. Mas a água só nos lava superficialmente, ela não é capaz de chegar no interior de nosso coração. Me enxuguei e abri meu guarda roupa, olhando o conjunto que costumava usar para treinar, e resolvi que faria isso depois que descansasse do almoço, pois agora já estava tarde para ir.

 Coloquei uma roupa fresquinha do dia a dia, sorrindo feito uma boba ao me recordar de que antes tinha vergonha de Itachi me ver de baby doll, e que agora já nem me importava mais. As coisas na vida da gente podem mudar como em um piscar de olhos. Desci as escadas, ouvindo meus pais falarem algo sobre uma missão. Talvez fosse sobre a que eles estavam envolvidos nesses últimos dias.

   — Bom dia! — Tentei parecer o mais animada possível, vendo os dois lendo planos táticos, que estavam em cima da mesa. 

  — Nossa, tinha me esquecido de como você dorme que nem uma pedra.

 — Para, pai! — Ele ria, caminhando em minha direção e me dando um beijo na testa. Apesar de tudo sentia muita falta dos nossos momentos matinais, essa era a hora que mais conversávamos.

 — O que aconteceu, filha, que você dormiu até tão tarde hoje? — Minha mãe pegou a xícara que eu tinha tomado chá ontem a noite da minha mão e colocou na pia, enquanto eu me sentava no canto desocupado da mesa.

  — Não estava conseguindo dormir. Mas não é nada demais — falei tentando desviar aquela conversa para outro lugar.

  — Acho que você ia gostar de trabalhar na missão em que estamos — meu pai falou, me passando o vidro de biscoitos de coco que eu amava.

   — O que vocês têm feito? — perguntei curiosa. E conversar um pouco faria bem para mim.

   — Nós estamos organizando uma campanha de vacinação — minha mãe começou a contar. 

 Tomei meu café enquanto eles explicavam como estavam pretendendo organizar as barracas e as pessoas que trabalhariam com eles. Me mostraram no mapa o local que pretendiam realizar a ação. E eu estava achando aquilo muito bom; existiam pessoas desinformadas e que não tem fácil acesso a hospitais. 

   Eu andava de um lado para o outro, empolgada com o trabalho deles, dando dicas e os ajudando a aperfeiçoar suas ideias. Eles pareciam tão felizes, e eu também estava por poder partilhar esse momento descontraído com meus pais. Ficamos tanto tempo naquilo, que quando fomos ver o horário do almoço já estava em seu ápice e nem tinha comida pronta.

Resolvemos que comeríamos fora, e eu fui correndo me trocar. No meio do caminho houve uma briga para decidir o que iríamos comer. Eu queria churrasco, meu pai queria bolinho de arroz e minha mãe queria lámen. Fiz uma cara triste para eles, assegurando que ganharia aquela discussão. E fomos comer churrasco.

  Apesar de estar tudo tranquilo e divertido, meu coração ainda parecia um quarto bagunçado. E, enquanto comíamos, era pega desprevenida às vezes, com minha mãe me perguntando algo que eu sequer tinha ouvido, por ficar vagando em meus pensamentos. Fomos para casa e eu decidi que esperaria uma hora para depois ir treinar, mas o tempo parecia que não queria passar e, impaciente, fui vestir minha roupa de treino.

Sentei na sala, ao lado do meu pai, que assistia televisão, e fiquei contando os minutos para poder ir descontar minhas frustrações no lugar que havia se tornado meu "saco de pancadas dominical". Quando deu a hora não esperei um segundo se passar de atraso, dei tchau para os meus pais e fui até o campo afastado que usava.

 Me alonguei, deixando agora que todos os meus sentimentos me inundassem, todos de uma só vez. Tinha que aprender a confrontar meus medos e meus pensamentos, mas era muito difícil. Descontar tudo em um tronco de árvore cortada ao meio era bem mais prático para mim. Coloquei minhas luvas e, ainda preguiçosa, comecei a desferir os golpes.

Tudo o que me perturbava era um bom motivo para um soco ainda mais forte, minhas mãos começavam a se machucar e o suor escorria por minha face. Estava quente e tinha trazido apenas uma garrafa de água, meus pés doíam um pouco por conta da seção de chutes que tinha dado ainda há pouco. Parei ofegando e levantei minha cabeça para o céu, rodando meus pulsos e tentando relaxar um pouco.

 — Não devia se esforçar tanto. — Meu corpo se arrepiou por completo ao sentir o corpo e a voz dele atrás de mim. Suas mãos seguraram minha cintura e um sôfrego suspiro saiu de minha boca. Fechei meus olhos, sentindo seu beijo em meu pescoço.

— Itachi, o que faz aqui? — perguntei, olhando para trás e vendo seu rosto bem mais calmo do que da última vez em que nos falamos.

 — Vim te ver — ele falou com um sorriso gostoso nos lábios, e eu me virei para ele, enlaçando seu pescoço com meus braços.

 — É, mas você não podia ter vindo aqui. E se alguém te vir?

 — Eu não estava aguentando mais ficar longe de você — ele sussurrou, e encostou sua testa na minha com os olhos fechados. Era muito bom ouvir suas palavras doces e senti-lo tão carinhoso comigo ainda parecia algo surreal.

 — Eu também senti sua falta.

Estava um pouco envergonhada, como sempre me sentia ao lado dele, mas não ficaria me fazendo de durona sabendo que nunca conseguia. Nossas bocas se tocaram, enquanto ele me abraçava com ternura. Abri meus lábios permitindo sentir seu beijo se intensificar, mas o ritmo que seguíamos era calmo e gostoso. Comecei a acariciar seus cabelos, me lembrando de como ele estava lindo tomando banho ontem de manhã. Tínhamos nos visto havia menos de um dia e já sentia a falta dele como se estivéssemos separados por meses.

 — O que está fazendo? — perguntei sorrindo, enquanto ele me erguia em seu colo, a expressão divertida.

— Nada demais — disse ele, saltando para um galho de uma árvore e me soltando devagar em seguida.

 Me sentei recostada no tronco da árvore e ele se sentou de frente para mim e chegou para bem perto, colocando minhas coxas em cima das dele, praticamente me sentando em seu colo. Eu estava tão preocupada com ele, que o ver assim, tão solto, me fez feliz.

Itachi começou a passar as mãos pelos meus cabelos, voltando a ficar sério, e eu olhava atentamente para ele, apoiando minhas mãos em sua cintura. Cheguei para mais perto e encostei minha bochecha em seu peito, meu coração estava acelerado e minhas mãos tremiam um pouco. O que ele tinha me dito parecia ter explodindo dentro de mim, mais uma vez.

— Você está bem? — perguntei, sentindo-o me abraçar, beijando o topo da minha cabeça em seguida. Seus braços me apertaram ainda mais forte, estava tudo tão calmo ao meu redor, porém meu coração parecia sangrar.

Ele me deu o silêncio como resposta.

Itachi se movimentou um pouco, e eu olhei para ele. Em seus lábios havia um sorriso forçado e seus olhos estavam fixos em mim, fazendo meu corpo tremular por estar totalmente em seu colo agora. Enlacei minhas pernas em volta da cintura dele, subindo minhas mãos para seu pescoço e sentindo as dele deslizando em minhas costas. Ele aproximou seu rosto para um beijo e eu o agarrei com força. Não queria que ele ficasse longe de mim nunca mais.

 Sua língua quente percorria cada ângulo de minha boca e eu estava totalmente entregue a ele, sentindo meu corpo amolecendo em seus braços. Ele findou o beijo, mordendo levemente meu lábio inferior e depois começou a selar várias vezes seus lábios nos meus. Abri meus olhos um pouco, vendo seu rosto ainda com aparência preocupada.

Abaixei minha cabeça, ofegante por seus toques. Queria conversar com ele, queria que ele abrisse seu coração para mim, mas não sabia como tocar em um assunto tão delicado. Não poderia ser estúpida e causar ainda mais frustração a ele. Senti seus dedos tocando meu queixo, porém virei o rosto, não permitindo que ele erguesse minha face.

— O que foi? — seu sussurro arrepiou meu corpo, e, por mais que já estivéssemos juntos há algum tempo, isso parecia que sempre aconteceria.

— Itachi, eu preciso saber se você está bem. O que você me disse ontem... — Levantei meu rosto para olhá-lo, mas ele estava com os olhos voltados ao tronco da árvore, atrás de mim.

 — Não vamos pensar nisso. Esquece. 

 — Por que você faz isso sempre? Por que sempre pede para que eu esqueça das coisas?

 — Está tudo bem — ele disse vagamente, selando seus lábios nos meus com força e seus braços me apertando fortemente.

Não sabia por que ele era tão difícil, nem por que tudo perto dele parecia ter um significado diferente. Era como se tudo o que eu tivesse aprendido ao longo de minha vida não passasse de uma bobagem. Estava arrasada e tinha certeza de que ele também se sentia assim, e estava me esforçando para tentar entendê-lo, mas ele parecia não se importar. Ele começou a abrir sua boca, arrastando a minha junto, sua língua tocou a minha graciosamente, e por mais que eu quisesse insistir no assunto, achei melhor que ele falasse sobre isso quando se sentisse pronto.

 Esse beijo, diferente do outro, era cheio de luxúria, e seu corpo no meu era quente e sedutor. Tudo junto dele parecia ser erótico e atrativo, e eu amava todas essas sensações. Nos separamos um pouco em busca de ar, minhas pálpebras pesavam por conta da excitação e meu corpo pedia por mais. Senti seu polegar em meus lábios e abri os olhos dificultosamente.

 — Você me deixa maluco! — Adorava quando sua voz saía tão rouca e grave, meus seios se eriçaram com suas palavras e retornei a fechar meus olhos, me entregando a ele novamente.

 Nossos lábios se mexiam com voracidade, e suas mãos apertavam minha bunda contra seu membro rijo, fazendo meu corpo se mexer vagarosamente, para frente e para trás. O poder de dominação que ele tinha sobre mim era imenso, e às vezes pensava que nem ele conseguia enxergar isso. Ele colocou a mão por dentro da minha saia e senti que ele tentaria tirar meu short, então de imediato me afastei dele.

 — O que foi? — ele perguntou com a face assustada.

 — Aqui, não. Está louco? — questionei um pouco irritada, olhando a área ao redor.

— Ninguém vem aqui — ele disse com um sorriso, beijando meu pescoço em seguida, enquanto eu tentava manter meus olhos abertos para não ceder a seus excessos.

— Melhor não. — Minha voz saiu em meio a um gemido, enquanto eu sentia seu hálito quente arrepiar meus pelos.

— Por favor? — ele pediu em meu ouvido com uma voz tão safada e sapeca, que gemi ainda mais alto.

 Ele me olhou, com seu sorriso vitorioso estampando sua face, e roçou seus lábios em mim. Não me contendo, sorri de volta, sabendo que também queria muito aquilo. E o fato de estarmos em um local inusitado parecia apenas aumentar meu desejo. Por mais que isso parecesse pervertido, eu não me importava, pois ele era quem tinha me transformado, fazendo com que eu ficasse assim.

Itachi tomou meus lábios mais uma vez, retomando sua ação de onde tinha parado antes. Ele deslizou de vagar meu short, enquanto eu abusava agora de sua orelha. Mordiscava seu lóbulo esquerdo, como ele sempre costumava fazer comigo, mas logo senti suas mãos em minha cintura, me empurrando um pouco. Cheguei meu corpo para trás, sentindo minhas bochechas queimarem de vergonha. Seus olhos estavam grudados nos meus, enquanto ele tirava a peça de meu corpo, e quando terminou a jogou no chão, como se não significasse nada. Suas mãos me puxaram com força de volta para seu colo, e sua boca me presenteava com um beijo urgente e caloroso.

 Ele deslizou sua mão, e meu gemido foi abafado pela sua boca quente. Seu polegar tocava meu clitóris de maneira feroz, eu já estava toda molhada... gozaria facilmente. Separamos nossos lábios, sem fôlego, e o gemido rouco dele enquanto me acariciava intensificava meu tesão. Não pensava em mais nada, a única coisa que realmente me importava é que ele estava ali, por mim. Coisa que jamais imaginei que ele faria, ainda mais dentro do território de Konoha.

 Apertei minhas pernas ainda mais em volta da cintura dele, sentindo seu polegar me pressionando com mais força e audácia. Jamais me cansaria de nada disso e esperava que ele pensasse o mesmo, porque ele era tudo o que meu corpo queria, tudo o que eu precisava. Comecei a sentir contrações invadindo minha intimidade e ele me penetrou um dedo, murmurando algo que não entendi em meu ouvido. Se movimentou um pouco dentro de mim, flexionando seu dedo, tocando em minha parede vaginal, me causando uma sensação incrível.

 Abri os olhos apenas um pouco e pude ver em sua face a luxúria em pessoa. Quando terminei de gozar, meu corpo já estava desfalecido, e ele retirou o dedo lentamente, o levando até a boca. Ele era tão safado, e isso me deixava ainda mais louca por ele. Ele abriu os olhos, e só aí percebi que eu estava rindo, extasiada com tudo o que estava acontecendo.

 — Eu sei que você gosta — ele falou sorrindo e já abrindo o feixe de sua calça. Não precisava nem olhar para saber o que me aguardava. A imagem de seu pênis enorme e perfeito havia ficado gravada na minha memória e não sairia de lá nunca mais.

 Ele tocou a beirada da minha calcinha, e fiquei apreensiva, com medo de ele rasgar mais uma em suas mãos. Porém ele apenas a colocou de lado, roçando seus dedos nos meus grandes lábios, me fazendo arfar. Ele segurou em minha bunda com a outra mão, me chegando ainda mais para perto, e eu já começava a sentir seu pau encostando na minha boceta.

Enterrei minha cabeça no vão do pescoço dele, enquanto sentia seu pênis deslizando lentamente para dentro de mim. Meu corpo estava pegando fogo por conta do tesão que eu estava sentindo, a cada segundo que o engolia, mais meu coração acelerava e minha respiração falhava. Quando já estava todo dentro, ele me pressionou em seu colo, soltando um rouco gemido e mordendo meu ombro em seguida, enquanto eu arranhava suas costas, sentindo-o latejar dentro de mim. Estávamos nos completando outra vez.

 Ele segurou minha cintura, guiando os movimentos dos nossos corpos. Subia e descia de seu membro, sentindo o ar faltando de meu peito a cada estocada. Estava suando ainda mais em seus braços, gemendo no seu ouvido baixinho e me agarrando com força a ele, por conta daquela sensação de preenchimento.

 Depois de um tempo ele não ditava mais o ritmo, mas, sim, eu. Na verdade, não sabia bem o que estava fazendo, a única coisa que sabia era que estava muito excitada, e ele também. Estava rebolando, extasiada, abraçada em seu pescoço para ter apoio enquanto o sentia abrindo e fechando suas mãos em minha bunda, me fazendo tremular de prazer. Em certos momentos nossos olhos se encontravam brevemente, causando arrepios por meu corpo.

 Já começava a sentir a vontade de gozar invadir meu baixo ventre, e ele, parecendo conhecer cada ponto do meu corpo, apertou minha cintura, começando a ditar o ritmo à sua maneira de novo, forte e ritmado. Uma de suas mãos agarravam meus cabelos fortemente, e já não aguentando mais, gozei, quando que, num tempo, quase que perfeito, ele gozou também.

 Me joguei em seus braços, com meu corpo mole e cansado. A sensação era que, mesmo se eu tivesse treinado o dia inteiro, não teria ficado assim tão exausta. Ele também parecia estar cansado, respirava com tanta dificuldade quanto eu. Suas mãos começaram a acariciar meus cabelos, e eu poderia ficar ali para sempre.

 Estávamos em silêncio, ainda na mesma posição há alguns minutos, ele também parecia não querer me soltar daquele abraço, e isso me deixava com o coração leve. Ele me olhou, dando um beijo em minha testa e levantou meu corpo um pouco, se retirando de dentro de mim lentamente. Senti um pouco de tesão com aquilo, e vi o sorriso dele ao perceber isso.

No entanto por mais que ele parecesse tranquilo agora, ainda podia ver seu rosto carregado de algo que parecia tristeza. Ele disse que eu deveria esquecer o que aconteceu, porém ele sempre falava coisas sem sentido, e eu não tinha obrigação de aceitar tudo. Encostei seu rosto bem próximo ao meu, quase como em um beijo.

 — Itachi, eu preciso saber o que acontece com você. Às vezes você é tão incrível comigo, e às vezes você é tão... estranho. — Ele suspirou, parecendo chateado com o que eu tinha falado.

 — Não vamos falar sobre isso. — Suas palavras eram mansas, porém duras, e me senti decepcionada com aquilo.

 — Se você não me disser o que acontece de verdade com você, sempre vamos acabar discutindo. Será que você não pensa nisso?

Ele se afastou de mim, bufando.

— Você não entenderia, Sakura.

— Como você pode ter certeza?

 — Porque eu tenho. — Seus olhos para mim eram sombrios, como nas primeiras vezes que ficamos juntos, a diferença era que eu conseguia enxergar algo compatível ao medo em suas pupilas.

— Eu posso te entender. Será que você não percebe que eu te amo?

 — Você é louca por isso. — Um silêncio enorme tomou o lugar, e ele me olhava como se nada importasse. Meu coração, estava apertado com aquilo, tínhamos acabado de fazer amor, e já estávamos discutindo tão intensamente.

  — O que quer dizer com isso? — sussurrei, triste.

— Você sabe. — Sua voz agora estava baixa e pesada, e ele abaixou a cabeça, como se não quisesse me olhar nos olhos mais. — Nós nunca daríamos certo, Sakura. Como eu poderia ficar com você, sendo um renegado? — Ele me olhou novamente, e lágrimas já escorriam por meus olhos. Itachi me tirou de seu colo, ficando em pé no tronco da árvore, e segurou meu braço com força, me puxando para ficar de pé também. Passou as mãos sobre meu rosto enxugando minhas lágrimas e me pegou no colo, em seguida.

Fechei meus olhos, encostando minha cabeça em seu peito. Por mais que quisesse continuar com aquela conversa, eu não conseguia. Eu sabia que ele tinha razão em um ponto, mas ele deveria pensar que essa decisão devia ser apenas minha.

O vento batia pelo meu corpo e as lágrimas de antes se congelaram em meus olhos, ficando estagnadas. Paramos, e quando abri meus olhos, vi que estava em meu quarto, e só agora me lembrei do meu short, ao vê-lo sendo jogado em cima da minha cama. Encarei sua face, porém ele não me olhou, apenas virou as costas e saiu, tão rápido quanto entrou. Desesperada, me deitei, e nada se passou em minha cabeça por um grande período de tempo, apenas fiquei ali, chorando, sozinha de novo.


Notas Finais


É isso aí genteee!!!! Espero que tenham gostado!
Bjs!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...