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História Corações divididos - Sakura e Itachi (Itasaku) - Bêbada demais


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo???

Quero agradecer os comentários lindos e empolgantes que vocês tem me enviado. Estou muito contente em ver a interação de todos! Também quero agradecer as pessoas que tem favoritado e impulsionado a história com isso. Vocês são incríveis, e eu privilegiada por tê-los lendo minha fanfic!

Obrigada, bjs!!!

Capítulo 8 - Bêbada demais


Coloquei a mão direita na boca tentando reprimir a ânsia de vômito que me atacou, e com a mão esquerda tateava a parede tentando chegar o mais rápido possível no meu quarto. Quando toquei minha maçaneta, vi Itachi abrir seus olhos, que se encontram diretamente com os meus. Me curvei com a pontada forte que senti no meu estômago e ao levantar a cabeça pude vê-lo tentando empurrar a mulher para longe... ao menos foi o que pareceu.

Entrei rapidamente para meu quarto, acendi a luz e me escorei na porta, deixando meu corpo escorregar até que eu estivesse sentada no chão. O enjoo não diminuía por nada e o quarto girava sem parar à minha frente enquanto eu pensava na desgraça que estava acontecendo em minha vida: o primeiro homem que beijei era inimigo número um da Aldeia da Folha e o responsável por um massacre que ficaria para sempre na história e, como se as coisas não pudessem piorar, eu realmente senti alguma coisa quando estava nos braços dele, para logo depois descobrir que ele tinha uma namorada, e que ela era a Kin! E como se isso tudo não bastasse, ele ainda estava fazendo sexo com ela de porta aberta mesmo sabendo que qualquer um poderia ver a situação toda do corredor.

Comecei a sentir meu estômago embrulhar de novo e, por mais que eu tentasse, já não conseguia me focar em um ponto específico e temia não conseguir chegar sozinha até o banheiro. Não conseguia levantar, me sentia fraca, emocionalmente e fisicamente, então comecei a engatinhar em direção ao banheiro, parando às vezes para pôr a mão na boca, tentando suprimir aquela ânsia terrível.

Eu preciso parar de ir na onda da Ino. Eu não aguento beber, preciso entender isso de uma vez por todas também.

Minha garganta queimava, ardia, e depois de muito esforço consegui chegar no banheiro. Me ajoelhei com o rosto voltado para a privada e isso foi como se eu tivesse dado um sinal para o meu corpo, que começou a expelir todo o líquido que eu havia bebido a instantes atrás. Minhas mãos tremiam e eu só torcia para que tudo aquilo acabasse logo.

O meu corpo se arrepiou por completo quando senti uma mão tocar minha cintura, virei minha cabeça levemente e apertei um pouco os olhos, por causa da escuridão, para tentar ver quem era, mas só de olhar os negros cabelos molhados já o pude reconhecer... e aquilo só aumentou o meu enjoo, enfiei a cara no vaso sanitário me despejando, enquanto ele segurava meus cabelos e afagava minhas costas com a outra mão, como se aquilo fosse da conta dele.

Ah, sério, ele só podia ser maluco.

Eu sinceramente não sabia o que ele estava fazendo ali, se ao menos tivesse um pingo de vergonha não olharia mais para mim. Tentei alcançá-lo com minha mão esquerda, sem tirar a face da privada, para empurrá-lo. Mas ele apenas segurou minha mão, a colocando em cima da porcelana branca à minha frente.

Ao terminar de jogar tudo para fora, senti uma dor terrível em meu estômago, uma pessoa que não tem costume de beber não deveria exagerar... como eu tinha feito. Fiquei ofegante por algum tempo. Até a bile eu vomitei, e ainda tinha esse encosto, que parecia fazer questão de me constranger ficando na minha cola o tempo todo. Me apoiei no vaso para tentar me levantar, mas senti Itachi me puxando para cima.

 Sua roupa estava úmida, provavelmente tinha tomado um banho rápido e nem se enxugou antes de vir atrás de mim. E, sinceramente, não sabia por que ele se esforçaria tanto depois de fazer uma coisa tão estúpida, deveria imaginar que eu não queria olhar para ele nunca mais. Seus olhos estavam abatidos e tristes, mas eu não ia cair na conversa dele. Se ele achava que eu era só mais uma que ele poderia enganar... estava muito errado.

Virei meu rosto para o lado, mas quando ia abrir a boca para começar a falar, senti ele me puxando para a esquerda e me colocando embaixo da água fria que caía do chuveiro. Constatei de imediato o leve choque térmico que aquilo causava em minha pele, o frio fez com que eu me encolhesse toda, abraçando meu próprio corpo. Permaneci em silêncio, sem ter certeza se conseguiria emitir algum som, já que minha garganta ardia e doía muito. As mãos dele tocaram a base da minha blusa e eu dei um passo para trás, mas ele me puxou com força pelo braço.

— É para o seu bem — falou firme e muito sério.

Para falar a verdade, eu estava tão bêbada que nem sabia de início se tinha entrado no meu quarto ou no da Ino, só fui ter certeza naquele momento, que olhei para minha toalha que havia estendido no banheiro quando cheguei da viagem.

Eu estava sem minha blusa e a faixa que usava para cobrir meus seios foi retirada por ele também. Vi os bicos eriçados por conta da água fria e me virei de costas, me tapando com as mãos. Quis mandá-lo embora naquele momento, mas, por mais que quisesse, não conseguia falar nada, um nó havia se formado em minha garganta, que ainda arranhava de dor pelo vômito recente.

— Está se escondendo como se eu nunca tivesse visto nada disso antes.

Nesse momento, foi impossível não soltar um palavrão, a voz profundamente rouca. Tudo bem que ele me viu pelada aquele dia, mas foi bem rápido, e agora já estava querendo me dar banho? Queria fugir dali o mais rápido possível, mas não estava em condições nem de falar, quanto mais de correr.

— Você não tem o direito... e nem precisa estar aqui — me forcei a dizer.

Meu corpo travou quando o senti me segurar por trás, pela cintura, e descer meu short. Com rapidez, tapei minha nudez como pude com as mãos, mas quase caí por causa da tontura que me abateu de novo. Se arrependimento matasse, já estaria morta por não ter bebido com moderação.

— Não demora muito — ele falou, me soltando, e fiquei ali parada, com a água correndo em meu corpo, apenas de calcina e sem entender absolutamente nada.

Virei lentamente para ver o que estava acontecendo, mas ele não estava mais ali dentro do banheiro. Tentei me acalmar, pensando na probabilidade de aquilo tudo ter sido apenas coisa da minha mente, uma invenção da minha cabeça. Me ensaboei rapidamente e, depois de terminar o banho rápido, peguei a toalha lentamente e sem desligar o chuveiro, não queria ter mais surpresas. Ao terminar de me enxugar, desliguei o registro e saí receosa do local.

E lá estava ele, Uchiha Itachi, sentado na minha cama sem camisa e se enxugando com a toalha extra que estava em cima da cômoda. Curvei meu joelho, quase caindo no chão, por causa da fraqueza que estava sentindo por vê-lo ainda no meu quarto, mas ele, tão rápido quanto eu jamais poderia acompanhar, se levantou da cama e me segurou. Peguei nos ombros dele, firmei novamente meus pés no chão e me afastei.

— Eu não sei o que você quer falar comigo, mas acho que já tá mais do que na cara de que essa não é uma boa hora, não?

Me ignorando por completo, ele foi para a janela e ficou parado de costas para mim. Frustrada, soltei um alto suspiro e agarrei meus cabelos. Eu bem que poderia brigar com ele, mas, de verdade, estava com medo de expressar toda a raiva e confusão que eu sentia e acabar chamando atenção desnecessária. Ino certamente acharia por demais estranho ver Itachi dentro do meu quarto, todo molhado e sem camisa, enquanto eu estava enrolada em uma toalha após tomar banho. Muito suspeito, né?

Tentando manter a calma, abri a primeira gaveta e de lá tirei minha bolsa, sentindo um grande arrependimento de não ter guardado minhas coisas na cômoda na hora que cheguei, pois se tivesse feito isso, estariam bem mais fáceis de pegar agora. Depois de muita demora, eu consegui vestir minha roupa de dormir. 

 

É. O baby doll rosa de babados que ele já havia me visto usar.

Assim que terminei de me vestir, ele se virou para mim e fiquei imaginando quanto barulho eu devo ter feito para conseguir vestir apenas três peças de roupa, fora o tempo que eu devo ter demorado. Tentei olhar em seus olhos, mas ainda era difícil para mim me focar em alguma coisa.


   — Vai embora! — Eu estava tão mal que até queria rir da minha voz, e minha cabeça já começava a latejar. Esse desgraçado podia ter colocado uma blusa pelo menos.

Sério, eu poderia jurar que estava babando enquanto ele caminhava em minha direção, rindo, provavelmente da minha cara de bêbada e da minha voz. Eu devia estar horrível.

— Depois eu vou — falou, me guiando até a cama.

— Não! Você vai agora, se não eu vou gritar! — falei parando de andar, mas ele apenas riu ainda mais, segurando nos meus braços com força e me sentando. Acho que ele sabia que a última coisa que eu queria era um escândalo. — Ai! — disse ao sentir minha cabeça sacolejar com o pequeno impacto.

— Pode ficar tranquila que não vou fazer nada com você. — Sua voz parecia estar tão longe, mas na verdade ele só tinha ido apagar a luz. Acho que quando bebia ficava um pouco surda.

Eu queria fazer alguma coisa, mas estava exausta e vulnerável, não tinha forças para argumentar, que dirá para chutar ele dali. A contragosto, me deitei na cama, e logo pude senti-lo se arrastando atrás de mim, chegando perto do meu corpo. Seu braço parecia pesar uma tonelada em cima do meu, mas logo ele o passou por debaixo, o apoiando em minha cintura.

Meu corpo estremeceu com o toque dos dedos dele em minha barriga e podia sentir o levantar e abaixar de sua respiração em minhas costas. Fechei meus olhos com força, tentando recuperar minha lucidez, mas naquele momento a única coisa que eu conseguiria fazer era dormir feito uma pedra enquanto me aproveitava do calor do corpo dele. Respirei fundo, tentando limpar minha garganta, o mais baixo possível para não me constranger ainda mais.

— E sua namorada? — falei receosa, ainda com os olhos fechados.

— O que tem ela? — perguntou baixo, como se já estivesse começando a cochilar.

— Como o que tem ela? Ela é sua namorada, e não tem nada de certo nisso que tá acontecendo aqui. Por um acaso ela sabe que você está aqui? — Tentei falar o mais normal possível, mas eu sabia que não tinha conseguido.

— Esquece ela.

Ele devia ter um parafuso a menos, se não se importava com a garota, então por que estava com ela? Senti ele se ajeitar no travesseiro e me apertar ainda mais contra seu corpo. Uma sensação estranha me invadiu, meu coração parecia que ia saltar do peito, mas não era algo ruim, era... excitante. Tentei me afastar um pouco, mas ele me prendeu com mais força em seu braço e não consegui me mover.

Coloquei minha mão por cima da dele, com intuito de tentar tirá-la de cima de mim, mas ele entrelaçou seus dedos nos meus. Meu corpo ficou mole, estava sendo traída pelos meus instintos mais uma vez e, além de não ter o que fazer, também não queria fazer nada. Aquele toque era muito bom e relaxante e sabia que não era nada comparado a um beijo romântico que se via em novelas, mas, de algum modo, era tudo o que eu estava precisando.

Por mais que fosse difícil, eu tinha que admitir que ele mexia comigo, de uma forma que eu jamais imaginaria que fosse possível. Tudo nele era diferente para mim, seu toque era caloroso, seu beijo conseguiu me manipular, mesmo eu o rejeitando, e ainda havia aqueles olhos que me hipnotizavam, mesmo quando estava brava com ele.

Mas o que mais me incomodava no momento era o fato de ele estar sendo tão bipolar. Uma hora me agarrava e me beijava, e na outra dizia que só queria me ajudar. Não que eu pensasse que o que ele fez foi certo, porque não foi. Ele invadiu minha privacidade, mas e o que eu fiz? Eu não fiz nada. Não fiz talvez porque meu corpo desejava o dele mesmo que o meu coração não o quisesse por perto. Uma loucura, mas verdade.

 O que está acontecendo comigo?

E ainda tinha a Kin, minha ficha ainda não havia caído. De tantas mulheres nesse mundo enorme, ele tinha que namorar logo com ela?! Estava tão confusa... e esse era o meu erro. Eu não deveria sentir nada além de ódio por ele, mas as coisas estavam ficando complicadas e fora de controle rápido demais.

Acordei com pontadas na minha cabeça e até abrir os olhos estava difícil, pois a claridade me afetava de forma intensa. Virei vagarosamente procurando o indivíduo que havia dormido comigo, mas ele não estava lá. Contudo ainda era visível a marca deixada pelo corpo dele no lençol, julgando isso, imaginava que ele tivesse se levantado há pouco tempo. Passei minha mão naquele lugar, pensando no porquê de ele estar fazendo tudo aquilo.

 Uma suposição correu pela minha mente: ele poderia estar no banheiro. Tentei me virar rápido, mas minha cabeça deu uma pontada forte demais e fechei os olhos, tentando conter a dor. Ao abri-los novamente constatei meu erro, não havia mais ninguém além de mim naquele quarto. Em cima do criado mudo tinha um copo com uma pílula ao lado, pela cor e tamanho sabia que era um analgésico.

Sentei com um pouco de dificuldade, pois meu corpo inteiro doía. Não deveria ter bebido tanto, não mesmo! Era só o que pensava enquanto tomava o remédio que, provavelmente, ele havia deixado ali para mim. Queria saber por que ele era tão estranho, me tratando sempre de formas diferentes, isso deixava minha mente ainda mais caótica.

Ao entrar no banheiro fiquei perdida em mais lembranças. Como olharia para Itachi depois de ele ter me visto num estado tão deplorável e insano? Massageei minhas têmporas, tentando me lembrar de todos detalhes possíveis e, quanto mais os fatos da tragédia vinham à minha mente, mais vermelha sentia minhas bochechas ficarem.

Pensei em tantas coisas ao não o ver mais ao meu lado... e então entendi que sua ausência foi um sofrimento secreto e esse sentimento me doía como uma ferida aberta no peito, queria chorar e isso me dava medo e sequer sabia exatamente o que temia. Olhei para minha mão esquerda e ela estava trêmula... já não sabia se era por conta da bebedeira ou de raiva, apenas a fechei tentando reprimir tudo aquilo.

Tomei um banho e saí do meu quarto já começando a perceber o efeito do remédio, o que era ótimo, porque precisava ver tudo com clareza para detalhar os feitos de todos ali na instalação para Tsunade depois. Se houvesse qualquer tipo de insinuação ameaçando Konoha, eu deveria estar pronta e totalmente consciente para gravar tudo em minha memória.

 Todos já estavam sentados na mesa do café, provavelmente me esperando. Ino estava com uma cara de sono engraçada, mas eu não podia rir dela, já que a minha também não era a das melhores. Quase caí ao sentir alguém esbarrar em meu ombro, me virei lentamente para ver quem era, mas seria melhor se eu não tivesse feito isso.

Era Kin, que me dava um sorriso debochado. Elevei meus olhos e pude ver Itachi sentado na ponta da mesa, me olhando seriamente, como se eu tivesse feito algo de errado. Me sentei perto de Konan e Ino, estava tudo tão silencioso e calmo que me senti até aliviada.

— Bom dia — disse com a voz rouca, provavelmente efeito do vômito. Todos responderam como podiam, estava nítido que todos estavam acabados, e o único a me ignorar foi Itachi.

— Dormiu bem, amiga? — Ino falou baixo, me dando uma xícara. Quando abri minha boca para responder, vi o Uchiha sorrindo malicioso para mim. Meu sangue ferveu com sua audácia.

— Não muito bem, acho que tinha um bicho no meu quarto — falei, devolvendo o sorriso para ele, que virou o rosto com insatisfação.

— Nossa, um bicho? — disse Konan, pondo a mão no rosto como se estivesse perplexa.


   — Mas não se preocupe, aquela coisa não vai mais me incomodar. — Olhei novamente para ele, para ter certeza de que ele estava ouvindo o que eu dizia, mas ele já não estava mais prestando atenção, pois falava com Kisame.

Tomamos o café da manhã e ao me levantar Deidara se aproximou de mim, colocou uma mão no meu ombro e depositou um beijo na minha bochecha. Achei aquilo fofo, me senti corar com a gentileza dele, mas também achei o momento aleatório do beijo um pouco estranho. Dei um sorriso tímido para ele enquanto olhava ao redor, vendo se alguém havia notado o ato, mas ninguém pareceu se importar, todos estavam saindo do local, inclusive Ino, que conversava com Sasori.

— Você está bem? — ele perguntou enquanto começávamos a caminhar um ao lado do outro.

— Só um pouco de dor de cabeça, mas logo melhoro.

— Pois é, a minha parece que vai explodir!

— Você nem deveria ter bebido, muito menos nessa quantidade. Como está o ferimento?

— Só sinto um pequeno incômodo quando toco, nada demais — disse encostando os dedos no abdômen. Aquilo me subiu um calafrio, me lembrou do momento em que senti Itachi me abraçando. Meneei a cabeça, tentando afastar essas lembranças.

— Depois eu vou dar uma olhadinha para ver se posso fazer alguma coisa. Pode ser?

— Por mim, tudo bem. 

— Sakura, nós vamos ter que sair para fazer uma vigia na Aldeia da areia. Tudo bem se você ficar aqui com a Ino e o Deidara? -—questionou Konan com a voz baixa. Deveria estar com dor de cabeça também.

— Mas todos vocês vão? — Achei estranho tantas pessoas saírem juntas apenas para uma vigia.

— Humm... — pensou com o indicador na boca. — Kisame e Itachi vão resolver algumas questões financeiras, mas acho que a Kin vai ficar por aqui também. 

Assenti com a cabeça, mas na verdade fiquei chateada por saber que ela ficaria lá com a gente.

 Shannaro... Essa garota não tem casa, não?

 Konan se voltou para Yahiko, que a esperava, e Deidara e eu fomos até a porta principal, onde estava Ino, que olhava todos saírem. Suei frio ao ver Kin agarrada no pescoço de Itachi, com o pezinho direito levantado. Devia estar se sentindo uma princesa, mas ele parecia não gostar muito da forma que ela grudava nele, pois estava sério e segurando o braço dela como se tentasse se afastar.

 Ela selou um último beijo nele, e ele olhou para mim. Meu corpo estremeceu, não conseguia tirar da mente a visão deles dois no quarto. Virei o rosto para Deidara, que olhava atentamente Sasori com uma carinha triste, talvez por não poder acompanhar o amigo. Respirei fundo, tentando afastar a raiva que me corroeu por ver aqueles dois agarrados.

 Como ele tinha coragem de ficar atrás de mim e depois beijar a namoradinha como se nada tivesse acontecido? E eu tinha quase certeza de que ela esbarrou em mim, mais cedo, para me provocar. Arregalei meus olhos ao ligar os pontos: se ela estava tomando café com a gente, isso significava que ela dormiu na instalação. Então seria possível que ela desconfiava de alguma coisa? Que ela soubesse que ele não estava no quarto porque estava comigo?

 — Iaí, fracassada! Pelo jeito, gostou mesmo desse corte de cabelo.


Notas Finais


Que situação em minha amiga kkkkkkk


É isso ai gente!!! Espero que tenham gostado!

Bjnn


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