Ela abria os seus olhos devagar, analisando o lugar ao seu redor. Viu que estava deitada sobre um macio colchão. Sentou-se num salto, olhando assustada ao seu redor.
Viu o Sasuke sentado na ponta da cama observando-a. Ambos não conseguiam pronunciar nenhuma palavra, Sakura principalmente, não sabia explicar o porque de ter visto as lembranças do Sasuke.
O moreno estava cheio de perguntas em sua cabeça, algo que não é de seu feitio, mas não ousou questioná-la. Seu pai havia matado sua família e a levou como pagamento para o castelo, Sakura deveria pensar o pior dele naquele momento. Sasuke desviou o olhar e fitou o chão, até sentir a mão de Sakura na sua.
Sakura o olhava com ternura, não o repugnava por ser filho do assassino de seus pais e nem o fitava com raiva ou ódio. Ela engatinhou pela cama e se aproximou do mesmo abraçando-o fortemente.
Sasuke passou os seus braços ao seu redor, retribuindo o caloroso abraço da rosada que ele tanto amava. Sasuke sentia naquele instante que estavam mais ligado do que antes, e as memórias serviram apenas para uni-los mais ainda. O moreno não gostava do fato dela saber algo de seu passado, mas não sentia raiva por isso, se era ela quem sabia então não tinha problema, porque era ela. A sua garota, sua doce e amada Sakura.
Ao se afastarem Sasuke segurou a sua nuca e a beijou, era um beijo calmo e apaixonado. Nada mais importava além dos dois, clã algum, poder, nada mais.
Sasuke deitou-a na cama e ficou por cima da mesma sem deixar de beijá-la, suas mãos percorriam a pele feminina abaixo de si. O moreno parou de beijá-la e sentou ainda por cima da mesma, analisando-a, vendo se havia alguma objeção em sua feição, mas Sakura não demonstrava nada além de desejo, seu olhar o desejava e ele sabia disso.
Sasuke tirou o casaco que vestia e o jogou no chão, Sakura engoliu em seco. Sakura sentou na cama e estavam frente a frente.
A rosada se levantou e Sasuke pensou que ela iria embora, mas foi surpreendido quando ela ficou de costas para o mesmo e colocou o cabelo para a frente, Sasuke a entendeu e caminhou até ela, abrindo o zíper em suas costas deixando o vestido cair no chão, ambos tiraram os seus sapatos e Sasuke sua calça. Sakura ficou vermelha e virou de costas para o moreno que deu um sorriso de canto com a cena.
Sasuke se aproximou dela e deu-lhe um beijo no ombro desnudo, deixando-a mais vermelha ainda.
— Não farei nada que não desejar, Sakura – Sasuke disse para tranquilizá-la.
Sakura virou-se de frente para o mesmo e ele pode analisá-la nua, apenas com uma calçola, desviou os olhos e fitou as íris verdes a sua frente.
— Me sinto tão ligada a você. É como se já fossemos um só – Sakura se aproximou do moreno e segurou as suas mãos caminhando até a cama.
Sakura deitou-se e ficou observando-o, até ele subir por cima dela e a beijar.
— Sasuke-kun… Meu Sasuke-kun…
Sakura pronunciava acariciando a face de Sasuke que observava cada movimento seu, cada feição, cada sorriso.
— Eu te amo, Sasuke-kun… – Sasuke arregalou os olhos, não esperava ouvir isso dela. Na verdade Sasuke não acreditava que ouviria isso novamente de ninguém — Me faça sua, Sasuke-kun?
Sasuke acariciou a face feminina, observou os seus traços, seus cabelos jogados no colchão, suas íris que estavam mais brilhantes do que nunca. Tinha a certeza que a amava, mas sabia que não poderia perdê-la, ele não a perderia. A protegeria de todo o mal.
— Você já é minha… – Sasuke não ousava dizer em voz alta — Sakura!
Sasuke se posicionou melhor no meio das pernas femininas enquanto a beijava docemente, fazendo daquele momento único não só para ela, mas para ambos. Suas mãos deslizou pela pele branca até tocar seu ponto fraco devagar, não queria machucá-la e deveria ver se ela estava preparada. Sorriu de canto sem que ela visse quando sentiu seu dedos úmidos.
Aproveitando mais a situação começou a massagear seu clitóris arrancando pequenos gemidos de Sakura, que absorvia as sensações, antes desconhecida por ela. Sasuke tirou sua mão posicionou seu membro na entrada da rosada, que sentiu um arrepio percorrer o seu corpo, ao senti-lo assim dessa forma.
E no instante em que se tornaram um só Sakura deu um pequeno grito agarrando suas unhas na costa masculina, enquanto Sasuke deu um gemido abafado, jamais imaginou prazer melhor na vida. Era como uma droga.
Sakura foi sentindo alívio a medida em que sentia cada vez mais Sasuke dentro de si, a dor era suportável.
O moreno entrelaçou os seus dedos com os de Sakura e a fitou com ternura, um olhar amoroso que Sakura não soube como reagir, seus olhos apenas se encheram d'água, e imperceptivelmente deixou uma fina lágrima de emoção cair sobre os lençóis branco abaixo de si.
Sasuke se abaixou até o pescoço de Sakura abafando os seus gemidos na pele feminina. A sensação era a melhor que já sentira, e queria provar mais e mais dela. Seu perfume, tocá-la, senti-la.
As mãos masculinas percorria cada centímetro da pele branca de Sakura que vez ou outra ficava marcada pela ferocidade que Sasuke a tocava, ele estava em êxtase. Sentiu seu mebro se apertar e viu quando Sakura corou, enquanto seu corpo reagia ao seu primeiro orgasmo, dando alguns espasmos. Ele não conseguiu se segurar mais, chegou ao clímax e caiu por cima do corpo da rosada.
— Minha Sakura… – Sasuke pensava enquanto inspirava profundamente, recuperando o fôlego, dando um sorriso, por estar se sentindo pela primeira vez após anos, enfim feliz.
Sakura passava seus dedos nas mechas negras de Sasuke, que estava deitado por cima de si. Ela sorria feliz por enfim estar ao lado do seu amado, e dessa vez Sakura não sentia medo e nem receio algum de demonstrar os seus sentimentos. Seria por ter visto a história de Ichiro e Harumi que a fez tomar coragem?
Ela não saberia dizer, mas com toda certeza não importava mais, agora pertenciam um ao outro, estavam ligados, seus corpos conectados.
2 meses depois…
Sasuke e Sakura se encontravam sempre no fim do dia na cachoeira, agora na caverna que eles descobriram. Lá se transformou no ninho de amor deles, um local onde era desconhecido por outras pessoas, ali era apenas Sasuke e Sakura, não havia clã, não havia Fugaku, poder e nem nada que os impedisse de estarem juntos.
O moreno estava indo em direção ao salão de treinamento, ia pensando no quanto já estava envolvido com a Sakura e em como ela estava presente em sua vida. Seria ele capaz de esquecê-la?
Não! Essa resposta gritava em sua mente e ele sabia que não seria possível esquecê-la, não mais. Senti-la tão profundamente aumentou o seu desejo por ela, por sua presença.
Aquela manhã passou rápida para Sasuke que treinou arduamente e estava impecável como sempre, ninguém nunca o vencia. Naquele instante desejava mais do que nunca um banho, até sentir a presença de alguém no corredor atrás de si. Logo empunhou sua espada e virou-se rapidamente.
— Vejo que está sempre atento, não é mesmo, Sasuke? – uma voz grave o dirigiu a palavra.
— O que vossa alteza deseja? – retrucou num tom sínico.
— Isso são maneiras de se dirigir ao seu pai… – um encarava o outro – Enfim, quero ter uma conversa séria com você. Me siga até o meu escritório.
Fugaku disse já dando as costas ao seu filho que não teve alternativa a não ser segui-lo. Sasuke a contragosto o seguia, mas com um pé atrás, pois sabia que algo o seu pai tramaria, fazia mais de dois meses que não o via e ele não disse mais nada relacionado ao seu casamento arranjado.
Já no escritório Fugaku permanecia de costas para seu filho fitando a janela atrás de sua mesa, onde tinha uma boa visão para todo o reino.
— Em dois meses será realizado o baile do seu noivado – o rei disse por fim, pegando o Uchiha mias novo desprevenido com tal resposta.
— Já lhe disse uma vez e volto a repetir… – quando Sasuke ia argumentar, seu pai lhe interrompeu virando-se de frente para ele, sentando em sua cadeira.
— Você poderá nesse baile escolher a sua noiva – Sasuke o fitou confuso — Pode ser qualquer uma.
Sasuke juntou a sobrancelha desconfiado, pois seu pai não era de voltar atrás com a sua palavra. Por que agiria assim, justamente agora?
— Posso saber o por que dessa mudança? – questionou cismado.
— Andei refletindo muito esses últimos meses. Sei que não tenho sido um bom pai desde que Itachi morreu…
— Não ouse falar o nome de meu irmão. – Sasuke o interrompeu nervoso. — Você não tem esse direito.
— De qualquer forma, eu queria fazer algo de bom por você, Sasuke. Casá-lo forçado… Não seria o correto. — Fugaku o olhava com carinho, mas Sasuke o conhecia o suficiente para saber que não passava de uma farsa.
— Saiba que não acredito nem um pouco nesse seu tom sínico. – Sasuke deu as costas ao mesmo — Não seja hipócrita comigo, sejamos sinceros um com o outro. Você nunca desejou a minha felicidade, pensa apenas em si mesmo e assim sempre será.
— Acredite você, ou não Sasuke… – quando o moreno ia saindo da sala, Fugaku deu um sorriso perverso e disse em voz alta — Sei que conheceu alguém… – Sasuke parou aonde estava e passou a ouvi-lo.
— Não é possível… Era ele… – Sasuke pensou e lembrou-se:
— Quem está aí? Saia agora. – contudo, nada se ouvia. Sasuke alcançou a arma que jogou e viu a mesma com sangue em sua ponta. Olhou desconfiado ao seu redor, mas o espião já havia fugido.
— Quem você acha que era, Sasuke-kun? – Sakura questionou assustada.
— Apenas um animal, não se preocupe. – mentiu, para não deixá-la nervosa.
— Não sei do que está falando. – o moreno disse firme.
— Oras, meu filho Sasuke. Não seja hipócrita comigo, sejamos sinceros um com o outro.
Sasuke virou-se de frente para o seu pai e o mesmo sorria para ele.
— O que quer de mim? - questionou visivelmente irritado.
— Já lhe disse, quero que escolha a sua noiva no baile. Pode ser quem você quiser. Após escolhê-la não terá volta.
O Uchiha mais novo saiu batendo a porta do escritório esbarrando em Shikaku que ia em direção ao seu pai que o aguardava no escritório. Ao entrar lá viu sua majestade gargalhando.
— Vossa majestade? – Shikaku tossiu chamando a atenção de seu superior.
— Sim, Shikaku. Tudo pronto como ordenei? – perguntou, agora sério.
— Sim, senhor. Tudo saíra como vossa alteza desejou.
— Ótimo. – o rei ordenou que Shikaku o deixasse sozinho — Sasuke… Sasuke… Mal sabe o que te aguarda.
Sasuke correu até o estábulo e montou o seu cavalo, marchando rapidamente até a cachoeira. Tinha que vê-la, ter a certeza que ela estava bem e que nada de ruim lhe aconteceria.
Sakura estava no alto de uma pedra conversando com Itachi sobre o que acontecera a dois meses atrás.
— Foi estranho Itachi. Senti como se fosse uma ligação entre nós. – Sakura disse fitando as águas que caíam fortemente na cachoeira.
— Acredito que Harumi não fez uma feitiçaria e sim uma ligação de sentimentos. – Itachi a respondeu.
— Como assim? Quer dizer que não estou ligada ao Sasuke pelo feitiço dela? – questionou confusa.
— Não, você e Sasuke se apaixonaram e se amam por si sós. Feitiço algum poder interferir nisso Sakura.
— E então…
— Acontece que Harumi ligou o Ichiro a ela, permitindo que visse seus sentimentos, o mesmo que permitiu que você entrasse na mente de Sasuke e ele na sua. Compreendeu agora baixinha? - o moreno a perguntou sorrindo.
— Sim, então no momento em que entramos na caverna o feitiço dela nos permitiu que víssemos o amor deles, e o feitiço fez com que o Sasuke e eu entrássemos na mente um do outro.
— Correto.
— Isso quer dizer que o Sasuke me ama… – ela ia dizendo sorridente, até demais, até o Itachi a interromper.
— Ele a ama por si só. Não existe feitiço no amor do Sasuke por ti, é puro e verdadeiro.
Lágrimas percorriam sua face, estava emocionada demais e nada estragaria sua felicidade naquele momento.
— Itachi eu… – Sakura se virou de frente para o moreno mais velho, mas viu que sua feição era de raiva e ele olhava ao longe. — O que houve, Itachi?
— Sakura! Algo grande acontecerá. Não há como eu intervir. – ele a fitou seriamente.
— Algo grande? Itachi você me deixa muito confusa as vezes… – ele a interrompeu novamente.
— Sasuke está chegando. – e sumiu sem dar mais explicações.
Sakura virou-se para a frente da cachoeira na campina e o viu vindo em alta velocidade, estranhou, ainda mais após o que ouviu de Itachi. Desceu correndo pelas pedras atravessando as águas por cima das grandes pedras que ali continha até parar em frente ao moreno, que desceu rapidamente do seu cavalo negro.
— Sasuke-kun… O que ho… – ele a interrompeu com um beijo urgente.
O moreno a apertava contra si, não queria largá-la, mas se afastou em busca de ar. Sakura respirava profundamente sem entender o que estava acontecendo.
— Sakura! Sakura! Sakura! – ele dizia com a testa encostada na sua, como numa súplica. — Sakura! Sakura!
— Estou aqui, Sasuke-kun. O que houve? Porque estava vindo tão rápido? – perguntou aflita.
Ele abriu os olhos e a fitou, enquanto segurava a sua face com a mão, alisando sua bochecha com o polegar.
— Você é tão linda. – ela corou com o elogio.
— Obrigada… Mas você não me respondeu ainda Sasuke-kun. – ela queria respostas.
— Daqui há dois meses vai acontecer um baile no castelo real. Você irá, mas até lá quero que se mantenha em segurança. – declarou firmemente.
Sakura estranhou, pois Sasuke não era de falar muito, muito menos ir a festas. Ele não parecia gostar dessas coisas.
— Mas deve ter muita gente bem-arrumada e eu sou apenas uma camponesa. Não tenho joias e nem roupas, de certo as pessoas estarão bem apresentáveis… – ele a interrompeu bravo e com um timbre forte.
— Eu não me importo com essas coisas. – ela se assustou com o seu tom, ia respondê-lo, mas ele a puxou pela mão para atravessarem a cachoeira e ir até a caverna deles.
Lá Sasuke a deixou em frente a cama e entrou no closet, levou uns cinco minutos e voltou até ela com uma mala nas mãos.
— Você usará isso, mas só vai abrir no dia em que for usar, não olhe antes disso. – ele colocou a mala no chão, do lado de outra mala, ela ergueu as sobrancelhas e quando ia questioná-lo ele se prontificou a respondê-la. — Essa é para mim.
Ela sorriu para ele e quando foi tocar nas malas ele a puxou para si, selando os lábios nos dela, dando-lhe um lascivo beijo.
Sasuke a levantou do chão fazendo-a enlaçar a sua cintura, deitando-a na cama em seguida, ficando por cima dela.
O moreno se afastou um pouco da rosada e acariciou a sua face, enquanto a fitava profundamente e docemente. Sakura sentiu-se estranha, Sasuke jamais a olhou daquela maneira.
Eu queria poder te dizer… Te amo e não posso te perder, você me entende, Sakura? Através do meu olhar você entende o quão importante és na minha vida… Eu não suportaria perdê-la.
O moreno era um poço de mistérios e sentimentos escondidos, jamais teria coragem de dizer o que pensava a Sakura. Mas tentava através de gestos e de carinho demonstrar seu amor a ela. Queria que ela soubesse que ele mataria por ela, a protegeria de tudo e de todos.
Ele levantou a sua blusa e tirou suas vestes, após ficar nu na frente da Sakura, que mesmo que já o tenha visto assim, ficou corada e desviou a atenção de seu corpo. Sasuke sorriu de canto, enquanto pensava para si mesmo:
Ninguém jamais me irá me separar de você.
O moreno estava determinado a protegê-la.
Levou suas mãos até as vestes femininas e a despiu, deixando-a mais vermelha que antes. Mas logo tomou os seus lábios num beijo doce e calmo, enquanto suas mãos percorria sua pele, apertando-a deixando alguns marcas vermelhas.
Hoje o Uchiha queria levá-la a loucura, e com isso em mente desceu os beijos pelo seu pescoço parando em seus seios. Enquanto lambia e mordiscava um, o outro ele acariciava com sua mão. E não se contentando desceu mais até chegar no ponto fraco de sua amada. Deu um sorriso e permitiu que ela o visse sorrir.
Sasuke circulou com a sua língua seu clitóris, causando muitas sensações na rosada, que se contorcia abaixo de si. Sentiu-a tremer abaixo de si, e viu que sua rosada havia gozado. Levantou-se e subiu por cima dela, enquanto fazia carinhos pelo seu corpo. Sasuke queria memorizar cada momento com ela.
O moreno se posicionou no meio das suas pernas e uniu os seus corpos em um só, fazendo a rosada gemer contra o seu pescoço, dando-lhe uma mordida no ombro com as investidas rápida que ele dava.
Sasuke estava insano, havia perdido o controle.
— Ah! Sasuke-kun… – ouvi-la o deixou mais louco ainda.
— Ninguém vai me separar de você… – ele dizia rouco, segurando os gemidos que queria dar. — Ninguém… Ninguém…
Sakura gemeu mais uma vez antes de chegar a mais um orgasmo apertando suas unhas no ombro do Uchiha, que gemeu contra a pele da rosada ao chegar ao clímax e despejar seu líquido dentro dela.
Sasuke não a deu tempo de respirar subiu a sua cabeça e a beijou. Estava sedento por ela.
Minha, Sakura… Só minha.
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