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História Coraline - A porta se abre - A parede de tijolos


Escrita por: Arthurmoreira1737

Notas do Autor


Olá pessoal! Não tenho muito o que dizer pq essa é a minha 1ª fanfic, então apenas divirtam-se!

Capítulo 1 - A parede de tijolos


Fanfic / Fanfiction Coraline - A porta se abre - A parede de tijolos

Eu abri a porta e não encontrei nenhuma parede de tijolos. Apenas um corredor escuro, e uma voz sussurrante que pareceu abrir a porta do outro lado:

Coraline.

 

Faz um ano. Um ano desde que joguei a mão direita de Beldam no velho poço. Mas parece que foi ontem que os meus pais desapareceram e os vi, tarde da noite, em um espelho de vidro que mostra, através dele, um casal onde escreve ORROCOS antes de desaparecer na superfície, ou três crianças frias que já foram mortas há muito tempo. Parece que foi ontem que fui, um pouco relutante, para um apartamento idêntico ao meu: só que com pessoas melhores, com pessoas que sabem falar Coraline em vez de Caroline. 

E pessoas que têm botões negros e brilhantes no lugar dos próprios olhos.

Eu parei de lembrar dessas coisas faz uns meses e me acostumei com a minha nova escola. Fiz amigos, como o Robert, a Lisa e o Sam, já que não tenho outro vizinho nessa casa que não seja um idoso. É deprimente. Mas eu sou feliz aqui em Oregon. Também sinto falta de Michigan, mas sei que poderei visitar os meus amigos algum dia. Parei de falar com eles há um ano e duas semanas, então provavelmente são ex-amigos meus agora. Nunca confiei o bastante neles, do que confio em Sam. Ou em Lisa. Ou em Robbie. Eles são mais legais que os outros de Pontiac, onde eu morava, pelo menos. 

Retorno ao presente e olho para o livro que estou lendo. É insuportável, mas a escola te obriga. Marco na página 336 e o fecho. Ainda faltam cento e poucas páginas. O coloco de volta na minha estante simples de madeira e saio do meu quarto. Ele sofreu algumas modificações desde que me mudei para cá ano passado. Apenas a estante, na verdade. Saio do quarto e vou até a sala de estar que a minha avó deixou de herança para nós quando morreu. Sento em uma das poltronas caríssimas e antigas demais. Não há absolutamente nada para se fazer naquele momento. 

Ainda guardo em minha memória o papel e a caneta que o meu pai me deu para servir de distração para mim. Treze portas que abrem e fecham. A décima quarta, de madeira, estava trancada. Seria melhor se eu não a tivesse aberto, para a minha segurança e a dos meus pais. A chave da porta está dentro do poço agora, juntamente com as xícaras e pratos e porcelana que usei para fazer o plano. Assim como a toalha descartável. Assim como a mão. 

Eu olho para a porta e ela me dá calafrios. Ela não está trancada. O que pode ter acontecido? Eu tranquei a porta. Me levanto e vou rapidamente em direção à porta. Eu toco na maçaneta fria e a giro, um pouco relutante.

Esperava ver um corredor escuro. Mas o que vejo não passa de uma parede de tijolos vermelhos.


Notas Finais


Oi novamente! Espero que tenham gostado do primeiro capítulo dessa história! Haverá muitos ainda, e talvez poste outro amanhã! XOXO


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