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História Coraline - Do Outro Lado da Porta - ANO 1 e ANO 2 - A Fuga - Parte I


Escrita por: EduVortex_x

Notas do Autor


Para não ficar muito grande eu dividi esse capitulo em duas partes, depois eu coloco a segunda parte:)

Capítulo 2 - A Fuga - Parte I


Hospital Psiquiátrico Doutor Ross. O hospital teve que ser transferido para um prédio maior no alto de uma colina a 2km da cidade após seu maior incidente, uma fuga em massa em 1988, quando todos os pacientes conseguiram escapar pelo porão. O novo prédio agora é mais protegido, com mais médicos e seguranças, tecnologia melhorada e câmeras por todas as partes. Além de uma cerca elétrica que circula todo o prédio.

Para chegar até ele só existe um caminho, uma estrada estreita e de terra, quase coberta pela vegetação rebelde. Os jardineiros dizem ter um certo trabalho para conter o gramado, falam que não vale muito a pena gastar dinheiro com essas coisas todo mês – Já Coraline pensava diferente, ela sabia muito bem que isso se tratava de preguiça por parte deles, que recebiam salário sem cortar nem metade da grama.

O hospital também possui quadras para exercícios diários dos pacientes, a Dra. Grayson, uma psiquiatra renomada na região, levantou estudos em que dizem que pacientes com problemas mentais sérios, podem ter uma certa evolução se tiverem uma mente mais saudável através de esportes e atividades que envolva criatividade – Segundo Coraline, isso não passava de “historinhas” para que a doutora pudesse roubar 60% do dinheiro dado ao hospital para a manutenção das quadras para comprar sapato, porque ela sabia muito bem as condições das quadras e os diferentes sapatos que a doutora estreava todos os dias, e é claro que seu salário não era suficiente para pagar por todos esses sapatos, as contas de casa, suas roupas caras, seu carrão vermelho e suas joias (a propósito, o seu sapato favorito era um com estampa de tigre) – Além disso, o hospital também tinha um enorme refeitório e uma sala de entretenimento para os pacientes, que na opinião de Coraline, eram piores que as salas da sua antiga escola... e mais sujas.

A vida de Coraline se tornou algo chato e monótono. Todas as manhãs ela tomava remédios, mas cuspia todas as pílulas quando a enfermeira ia embora. Tomava café da manhã. Depois banho. Em seguida saia para a quadra e tomava um ar durante alguns minutos. Voltava para o quarto até dar o horário da janta. E por fim tomava banho e ia dormir.

Era algo que se repetia sempre, mas isso estaria prestes a mudar.

Com 11 anos de idade, após viver uma de suas mais loucas aventuras, Coraline foi internada em um hospital psiquiátrico, consequências das vozes que a atormentava todos os dias e das histórias malucas que ela contava, o que fez todos pensarem que ela sofria de esquizofrenia.

Agora, cinco anos depois, com 16 anos de idade, ela voltou a ouvir essas vozes, mas essas sussurram coisas diferentes além do seu nome, alertam sobre a chave, uma chave que abre aquela “porta”.

...

16 de abril completava 2 semanas que seus pais não apareciam para visita-la, Coraline tentava não pensar muito sobre isso, pois toda vez que pensava, terminava a noite chorando até dormir.

Mas foi na manhã de 17 de abril que tudo mudou. Coraline começou a ouvir vozes, as vozes das crianças fantasmas, alertavam sobre a chave daquela “porta”, e que alguém estava perto de consegui-la. Diziam:

“A chave, Senhorita! A chave! Ela vai encontrar! Impeça ela! Pegue a chave! ”

E quando ouviu isso ela foi tomada pelo desespero e o medo. Bolando em sua cabeça um plano para sair daquele lugar o mais rápido possível, e foi isso o que ela fez.

No dia seguinte, Coraline esperou que a enfermeira trouxesse seu remédio e um copo com água. Sem perder tempo, ela quebrou o copo e rapidamente pegou o maior caco de vidro, escondendo no bolso da calça sem a enfermeira perceber. Consequentemente, Coraline foi levada para uma sala onde foi obrigada a tomar os remédios, mas ela foi mais esperta, escondeu as duas pílulas em baixo da língua e depois jogou fora quando saiu para fora.

Pronto, aquela era a hora perfeita de fugir!

 

CONTINUA...



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