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História Coraline - Do Outro Lado da Porta - Ano III (Interativo) - 15 Para Meia Noite


Escrita por: EduVortex_x e Airgonaut

Notas do Autor


Um dia antes, mas é porque eu não teria certeza se daria pra colocar amanhã ou não:)

De qualquer forma, espero que gostem, essa Fanfic está dando muito trabalho. São muitas opções, muitas consequências e uma série de finais diferentes. Escolham com cuidado, pensem bem e boa leitura! :D

Capítulo 3 - 15 Para Meia Noite


Fanfic / Fanfiction Coraline - Do Outro Lado da Porta - Ano III (Interativo) - 15 Para Meia Noite

Dentro de seu carro Coraline observava a estrada: haviam arvores com galhos secos, folhas caídas a beira da estrada, um recanto com rosas atrofiadas e escuras, animais que se recusavam a aparecer, um ambiente inóspito. Tentava se focar apenas na direção do carro e na trilha por qual seguia, mas o ambiente estranhamente lhe chamara a atenção. Após algum tempo notou que mais à frente na trilha havia uma placa, “****” algo ilegível, sentiu-se estranha, mas esse sentimento se esvaiu – pelo menos era nisso que ela se esforçava para acreditar - quando se deparou com aquele orfanato.

Tratava-se de um orfanato um tanto quanto velho, com paredes de tijolos de pedra, janelas e portas de madeira empoeiradas, vinhas e plantas crescendo por toda parte e um caminho com pavimentos de pedras até a porta principal do orfanato. Fitou por um instante tudo aquilo. Firmou as mãos no volante e se pôs a continuar, encostou o carro, respirou fundo e abriu a porta, após sair, sentiu um vento forte vindo em sua direção, fazendo até sua capa se levantar.

Fechou a porta de seu carro, começou a se dirigir ao orfanato, percebendo que quanto mais se aproximava, mais se notava como o orfanato estava decadente. Um pouco mais perto da entrada uma lâmpada de luz tênue atrairia sua atenção se não fosse pela porta principal, Coraline sentiu um leve receio, mas mesmo assim colocou a mão a um anel de ferro acoplado a porta. Puxou e bateu. Ansiosa esperava uma resposta quase de imediato, após 1 min, já estava imaginando se teria que pular alguma janela para poder entrar, o lugar parecia abandonado. Logo se assustou ao ranger da porta, Coraline espiou pela brecha escura, curiosa sobre o que ou quem poderia aparecer ali. Olhou para cima. Da fresta da porta uma freira alta a observava, incrivelmente com um semblante sem expressão alguma.

Freira: Venha, garota. Entre, está frio.

Coraline foi conduzida até uma sala no fim do corredor. A Madre, por sua vez, abriu a porta. Elas entraram e se sentaram, então a conversa começou:

Madre: Não recebemos muitas visitas. Aceita alguma coisa? Água, chá...? – O jeito como falou dava a leve impressão de que teria mais bebidas a oferecer, mas a verdade é que elas tinham mesmo apenas água e chá.

Coraline aceitou o chá.

Um tempo depois, a Freira, que minutos atrás levou Coraline até a sala, entrou com uma bandeja na mão. Colocou chá em cada xícara e saiu. Coraline olhou o chá com certa desconfiança, pois nunca havia visto uma bebida tão feia quanto aquela. Era um líquido meio cinza que lembrava tinta. Sorveu um gole de chá de uma vez só. Olhou para a Madre e sorriu – mas na verdade ela queria cuspir tudo – o chá tinha um típico gosto de bebida industrializada – mas não aquelas bebidas que ela amava, como limanada –, era uma bebida amarga. Em algum momento chegou a pensar que aquilo se tratava apenas de água fervida e corante. Colocou a xícara sobre a mesa e se fez por satisfeita.

Madre: Não deveria ter vindo.

Coraline: Por que?

Madre: A chuva vai deixar a estrada coberta de lama.

Coraline: Mas que chuva?

No mesmo instante o vento entrou pela janela, perdendo-se como por mágica por debaixo da toalha da mesa, fazendo as xícaras e a jarra dançarem. Coraline olhou aquilo com certo encanto. No mesmo segundo um trovão atravessou o céu, pelo menos o pedaço do céu que a janela mostrava. No mesmo minuto a Madre se levantou, quase prendendo a saia no prego solto da escrivaninha, irritada, fechou a janela com tanta força que o som da batida ecoou por todo corredor, o que fez a Madre perceber que a Freia não havia fechado a porta.

Madre: Bom, minha criança, é melhor que durma aqui essa noite. Não posso permitir que uma garotinha como você saia nessa tempestade – Sorriu.

Coraline concordou.

Madre: Mas então, meu bem. O que queria me perguntar?

O desconforto que ela sentia ao perceber aqueles olhos fitando-a por cima dos óculos a deixou intimidada, mas não deixou a pergunta escapar:

- Eu queria saber sobre Tyta Moonzy.

Madre: Ahh...isso!

Coraline: Pode me falar sobre ela?

Madre: Me diga, Coraline. Por que quer saber dela?

Coraline: Apenas curiosidade... e.... bem, eu não me lembro de já ter dito meu nome para a senhora.

Madre: Bom... Tyta era uma menina que foi abandonada aqui há muitos anos. Ela foi embora com 18 anos, assim como todas as meninas. Mais alguma pergunta? – Ela batia os dedos sobre a mesa da mesma forma como a Bela Dama fazia, o que fez Coraline se calar.

Coraline: Não...era só isso. Posso ir para o meu quarto? – Indagou, apressada.

Madre: Tudo bem, espero que não fique incomodada com as crianças.

Coraline: Aqui ainda é um orfanato?

Madre: Sim, mas apenas quatro meninas moram aqui. Encontramos elas abandonadas por aí, então resolvemos trazê-las para cá...

A história era longa demais, Coraline não prestou atenção em uma só palavra.

Ao anoitecer, enquanto todos dormiam, um som irritante deixava Coraline ainda mais irritada e ansiosa. O que a fez querer andar por aí e explorar cada lugar do orfanato. Ela olhou para o relógio que estava em cima do criado mudo. Eram 15 para meia noite, com certeza não teria problema algum andar por aí.

Ela desceu sorrateiramente, pois a casa era velha demais, e cada passo que se dava o assoalho rangia, e certamente acordar alguém seria a última coisa que ela iria querer. Passou pela cozinha e percorreu o corredor, viu uma luz oscilando da fresta da porta que dava ao porão. Imediatamente parou. Olhou para os lados e se aproximou da porta. Abriu mais um pouco, até conseguir ver da brecha as escadas e a lâmpada, que estava pendurada com fios azuis empoeirados.

- Olá – Disse ela, com um sussurro roufenho. – Madre? Alguém? Tem alguém aí? – Perguntava. Mas o silêncio foi sua resposta.

Ao perceber que não havia ninguém ela resolveu descer. Um degrau de cada vez, torcendo para não emitir ruídos estranhos, a escada parecia estar podre, o medo fez apenas aumentar.

O ar do porão era o mais horrível que se podia imaginar, era um ar empoeirado e rançoso, como se aquela porta estivesse trancada há anos. Aquela noite estava fria, mas gotas de suor brotavam de sua testa e deslizavam por todo o rosto. Tentava de qualquer forma ver o que tinha no lado escuro do porão, na parte em que a luz da lâmpada ao pé da escada não podia alcançar. Olhou para o lado e viu uma prateleira, nela tinha uma lamparina, mas essa não estava empoeirada, pensou de imediato que alguém teria usado aquilo recentemente. E ao lado havia uma caixinha de fósforo. Ascendeu a lamparina e continuou. O porão não era muito grande, tinha canos por todo lado. E mais a fundo umas máquinas de lavar-roupa velhas, a lataria estava enferrujada.

Logo o que lhe chamou mais atenção foi um armário de madeira escura. Ela se aproximou.

- Isso está escondendo alguma coisa. – Observou, olhando atrás do armário.

Colocou a lamparina no chão, e com um movimento brusco empurrou o armário, os ruídos ao arrastar o armário foi o que mais a incomodou, parou por um momento, com medo de que alguém teria escutado o barulho. Segundos depois continuou, empurrou mais um pouco, revelando um buraco tampado por tábuas pregadas na parede. Os pregos estavam frouxos. Logo ela removeu a última tábua de madeira. Pegou a lamparina. Estava ofegante. Se viu em uma situação de dúvida, pois não sabia se continuava a explorar pelo túnel que acabara de descobrir ou se voltava para o quarto antes que alguém acordasse e a encontrasse ali.

 

Muito bem, caro leitor!

Agora é sua vez, ajude Coraline. O que ela deve fazer?

...Pense com cuidado...

 

_____ OPÇÕES _____

1 – Continuar a andar pelo túnel.

2 – Voltar para o quarto antes que alguém acorde.

 

A forma como a opção é selecionada funcionada dessa forma:

 

“Se uma pessoa optar pela opção A e cinco pessoas optarem pela opção B, a opção B será levada em conta por maioria de votos, sendo assim, o próximo capítulo a ser postado. Comentem para escolher..

Para que todos os leitores que seguem a FANFIC consigam ler e escolher a opção que desejam, deixarei reservado um tempo considerável de 5 dias. Após esses 5 dias a opção escolhida será o capítulo postado depois de 2 dias no máximo. ”

BOA ESCOLHA!



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