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História Coraline - Do Outro Lado da Porta - Ano III (Interativo) - ...Dois Destinos...


Escrita por: EduVortex_x e Airgonaut

Notas do Autor


Houve um empate, dois escolheram a opção 1 e dois a opção 2, então resolvemos que nesse caso de empate o primeiro comentário decidiria o destino da personagem. Nesse caso, a "opção 2: Voltar para o quarto antes que alguém acorde" foi escolhida...

Vejam o que acontece se ela voltar para o quarto..

Boa Leitura! :D

Capítulo 4 - ...Dois Destinos...


Fanfic / Fanfiction Coraline - Do Outro Lado da Porta - Ano III (Interativo) - ...Dois Destinos...

Coraline estava incerta sobre entrar no túnel, pois tinha feito muito barulho e tinha medo de ter acordado alguém, optou por dar a volta e seguir para o quarto, firmou a mão na lamparina e continuou seu caminho de volta. Ficou receosa, pois alguém poderia notar o guarda roupa fora do lugar e as madeiras arrancadas. Subia as escadas lentamente, largou gentilmente lamparina ao seu devido local , ao sair do porão começou a olhar ao redor, tentando ver se havia alguém ali, Coraline sentia uma gota de suor fria escorrendo em sua testa até chegar em seu queixo, observara..., uma madeira de certo antiga e velha no chão, paredes empoeiradas, lâmpadas emitindo uma fraca luz, servindo para iluminar apenas o chão do ambiente, sentia uma sensação estranha ficara um pouco zonza, passou novamente pela cozinha, quando se aproximava de seu quarto sentiu uma onda de choque vinda de sua cabeça como se algo esmagasse  seu crâneo, uma pancada, forte o suficiente para sufocar o grito que daria devido a dor provocada, começou a perder consciência, a única coisa que conseguiu sentir antes de apagar foi seu corpo impactando contra a madeira do assoalho.

Ela acordou com os pulsos e os tornozelos amarrados a uma cadeira de metal. Ainda atordoada, ela tentava enxergar onde estava. Com os olhos semicerrados via nada além de borrões. Quanto mais se esforçava para ver, mais sua visão piorava, seus olhos doíam com o clarão da lâmpada que estava sobre a sua cabeça. Era uma luz forte e branca.

O mais estranho e o que lhe causava mais medo era uma música calma que estava tocando: pareciam sinos, produziam um som agudo e bonito, delicado e bom de se ouvir. Também tinham vozes, um coral, eram meninas cantando. Não diziam nada, apenas cantavam com um “aaah oooh”. Com timbres bonitos, e em um tom doce, porém forte. Tinha também piano e um instrumento que ela não se lembrava bem do nome. A música era linda, mas a deixava desconfortável.

Ela sentia uma dor insuportável na nuca, mas não gemia e nem produzia som algum para expressar a dor, preferiu ficar calada para que o seu sequestrador não soubesse que ela tinha acordado. Por um segundo achou que tivesse sentido uma gota fria escorregando pelo seu pescoço, era sangue. A batida que deram em sua cabeça abriu um corte não muito fundo, mas grande.

Logo ela conseguiu enxergar com clareza. A porta estava aberta. Ela conseguiu ler: Sala de Cirurgia. Assustada, olhou para os lados. Na sua frente tinha uma mesa e sobre ela vários tipos de facas e objetos cortantes, além de tesouras e agulhas. Olhou para cima, viu o rádio de onde vinha a música. Olhou para a esquerda, a porta continuava escancarada e o corredor iluminado por uma luz que oscilava freneticamente. E na direita um armário com potes de remédios e frascos escuros com letras ilegíveis.

Quando ela decidiu se aproximar da mesa, com a intensão de se libertar usando alguma faca ela ouviu passos em direção a sala, e se surpreendeu quando viu quem era. Era uma freira, aquela mesma freira que abriu a porta para ela no orfanato.

- Tem visões? Insônia? Ouve vozes? Típicos sintomas de esquizofrenia. Mas não se preocupe, querida. Eu vou cuidar disso para você – Disse a Freira em um sorriso soturno que abria de bochecha a bochecha.

Ela se aproximou da mesa, Coraline não disse nada, mas franziu a testa e desejou a morte daquela mulher. A Freira por sua vez pegou uma faca, levantou na altura dos olhos e ficou olhando seu próprio reflexo na lâmina. Mas um barulho que veio do corredor lhe chamou a atenção. A Freira colocou a faca sobre a mesa e foi ver o que era.

- Não vá embora tudo bem, querida? – Zombou ela.

Coraline estava sozinha de novo, pelo menos foi o que pensou até ver mais alguém entrar na sala. Era Chris, seu antigo amigo do hospital psiquiátrico.

- O que faz aqui? – Perguntou ela em um tom baixo, quase um sussurro.

- Não diga nada, apenas fique quieta. – Sussurrou ele. – Explicarei tudo quando a gente sair daqui.

Chris pegou uma faca e cortou as cordas. Os pulsos de Coraline estavam vermelhos e ardiam como se estivessem cortados.

- Vem! Rápido! – Cochichou ele, segurando na mão de Coraline.

Ele colocou a cabeça para fora da sala, não via nada, o corredor parecia vazio. Foram pela direita. Percorreram o corredor até o final, viraram para a esquerda até encontrarem duas portas, uma do lado da outra.

As portas pareciam tão velhas quanto aquele lugar, e tinham números. A porta da direita tinha o número “3” e a da esquerda o número “2”. A tinta branca das portas estava suja e mofada. E algo verde meio nojento crescia nas pequenas rachaduras das portas, não tinha como Coraline notar aquilo, deduziu em segundos que aquele lugar estava abandonado há muitos anos.

- Por onde vamos? Perguntou Coraline.

Chris apertou bem a sua mão, tinha medo, mas não queria que ela soubesse.

- Eu não sei, respondeu ele.

Os dois sabiam muito bem que os destinos deles estavam atrás daquelas portas, e que talvez, uma delas poderia salvar suas vidas.

 

 

Muito bem, caro leitor!

Agora é sua vez, ajude Coraline e Chris. Qual porta eles devem escolher?

...pense com cuidado...

 

_____ OPÇÕES _____

1 – Entrar na porta da direita de número “3”.

2 – Entrar na porta da esquerda de número “2”.

 

Comentem para escolher!


Notas Finais


Já sabem, 5 dias para a escolha da opção e 2 dias no máximo até o próximo capítulo ser postado:D

Até o próximo capitulo!


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