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História Coraline - O Pesadelo voltou - O garoto estranho e sua irmã carrancuda


Escrita por: gwendoline

Notas do Autor


ATENÇÃO AQUI: não postei ontem como prometido, pois minha internet caiu na hora que eu tava postando, e só vi hoje quando entrei. decepcionada? very. mas aqui está:

Capítulo 8 - O garoto estranho e sua irmã carrancuda


Meus olhos iam se abrindo lentamente, mas eu continuava sem enxergar coisa alguma. Não sabia onde estava, mas era escuro.

— Jonathan! Thomas! Jimmy! – gritei.
Silêncio.

Mexi as mãos, procurando neve onde eu deveria estar deitada, mas não senti neve alguma, somente piso gelado. Levantei e comecei a andar com os braços esticados, procurando alguma coisa e bati as mãos na parede, também gelada.
De repente, algo começou a iluminar o lugar e percebi que eu estava num quarto com uma pequena janela em cima. Tudo era de piso preto e polido, não sei porquê, mas tive a sensação de que já havia visto algo assim antes. Corri para a porta, mas no exato momento que iria abri-la, algo do lado de fora fez isso por mim, e me afastei assustada, quando vi Lena sendo jogada no chão, com as mãos amarradas. Ela estava chorando e arfava, provavelmente tentando lutar contra o que a levou até ali. Então virei para a porta e dei um pulo para trás quando notei que, quem havia a jogado daquele jeito no quartinho, era ninguém menos que a pior lembrança de todos os tempos.
Seu corpo esquelético e mãos que mais pareciam aranhas de metal estavam do mesmo jeito que eu havia visto da última vez. Ela usava um vestido vermelho esvoaçante, que seria muito bonito, se não fosse ela quem estivesse usando.

– Sua bruxa! – gritei e nenhuma das duas no lugar me deu a mínima.
— Você está muito acabada, sabia? — Lena disse à ela também. Mesmo com um olhar raivoso e arfando ela conseguia soar quase calma — Se acha que ele não vai escapar, está errada.

A mulher riu para Lena, mas parecia meio nervosa quando a olhou e disse:

— Ele não vai escapar. Não há nada que você ou seus novos coleguinhas possam fazer, querida.


Acordei num susto. Minha cabeça doía, eu não estava em nenhum quarto e nem era noite. A minha volta só haviam árvores.
Levantei a cabeça e vi três garotos envolta de uma fogueira cabisbaixos.

— Gente... — falei.

Os três imediatamente começaram a se aproximar. Tinham olhos preocupados e cansados.

— Você está bem? — perguntou Thomas.

— Dormiu por quase dois dias! — disse Jonathan

— Calma aí — cortou Jimmy — Vamos deixá-la falar.

Ele me puxou e sentei no cobertor onde estava deitada.

— Não sei por onde começar. Hã... o quê aconteceu?

— Ah, foi uma doideira! — Jonathan disse — Para começar, Jimmy quase morreu. — ele virou para o amigo, que o olhava como se não precisasse ter dito aquilo, mas continuou — E aí, Thomas pegou a espada dele e começou a bater nas raízes de árvore — ele fez um movimento com as mãos, como se fosse bater em algo, e realmente acabou batendo em Thomas, que se desequilibrou — Depois de um tempão conseguimos tirar Jimmy de lá. Agora ele está vivo e... bem, você também. Quer uns biscoitos?

— Depois. Eu... tive um sonho. Foi estranho. Por acaso Lena falou com vocês?

Os três se olharam como se eu tivesse descoberto coisas nada boas.

— Falamos com ela algumas horas atrás. Ela ligou e disse para termos muito cuidado. — Contou Thomas.

Franzi o cenho, confusa.

— Com o quê?

— Cuidado com o garoto.

— Wybie? 

— Achamos que sim. — disse Jimmy — Se não for ele, temos que prestar atenção em cada um que encontramos por aí. 

— Mas não tem ninguém aqui — falei — Somos só nós, na floresta que não pode nem ser vista pelas pessoas lá da cidade.

— É aí a parte interessante — Jonathan apontou para trás de mim.

Virei e vi, não tão longe, algumas luzes, como se houvesse algumas casas por perto.

— Eu devo estar sonhando ainda.


Depois de algum tempo, decidimos ir até aquela vila próxima, ou seja lá o que fosse aquilo.

— Espero que não estranhem pessoas armadas com arcos e espadas — Jimmy comentou.

— Espero que não nos matem ou coisa do tipo — Jonathan balançou a cabeça.

Thomas franziu o cenho para ele.

— Coisa do tipo?

— É. Vai que roubam nossas almas ou nos transformam em fantoches humanos sem vida...

E foi assim até chegarmos numa vila. Casas e lojinhas de estilo germânico preenchiam o lugar e o faziam parecer aconchegante de certa forma.
Era tudo bem comum até. Pessoas rondando por aí, fazendo suas compras, vivendo suas vidas.

— E agora? — perguntei.

Paramos de andar quando Jimmy apontou para uma loja do outro lado da rua. Era uma loja de brinquedos. Na placa em cima da porta dizia Briquendos e Relíquias da Sra. Tinnie. 

— O quê? — perguntei.

— Somos nós. — ele respondeu.

— Onde?

Jimmy atravessou a rua e o seguimos, parando em frente à vitrine.
Foi então que vi cinco bonecos de pano. Quatro deles usavam uniforme cinza, como os da minha escola, e um deles era um hamster. Não precisava mais nada para saber de quem aquilo era obra.
Corri para dentro da loja, seguida por meus amigos, e acabei esbarrando numa velha senhora que deu um gritinho.

— Ah, me desculpe! 

— Esses jovens de hoje! — a senhora balbuciou balançando as mãos — Não pode nem entrar sem se espevitar?

— Ei, eu me desculpei. E entrei assim pois quero falar com o responsável desse lugar. Imediatamente.

A velha arqueou as sobrancelhas e deu uma espécie de sorriso. Notei que ela era a Sra. Tinnie . Ótimo.

— Você é a Sra. Tinnie?

— Sim — ela arrumou o casaco de lã que vestia por cima de um vestido mas não estou aqui para besteiras. Então se apresse.

— É... — Thomas deu um passo à frente — Queremos saber sobre uns bonecos na sua vitrine. A senhora os fez?

Sra, Tinnie olhou por cima de seu ombro, e andou até a vitrine, balançando a cabeça.

— Eu não faço nenhum deles. São vendidos para mim, ou doados, assim como todo o resto.

Olhei em volta, a loja não era tão grande, mas tinha bastante coisa. Duas prateleiras se estendiam pelas paredes até o fundo, onde havia um balcão e uma porta.
Nas prateleiras se viam desde relógios antigos à aparelhos de som. No chão haviam dois tapetes grandes e algumas mesinhas com coisas em cima. Provavelmente também estavam à venda.

— Ah, porcaria. — disse Jonathan baixinho para nós.

— E esses aqui? — Thomas foi até a vitrine e apontou para os bonecos que se pareciam conosco.

— Ah, esses. — Sra. Tinnie pegou o suposto Jonathan — São bonitinhos, não?

— Ah, realmente — Jonathan sorriu — Esse é lindo!

Jimmy revirou os olhos, mas deu uma risada.

— Olha, senhora, nós não queremos te ocupar nem nada, então, pode dizer quem fez os bonecos?

— Ah, eu não sei quem os fez. — ela colocou Jonathan de volta na vitrine — Deixaram uma caixa aqui na frente com um bilhete dizendo que esses bonecos foram doados para mim. Então os pus à venda.

— Queremos todos eles, por favor — falei.

Os garotos me olharam surpresos.

— Queremos? — disseram em uníssono.

— Queremos. Pode me dizer quanto eles custam?


Saímos da loja com cada um de nós nas mãos. Eu não ficava bem no uniforme nem como uma boneca.

— Eu não sou tão amarelo — comentou Thomas.

Todos olhamos para o hamster.

— É, você é mais cobreado — disse Jonathan.

— E agora? Vamos ficar com esses negócios? — Jimmy segurou seu boneco como se fosse uma meia fedorenta.

— Vamos queimá-los — respondi — Da última vez que fiquei com um boneco desses, tudo deu errado. Ela pode nos ver através deles.

— Ela? — Jimmy perguntou — A outra mãe, não é?

Assenti para ele.

— Vamos queimar os olhos da bruxa — Thomas pegou um isqueiro do bolso da calça, o que foi meio estranho — Desculpa. Pensei que seria poético.


A vila tinha várias brechas para sairmos. Nos esgueiramos por um beco e paramos na floresta.
Colocamos as bonecas juntas e fogo. Quer dizer, fogo depois de minutos e minutos.


Voltamos pelo beco, que era entre um restaurante e uma casa grande.

— Ei! — ouvi atras de nós.

Jimmy estava com a mão no punho da espada, quando viramos e vimos um garoto e uma garota, pelo o que pareciam, mais ou menos da nossa idade, de pé em frente a porta da casa grande.
O garoto foi se aproximando, com um sorriso no rosto.

— Oi — ele disse — Vocês estão visitando?

De perto ele era mais alto, e tinha um sorriso muito... bonito. Os cabelos tinham alguns flocos de neve, que ele limpou enquanto falava.

— Como sabe? — perguntei.

— Minha irmã, Lilá. — ele apontou com a cabeça para a garota na porta, de braços cruzados. Ela tinha duas tranças loiras e usava uma touca roxa, que combinava com seu tênis da mesma cor — Ela viu vocês quando chegaram.

— Ah, ok. — respondi.

O garoto arqueou as sobrancelhas, meio vocês são difíceis.

— Bem, eu sou Tiago. E aquela, como já disse, é Lilá. Estão sozinhos.

— Estamos bem — Jimmy deu uma levantada na espada e a deixou cair de volta no lugar, fazendo um barulho metálico. Não preciso dizer que aquilo significava não mexa comigo, certo?

Tiago levantou as mãos em defesa.

— Calma, eu só quero saber se precisam de quartos. O hotel não é cheio no inverno. Temos individuais se quiserem.

— Não precisamos, obrigado — Jimmy começou a virar para ir.

— Na verdade... — comecei. Jimmy virou para mim me olhando como se eu não devesse fazer aquilo — Queremos pelo menos um tour por aqui. Ainda não sabemos se iremos ficar.

Tiago olhou para mim e depois para Jimmy, não sabendo se deveria sorrir novamente ou se afastar.

— Beleza — disse enfim, com um sorriso meio fechado e virou para Lilá, chamando-a.


Tiago nos acompanhou pela vila, mostrando algumas das poucas coisas que haviam por lá. Sua irmã não falava quase nada, a não ser para corrigi-lo, fora isso só ficava de braços cruzados e expressão neutra, assim como Jimmy, porém ele amarrou a cara.
Estávamos numa rua sem saída, então notei que nosso pequeno passeio estava chegando ao fim.

— Ali é a borracharia — Tiago apontou para uma casinha do outro lado da rua — E lá... — ele apontou para uma casa no fim da rua, que fechava onde teria provavelmente uma esquina — É só uma casa velha mesmo.

— Tudo aqui é meio velho — Jimmy comentou.

Tiago deu de ombros.

— É mesmo. Mas acho que aquela foi a primeira das primeiras. Aqui era o começo, entendem? Antes eles usavam para não sei o quê, agora está abandonado.

Viramos e começamos a caminhar de volta para o hotel.
No meio do caminho, quando passávamos pela feira de legumes, um homem nos parou para entregar um panfleto a Tiago.

— Tiago, menino! Tome isso — ele disse e entregou um panfleto para ele depois olhou para nós — Vocês também. Peguem um — ele nos entregou alguns, animado.

Pensei no meu pai, quando teve que entregar panfletos do teatro da minha escola para mim no ano passado.Será que ele também estava animado desse jeito?
Dei uma olhada no que ganhei, era um anúncio para uma apresentação de rua. Incluía: mágica. O cara era um mágico.

— Aquele é o Sr. Gregory — Tiago disse analisando o panfleto — Ele trabalha na feira.

— Então por quê está entregando panfletos? — perguntei.

— Ah, ele é um faz tudo. Tem trabalho, ele faz. Provavelmente vai ajudar nesse show de mágica hoje a noite.

— O que isso significa? — perguntou Thomas mostrando algo do panfleto para Tiago. Só então notei como ele não havia falado há um tempo.

— Horário da lua? Umas oito horas.

— Por que horário da lua? 

— Ah, é que antigamente, eles diziam que esse horário era mágico, ou algo assim. Lendas sem sentido, claro.

— Então tem uma lenda? — Jimmy perguntou — Uma lenda sobre a lua?

— Mais ou menos — Tiago dobrou o panfleto e guardou no bolso do casaco — Eles diziam que, no horário da lua, uma espécie de espírito vinha e retribuía pessoas com suprimentos e coisas assim.

— Retribuía pelo o que?

— Por acreditarem nele.

— Se as pessoas eram retribuídas, obviamente todo mundo acreditava, não é?

— Não. Haviam aqueles que acusavam famílias de bruxaria, como sempre. Diziam que aquilo era obra do diabo e coisas assim. Para mim horário da lua é chamado assim porque inventaram esse nome e acabaram criando historinhas com ele.


Voltamos mais silenciosos para o hotel, e Tiago disse que se quiséssemos passar só o dia, por ele estava tudo bem. Ficamos sentados no saguão, jogando cartas e comendo biscoitos, até um homem aparecer.
Ele sentou no sofá, observando nós jogarmos no chão, envolta da mesa de centro.

— E aí, pai — Tiago disse sem olhá-lo, pegando mais uma carta.

— Novos amigos? — o pai disse. Ele tinha cabelos grisalhos, mas olhos verdes com os de Tiago e Lilá.

— É. Esses são Coraline, Jonathan, Thomas e Jimmy.

— Prazer em conhecê-los — ele sorriu — Estão acampando? 

Ele olhou para nossas mochilas, escondemos nossas armas debaixo delas, para não parecermos mais estranhos que o normal

— Mais ou menos — Jonathan respondeu, pegando um biscoito  — Estávamos, e viemos parar aqui. Agora vamos decidir se continuamos ou não.

— Muito bem — o homem levantou. Ele tinha um olhar de gavião, observando cada detalhe, mas parecia jogar uma camada de pai aconchegante por cima disso. Tinha certeza que ele tentava fazer os filhos atraírem clientes também, como Tiago fez conosco. Embora ele estivesse sendo legal, não conhecíamos ele. Ele podia ser o garoto que Lena disse para termos cuidado. E talvez fosse o bom motivo que tínhamos para ficar. Manter o olho nele. Mas não queria jogar essa carta na mesa assim tão rápido — Tiago, hoje terá aquele show de mágica, no horário da lua. Se quiserem ir, me avisem. Depois conversamos.
E assim, saiu.

Tiago parecia meio tenso depois de seu pai ter dito aquilo, e até Lilá dava uma olhada nele de vez em quando.

— Está tudo bem aqui? — perguntei. 

Ele me olhou e seu olhar mudou de tenso para confuso.

— Claro, porquê?

— Ficou tudo muito silencioso. Seu pai não gosta que vocês saiam?

— É — Tiago respondeu — Ele e nossa mãe são meio super protetores, sabe?

— Então por quê vocês deram uma ronda com a gente praticamente na vila toda sem permissão?

Nesse momento, Lilá me olhou pela primeira vez. Parecia querer me socar na cara, e franzi o cenho para ela. Eram eles que estavam estranhos, eu só estava fazendo perguntas.

— Nós avisamos — ela disse, e pela primeira vez ouvi duas palavras saírem de sua boca na mesma frase — Vocês chegaram na hora que estávamos saindo. Foi coincidência.

— Claro — Thomas disse, gentilmente — Mas ainda bem que nos encontramos. Estamos passando um tempo legal — ele deu um pequeno sorriso e olhou para mim do jeito que fazia quando queria me dizer não faz isso.
Coloquei minhas cartas na mesa, e me apoiei com as mãos no chão.

— Claro. E então, vamos fazer o quê agora?

— Eu tenho que falar com meu pai — Tiago levantou com um sorriso forçado — Fiquem à vontade.

Lilá também largou as cartas quando o irmão deixou a sala e se apoiou na mesa de centro.

— Escutem — ela começou — Não conheço vocês, mas acho que estão procurando alguma coisa. São interesseiros demais na minha opinião.

Jimmy deu um risinho.

— Interesseiros? — ele disse mexendo nas suas cartas — Foram vocês quem chegaram com o papinho de uau, venham se hospedar no nosso hotel eba.

Lilá lhe lançou o mesmo olhar vou socar sua cara como fez comigo antes.

— Fazemos perguntas demais? — Jimmy abaixou as cartas e olhou para ela do outro lado da mesa — Somos novos aqui, e queremos conhecer um pouco do lugar.

— Vocês podem até querer conhecer, mas parecem interessados até mesmo nas pessoas. Embora tenha sido um chato com ele no começo — ela virou para Jimmy — O jeito que todos vocês ficam olhando o meu irmão é estranho, ou acham que não notei? 

— Eu acho — Jonathan colocou as cartas na mesa, e um biscoito mordido também — Que se você continuar fazendo essa pose de carrancuda para todo mundo, não vai atrair ninguém para cá — ele dizia normalmente, civilizado — Seu irmão foi legal com a gente, e por isso temos interesse nele, mas você parece só uma chata que não quer ninguém por perto. Talvez esteja alcançado seus objetivos.

— Jonathan! — Thomas o cortou.

Lilá cerrou os olhos para Jonathan, que fez o mesmo.

— Pois bem — ela disse e levantou — Eu não ligo.

— É claro que não liga — Jonathan revirou os olhos.

— Não. Querem passar a noite? Duas noites? Passem. Não vou ficar discutindo. Mas se ficarem aborrecendo meu irmão, vão ver só — disse e saiu com suas tranças batendo nas costas enquanto dava passos pesados.

Jonathan grunhiu.

— Que problematizadora! — ele cruzou os braços — Fica nos acusando de olhar estranho e de tratar mal o irmão dela, sendo que não fizemos nada. Aliás, achei ele ok.

Thomas suspirou.

— Todo mundo olhou ele estranho mesmo.

Nós viramos para ele, que levantou as sobrancelhas. Todos olharam para baixo, sabendo que ele estava certo.

— Mas você sabe que temos que tomar cuidado — Jonathan disse — Ele pode acabar nos esfaqueando pelas costas, tipo, literalmente.

— Por isso temos que falar mais com ele — falei — Tiago pode saber alguma coisa que nos ajude. Temos que tentar.

— Ah, não — Jimmy balançou o dedo e cruzou os braços — Você não ouse pensar nisso.

— Pensar no quê? — Thomas perguntou.

— Que vamos passar a noite.

Nesse momento, Tiago apareceu.

— Eu ouvi bem? Vão passar a noite? — perguntou com um sorriso.

— Sim! — levantei antes que alguém falasse alguma coisa e sorri para ele também — Vai ser ótimo ter uma boa noite de sono ao invés de acampar no mato.

Virei para os meninos, que me olhavam com insegurança.

— É! — balbuciou Jonathan, dando uma cotovelada em Jimmy, que se esforçou para dar um pequeno sorriso.

— Então — Tiago esfregou as mãos — Ansiosos para o show de mágica?


Notas Finais


espero que tenham curtido esse capítulo não tão grando como os outros e que estejam ansiosos para o próximo. algum paltpite?


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