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História Coraline - 12


Escrita por: Bella56

Capítulo 13 - 12


Fanfic / Fanfiction Coraline - 12

Voltamos para a mansão.
O passeio me fez sentir melhor que os remédios, Max me prometeu que falaria com o meu tio para diminuir os remédios.
Max e Rachel foram ao mesmo tempo já que tanto minha avaliação psíquica quando a física estavam feitas.

Depois de almoçar volto ao meu quarto e me deito.

Acordo perto das seis horas, o sol ainda estava se pondo. Kate me deu os remédios que eu adiei e então acabei caindo no sono.
Me arrasto para fora da cama me sentindo um pouco irritada. Amêndoa continua na cama se espreguiçando como se fosse um bebê. Vou até o banheiro e encho a banheira e tomo banho. É estranho a Kate não estar aqui, ela sempre quer encher a banheira.
Tomo um banho demorado tentando tirar a tensão do meu corpo, mas pouco resolve.
Eu realmente acordei estressada.
As paredes do quarto me enjoam, então coloco uma roupa confortável e quente decidida a caminhar por aí.
Pego Amêndoa no colo, mesmo contra a vontade dela de sair da cama, e levo para baixo comigo. Meu cabelo cai sobre minhas costas e me incomoda um pouco por estar muito longo.
A casa está silenciosa, alguns empregados passam por min e dão um aceno de leve com a cabeça.
Kate que estava na cozinha conversando me dá um pedaço enorme de bolo de chocolate para curar meu estresse.
Coloquei um moletom preto e uma regata bem leve cinza.
Converso com ela e com as outras moças da cozinha. Matt não veio hoje, a mãe dele disse que ele saiu com a namorada. Confesso que sinto uma pontada de ciume, que logo passa.
Coloco um pedaço de bolo na boca, quando olho para o rosto das mulheres de novo, elas estão paralisadas. Fico meio perdida, quando olho para Kate ela está vermelha então reviro os olhos e sem olhar para trás digo:
- Oi Lúcio. - dou outra colherada no bolo, a única coisa que escuto é o barulho da colher batendo no prato e o da respiração das mulheres presentes.
- Fico surpreso em te encontrar aqui, comendo. - ele diz se aproximando.
Parece só ter nós dois na cozinha, as outras pessoas ficaram em total silêncio.
As mulheres voltaram aos seus afazeres totalmente duras e Kate ficou sentada nos observando.
- Estava com fome. - digo sem olhar para ele parado do meu lado.
Lúcio senta no banco do meu lado, posso perceber as mulheres prendendo a respiração na cozinha. A cozinha é enorme então cada uma foi para um canto, menos a Kate.
- Katherine pegue um pedaço de bolo para mim por favor. - ele diz sério.
Kate logo se levanta e pega um pedaço para ele também.
- Eu que fiz. - ela diz baixo.
Ele olha pra ela, da um leve, mas bem leve sorriso é então come.
- Está muito bom. - ele diz deixando ela vermelha, reviro os olhos. - O que fez hoje? - ele pergunta para mim.
- Dormi, de novo. - digo ainda de mau humor.
- O que houve?
Não digo nada, só olho para frente. Tenho medo de acabar exagerando e pagando mico aqui.
- Queria sair. - digo baixo.
- Para onde? Por que? Precisa de algo?
- Sim, de espaço. - digo e ele me olha diferente, incrédulo.
- Rachel me contou que deram um passeio hoje.
- Mas eu ainda estava aqui. Sinto falta de sair, ver pessoas.
Lúcio parece perplexo. Nem eu esperava isso de mim. Com a tristeza que eu sentia eu não queria ver pessoas nem sair, mas agora eu me sinto presa.
Lúcio olha pra mim é respira fundo.
- Sobe e coloca uma calça jeans e uma blusa de frio então. - ele diz saindo do banco e saindo da cozinha.
Fico meio sem entender o que aconteceu, olho para Kate e ela está boquiaberta junto com as outras empregadas que cochicham algo.
- Ele me mandou me arrumar pra sair? - digo confusa.
- Acho que sim, vamos. - diz Kate animada.
Subimos as escadas rápido e eu levo a Amêndoa junto.
De barriga cheia ela tomba no tapete.
Coloco uma calça jeans escura, continua com a regata cinza e coloco uma jaqueta preta. Kate insiste para que eu a deixe passar algo no meu rosto então eu deixo.
Ela passa base, rímel e um batom em mim, um batom discreto, é tudo que permito.
Meu estômago se revira de ansiedade. Kate prende meu cabelo em um rabo de cavalo que custa para não se desfazer.
Espero por Lúcio. mas ele demora, me deixando aflita e com medo de ter entendido errado. Respiro fundo e me levanto saindo do quarto.
- A onde vai? - diz Kate.
- Ao quarto do meu tio. - digo parecendo a mais confiante possível, mas por dentro, ansiosa e com medo.
Kate fica meio confusa e então me segue andando na ponta dos pés como se ela tivesse se escondendo. Resolvo nem perguntar o porquê, vou até o quarto do Lúcio e bato na porta. Kate fica um pouco para trás, Lúcio abre a porta e para a minha supresa ele está sem camiseta o que me faz esquentar inteira.
-  Entra. - ele diz sério.
Olho para Kate e então entro e ele fecha a porta. Tento não olhar para seu corpo, mas só o cheiro que sinto já me deixa quente.
- É doentio da minha parte, mas gosto de te ver sem jeito. - ele diz parecendo sorrir, mas eu fico em dúvida e não olho.
Ele é forte, definitivamente é mesmo ja tento visto seu peito antes, tocado antes, me sinto totalmente paralisada de vergonha.
Lúcio está totalmente diferente. Ele está com uma calça jeans, um tênis, e colocou uma camiseta cinza que marca bem seu corpo, mas não é grudada e por cima uma jaqueta marrom escuro. Seu cabelo não está penteado, nem com gel, está natural até meio bagunçado com a franja caindo sobre seus olhos quando ele abaixa.
Ele olha pra mim parada do mesmo jeito desde que entrei e então pega o celular.
- Vamos. - ele diz colocando o celular em um bolso da jaqueta, como eu.
Ele abre a porta do quarto e me deixa passar primeiro e depois ele fecha a porta.
Kate está parada  no corredor e até tenta correr, mas quando ve o Lúcio, até ela fica meio paralisada. Lúcio está muito bonito e esse estilo combina com ele mais que o de empresário.
Lúcio anda na frente e eu fico meio perdida ja que ele não fala nada.
Quando ele pega um corredor diferente eu não consigo mais ficar quieta.
- Onde vamos? - pergunto.
- Você vai ver. - ele diz.
Ele abre uma porta e então acende a luz do cômodo, descemos uma escadaria ingrime e então ele pega na minha mao fazendo um choque percorrer meu corpo todo. Descemos de mãos dadas e ele quase que foi me arrastando ja que eu não consigo andar direito.
Quando olho vejo vários carros de todas as marcas, anos e cores. Wow, é tudo que consigo pensar.
- Que lugar... - digo e então eu vejo um sorriso no rosto de Lúcio.
Eu to sonhando?
Passamos por vários carros e ele ainda me guia. O lugar se parece com um estacionamento de shopping um pouco menor. Vamos ate um painel e então ele pega uma chave e me guia até uma moto. A moto é enorme, na verdade eu nem sei como ele quer que eu suba nisso. A cor é preta e o tanque é bem grande.
- Vamos andar de moto?
- Uhum. - ele diz pegando um capacete e colocando em mim.
Sinto um pouco de falta de ar na hora, mas então passa. Quando seus olhos estão em mim eu fico bem sem graça, mas nao consigo desviar os olhos. Seu corpo perto do meu, sinto a vontade de tirar o capacete e beija-lo.
Ele coloca o dele e então sobe na moto.
- Agora sua vez. Pise no pedal aí do lado. - ele diz com a voz abafada pelo capacete.
Vejo o pedal e fico com medo de nao conseguir. Seguro nele ao montar, em seu ombro, e quando já estou encima ele pega minha mão e coloca em sua cintura.
- Aperta. - ele manda.
Eu seguro mais forte em sua jaqueta, e então ele puxa com cuidado minhas mãos mais ora frente me fazendo abraça-lo. Eu nunca andei de moto na vida, meus pais nunca tiveram uma.
Abraço ele forte e então ele liga a moto. O som do motor bem parece estar vindo mesmo de uma moto, então ele abre o portão da garagem que se ergue rápido. Ele da a partida me fazendo ir pra trás e depois pra frente de novo. Não sei descrever o que sinto, é um misto de medo, ansiedade e algo a mais que não sei o que é.
O vendo vem contra a gente e eu encosto minha cabeça em suas costas. Lúcio vai rápido passando pelos guardas e pelo portão que já estava aberto. Ele acelera na rodovia me fazendo fechar os olhos. O barulho do motor e do vento é tudo que consigo ouvir. Sinto meu cabelo voando descontrolado mesmo parte dele preso pelo capacete e em um rabo de cavalo. Ainda bem que o capacete não é apertado.
Na rodovia Lúcio passa pelos carros rápido, não tenho coragem de abrir os olhos, mas eu sinto. E então sinto seu corpo forte em meus braços que quase não se fecha envolta dele. Ainda bem que coloquei uma bota, se não estaria morrendo de frio.

Abro os olhos quando ele diminui e então percebi que chegamos a cidade e mais, que chegamos a um bar que mais parece um restaurante só que não parece o tipo de lugar que Lúcio frequentaria, parece o tipo de lugar que pessoas normais iriam.
Lúcio estaciona a moto e então toca nas minhas mãos. Me sinto dura, eu mal consigo me mexer, posso imaginar ele rindo de mim.
Ele tira o capacete parecendo ainda mais sexy, Meu Deus, e então vira olhando pra mim.
- Cora, ta tudo bem, já pode soltar. - ele diz encostando as mãos geladas nas minhas.
Solto devagar seu tronco e sinto meus braços tremendo. Tiro meu capacete com cuidado e então entrego pra ele. Desço da moto com a ajuda dele e depois ele desce. Minhas pernas tremem, meus braços tremem, meu corpo treme. Solto o rabo de cavalo para arrumar o cabelo e abro a jaqueta.
Lúcio fica parado me olhando o que me deixa desconfortável.
- Vamos. - ele diz pegando no meu braço.
Está tocando uma música bem legal, tem várias pessoas rindo e conversando, alguns garçons servindo bebidas e lanches enormes e pessoas cantando a música. Tem gente de todo tipo: de universitários a pessoas mais velhas como o Lúcio. Mas acho que nenhuma tem a minha idade. Noto todas as mulheres de cabelo castanho e pele branca que vejo, e me sinto segura, pois tem várias e várias delas são lindas. Mas ao lembrar o que Max disse sobre a preferência do Lúcio sinto ciúmes.
A música tem uma batida forte, é de uma banda que Cléo adorava escutar.
Lúcio me guia até uma mesa e então eu me sento e ele se senta do meu lado.
Lúcio continua olhando pra mim sem dizer nada.
- Gostei do lugar. - digo.
Lúcio ia dizer algo, mas o garçon interrompe.
- Que lanche vai querer? - ele me entrega o cardápio.
Abri o cardápio me sentindo pressionada porque Lúcio e o garçon estão olhando pra mim.
Escolho um hambúrguer que vem com batatas e refrigerante, Lúcio escolhe um parecido só que maior.
O homem pega o cardápio e sorri pra mim, mas logo para quando olha pra Lúcio e ele está encarando o homem com a cara fechada.
Abaixo a cabeça e dou risada.
- Eu deveria pedir para que uma mulher atendesse a gente daqui em diante. - ele diz sério.
- Uma com cabelo castanho e pele branca? - digo e sua expressão muda para surpresa.
- Por que diz isso?
- Sei que faz seu tipo. - digo apertando meus dedos de tão nervosa.
- Quem te disse isso?
- Eu ouvi por aí. - digo desviando o olhar do dele.
Ele fica sério, mas menos seguro o que me faz sentir uma idiota estragando tudo de novo.
- Como foi com a Rachel? - ele pergunta.
- Foi legal. Ela e o Max me levaram até o lago que é muito lindo. Parabéns.
- Obrigada, mas não fui eu quem planejou a casa. Ela já está na família a séculos. Eu só reformei uma vez.
- Meu pai morou naquela casa? - sigo sentindo uma pontada no peito.
- Sim. - ele responde menos sério.
Coloco uma mão no peito ao sentir uma pontada forte e vontade de chorar. A surpresa me pega em cheio e eu nem sei como agir.
- Ele dormia no meu quarto? - digo baixo.
- Não. - diz Lucio - Eu quis que ficasse em um quarto perto do meu e o quarto do seu pai ficava em uma outra ala da casa.
- Obrigada. - digo sentindo um pouco aliviada. Por mais estranho que pareça eu não quero ficar, não quero nem entrar, no quarto que era do meu pai. Eu não aguentaria, acho que nunca mais levantaria e nunca mais pararia de chorar.
- Gostou de mais alguma coisa? - ele me analisa me encarando. Ele não olha para o lado, não olha para outras pessoas, só pra mim.
- Eu... - fico perdida entre raciocinar e segurar o choro - Eu gostei das estátuas, principalmente as de leão, e eu gostei do jardim.
- Só foram ao lago?
- Sim, mas passamos por dois caminhos diferentes e nos dois deu para ver vários lugares bonitos.
- Acredito que vai gostar do bosque. - ele diz. Fico surpresa.
- Eu já fui lá, e eu gostei. Muito tranquilo.
- Foi com quem? - as linhas do seu rosto se endurecem, eu não devo dizer que fui com o Max, com certeza.
O garçon trás as bebidas me salvando. Para mim suco, não posso beber refrigerante por causa dos remédios, e para Lúcio cerveja. O que me deixa mais surpreendida. Hoje é o dia.
- Nossos tataravós gostavam de caçar. - ele diz.
- Caçar? - pergunto horrorizada.
- Sim. Mas agora o bosque está cheio de bichos já que ninguém mais caça. - ele diz tomando a cerveja.
- Vou ir ver.
- Mas não sozinha. Sempre acompanhada e de preferência de alguém com formação médica e de um segurança ou até dois.
- Tio, eu vou estar dentro das sua propriedade.  - digo para provoca-lo.
- Não me chame assim. - ele diz sério e eu não consigo evitar de sorrir.
- Okay. Lúcio, eu não vou sair.
- Mas é perigoso. Se puder esperar, eu mesmo quero te levar lá.
- Se puder não demorar. - digo bebendo o suco.
- Prometo tomar isso como prioridade se você se comportar.
- E depois não quer que eu te chame de tio. Falando assim parece meu pai.
- Tios não beijam suam suas sobrinhas. - ele diz me deixando totalmente sem graça. Bom, ponto pra ele.
Acho que ele sente prazer em me deixar sem graça.
Vejo outras mulheres olhando para o Lúcio e sinto vontade de abraça-lo aqui mesmo. Sinto como se ele fosse meu, sei que isso não faz sentido, mas é algo que não consigo controlar. Claro que não posso beijar ele aqui, imagina se alguém tira foto. Não podemos nem nos encostar.
Começa a tocar uma música com Maroon 5 que me faz querer cantar. ( Never gonna leave This Bed)
Faz tempo que não sinto isso, e é como se eu estivesse reaprendendo a sentir.
O vento bagunça um pouco meu cabelo, quando olho para Lúcio ele está com os olhos em mim, em mais ninguém, em mais nada.
- Como vai o trabalho?
- Bem. Semana que vem eu vou viajar. - ele olha pra baixo pela primeira Vez.
- Eu vou ficar bem, vai despreocupado. - digo forçando um sorriso.
- Tudo bem. - ele olha pra mim de novo.
- Mas.... Não demora. - digo essas palavras do fundo do meu coração e totalmente sem graça.
Ele olha fixamente para mim me deixando sem graça.
- Eu não vou. - ele diz olhando pra mim.
Isso valeu mais que um beijo, foi como se ele pudesse me tocar sem precisar encostar em mim.
Não demora muito para a comida chegar. Mesmo Lúcio sendo intimidador e sério a conversa rola normalmente como se fôssemos um casal normal. Ele até consegue me fazer rir quando o Katchup dele espirra pra todo lado e ele fica meio perdido. Eu consigo fazer ele sorrir e ja me sinto mega vencedora.
Ele não se parece mais com o meu pai, agora eu vejo um homem totalmente diferente, e isso é ruim, porque percebi que estou totalmente apaixonada pelo meu tio, o meio irmão do meu pai que tem mais que o dobro da minha idade.
Essa noite Lúcio não me tratou como se eu fosse uma criança como ele costuma fazer, pareceu realmente um encontro, se nós não tivéssemos um grau de parentesco e morassemos na mesma casa.

Terminamos de comer e concordamos em ir embora, pois já estava ficando tarde e frio. Quando Lúcio foi até o caixa eu pude então prestar atenção ao meu redor. Olhando assim os americanos não parecem ser diferentes dos brasileiros, só quanto ao barulho que é maior. Olho para uma mesa e vejo um homem careca, branco e magro mechendo em um notebook. Ele olha pra mim também é me encara. Sinto meu corpo todo arrepiar, mas não consigo desviar o olhar. Ele acena pra mim e eu fico sem saber o que fazer. Não sei se é um costume aqui, dei um meio aceno pra ele meio relutante e então ele sorriu.  Seus olhos são profundamente castanhos, capazes de congelar e nesse momento todas as outras pessoas somem.
Me assusto quando sinto alguém tocar em mim, dou quase um pulo da cadeira.
- Wow, tudo bem? - diz Lucio com a mão na minha mão parecendo mesmo preocupado.
- Eu to, desculpa, estava viajando. - digo meio perdida. Não consigo evitar de olhar para o homem é de novo que estava se levantando, pude perceber uma câmera perto da sua bolsa o que me deixou super aflita. Ele sorriu pra mim de novo e sai da mesa.
- Coraline! - chamou Lúcio.
- Oi. - digo balançando a cabeça tentando sair do transe.
- Ouviu o que eu disse? - diz Lucio ainda em pé do meu lado.
- Não, desculpa. - digo passando a mão no rosto.
- Está se sentindo bem? - ele aperta meu pulso para sentir minha pulsação.
- Sim, estou me sentindo ótima na verdade. - digo forçando um sorriso que convence Lúcio, porque posso ver seu corpo relaxar.

Ele segura minha mão e me guia entre as pessoas para fora do lugar. Tem várias pessoas em pé bebendo e aproveitando a música é conversando. Lúcio é alto e forte, abre caminho com facilidade e me ajuda a passar sem nenhum problema. Vejo que meu celular está cheio de mensagens da Cloe e da Bia.
Guardo o celular e logo chegamos na moto. Lúcio pega o capacete e me entrega é coloca o dele. Olho naturalmente para os carros ao nosso lado e então vejo uma luz rápida. Olho mais fixamente na direção da luz então vejo alguém abaixado com uma câmera atrás de um carro.
Meu coração acelera, o mundo parece girar, minhas pernas ficam moles e eu entro em pânico, mal posso respirar.
Olho para Lúcio que está olhando pra mim já com seu capacete e já na moto. Olho mais uma vez para de onde veio a luz e não vejo mais ninguém. Minhas mãos estão trêmulas, mas eu coloco o capacete e subo na moto e aperto Lúcio encostando a cabeça nas suas costas.
Sinto medo como se fosse o próprio assassino atrás de mim. Com certeza deve se tratar de um paparazzi, mas mesmo assim me sinto ameaçada. Lúcio luga a moto é então com uma mão ele acaricia uma das minhas mãos. Eu devo estar apertando muito ele. Meio que de canto de olho, quando Lúcio vira a moto, penso ver outro flash o que me faz apertar ele de novo.
Minha respiração fica fraca, não posso entrar em pânico agora.
Okay, respira. Me aconchego em Lúcio que dirige rápido.



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