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História Coraline - 14


Escrita por: Bella56

Capítulo 15 - 14


Fanfic / Fanfiction Coraline - 14

Depois de uns 40 min chegamos a mansão. 
Consigo me acalmar mais, só que meu corpo não para de tremer por causa da adrenalina.
Lúcio guarda a moto e nós vamos andando até a parte de cima. Lúcio tranca a porta que da acesso a garagem e eu fico sem saber se vou para meu quarto ou se fico conversando com ele.
Lúcio sai andando e então decido ir ao meu quarto trocar de roupa. Coloco um pijama confortável, uma camisola preta com renda branca no decote de Alcinha.
Brinco com Amêndoa e então ligo a TV para ver algo. Minhas séries estão todas arrasadas e acompanhar pela TV é horrível. Pego o Notebook que Lúcio me deu e começo a ver série pelo computador mesmo, da onde eu parei.

Acordo com um barulho na porta me deixando alarmada.
O vento está forte la fora fazendo a copa das árvores se mexerem violentamente. O quarto está escuro somente iluminado pela luz da lua que passa pelas curtidas mais finas. Ouço a porta ser aberta e então meu coração dispara. Não tenho coragem de me mexer pra ver quem é e muito menos para acender o abajur, o que não é preciso já que segundos depois Lúcio acendeu o abajur me fazendo sentir aliviada.
Ele esta de moletom, sem camisa e com o cabelo despenteado como hoje mais cedo.
Olho pra ele, mas ele não diz nada, só deita ao meu lado e me abraça se enfiando embaixo das cobertas comigo. Viro pra ele e então sem dizer nada ele me beija. Um beijo quente e que me faz sentir coisas no corpo todo. O primeiro beijo é leve. Mas então ele se deita mais perto e o beijo fica mais intenso, mais desesperado. Uma de suas mãos vai até meu cabelo e a outra me abraça pela cintura. Minhas mãos passeiam pelo seu tronco nu enquanto ele traça uma tirinha de beijos do meu pescoço até meu ombro tirando a alcinha do meu pijama. Uma das minhas mãos segura seu cabelo macio e eu me embriago em seu cheiro que quase paralisa todos os meus sentidos. Lúcio sente urgência em abaixar minha camisola. Sinto um pouco de vergonha por causa das cicatrizes em meu corpo, mas ele faz sumir quando olha direto em meus olhos e depois beija cada ponto que uma vez foi machucado ali.
Sinto vergonha em ficar com os seios que eu quase nem tenho a vista, mas logo a timidez da lugar a sensações de prazer que me faz contorcer. Ele beija cada um dos meus seios me fazendo sentir um arrepio profundo.
- Você é tão linda. - ele diz em meio a suspiros o que me faz corar. - Eu não deveria... - ele diz tentando parar de me beijar.
Empurro seu tronco para ele deitar na cama e então vou por cima dele colocando cada perna de um lado. Seu corpo é forte, suas mãos também, que seguram minha cintura enquanto passo minhas mãos em seu peito.
Cada traço seu me atrai, da boca aos olhos, até mesmo seu cabelo. Uma parte pequena do meu cérebro diz que é proibido, mas eu não consigo mais ouvi- lá.

Acordo sobressaltada no quarto escuro com uma forte dor de cabeça. Acendo a luz do abajur sentindo meu estômago todo enjoado e doendo. Levanto correndo da cama e consigo chegar até o banheiro antes de começar a vomitar. Sempre quando vomito eu choro, eu tenho medo de passar mal e agora nesse banheiro escuro não tem ninguém para ficar comigo.
Respiro fundo e volta para minha cama andando lentamente. Amêndoa nem se mexe, só fica deitada. Assim que deito a cabeça no travesseiro de novo fecho os olhos tentando me sentir menos tonta.

- Ele ligou de novo. - ouço a voz da minha mãe.
- Deixa, depois eu retorno. - diz meu pai sentado na poltrona de seu escritório lendo.
Me sinto animada e ansiosa, é aniversário dele e eu quero muito fazer uma surpresa pra ele, então me escondo dentro de seu armário esperando a hora certa para sair.
- Richard, você é o psiquiatra aqui em casa e eu que tenho que te dizer para deixar o passado no passado?
- É o que eu fiz! Eu deixei meu passado para trás, e você, deixou o seu? - ele diz um pouco mais bravo.
Droga, esse não é o melhor momento. Sei que meus pais estão brigando mesmo sem saber o porquê. Eles tem feito muito isso ultimamente.
- Quer saber Richard, você pode até ficar mais velho, mas você não amadurece nunca.

Foi tudo culpa sua....

Abro os olhos sem saber se eu adormeci ou se eu imaginei, mas parecia tão real e eu me lembro do vestido que estava usando no sonho mesmo tento só 8 anos de idade.
O quarto ainda está escuro e totalmente silencioso, a não ser pelo barulho lá fora do vento chaqualhando a copa das árvores. Sinto uma profunda tristeza e raiva, raiva de mim, raiva da vida, raiva de tudo. Por mais que seja legal ficar com Lúcio as vezes a minha vida nunca vai mudar.
Eu ainda me lembro do sonho que tive onde minha mãe, com o rosto pegando fogo, me diz que a culpa é toda minha. Choro sentindo ainda o enjôo e a dor de cabeça. Mesmo sentindo o que sinto pelo meu tio, eu ainda sinto uma tristeza enorme, um vazio que nunca irá sumir.
Sinto raiva de mim mesma, penso que seria melhor... Melhor que eu tivesse morrido.
Me levanto me sentindo menos enjoada, só que sinto picos de ansiedade subindo e descendo.
Abro a porta do quarto e olho o corredor totalmente escuro. Não penso em incomodar Lúcio, eu não quero então desço e perambulo pela casa semi iluminada pela lua.

É tudo culpa sua...

Ouço minha própria mente dizer como se estivesse do meu lado. Desço as escadas tomando cuidado para não cair, pensando: Tudo isso acabaria se eu me matasse.
Será que vale a pena continuar vivendo nessa confusão, sozinha, com dor e eu não digo só a dor física, e eu sinto que é culpa minha mesmo não fazendo tanto sentido.
Olho para o holl e penso em como eu vim parar aqui e para onde eu vou agora.
Sigo em direção a cozinha tão triste tão vazia que nem medo eu sinto e olha que o vento está violento lá fora.
Ascendo só algumas luzes centrais da cozinha a deixando semi iluminada. Abro a enorme geladeira preta em busca de algo que eu possa comer que me distraia. Mesmo encontrando coisas gostosas não sinto vontade de comer, nenhuma, então fecho a porta da geladeira.
Olho para o faqueiro e penso que seria tão fácil, tão fácil....
Um barulho interrompe meus pensamentos. Sobressaltada eu olho para todos os lados da enorme cozinha semi iluminada, mas não vejo algo que possa ter feito o barulho. De novo escuto o mesmo barulho e do lado de fora da cozinha. Olho para todos os lados pegando uma faca, sinto meu coração na minha garganta.
Percebo que estou totalmente sozinha na cozinha e indefesa, não consigo correr, nem abaixar, só ficar parada. O trinco da porta da cozinha gira me fazendo abafar um grito levando as mãos a boca. Ela gira uma vez fazendo meu coração doer. Meu Deus, vão invadir a casa como eu previa, para me pegar.
Vou correndo ate atrás do balcão quando a maçaneta gira de novo e dessa vez a porta abre. Minha respiração fica difícil, o pavor congela todo meu corpo. Eu estou tão cansada de sentir medo.
Ouço passos firmes no chão da cozinha e depois a porta se fechando provando que eu não estou louca, que realmente tem alguém entrando nessa casa a noite e que tem alguém visitando o meu quarto como eu tenho sonhado, só que não é o Lúcio como pensei.
Não ouço mais barulhos, mas minhas pernas não conseguem se mexer. Vou mais para trás do balcão e então eu vejo pernas e o ar some totalmente da minha garganta. Tampo a boca de novo sem conseguir pensar direito, raciocinar. Fecho os olhos, quando abro uma silhueta conhecida, vejo a de Lúcio saindo da cozinha com seu cabelo loiro bagunçado, seu tronco forte suado e em suas mãos, um pano. Fico espantada com a cena que vejo, mas resolvo não sair do lugar, tamanha a surpresa.
O que ele estava fazendo lá fora? E por que esta com uma roupa diferente, uma roupa mais largada, uma calça larga e uma regata preta. Ele passa rápido, mas a imagem de seus braços cobertos de suor não sai da minha cabeça. Droga, e se ele for passar no meu quarto?
Eu sei que nao sou louca, sei que tem alguém que me observa dormir.
Espero um pouco dar o tempo para ele poder subir e então abro a porta da cozinha lentamente. Não posso subir, talvez ele ja esteja no meu quarto. Sinto medo de tudo um pouco, da casa, da escuridão, do meu tio... Mesmo sendo o mesmo homem por quem estou apaixonada e com quem eu sai hoje. Ele tem segredos, eu sempre soube, mas até onde esses segredos vão? Sera que cruzam a linha da sanidade?
Caminho rápido, quase correndo, até a sala de TV. Sei que ele vai me procurar aqui se não me achar no quarto, o que me deixa morrendo se medo. Abro a porta rápido ligo a TV em qualquer canal e me jogo no sofá fingindo estar dormindo.
Sinto todo o nervosismo embrulhando meu estômago e fazendo soar a nuca. Meu corpo está todo arrepiado pelo frio e pelo suor gelado de medo e por ter corrido. Sinto o frio passar pelo meu corpo como uma manta e eu não sei se é de frio ou de ansiedade, mas estou tremendo.
Meu coração dispara ao ouvir um barulho no corredor. Droga! Ele esta vindo. Respiro fundo e engulo em seco tentando me controlar para fingir estar dormindo. Minhas pernas amolecem a hora que ouço a porta da sala ser aberta. Não sei porque, mas sinto muito medo, meu peito doi, sinto falta de ar.
Sinto a presença de alguém na sala e quando ele desliga a TV tudo que ouço é o vento la fora. Sinto seu toque como eletricidade, mas tento disfarçar me mexendo um pouco como quem está dormindo. Sei que é ele por causa do seu cheiro e porque consigo identificar sua presença.
Sinto seus braços me levantando e isso me da vontade de gritar, mas eu ainda mantenho a pose.
Queria tanto perguntar o que ele estava fazendo, mas sinto medo até de abrir os olhos. Ele sobe as escadas comigo no colo como se eu pesasse como a Amêndoa. Nai demora muito ate que ele me deixe na minha cama colocando o edredom sobre mim. Não sei como ele não percebeu meu coração rápido ou minha respiração. Ele demorou um tempo para fechar a porta, o tempo mais longo da minha vida. Não fingi que estou dormindo, fingi que estou morta, porque nem respirar eu respirei quase.
Perco totalmente o sono com a imagem de Lúcio chegando todo suado e com roupas diferentes do normal. O que sera que ele estava fazendo? Será que estava com alguém?
Será que ele esqueceu algo lá fora ou foi caminhar, não sei. Ele não parece ser o tipo de cara que tem medo do escuro, pode ter ido caminhar. Olho no relógio e vejo que são 2;47 da manhã.
Rodo a cama todinha pensando em Lúcio e no que ele estava fazendo. Sinto ciúme, sei que ouvi barulhos então talvez ele tenha saído pra ver alguém, alguém tão íntimo que ele nem se importa em se vestir melhor ou não. Eu sei que ele ja me beijou antes, mas acho que um beijo tem diferentes significados, depende da pessoa.
Quase explodo de vontade de contar isso a alguém, mas que horas seriam no Brasil? Não da para ligar.
Vou até a gaveta de remédios e então pego um calmante. Não posso resolver nada agora, tenho que esperar quando ele não estiver em casa, então preciso dormir.

Acordo com a cabeça pesada, sinto como se nem tivesse dormido. O ruim de remédios para dormir é que você simplesmente dorme e acorda, e muitas vezes você acorda mais cansado do que antes. Ontem vem em minha mente me fazendo lembrar que hoje tenho coisas para fazer, mas como fazer isso se vou ter que aguentar minha avó falando do tal baile? Hoje ela vem aqui. Sei porque vejo uma mensagem sua no celular.
Ouço batidas na porta que parecem terem sido feitas no meu cérebro de tanto que minha cabeça dói, então resolvo só virar para o lado e não responder.
Ouço a porta se abrindo e isso me deixa um pouco irritada. Por que será que Kate simplesmente não entende que quando não respondo é porque não quero acordar ou não quero gente perto.
- Coraline. - ouço a voz de Lúcio e meu corpo gela. Fico virada de costas para porta então ele não pode ver meu rosto.
- Coraline. - ele me chama mais uma vez e dessa vez me toca no ombro.
- Que foi? - digo com a voz cansada.
- Quer ir comigo para Seattle?
- Não. - digo - Estou muito cansada, desculpa. - digo realmente sentindo meu corpo todo dolorido.
- Tudo bem. Antes de eu ir, me deixe ver o machucado em suas costas. - ele diz de forma autoritária, mas calma .
Viro mais ainda dando acesso a ele para meu machucado e ele examina com cuidado.
- Tá tudo bem já, nem precisa mais usar o curativo se não quiser.
- Obrigada. - digo sem me virar de novo.
Ele respira alto e então ouço seus passos se afastando até a porta fechar. Por fora estou imóvel, mas por dentro tem uma enxurrada de sentimentos me inundando. Meu coração bate rápido toda vez que ele se aproxima, meu corpo fica diferente, e quando ele se vai uma parte de mim fica muito triste, uma grande parte.
Sinto meu corpo pesado e eu ainda preciso pensar sobre o que vi. Se eu simplesmente perguntasse a ele, ele mentiria e daria a conversa por encerrada e se tornaria mais fechado e cauteloso.
Me arrasto para fora da cama sentindo minhas pálpebras doendo. Amarro o cabelo em um coque, ele ja está me estressando, e então tomo um banho bem demorado.
Saio e coloco um short de pano azul escuro e uma blusa de mangas 3/4 preta.
As roupas que eu e minha avó compramos outro dia ainda estão intocáveis, so usei para sair com o Lúcio.
Como fazer para saber mais sobre ele? Ninguém aqui tem coragem o suficiente para saber mais do que deveria e Lúcio é uma rocha. Minha única esperança é a Carolina, mas ela é complicada, vai querer jogar.
Penteio o cabelo sozinha mesmo sentindo meu corpo um pouco mais saudável, mas a marca em meu peito ainda existe. Depois de terminar volto para cama e afundo minha cabeça, que ainda dói um pouco, no travesseiro.
Ouço batidas na porta, finalmente teve ser Kate com meu café.
- Entra. - digo ainda afundada na cama.
Ouço a porta ser aberta e passos, mas não ouço Kate reclamar por eu ainda estar na cama.
Sinto a cama afundar mostrando que alguém se sentou então com o cabelo no rosto olho para o lado para ver quem é.
- Oi Bella Adormecida. - diz Matt sorrindo sentado na beirada da cama.
- Matt, o que faz aqui? Se meu tio.... - digo alarmada.
- Tudo bem, ele saiu. Kate se atrasou então vim trazer seu café. - ele diz olhando para a bandeira com coisas gostosas.
Tomo coragem para levantar, mas tudo que consigo e gemer de preguiça.
- Que inveja, queria ficar deitado o dia todo assim também. - ele diz rindo.
- Cala a boca. - digo me sentindo irritada, mas ele ri.
Me levanto e sento na cama olhando para ele.
- Mesmo toda bagunçada você está muito bonita. - ele diz sorrindo pra mim.
- Você tem um gosto muito estranho. - digo pegando uma torrada.
- Minha mãe disse que Kate mandou te entregar esses remédios. - diz Matt um pouco mais cauteloso olhando para um potinho no canto da bamdeija com alguns comprimidos.
Olho para o potinho e sinto meu estômago embrulhar. Pego ele na mão, me levanto e vou até o banheiro e jogo os comprimidos pela descarga. Quando volto Matt está boquiaberto olhando pra mim.
- Eu acho que você não deveria fazer isso.
- Se você soubesse o quanto eles me entopem de remédios aqui.... - digo sentando na cama de novo.
- Mas você não queria tomar os remédios? Lembro de me dizer que queria eles.
- Os que eu mais preciso estão na gaveta da comoda, esses são uns que eu tenho que tomar eu nem sei pra que. Acho que tem a ver com regeneração e outras coisas
- Você nem sabe pra que toma remédio? Eu não sei o que é mais maluco. Você tomar remédios que você não sabe para que servem ou você não tomar remédios que seu médico prescreveu pra você.
- Não faz mal um dia, eu acho. - digo pegando uma uva.
- Cora, o que ta havendo? Você não estava tão estressada. - ele me olha com seus grandes olhos azuis, seu rosto de bebê, e isso me faz sorrir de leve.
- Não sei. Só tô de saco cheio esses dias.
- Minha namorada tem um remédio ótimo pra isso, se chama chocolate. - ele diz rindo.
- Eu não tenho isso. Eu não tenho período menstrual porque tomo anticoncepcional. - digo sentindo minhas bochechas corarem um pouco.
- Minha namorada tomava, mas ela passava muito mal, aí parou.
- É só ela procurar um que não faça mal a ela. - digo comendo mais uvas.
- Por que estamos tento essa conversa ein? - ele diz parecendo incomodado.
- Sobre menstruação ou sobre sua namorada e o período menstrual dela? - digo olhando em seus olhos e então o vejo corar, me fazendo desviar os olhos rapidamente. - Matt, você vem aqui a muito tempo? - mudo de assunto.
- Sim, por que? - ele diz pegando uma uva também. Sua camisa de flanela o deixa mais branco.
- É que eu não sei nada daqui. - digo parecendo ingênua.
- Ah, não tem muito o que saber. A casa fica quase sempre sozinha, não é como se seu tio tivesse muita vida social. - ele diz.
- Ele nunca deu uma festa aqui ou algo assim?
- Não. Não que eu soubesse.
- Estranho. Acho Lúcio tão fechado. - digo olhando para o lado.
- Também acho. Tem fofocas por ai que ele é assim porque odeia todo mundo. - diz Matt tomando meu suco de laranja.
- Nunca falou com ele?
- Raramente. Quando nos cruzamos por aí, eu o cumprimento ou uma vez ou outra quando ele está na estufa.
- Ele vai muito a estufa? Que horas mais ou menos? - sinto meu lado curioso aflorando.
- De manhãzinha, lá para as 8;00. - me sinto frustrada ao ouvir isso.
- Ah. - respiro fundo.
- Por que tantas perguntas sobre ele? Ouvi por aí que já estão bastante íntimos. - ele diz.
- Não estamos íntimos. Ele cuida de mim, só. - digo fingindo o máximo possível.
- Não sei dizer se está mentindo. - diz Matt olhando fixamente pra mim.
- Quando eu mentir você vai saber. - minto de novo.
- Você é uma garota bem diferente. - ele diz sem rir, só me olhando.
- Acho que são as circunstâncias. - digo baixo.
Matt só me olha, seus olhos são tão bonitos. Sinto um clima pesado se instaurar ente a gente, mas eu simplesmente não consigo parar de pensar no Lúcio.
- Você conhece bem a casa? - pergunto.
- Mais ou menos. Conheço bem essa ala, e um pouco da ala leste, mas a casa é muito grande, não da pra saber tudo que tem aqui.
- Tá afim de explorar? - pergunto. Matt sorri de canto o deixando mais lindo.
- Eu to super afim. - ele diz.



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