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História Coraline - 16


Escrita por: Bella56

Notas do Autor


Gente, mil desculpas ter demorado tanto, é que eu estou em semana de provas na faculdade e meu Deus.... Eu to acabada, Sério. Tipo, uma prova de manhã, outra a noite e outra no outro dia de manhã, aí tem que ficar estudando de madrugada. Enfim, espero que não tenham me abandonado e que me perdoem por esse capítulo que não está bem como eu queria.

Capítulo 17 - 16


Fanfic / Fanfiction Coraline - 16

Kate na capa.

Sinto meu corpo ligado ao seu e sei que jamais poderei sentir algo tão forte. Sinto meu corpo doer e mesmo sendo errado meu cérebro tenta de todas as formas achar uma saída.
Lúcio se deita ao meu lado e então eu viro para ele. Acho que nós dois estamos vivendo um momento completamente confuso.
- Eu tenho que voltar. - ele diz com a cabeça apoiada em seu braço dobrado embaixo da sua cabeça.
- Você volta antes de eu dormir ? - digo olhando para seus olhos, de igual para igual, não como tutor e protegida ou como tio e sobrinha.
- Prometo que vou tentar, mas se estiver dormindo, venho te dar boa noite.
- Lúcio, posso te fazer uma pergunta? - digo tão perto dele que sinto o ar quente saindo de seu nariz.
- Sim.
- Você tem me visto dormir?
- As vezes. Mas eu não fico, só passo, dou uma olhada e saio. Por que?
- As vezes sinto sua presença no meu quarto, mesmo dormindo. - digo. - Mas para mim era algo frequente.
- Não, só as vezes. Como ontem que eu não te achei na sua cama e hoje que percebi que estava passando mal. O que houve ontem?
- Pesados. - minto mais ou menos.
- Rachel já deveria estar trabalhando isso com você. - ele diz se levantando e sentando na cama.
- Tem que ir mesmo? - digo ainda deitada.
- Tenho. E nós dois precisamos pensar, precisamos de um tempo. Cora, você ainda é muito nova, não sabe muito sobre a vida, não sabe muito sobre mim e nem mesmo sobre Carolina, cuide bem de seus sentimentos. - ele me aconselha.
- Todos me dizem pra tomar cuidado com vocês dois, você também acha que devo?
- Acho. - ele respira fundo e então se levanta.
Me levanto rapidamente e chamo por ele, ele se vira e sem que eu precise dizer algo ele me beija, um beijo romântico, mas intenso, como se ele não quisesse ir.
Me ajoelho na cama e me escoro em seu corpo segurando na gola da sua camisa.
Eu não sei bem o que ei quero, mas meu corpo está agindo sozinho e eu quero algo.
- Fica só mais um pouco. - digo ainda com a boca encostada na boca dele.
Vejo ele exitar, mas então ambos ouvimos a chuva cair lá fora, então exito. Paro de beijar ele é olho para fora ouvindo as gotas de chuva caindo no chão. Lúcio de novo vida meu rosto pra ele e então me deita na cama ficando por cima de mim. Eu preciso dele.
Abro alguns botões da sua camisa sem saber ao certo onde quero chegar, mas eu abro e ele não me impede.
Ele se abaixa e beija minha barriga.
- Assim não tem como... - ele diz a si mesmo baixo.
- Lúcio.... - digo baixo mais para mim do que para ele, mais como uma súplica do que uma advertência.
- Eu não posso Coraline, me desculpe. - ele se levanta da cama e sai rápido.
Sinto meu coração em pedaços, não quero acreditar. Ele abre a porta e fecha e quando ele bate a porta permito que lágrimas saiam dos meus olhos. Eu o quero tanto que estou disposta a ignorar tudo, mas o que ele sente não é o mesmo, porque ele ainda exita.
- Eu amo você... - sussurro pra mim mesma.
Ainda escutando a chuva lá fora sinto arrepios de medo e de ansiedade e agora de dor de um coração partido. Sinto frio sem ele aqui, e ainda sinto seu cheiro. Ouço a porta se abrir, mas eu nem olho quem é, eu só fico deitada sentindo as lágrimas caindo pelo meu rosto.
Quando sinto um corpo se deitar do outro lado da cama olho e vejo Kate. Ela nem diz nada só me abraça, e dessa vez eu não tento impedir, sinto que preciso de consolo.
Choro de soluçar e cada trovão que dá, meu corpo se contorce.
Eu não descrever a dor que senti ao ser abandonada aqui, é algo parecido com arrancarem seu coração com a mão. É o começo da dor que senti quando me disseram que meus pais haviam morrido. Voltei a estaca zero e ainda muito machucada.

- Seu tio pegou pesado com você? - diz Kate passando a mão no meu cabelo.
- Mais ou menos, eu que sou chorona mesmo. - digo parando de chorar em seu colo.
- Cora, todo mundo de avisou, você estava muito desprotegida perto de Lúcio e Carolina. Eu disse que seu tio poderia te machucar.
- Eles são minha família agora. - digo triste com a minha própria resposta.
- Você acha mesmo que seu pai e seu tio não construíram barreiras entre eles e a mãe deles? Seu pai nunca falou disso com você?
- Talvez, minha memória não é tão boa. Talvez ele tenha me ensinado algumas coisas, mas eu não lembro.
- É triste dizer isso para uma garota que perdeu os pais a tão pouco tempo, mas eles não vão voltar, e você não pode achar que seu tio e Carolina vão ser como seus pais. Eles são frios, e eles só se interessam com o que eles querem. Lúcio talvez seja menos que a sua avó, mas ele ainda é filho dela é vive a trinta e cinco anos perto dela.
- Acho que você está certa, é que eu não consigo ver isso quando estão comigo.
- É porque você tem que deixar de olhar com os olhos da carência e ser mais fria. Da pra ver que você quer desesperadamente a atenção de Lúcio, mas você tem que entender que ele não é a pessoa que imagina.
- Mas ele...
- Lúcio tem obrigações com você, e se tem algo que sei dele é que ele tem palavra, diferente da sua avó, então ele vai cumprir isso deixando você confortável, segura e saudável, mas não pense que isso é amor fraternal ou até mesmo.... - ela exita - um outro tipo de amor.
- Eu não amo meu tio desse jeito. - minto tão mal que nem sei se eu acreditaria.
- Foi como se você nem falasse o "não" na frase que disse. Eu sei que você é nova, seu tio é bonito e tem um jeito atraente de cara mau, mas você ainda é muito nova, tem tanta coisa pela frente, merece alguém que a ame de verdade. - ela diz mexendo no meu cabelo. - A vida não acaba aos 15 Coraline.
- Obrigada Kate. - digo limpando as lágrimas.
- Tudo bem, eu sempre vou estar aqui para você. - ela sorri fraco. - Falando nisso, tomou seus remédios?
- Hmmm.... - digo meio rindo.
- Cora você não pode simplesmente não tomar eles. Um deles é para a pressão. - ela diz com voz de representação.
- Para que? Minha pressão sempre foi baixa.
- Eu sei lá, eu não sou médica, mas você tem que tomar. A pressão tem a ver com o coração, você deve ter tido alguma coisa no acidente relacionado ao coração, não sei.
- Eu to com fome. - digo.
- Vou trazer sua comida e seus remédios. E hoje você vai comer coisas saudáveis. - ela diz mandona e sorri pra mim.
- Kate, e o Matt?
- Ah, seu tio deve ter matado e jogado em alguma vala por aí. - ela ri.
- Para, to falando sério. - digo surpresa.
- Eu também Cora. - ela sorri e sai.
Pego meu celular e mando uma mensagem para o Matt perguntando se está tudo bem, e logo depois ligo para Cléo.
- Oi amiga. - digo.
- Oi sua vaca que não me liga mais. - ela diz brava.
- Desculpa, as coisas têm sido.... Complicadas.
- Sei. Como está?
- Eu estou .... Perdida.
- O que houve?
- Eu sou uma idiota.
- Disso eu já sei, mas como foi que você percebeu? - ela diz rindo.
- Eu estou totalmente apaixonada pelo Lúcio, eu até queria.... - as palavras somem.
- Nossa, isso é um grande passo para você. E qual o problema?
- O problema é que ele não quis. - digo sentindo dor no peito de novo. - Eu confundi tudo, coloquei toda a carência pela falta dos meus pais nele, e ele só estava cumprindo a obrigação de me manter segura e saudável. - digo ainda perdendo algumas lágrimas
- Amiga, uma pessoa mais velha ficar com uma menor de idade que ainda é sua protegida é muito ilegal.
- Mas eu... Eu quero.
- Você é considerada incapaz de decidir isso ainda.
- De decidir quem eu gosto?
- Sim,  eu sei, como se a gente não soubesse. Mas olha, é exatamente isso que a lei quer proteger. Que você movida pela emoção e a carência seja violada pelo seu tio que tem a obrigação de cuidar de você e que pode te manipular.
- Ele negou, ele não quis. E o pior é que parece que todo mundo sabe que eu gosto dele.
- Amiga, logo você vai fazer aniversário e também, seja mais reservada. Sei que é um saco ter que fingir, guardar os sentimentos pra si, mas a vida é desse jeito.
- Obrigada Cloe.
- Sempre vou estar aqui Coraline.
- Amiga, eu vou fazer aniversário? - pergunto tentando puxar na memória o dia. Ate isso eu fiz questão de esquecer.
- Claro que vai, já estamos em fevereiro, lembra?
- Ja estamos? - pergunto pedida.
- Claro que estamos.
- Meu Deus, já? Quando eu faço aniversário mesmo?
- Dia 21 amiga. - ela ri.
- Meu Deus, que dia é hoje?
- Dia 10 Cora. - ela ri.
- Caramba.
- Calma, logo será maior e terá direito a sua herança e então poderá fazer o que quiser da vida.
- Você está certa.
Ouço Kate abrir a porta com a comida.
- Cloe, vou indo, vamos continuar falando por mensagens.
- Tudo bem amiga, beijo.
- Beijo. - digo desligando.
- Aqui está . - ela diz trazendo uma bamdeija com um prato super colorido.
- Sinto falta de comer feijão. - digo rindo ao lembrar que eu não gostava tanto.
- O feijão daqui não é tão bom. - ela diz rindo.
- É, eu já ouvi falar isso.
Como e depois Kate me faz tomar os remédios que faltavam.
Deito um pouco porque minha cabeça dói um pouco e Kate escova meu cabelo.
- Meu aniversário está chegando Kate. - digo.
- Quando será?
- Dia 21 desse mês.
- Nossa, vou conversar com as meninas, vamos fazer uma festinha para você.
- Obrigada.
- Por que está tão animada com seu aniversário?
- Porque fica cada dia mais perto do dia que eu posso ir embora daqui. - digo.
- Fico feliz por você.- ela diz
- E você pode ir comigo. - digo e ela sorri.
- Vai voltar para o Brasil?
- Eu vou sim. Vou fazer faculdade e viver no Brasil longe de tudo aqui, como meus pais.
- Agora sim você está pensando com clareza. - ela diz.
- Obrigada pela ajuda.
- Tudo bem. Ja disse, eu cuido de você.

O celular de Kate toca e então ela levanta para atender. Uma outra garota que trabalha aqui vem me avisar que minha avó chegou, ótimo.
Desço e encontro Caroline mais linda que nunca parada no fim da escada.
- Meu Deus Coraline, que cara é essa? Parece que cada vez que eu te vejo você está pior.
- Também fico feliz em te ver Vovó. - digo a provocando.
- Eu não sou sua avó, eu não tenho idade para ser avó.
- Não é isso que seus documentos dizem, a claro, aqueles que você não pagou para mudar. - digo e ela sorri
- Vejo que a aparência continua ruim, mas a personalidade está melhorando.
- Não te incomoda as pessoas acharem que eu sou uma nova você?
- Ta achando que isso aqui é o conto da Branca de Neve? Um dia eu não vou estar mais aqui...
- Vai morrer....
- Não, vou me aposentar, e você terá que cuidar de tudo que construímos já que sei tio não serve nem para me dar um herdeiro.
- Ele só tem 35 anos.
- É só pensa em putas, e eu não quero um neto bastardo.
- Cuidado para não tropeçar no seu ego. - digo quando subimos as escadas. O que ela disse sobre Lúcio e as putas me deixa com uma dor estranha no peito, mas permaneço normal perto dela. Levo Caroline até meu quarto e enquanto ela se senta na cama cruzando suas longas pernas brancas, vou buscar o vestido. Kate abre a porta de vagar e depois fecha ficando parada de longe.
Caroline se senta em minha cama e inclina o corpo um pouco para o lado fazendo o vestido marcar seu quadril bem definido, sua cintura fina e sua falta de barriga. Como alguém que já deve estar perto dos 60 pode ser tão atraente?
Me visto dentro do closet mesmo para que minha avó não veja minhas cicatrizes.
Mostrar o vestido para ela é complicado ja que ela parece estar disposta a criticar tudo. Sinto o vestido um pouco pesado e então ando para fora do closet.
Olho primeiro para Kate que leva a mão a boca w depois sorri, depois olho para Caroline e a vejo me analisar de cima a baixo.
- Quem escolheu? - ela pergunta. Mesmo estando na loja comigo ela não viu o vestido.
- Eu.... - digo me virando para olhar no espelho.
A saia do vestido é longa e rodada me dando um pouco de trabalho.
- Bom, o vestido é um pouco exagerado mais é bonito, gostei. - ela diz fria. - Depois de amanhã vou leva-la ao Spa e então vai se arrumar la.
- E o Lúcio?
- Ele já tem vários ternos. - ela diz espalhando a mão pela minha cama.
- Ele vai?
- Claro que ele vai. Eu trastorno a vida dele em um inferno se ele não for.
- Por curiosidade, como faria isso? - pergunto ainda me olhando de frente e de costas para o espelho.
- Ora, fácil, tirando você dele. - ela diz calma.
Olho pra ela perplexa, ela pode fazer isso? Meus pais nao deixaram minha guarda com ela, ela não pode.
- Calma querida. - ela sorri - Eu disse que faria se ele não fosse a festa.
- Não acho que Lúcio leve isso como uma chantagem forte. - digo me recompondo. Eu tenho que aprender a esconder meus sentimentos.
- Coraline só se preocupe em ficar bonita, o resto você descobre conforme for amadurecendo. - ela diz vindo até mim.
Quando ela toca em meu cabelo meu corpo todo se arrepia. A carência é bem maior do que eu pensava, e o fato dela parecer com o meu pai me deixa mais vulnerável.
Ela tenta alguns penteados, mas não vejo satisfação em sua face.
- Teremos que cortar esse cabelo, por Deus, está enorme e pesado. - ela diz deixando meu cabelo cair sobre minhas costas de novo. - Você é nova, não tem que se esconder embaixo de uma cabeleira sem brilho e olha que te deixa mais baixa.
Concordo com ela, mas não digo nada. Me olho mais algumas vezes e então vou trocar de roupa.
- Vamos sair desse mausoléu. - diz Carolina para mim.
Visto um vestido cuja parte de cima é rosa claro e de alcinha que vai justo até o fim das costelas depois tem a saia do vestido que é de listras pretas e brancas. O vestido fica bonito em mim porque ele realça meus seios pequenos e minhas pernas, mesmo sendo mais finas do que eu gostaria e não marca o quanto estou magra.
Pego uma sapatilha rosa claro da mesma cor da parte de cima do vestido, mas logo que saio Caroline faz não com a cabeça.
- Coloque um salto. De sapatilhas você fica parecendo uma menininha. - ela diz parecendo impaciente.
- Não sei se posso usar salto por causa das minhas costas ainda.
- Tente. Ou quer parecer criança pra sempre? - o que ela disse não me atingiria tanto se o que aconteceu hoje de manhã não tivesse acontecido, volto e pego um salto também rosa claro. Na verdade o rosa da minha roupa ta mais oara salmão do que para claro e a do sapato também. O sapato é fosco não tendo nenhuma cor e quase fechado na frente, só deixando de fora alguns dedos.



Confesso que mal sei andar de salto então minhas pernas bambeiam um pouco. Ta bom, um pouco é gentileza, bambeiam muito.
Quando estava prestes a desistir me olho no espelho conseguindo ficar ereta. De alguma forma Carolina tem razão, o salto mudou um pouco o jeito que me vejo. Me vejo com uns 18 anos vestida assim. Passo um batom matte rosa claro e um rímel que deixa meus olhos bem marcados, mas só rímel.
Pego meu casaco bege e saio com ele no braço meio andando torto. Carolina pode ser a avó mais maluca do mundo, mas posso aprender algo com ela.
- Você parece que esta com as pernas quebradas. Deixe a coluna ereta, se apóie na ponta do pé e ande devagar. - ela diz segurando minha mão.
Se Caroline não fosse tão fria, esse momento seria até que fofo. Vendo minha avó me ensinar a andar de salto. Mas logo que pego o jeito ela solta minha mão e caninha para fora do quarto.
Coloco o casaco andando ainda meio torto. A pior parte é descer as escadas.
Seguro no corrimão e vou bem devagar um pé ma frente do outro e então consigo descer.
Carolina caminha a passos largos em direção a porta. Eu tento imita-la, mas não da tão certo.
Mesmo o dia estando horrível, fechado e com vento forte consigo me sentir um pouco animada em estar saindo, e mais animada ainda em estar saindo sem deixar avisado para Lúcio.
De novo o motorista da minha avó abre a porta para que entremos.
Já dentro do carro minha avó tira uma caixa de veludo de dentro da bolsa e olha para mim.
- Coraline quero te dar uma coisa e quero que use. - ela diz seria.
Me falta ar por estar dentro de um carro e mais ar por estar ganhando algo de Carolina. Ela abre a caixa e então mostra um colar brilhante dentro com um pingente com a Letra H. O pingente é lindo e tem algo que eu acho ser um cristal azul na ponta da última perna do H.
Fico perplexa, mas Carolina não se abala.
- Vamos, deixe eu colocar em você. - ela diz.
Me viro e tiro o cabelo para não atrapalhar. Rapidamente Caroline coloca o colar. Vejo o pingente em meu pescoço na câmera frontal e ele é lindo, e como brilha mesmo sendo discreto.
- Obrigada, é lindo. - digo.
Quando olho para ela, ela me olha com seus olhos azuis Então eu talvez entendo porque o cristal azul. Ela vira seu rosto para o outro lado é eu fico admirando meu colar.
Não demora muito ate que cheguemos a uma casa enorme em um condomínio cheio de casas lindas. No portão tem uma letra H gravado então imagino que seja a casa da minha avó. A casa é enorme é a maioria de vidro.
A porta é grande e de madeira. Um de seus empregados abre para a gente então ela deixa seu casaco e bolsa com outro empregado. Uma outra mulher aparece e espera eu tirar o meu casaco. Tiro pois o ambiente aqui parece ser climatizado.
Carol anda a minha frente me guiando até uma sala linda com uma mesa de vidro branca, tomara que seja vidro mesmo, porque quando chego perto eu desconfio que seja mesmo, ou então uma pedra preciosa.
- Pode dormir aqui hoje se quiser. - ela diz.
- Lúcio nos mataria.
- Lúcio não sabe onde fica minha casa. Ele nunca se interessou em vir aqui. - ela diz pegando uma garrafa de Whisky e colocando em dois copos.
Ela me trás um copo e eu nego.
- Não posso beber, tomei remédios hoje. - digo.
- Tudo bem então. - ela diz.
Ela pede a um empregado para que traga seu Ipad.
- Vou te mostrar as pessoas que você tem que decorar o nome e o status.
- Por que?
- Tem a ver com relações públicas. Só faça o que eu digo.
- Okay.
Carol me mostra fotos de várias pessoas, de varias famílias poderosas e influentes, dinastias antigas e famílias de linhagem real.
- Não acredito que vou conhecer o príncipe e a princesa da Dinamarca. - digo.
- Vai, mas por favor, não fique aí roda animada. Aja como se fosse tão importante quanto eles.
- Mas eu não sou.
- Não ainda. - ela diz. - E a propósito, o príncipe é um rapaz muito bonito, seria bom para nossa família ter mais uma relação com alguma família real.
- Nossa família tem relações com famílias reais?
- Sim, tem. - é a unica informação que ela me da.
Lembro que quero saber mais sobre Lúcio então decido perguntar a ela.
- Lúcio conhece todas essas pessoas?
- Sim, negocia com vários deles.
- E ele tem alguma amizade com eles?
- Não sei se Lúcio tem amigos Coral. - ela diz.
- É Cora. - digo de forma educada.
- Prefiro Coral, tem mais a ver com Carol. - ela diz mexendo em seu Ipad. Talvez esse seja o jeito dela de criar laços.



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