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História Coraline - 24


Escrita por: Bella56

Capítulo 25 - 24


Fanfic / Fanfiction Coraline - 24

O beijo durou até eu ficar sem ar. Não conseguia saber se ele queria mesmo ou não, mas sua respiração estava diferente.

- Cora... - ele diz baixo e abaixando a cabeça.

- Eu sei... - digo baixo sentindo sua relutância. Ele quer o melhor pra mim, eu sei. - Mas eu precisava disso. - digo. - Você me ajudou tanto...

- Eu... Ajudei? - ele diz realmente surpreso.

- Sim. Estar com você me faz esquecer a dor. - eu digo.

Realmente, o tempo que passei com a Caroline me serviu. Eu nunca falaria assim para alguém como ele antes.

- Nós ainda somos parentes, mesmo que só 25% do seu DNA possa ser compatível com o meu. - ele diz.

- Você repete isso na sua cabeça toda vez que estamos juntos? Porque não funciona comigo. - digo baixo ainda com os braços envolta de seu pescoço.

Não olho pra ele, olho para fora.

- Eu tento. Desde que chegou decidi que seria o mais responsável possível. - ele diz com um certo pesar.

- Sinto muito. - digo tirando abraços de seus ombros.

Ele pega em meus braços e me puxa de volta. Ele beija minha cabeça e respira fundo.

- Eu não estou sendo responsável agora. - ele diz.

- Eu prefiro assim.

- Mas isso pode acabar com a sua vida Cora. Imagina se sai em algum jornal ou revista? Eu posso aguentar, mas e você? Você é tão frágil. - ele diz realmente sentindo raiva ou culpa.

- Eu não consigo pensar nisso quando estou com você.

- Sim, eu sei. É meu dever pensar por você, em sua segurança. Você é tão jovem, tem toda a vida pela frente, não merece sofrer mais.

- Mas você é o único que consegue amenizar minha dor. Eu fico bem porque sei que estará aqui. - desabafo sentindo as lágrimas turvarem minha visão.

Ele me abraça mais forte.

- Você está tão bonita hoje. Eu quase que tive que me trancar em um quarto bem longe. - ele diz sorrindo me abraçando por inteiro e com o queixo sobre minha cabeça. - Eu não sou assim Coraline, não sou esse que você vê, mas com você, eh acabo me tornando. Mas eu não sou esse tipo de cara.

- Que tipo?

- O tipo certo. - ele diz.

Respiro fundo sentindo seu cheiro e a temperatura do seu corpo.

- Fica comigo pelo menos por enquanto. - digo me sentindo tonta. - Eu vou acabar tendo que ir para a Alemanha e você vai para o Japão, então por favor, só me deixa aproveitar agora. - digo sentindo uma lágrima cair.

Não posso me afastar agora. É como se ele tivesse acabado com o vazio, eu não posso voltar a sentir aquela dor, não agora.

Não estou carente. A verdade é que ele é meu alívio quando já estou cansada demais de suportar algo que eu nem sei nomear.

Ele aceita o meu pedido. Sei porque ele pega meu rosto e me beija de novo colocando uma de duas mãos em meu rosto. Nosso beijo tem um gosto salgado no começo por causa das minhas lágrimas, mas depois muda.

Sinto como se fogos de artifício estivessem dentro de mim, eu posso me acostumar a sentir isso, seria um alívio.

Lúcio beija meu pescoço me fazendo sorrir e com os arrepios que passam pelo meu corpo eu o aperto. Ele fecha seus braços ao meu redor e me levanto me apertando contra ele. Quando ele me coloca no chão, sua mão desce pela minha coluna e desenha o contorno do meu corpo. Eu sinto tudo, cada pedaço, e não quero que pare.

Quando vou beijar ele de novo ele desvia.

- Depois amor. - ele diz beijando minha testa e me soltando.

Minhas pernas quase falham ao ouvir a palavra "amor". Ele me chamou de amor!!!!

Volto para minha cadeira com o corpo mole. Sinto meu rosto queimar ao olhar ora ele.

A comida chega. Primeiro a entrada, depois o salmão que estava uma delícia e depois o tiramissu. Eu cheguei a sentir prazer quando senti o gosto de chocolate amargo na boca.

Lúcio conversou comigo o tempo todo, varias vezes me fazendo rir e ele também riu.

Eu bebi vinho e ele também.

Conversamos bastante até meus olhos começarem a pesar.

- Quer voltar pra casa? - ele pergunta.

- Uhum. - digo sonolenta.

Ele se levanta e me oferece a mão, eu aceito.

Seguro sua mão e então com a outra mão ele segura minha cintura me trazendo para perto dele, eu passo meu outro braço por seu ombro.

Ele me beija, um beijo calmo e cheio de cuidado. Quando percebo estamos nos mexendo, mesmo sem música. Nos movemos lentamente sem separar o beijo.

Tiro minha mão da sua outra mão e o abraço, ele faz o mesmo.

- Não quero sair daqui. - ele confessa.

- Acha que ao sair daqui teremos que voltar ao normal?

- Sim. Nenhuma pessoa pode nos ver.

- Seus empregados não ficam durante a noite na sua casa.

- Mas sua amiga está lá.

- Ela é confiável. Ela sabe que sou apaixonada por você. - digo. Quando olho para ele e o vejo sorrir me dou conta do que falei.

M.E.U D.E.U.S!!!

Eu disse isso em voz alta?

E agora?

Será que eu  devo fingir um desmaio?

Abaixo o olhar e prendi a respiração. Ouço ele rir.

- Você fica muito bonita envergonhada. - ele diz.

Sorrio e encosto a cabeça em seu peito. Eu com certeza estou da cor do vestido.

Ele me solta e me chama para ir, eu vou.

Pego os sapatos e o sigo.

- Você está sem sapatos? - ele diz preocupado quando chegamos no elevador.

- Sim. Saltos fazem meus pés doerem. Eu nem sei porque insisto. - digo.

- Você vai se machucar se for andando sem sapato até o helicóptero. - ele me olha.

- Vou colocar os sapatos. - digo revirando os olhos.

Ele sorri e então com nada de força ele me pega no colo.

Eu pareço uma pena em seu colo.

- Resolvido. - ele diz.

Eu sorrio, já estou acostumada com ele me carregando por aí.

Cruzo minhas pernas em seus braços por causa do vestido, nunca me senti tão bonita. No espelho do elevador vejo que combinamos.

O vento frio me avisa que ja estamos indo para o helicóptero. Os homens que estavam no restaurante se despedem dele e me dão um tchau, eu só dou risada da situação.

Ele me coloca no helicóptero e então vamos pra casa.

Quando chegamos está tudo apagado. Subimos em silencio, em ainda sem sapatos.

Ele para na frente do meu quarto junto comigo.

- Boa noite. - ele diz.

- Boa noite. - digo.

Ele me da um beijo calmo, sinto que não quero deixar ele ir. Mas então ele vai.

Entro no quarto e vejo Cloe dormindo em minha cama junto com a Amêndoa.

Tiro o vestido, solto o cabelo e tiro o batom, escovo os dentes e tiro a maquiagem.

Coloco um dos pijamas da Victoria Secrets que minha avó comprou pra mim.

Não quero dormir sem ele.

Talvez eu esteja sento muito chata ou muito grudenta, mas eu me sinto mais sensível e sei que é por ter estado com ele.

Abro a porta do meu quarto devagar e depois fecho.

Ando devagar até o quarto de Lúcio que está com a porta entreaberta.

Abro a porta e não o vejo. Fecho a porta e sinto o ar gelado. Ainda dá tempo de fugir...

Ouço a porta do banheiro se abrir e ele sai de lá com o cabelo não tão mais arrumado, uma toalha envolta da cintura e nada por baixo.

Meu corpo estremesse na hora, pensei que ia cair das pernas.

- O que faz aqui? Cadê sua amiga? - ele pergunta calmo porém surpreso.

- Ela está apagada. - digo sem graça.

Lúcio me olha, eu olho pra ele. Eu saio?

Não quero sair.

Não consigo parar de olhar pra ele vestido assim, ou melhor, não vestido.

Vou até a cama e me sento. Eu sei o que quero, mas é loucura.

Lúcio passa a mão pelo rosto me deixando mais nervosa. Ele vem em minha direção e para na minha frente.

- O banho gelado nao adiantou de nada. - ele diz.

Ele chega mais perto, eu chego mais perto e então nós nos beijamos.

No começo ele fica um pouco relutante, mas então depois ele me beija com vontade.

Ele se deita sobre mim não soltando todo o peso do seu corpo.

Sinto o calor me percorrer todo o corpo.

Dele coloca uma das mãos no meio do meu cabelo e a outra na minha cintura. Eu faço o mesmo só que coloco as mãos nas suas costas.

Ele beija meu pescoço em seguida e então beija minha clavícula.

- Você não pode aparecer assim no quarto de um homem. - ele diz respirando fundo.

- Assim como?

- Assim.... Toda gostosa. - ele diz com a voz rouca. Eu fico tão sem graça que deu risada. 

Eu o puxo mais pra mim e coloco minhas pernas envolta do seu corpo, ele me beija de novo.

- Lúcio... - digo baixo. Não consigo dizer o resto.

- Cora... - ele diz um pouco alarmado.

- Eu quero... - digo sentindo minha boca ficar seca.

- O que? - ele diz baixo.

- Que seja você. - eu digo quase sendo consumida pela vergonha.

- Que seja eu o que? - ele diz.

Fecho os olhos e respiro fundo, não posso dar pra trás agora.

- Meu primeiro. - digo.

Ele sorri.

- Vice é tão fofa. - ele diz me fazendo rir. Não é o que eu esperava. - Cora, olha... Você é ainda....

Eu o interrompo o beijando. Levanto meu tronco ate alcançar sua boca e o beijo e mordo seu lábio inferior. Ele ergue o corpo e eu vou junto.

Ele me abraça me trazendo para seu corpo, eu cruzo as pernas envolta da sua cintura.

Ele passa as mãos pelo meu corpo, eu já sinto bastante prazer.

Não deixo ele parar pra pensar um segundo, sempre quando paramos de nos beijar eu o beijo de novo ou beijo seu pescoço.

Passo as unhas por suas costas ele geme bem baixo.

Ele me deita na cama de novo e então deita por cima.

Suas mãos viajam pelo meu corpo, minhas pernas, minha cintura. Ele levanta devagar a camisola preta.

Ele beija cada campo do meu corpo enquanto eu olho para o teto e sinto sua boca.

Eu tenho mesmo certeza que quero isso e nada me fará desistir.

Ele tira a minha camisola, eu sinto um vento gelado, logo para quando ele volta a se deitar encima de mim.

Sua pele fica colada com a minha, eu sinto melhor ele. Eu não coloquei sutiã então eu só fico de calcinha e ele de toalha.

Ele me empurra mais pra cima da cama levantando meu corpo e colocando de novo.

Prendo seu corpo com as minhas pernas e então ele segura minhas coxas.

Ele leva a boca até meus seios e eu sinto vontade de gritar eu acho, quando ele começa. Não consigo parar de mexer o corpo, arquejando, é bom demais.

Ele faz uma trilha de beijos até minha calcinha. Eu sinto muita vergonha porque sei o que vai acontecer, mas não posso dar pra trás agora, e eu nem quero!

Ele tira a minha calcinha me deixando nua e então faz algo que eu já esperava. Sinto sua língua e então não consigo mais me segurar. Começo a gemer alto.

Não sei descrever o quando é bom, só sei que é bom. Não consigo controlar direito o meu corpo, ainda mais quando sinto algo vindo.

- Lúcio... - digo alto quando uma sensação forte e boa me consome.

Orgasmo, deve ser isso.

Meu corpo todo treme e relaxa. Ele sorri.

- Gostou?

- Sim. - digo em meio a um suspiro.

Tenho a impressão de que ele vai parar por aqui então pego seu braço e o puxo para mim.

Ele beija meu pescoço e minha testa e depois meus lábios.

Passo a mão pelo seu corpo é chego na toalha, a soltando. Se ele se mexer ela cai.

Ele volta a ficar por cima de mim e sem toalha. Não tenho coragem de olhar para ver como ele é.

Ele se deita encima de mim beijando meu corpo e então sinto algo tocar minha intimidade, sei o que é, e então chegou agora.

Ele se deita por cima de mim, me beija de forma carinhosa, nunca me deixa. Ele me abraça e então se aproxima.

Sinto uma ardencia bem incomoda. Grito de dor e aperto seus braços.

- Calma... Relaxa. - ele diz em meu ouvido e então me beija.

Ele tenta de novo e dói. Eu sinto arder, aperto seus braços e ele me aperta. Solto um grito, mas eu coloco à cabeça em meio aos seus ombros e o grito não fica muito alto.

Então ele entra. Ele fica parado ali dentro, eu respiro fundo agarrada a ele. Minhas unas estão cravadas em suas costas. Ele olha em meus olhos, sei que está procurando algum sinal de que tenha me machucado. Seis olhos me transmitem confiança e então eu sinto aquele sentimento bom ms invadir de novo. Ele não desvia o olhar.

- Pequena, vou começar... - ele diz com a voz calma, eu o beijo.

Ele se movimenta bem devagar. No começo é incomodo, mas depois eu me acostumo e então fica bom, bem bom na verdade.

Prendo minhas pernas nele e então ele começa a ir mais rápido, me fazendo gemer.

Isso o encoraja, porque então ele começa de verdade.

Ele fica um tempo assim, eu sinto meu corpo todo envolvido. Então ele para e me vira.

- Fica de lado. - ele diz baixo em meu ouvido. Fico de lado e então ele entra de novo.

Ele me abraça me deixando bem juntos ele e então me beija.

Ele começa a se movimentar. Meu corpo todo se arrepia, eu aproveito casa sensação.

Ele fica animado, beija cada parte do meu corpo que ele pode e aperta meus seios.

Eu me entrego totalmente quando sinto aquela onda vindo de novo, dessa vez mais forte.

Eu gemo alto, sem nenhuma vergonha. Ouço ele sorrir e então ele aperta minha cintura e depois sinto algo quente dentro de mim e ele relaxa.

Tudo isso demorou bem mais do que eu esperava, acho que já se passaram horas.

Ele me abraça.

Respiramos juntos por um tempo.

Ele me pede para virar e então eu viro.

- Tudo bem com você? Sente dor ainda? - ele pergunta.

- Não. Eu to... Ótima. - digo.

Ele ri.

Eu me viro pra ele e me aninho em seus braços.

Ele puxa a coberta até nossos corpos e então caímos no sono assim. Eu ouvi cada batimento, senti cada respiração até cair no sono e me sentir o mais protegida possível e até mais amada.



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