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História Corazón - Gastina (Em revisão) - The Key.


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


MEUS DOCINHOS ESSE CAPITULO SERA DIVIDO EM DUAS PARTES,POR QUE ELE É BEM COMPLEXO E ELES SIMBOLIZAM A NOVA FASE DA FIC, ESPERO QUE GOSTEM PORQUE ME DEDIQUEI MUITO NELE E ME ACABEI DE CHORAR ENTÃO É ISSO
BOA LEITURA <3

Capítulo 34 - The Key.


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - The Key.

Sabado 19H00 PM

Nina on

Gaston parecia estar levando a sério a ideia de que eu iria ao seu aniversario, o que era uma bobagem, certamente eu não iria. O que eu faria la? Olharia todos dançando e se embebedando e continuaria em um canto, sentada. Preferia ficar em casa deitada mesmo.

Meu celular vibrou, indicando uma mensagem.

 Gaston: Aguardo ansiosamente por sua presença, Nina.

N: Va a merda!

Gaston: Isso tudo é amor?

N: Eu te odeio garoto, você é bipolar, uma caixinha de surpresas.

Gaston: Toda caixinha de surpresas tem uma chave, Nina.

Eu não o respondi, não sabia como, fiquei relendo as mensagens, enquanto sua frase ecoava na minha cabeça  “ Toda caixinha de surpresa tem uma chave, Nina” Garoto louco!

- Nina voc... – Mamãe entrou no quarto, parando e falar assim que me viu deitada. - O que esta fazendo deitada?

- Nada? – Respondi em tom obvio

- ainda não começou a se arrumar.

- Mãe eu não quero ir – supliquei.

- Já conversamos sobre isso ontem, você já tinha se decidido – mamãe sorriu.

- É mas... – tentei.

- Nina, sabe que isso é importante para o Gastón.

- Ok –respirei fundo me rendendo.

- Otimo! Comprei sua roupa – sorriu

Só então percebi que ela estava com duas sacolas na mão. Ela me entregou ambas, as abri apressadamente.

- Não precisa disso tudo é só uma festa – revirei os olhos.

- Va se arrumar logo! – mamãe quase gritou.

- Ta

Revirei os olhos entrando no banheiro, coma sacola em mãos, dentro tinha uma saia preta, curta um pouco rodada, uma blusinha branca que mostrava um fio de pele de minha barriga, na segunda sacola tinha um par de saltos nudes. Eu gostei mesmo sabendo eu aquilo não combinava comigo, nem um pouco.

Comecei colocando a blusa, ela era justa, eu não era de usar roupas justas, eu não gostava muito do meu corpo. A saia batia em minhas coxas. O salto acabou completando aquilo tudo, soltei o cabelo e me olhei no espelho. É, até que eu estava ajeitada.

A maçaneta da porta girou, mamãe entrou e eme olhou sorrindo.

- Você esta linda

- Obrigada – sorri fraco.

- Vem aqui –ela segurou minhas mãos.

Ela abriu um batom, em um tom escuro, um vermelho chamativo. E começou a aplicar em meus lábios.

- eu não gosto de vermelho.

- Vai ficar bom, para de frescura – mamãe respondeu concentrada em minah boca.

Ela me puxou de novo, terminando de passar o batom, eue estava parecendo uma criança birrenta.

- toma agora passe – ela me entregou um rímel.

- Mas mã...

- anda logo, Nina – ela me olhou seria.

Revirei os olhos e o peguei indo em direção ao espelho, passei aquilo nos cílios, eu era péssima em me arrumar, até porque eu nunca o fazia. Terminei de passar e me fitei no espelho, eu estava bonita.

- Não sei qual a necessidade disso tudo, e apenas a festa do Gaston, mãe – sentei em minha cama.

- Viu? Até você sabe que esta linda – sorriu – Agora vamos!

Assenti desanimada.

- Espera ai – parei em frente a porta do quarto.

Voltei e borrifei um pouco de perfume, afinal eu nãoi havia passado, me encarei no espelho optei por  colocar lentes, aquela roupa não combinava nem um pouco com meus óculos vermelhos.

Passei o endereço para a mamãe, ela jogou em seu GPS, não demorou nem ao menos dez minutos, o que eu odiei, eu queria que demorasse, queria que demorasse muito.

- Que horas venho te buscar? – mamãe perguntou.

- eu te ligo – sorri fraco.

- Você não trouxe celular, Nina .

- Eu ligo do celular do Gaston, mamãe.

Ela assentiu.

- Se cuida meu anjo, eu te amo. – sorriu com a  cabeça para fora do vidro.

- Também te amo mãe – sorri acenando.

- Que merda eu vim fazer aqui – pensei,

Continuei andando, entrei na casa e esbarrei em Gaston, não sei e considerava isso como sorte ou azar.

- Sabia que viria – sorriu.

- Não faça essa cara de convencido, graças a você minha mãe me obrigou .

- Eu sempre soube que Ana me adorava-Seus olho desceram para meus lábios.

Eu tinha certeza que aquela droga de batom estava exagerado.

 – E-está linda. –pude vê-lo morder levemente o lábio.

 Fiquei em silêncio, encarando-lhe, eu não sabia o que dizer.

 - Agora eu já posso ir, ficar em qualquer rua, esperando dar o horário de ir embora.

– Não vai à lugar nenhum! – segurou meu braço. – Nina, são quase nove horas da noite, não vou deixar você sair sozinha essa hora. Sabe quantas coisas podem te acontecer? E se acontecessem, eu jamais me perdoaria.

Meu estômago se revirou com sua frase. Por favor, alguém devolva Gaston Perida porque esse não pode ser ele.

 – Tudo bem, tem algum lugar onde não tenha ninguém aqui? – perguntei.

- Pra que? – perguntou curioso.

-Pra eu ficar – repondi.

- Tem meu quarto – sorriu.

Franzi o cenho, mas acabei por aceitar.

- Onde fica?

- Subindo as escadas, ultimo quarto a esquerda.

Assenti, passando por ele, sentindo seu olhar sobre mim, mas acabei voltando.

 Gaston estava indo para o jardim, mas tomei coragem para segurar seu pulso. Ele se virou, surpreso com minha atitude. Nos encaramos por alguns segundos.

- Feliz aniversario, Gaston.

E nesse momento, ele sorriu verdadeiramente, um sorriso que eu via com pouca frequência, eu não sabia o que fazer, ele não sorria assim, pelo menos não para mim.

- Obrigado, Nina.

Sorri fraco, soltando seu pulso. Caminhei novamente para as escadas, pude sentir alguns olhares sobre mim, eu queria sumir dali de uma vez por todas e, olha que eu acabara de chegar. Na escada haviam algumas pessoas, mas o andar de cima estava totalmente vazio, a maior aglomeração estava no primeiro andar....

Fui até o fim do corredor  abri a ultima porta a esquerda.

- Uou – Falei enquanto olhava seu quarto.

Fechei a porta, o quarto era enorme, era totalmente a cara de Gaton, seu cheiro estava impregnando em cada canto daquele lugar, seu doce perfume, amadurado, aquele cheio que inspira masculinidade.

Tirei os saltos, já sentindo a dor que causavam em meus pés, sentei em sua cama, observando com cuidado todos os cantos, desde suas paredes azuis ao seu chão marrom. Percebi que havia uma cômoda com três gavetas, a primeira estava trancada com chave.

- Que merda ele deve guardar aqui? – Falei sozinha me aproximando da gaveta – No mínimo camisinha – ri sozinha.

Forcei para que a mesma abrisse, a curiosidade falava mais alto, mas não adiantou, ela permanecia imóvel.

- Pense Nina, se eu fosse o Perida onde eu guardaria a Chave. – Olhei todo o quarto novamente. – Já sei, no lugar mais obvio. Enfiei a mão embaixo do travesseiro e por sorte estava la. Dei pulinhos pelo quarto, encaixando a chave na gaveta.

Tirei de la uma caixa, de madeira, tamanho médio, abri rapidamente, meus olhos se arregalaram, eu não conseguia acreditar.

Havia fotos, muitas fotos, meus olhos passaram analisando com cuidado cada uma delas, eram fotos minhas, as mesmas fotos que recebi do numero desconhecido. O que estavam fazendo na gaveta de Gaston?

Sentei na cama sentindo meu corpo tremer, minha cabeça estava um mar de confusão, eu não sabia o que pensar, eu só queria respostas, voltei novamente meu olhar para gaveta e nele havia uma folha. Era o trabalho que o professor de filosofia passou para analisarmos nossa dupla, mas porque Gaston guardava o que u escreveu de mim, em uma gaveta trancada  chave.

Respirei fundo e encarei o papel, pensando se devia ou não le, mas eu precisava eu precisa descobrir tudo.

Eu sei que esse trabalho foi passado no intuito de escrevermos sobre o que gostamos em nossa dupla, mas e seu eu disser que não gosto de exatamente nada em Nina. Acho que seria muito mais fácil escrever tudo que eu odeio em Nina Simonetti.

Eu odeio seu jeito certinho de resolver os problemas, eu odeio sua calma enquanto eu estou quase explodindo, eu odeio quando ela sussurra com a voz tremula porque eu estou perto, eu odeio a droga daquele sorriso, eu odeio ainda mais o fato dela nunca saber o quanto é bonita, o quanto enlouquece qualquer um, eu odeio seu jeito de me olhar, odeio sua boca tão linda e seus lábios rosados, odeio o sabor doce de seu beijo e toque macio de suas mãos.

A esse ponto você deve achar que estou enlouquecendo, e eu realmente estou, por que de tanto odiar essa garota, eu descobri que a amo.

Ela conseguiu tatuar seu nome em uma boa parte do meu coração. Tentei alguns dias apaga-lo, mas foi em vão. Sabe, eu a amo muito não um muito e pronto é   um muito , muito. Eu sei que eu posso olhar para as mulheres, beijar outras bocas…mas nunca será a mesma coisa. Hoje ouvi uma frase assim “só se ama uma vez”, parei para pensar e cheguei a uma conclusão: Nina Simonetti  é, e sempre será o meu primeiro e único amor. Eu quero e necessito de dela perto de mim, quero aprender muito mais com ela, quero descobrir esse “mundão” com ela ao meu lado, pois ela é a única que consegue me tornar melhor a cada dia.

Acho que nunca vou entregar esse trabalho, muito menos ler  na frente de toda sala, mas vou guardar para lembrar da única garota que amei em toda minha vida, desde meus  doze anos de idade .

Hoje faz exatamente três anos, desde o dia em que ela se foi para sempre de minha vida, ela me esqueceu, ela me trocou, ela partiu cada pedaço do meu coração e não se importou nem um pouco com a dor que me causaria sua partida, ela partiu sem olhar para trás, me deixando totalmente sem chão, tudo que eu via era ela, tudo que eu pensava era ela, eu fiquei meses sem realmente viver, pois eu só era vivo ao lado dela, Nina Simonetti destruiu de todas as formas possíveis a minha vida, e talvez seja por esse motivo que eu me esforço para tornar cada dia de sua vida um caos, para tornar sua vida um inferno, ela pode sofrer, mas nada chegará ao sofrimento que passei por amar tanto essa garota.

O ar já não passava mais pelo meus pulmões, o meu corpo travou, eu não conseguia enxergar pois meus olhos já se embaçavam com as lagrimas que caiam sem parar, eu estava entrando em um mundo fora da realidade, um mundo onde eu havia descoberto o segredo de Gaston, eu havia aberto sua caixinha de surpresas  e foi ai que tudo fez sentido.

"Toda caixinha de surpresas tem uma chave, Nina". 

Eu era a chave de Gaston. 


Notas Finais


Espero que gostem!
Amo vocês
O choro é livre
Volto jaja com a 2 parte
Beijos doces <3


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