História Corazón - Gastina (Em revisão) - Fuck my mind.

Gaston on

Nina estava me olhando, com aquele olhar indecifrável, ela estava perdida, por um momento achei até que ela não piscava, eu amava quando ela me olhava assim, por que eu sempre gostei de mistérios e o olhar enigmático de Nina, me deixava com muita vontade de saber o que ela estava pensando.

- Se continuar me olhando assim, serei obrigado a te sequestrar – sorri de canto.

- Me desculpe – Ela sorriu tímida e eu vi suas bochechas corarem.

- Você fica tão adorável com as bochechas coradas – Me aproximei dela.

- Você esta me deixando sem graça – ela sussurrou.

Tinha um pouco da minha Nina nerd, embaixo de toda aquela armadura que ela construiu aos poucos a garota tímida que eu tanto amava ainda estava dentro dela em algum lugar – sorri com isso.

- Por que esta sorrindo assim pra mim, Perdida? – Ela sorriu junto.

- Por que eu amo você – toquei levemente sua bochecha, fazendo c arinho.

- Gaston não use tanto essa palavra – Ela sorriu tocando levemente minha mão em sua bochecha.

- Por quê? – Perguntei confuso.

- Quando falamos muitas vezes uma mesma palavra, ela deixa de ser verdade.

- Então  acho  que prefiro o nosso eu te amo – Sorri debochado, segurando em sua cintura.

Ela franziu o cenho, me olhou com uma careta totalmente confusa.

- Porra Nina! – Sussurrei em seu ouvido e senti todo seu corpo se arrepiar.

- Porra Gaston! – Ela sorriu rodeando suas mãos em meu pescoço.

-Talvez porra seja nosso eu te amo – Gaston riu exageradamente auto.

-Porra Gaston! – Nina riu junto a mim, rimos por um longo tempo até nossa barriga doer.

- Não deveria ter aceitado ler a culpa é das estrelas – Fechei aos poucos o sorriso.

- Prefiro quando conta a historia do eclipse para mim. – Nina sorriu debochada.

- Prefiro quando você me beija.

Puxei-a rolando os olhos para sua boca, eu não conseguia resistir quando estava perto de Nina Simonetti. Ela era meu ponto fraco, eu era forte, vestia perfeitamente a armadura de sem coração, sentimentos vazios e todos os caralho que já me chamaram, mas quando estava perto de Nina, eu era apenas eu, eu era apenas o Gaston.

- Gaston – Nina empurrou levemente meu peito.

- O que foi? – Franzi o cenho.

- Sabe o reboliço que iremos causar, se nos beijarmos agora no meio do colégio, ja estão nos encarando por estarmos conversando sem brigas e sem xingamentos.

- Eu não ligo – puxei levemente Nina.

- Mas eu sim – Ela me empurrou novamente.

- Porra Nina! – Passei as mãos no rosto.

- Já disse para não usar nossa frase quando esta bravo – Ela riu sem humor.

- Foi mal – sorri – Força de habito.

-Gaston – Senti um toque em meu ombro.

- Ah oie Matteo – Virei fazendo o toque que acabava em estalo de dedos com o italiano.

- Oie Nina – Matteo sorriu para morena.

Sorri, eu gostava da forma que Matteo tratava Nina, ele era um do nosso grupinho que nunca a humilhou ou  a tratou mal.

- Oie Matteo – Nina sorriu.

Senti todo meu corpo ser empurrado para cima da morena, me segurei fortemente em seus ombros e por poucos não fomos ao chão.

- Droga Matteo! – Me virei irritado para o italiano.

- A culpa não foi minha – Ele apontou a baixinha que segurava fortemente em seu corpo.

- Tinha que ser a garota que vive no mundo da lua – debochei.

- Oie para você também Perida – Luna sorriu debochada

- Oie garota aluada – sorri abraçado a Nina, Luna me mostrou a língua .

- Espera – Matteo nos encarou por um longo tempo.

- Desembucha italiano – Quase gritei.

Percebi que seu olhar se direcionou para meus braços em volta da cintura de Nina.

- Estão juntos? – Matteo nos encarou confuso.

- Não –  nos separamos rapidamente.

- Então porque estávamos conversando, sem nenhuma discussão sem nenhum grito? – Agora foi a vez de Luna nos encarar.

- Não vale a pena discutir com esse babaca – Nina tentou soar o mais sincera possível.

- Vocês não nos enganam – Luna cruzou os braços.

Merda!

- Estamos juntos – Puxei Nina que arregalou os olhos.

- Gaston! – Ela me reprendeu.

- Que foi amor? Não conseguiríamos enganar nossos melhores amigos por muito tempo.

- Amor? – Matteo sorriu – Cara esta apaixonado mesmo .

- Talvez – sorri debochado.

- Gente fico muito feliz por vocês dois e tudo mais, sempre soube que de alguma forma ficariam juntos, até porque Nina chorou muito quando disse que estava apaixonada por você – Luna soltou tudo rapidamente.

- Valente! – Nina reprendeu a amiga.

- Então quer dizer que estava apaixonada por mim, e ainda chorou? – Apertei ainda mais a Nina.

- Eu te mato mexicana – Nina quase gritou enquanto Luna se escondia atrás de Matteo.

- Depois vocês resolvem esses problemas melosos, agora vamos ao que interessa.

- Iremos resolver mesmo – Pisquei para Nina que corou em meus braços.

- vocês me dão enjoo de um jeito bom – Matteo riu.

-Bom Gaston, só tenho que te dizer que se você machucar minha amiga, eu quebro sua cara – Luna se aproximou de Gaston tentou soar seria.

- Digo o mesmo a você Nina – Matteo sorriu sugestivamente.

- Sabe que antes de quebrar a cara dela eu quebro a sua né italiano? – ri.

- Já se a Luna quiser quebrar sua cara deixarei com muito prazer – todos caíram na risada.

- Achamos que seria mais difícil fazer o que queríamos mais agora que estão juntos – Luna começou a falar tudo muito rápido, se atrapalhando nas palavras.

- Respira – Matteo  riu – Deixa que eu explico de uma forma mais clara.

- Queremos cantar os quatro no open – Matteo deu de ombros.

- Eu topo – Sorri olhando para Nina.

- Prefiro ficar na plateia mesmo – Nina murmurou.

- Nada disso, seu lugar é no palco – Luna sorriu.

- Não, vocês esqueceram eu sou a agarota invisível, fora que Gaston e eu estamos juntos escondidos e eu não quero estragar isso revelando para todos que o popular esta com a  nerd, então não tentem me convencer, porque eu não vou subir naquela merda de palco – Nina gritou tudo rapidamente e saiu nos deixando totalmente sem palavras.

- Gaston ela é minha melhor amiga, mas quem sempre zombou ela foi você, então quem vai tem que resolver essa paranoia dela não poder agir como pessoa normal, só porque é a nerd invisível, vai ser você.

- Mas... – Tentei.

- Concordo com a mexicana – Matteo tocou em meu ombro – Vai que é sua meu amigo.

Matteo saiu com a Luna e eu fiquei um longo tempo, pensando o que faria para convencer a Nina a cantar conosco no open, a voz dela era maravilhosa, e soava perfeitamente bem quando cantávamos juntos.

Nina tinha tudo para querer cantar naquele open, e eu prometo a mim mesmo que se depender de mim, ela cantara, nem que eu tenha que a carregar a força até a merda daquele palco. Todos irão conhecer a verdadeira Nina, divertida, linda e muito talentosa, a Nina que só eu conheço, a Nina que roubou meu coração e fodeu a minha mente de todas as formas possíveis.