História Corazón - Gastina (Em revisão) - New inspector? Or new devil?

Nina on

 Aquele dia estava ocorrendo tudo bem, Xavi havia sumido, ouvi alguns boatos de que ele teria ido embora mais cedo e eu podia aproveitar com Gaston, mesmo sabendo que logo chegaria a hora de falar com o moreno e partir seu coração.

 E mais uma vez Gastón Perida me dominava, pensei por um longo tempo em me entregar para ele, porque esse garoto me deixava fora si, eu virava outra pessoa quando estava com ele.

 -Para de brincadeira Gastón. – sussurrei enquanto suas mãos desciam pelo meu corpo.

-Quem disse que estou brincando meu amor – Ele sorriu maliciosamente aproximando seus lábios do meu.

- Você conhece a palavra limites? – Perguntei relando meus lábios ao seus por conta da proximidade.

- Sim e faço questão de ignora-la - ele sorriu e me beijou.

Nossa beijo era intenso, uma mistura de desejo, luxuria e posse, Gaston explorava cada canto de minha boca com a língua  eu me sentia ir ao céu e ao inferno ao mesmo tempo, seu beijo era quente, fazendo com que meu corpo se entregasse totalmente ao seus encantos.

- Eu não acredito no que estou vendo – Merda! Era o diretor Trumman.

Nos nos separamos ofegantes enquanto trocávamos olhares, não tínhamos o que responder, talvez porque dessa vez realmente sabíamos que estávamos encrencados.

- Os dois para minha sala agora! – Como sempre ele gritou – E eu quero distancia, um de cada lado, ele puxou Gaston para ficar longe de mim.

Enquanto andávamos até a sala Gaston disfarçadamente se aproximou e segurou em minha mão, me dando um breve selinho.

- Mas será possível vocês dois – o diretor gritou puxando novamente Gaston.

Sentamos nas cadeiras que já estávamos acostumados, enquanto o diretor sentava na sua, que era macia ao contrario da nossa.

- Nãos sei se fico feliz, por ver vocês se dando tão bem, bem até demais – Ele revirou os olhos.

Eu e Gaston seguramos o riso.

- Ou se peço para que voltem a se odiar.

- Quem disse que não nos odiamos mais? – Gaston piscou.

- Ninguém precisa me dizer, os dois estavam aos beijos  no meio do colégio.

- Isso não quer dizer que deixei de odia –lo diretor -  Sorri entrando no joguinho de Gaston.

- Então porque estávamos se beijando? – Ele nos encarou confuso.

- Não preciso deixar de odiar alguém para beijar.

Eu sabia o que Gaston estava fazendo ,ele queria convencer o diretor que tudo estava normal, porque se não ele daria algum castigo, como nos separar e ambos não queríamos isso.

- Bom, não importa se vocês se odeiam ou não, vocês sabem que os castigos desse colégio é rígido, certo? – sorriu orgulhoso.

Trocamos olhares e assentimos.

- Otimo! Então os dois ficaram encarregados de toda a limpeza da escola, sem toques sem caricias e sem beijos, estão em ouvindo, deixarei um inspetor de olho em vocês.

- Mas... – Tentei argumentar.

- Mas nada! – Ele gritou – Ligarei para o pai de vocês, para avisar que passaram o dia todo aqui.

- Merda! – Gaston quase gritou.

O diretor o fuzilou

- Quer dizer... – Ele coçou a nuca – Querido diretor, você exerce sua profissão tão bem, meu pai já deixou claro que concorda com  tudo que o senhor faz então não precisa incomoda –lo, afinal ele não iria gostar nada disso.

Sorri orgulhosa, aquele garoto era um manipulador e eu amava isso.

- Tudo bem, não ligarei para os pais dos dois, mas então vocês liguem e avise.om que ficaram no colégio.

- sim senhor – sorri fraco.

- Agora saiam, mas antes... – Ele apertou um botão em sua mesa.

- Chamou senhor? – o inspetor Robson apareceu na porta.

- Por favor cuidem para que eles cheguem bem na sala de aula, sem caricias toques ou beijo.

Levantamos segurando o riso, afinal aquilo era muito engraçado, parecia até que estávamos em um universo alternativo, porque toda vez que saiamos de sua sala, agradecíamos por não precisar mais respirar o mesmo ar. E agora o que mais queríamos era compartilhar não só ar, mas a saliva também.

Saida Escolar 12H30

- Oie meu amor – Gaston apareceu atrás de mim, enquanto eu me despedia de Luna.

- Você adora me assustar né? – Virei sorrindo.

- Talvez – Ele sorriu de canto.

- Vamos almoçar? – ele me puxou em direção a cantina.

- Fazer o que né? Teremos que comer essa gororoba, já que estou de castigo por sua causa.

- Minha causa? – Ele quase gritou.

- Quem provocou foi você! – Apontei em seu peito.

- E quem me desafiou foi você.

- Otimo! – Gritei.

- Otimo! – Ele me imitou.

- Chega! Antes que eu perca meu apetite – Revire os olhos indo até a merendeira.

- anda muito irritadinha esses dias docinho – Gaston na mesa em minha frente.

- Faz parte do efeito que causa em mim. – sorri.

- Adoro esse efeito e adoro ainda mais te ver irritada – Gaston sorriu maliciosamente.

- Gaston, cala a droga dessa boca e come essa comida, quanto antes terminamos antes sairmos desse lugar.

- Então você é do tipo mandona? – Ele sorriu, com aquele sorriso oprimindo sua malicia.

- Vai se foder Gaston – Abri um sorriso debochado.

- Só se você for junto – Ele piscou  e instantaneamente minhas bochechas queimaram.

- Você só  pensa nisso garoto? – Perguntei enquanto arrumava a comida em meu prato.

- Quando estou do seu lado é impossível pensar em outra coisa, ainda mais quando esta nervosa desse jeito.

- Safado – Bati levemente em seu ombro.

- Que você gosta – Ele sorriu.

Não falamos mais nada, nossa atenção se concentrou na gororoba de nosso prato, purê, bolo de carne e suco de laranja, ótimo!

- Aqui esta a lista do que terão que fazer, cada um em um canto, não quero conversas, beijos, caricias e muito menos contato visual, me entenderam? – O inspetor Robson quase gritou.

- Ou seja resumindo tudo, é para agirmos igual robô – Gaston debochou e eu segurei o riso.

- Acho melhor focar suas gracinhas para terminar logo seu castigo, Senhor Perida – O inspetor o olhou vitorioso, enquanto eu ainda segurava o riso.

- E você senhorita Simonetti pense bem, antes de ficar se agarrando com um sujeitinho feito Perida, isso não resultara em bom resultado quando se formar.

Arregalei os olhos, sabiamos que o inspetor Robson era grosso, mas ele já estava passando dos limites.

Seguramos os produtos de limpeza e entramos cada um em um banheiro, em uma porta era feminino e na outra o masculino.

- Va a merda – Gaston sussurrou para o inspetor.

- O que disse Perida? – O inspetor o fuzilou.

- Nossa! Que cheiro de merda – Ele sorriu sínico e eu tapei minha boca para que Robson não ouvisse minhas gargalhadas.

- Acho bom se comportarem, afinal o diretor me colocou de olho nos dois, ou seja bem vindos a regras, coisas que não estão muito acostumados a terem, farei o máximo para garantir que vocês dois entre na linha, por bem ou por mal.

Otimo! Bem vinda ao inferno, com seu governante Capeta inspetor Robson, já não bastava todos em meu pé, me livrei de Gaston e ganhei um inspetor metido a regras no lugar, a questão era...

Novo inspetor? Ou novo demônio?