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História Corazón - Gastina (Em revisão) - For tonight...


Escrita por: g-aston

Notas do Autor


Oie gente
Obrigada por todos os comentários, estou respondendo aos poucos, mas li cada um ❤❤
ESSE CAPITULO É DEDICADO A MINHA QUERIDA PROFESSORA QUE ACABOU COM O MEU DIA E ME DEIXOU NA BAD, ENTÃO SE VOCÊS CHORAREM COM ESSE CAPITULO, A CULPA É TODA DELA.
BOA LEITURA!

Capítulo 51 - For tonight...


Fanfic / Fanfiction Corazón - Gastina (Em revisão) - For tonight...

Gaston on

A festa de Matteo estava como o esperado, pessoas caindo por todos os cantos, meninas sem roupa, pessoas se beijando e quase fodendo no meio da sala e meninas dançando junto com os meninos até o chão.

Peguei uma bebida e senti alguém esbarrar em meu corpo, fui obrigado a olhar para baixo pelo tamanho da garota.

- Oie Perida – Luna sorriu, ela já estava bêbada.

- Oie Lua de cristal – sorri virando o líquido de meu copo.

- Já viu Nina e Matteo? – Ela perguntou passando seus olhos pela festa.

- Matteo sim, Nina ainda não – peguei mais um copo e virei, sentindo o líquido queimar meu corpo.

- Acho que ela acabou de chegar – Luna apontou para porta.

Porra! Nina estava deliciosa, não conseguia tirar meus olhos dela, ela estava tão linda, roupa extremamente curta, o que fez meu sangue ferver, percebi algo diferente em minha garota, ela estava com o olhar confiante, não parecia mais aquela nerd tola, ela exalava confiança e atitude por onde passava, e os garotos a devoravam com os olhos.

- Gaston – Luna me chamou, fazendo voltar meus olhos pra ela.

- Hum? – Desviei meus olhos de Nina, mas continuei a olhando de canto.

- Porque Matteo está se aproximando de Nina? – Luna me olhou inocente.

Às vezes ela era tão lerda, acreditava que ela realmente vivia no mundo da lua.

- Óbvio Luninha, para fazer ciúmes para nós dois – revirei os olhos.

- E vamos fazer o que? – Ela me olhou curiosa.

- Entrar no joguinho estúpido deles – sorri maliciosamente.

- Só por esse sorriso sei que vai aprontar – Luna imitou meu sorriso.

- Vamos dançar garota aluada? – peguei em sua mão a levando para o meio da pista.

- Vamos, Perida – ela sorriu.

Estávamos nos divertindo, realmente eu gostei da companhia da baixinha, não era segredo para ninguém o quanto Luna era gata e cai entre nós, arrasava dançando, com todo respeito ao Matteo, lógico.

Enquanto dançávamos virávamos copos e mais copos, eu já estava fora de mim, rindo com tudo e para todos, Luna não estava diferente.

A garota aluda tropeçou em meu pé e caímos rindo no sofá, ela caiu em meu colo, e eu fiquei encarando seus grandes olhos verdes, naquele momento eu não controlava mais as palavras que saiam de minha boca, quem fazia isso era a bebida que pulsava em meu sangue.

- Sabe Luninha, você é uma das únicas garotas do colégio que eu ainda não peguei – sorri maliciosamente.

- E? – Ela me olhou confusa, rolando os olhos para minha boca.

- Quero mudar isso agora – Segurei seu cabelo, aproximando ainda mais seu rosto.

- G... Gaston – Luna tentou.

- Não fala Nada, Luninha, só se entrega ao momento – Ela direcionou suas mãos para o meu pescoço e arranhou minha nuca.

Uma de minhas mãos desceram para seu quadril, e finalmente acabei com o espaço entre nós, juntando nossos lábios, porra! Luna beijava absurdamente bem, nosso beijo não tinha nenhum sentimento, apenas estávamos matando o desejo e a curiosidade.

O clima foi esquentando, minhas mãos desceram automaticamente para sua bunda e as dela entraram por baixo de minha camisa, enquanto ela beijava meu pescoço. Separamos-nos ofegantes quando ouvimos a voz de Nina, merda!

Se eu já estava na chuva, então eu iria me molhar, decidi provocar a Nina, mas tudo saiu errado quando a minha garota, minha... porra! Minha! Beijou o meu melhor amigo. Levantei em um pulo e me aproximei de Matteo.

Os quatro estavam com os olhos arregalados, não estávamos acreditando na merda que havíamos feito.

- Que merda você estava fazendo om Gaston, Luna? – Matteo gritou.

- A mesma merda que Nina fez com você – Luna rebateu.

- Eu não sabia que era o Matteo, droga! – Nina gritou, se intrometendo no meio dos dois.

- Você não tem moral nenhuma, Simonetti – Gritei me aproximando da morena.

- Eu não tenho moral? Eu, Gaston? Você estava quase fodendo com a minha melhor amiga! – Nina gritou, e eu podia ver a fúria em seus olhos.

- Nina me beijou sem querer, mas e você em Perida, porque estava beijando Luna? – Matteo me olhou desconfiado.

Merda! Eu não tinha o que responder, eu havia beijado Luna porque eu realmente quis acabar com a curiosidade de saber como era seu beijo, não tinha outra explicação. Eu havia beijado Luna, porque lá no fundo eu ainda tinha alma de cafajeste.

- Vai Gastón, responde o Matteo, porque estava beijando a minha melhor amiga? – Nina deu ênfase no final de sua pergunta.

- Por que eu quis, merda! – gritei, me arrependendo em seguida.

- Você o que? – Matteo gritou, vi suas veias saltarem e engoli em seco.

-Merda Matteo, esse plano imbecil foi seu, então não venha descontar em Gaston, a droga que você mesmo procurou – Luna se intrometeu, entrando no meio de nós dois.

- Você gostou né? Você gostou de beijar o grande Gaston Perida, o melhor em tudo, o rei do Blake – Matteo cuspia suas palavras com ódio – Mas vou falar uma coisa para todos vocês – Naquele momento todos os olhares da festa se direcionaram para Matteo.

- Matteo, por favor, não – Eu implorei com o olhar, mas Matteo Balsano quando estava com raiva conseguia ser um demônio, talvez até pior do que eu. Eu havia mexido com a única coisa que lhe afetava... Luna Valente.

- Ele só faz essa merda toda, porque na sua casa ele é um bosta, seu pai é um bêbado drogado e sua mãe o rejeita – Matteo gritou, seus olhos estavam pretos de ódio – Por isso ele humilha todos no colégio, para descontar o inferno que vive em sua casa.

-Cala a merda da sua boca - gritei, enquanto as lágrimas escorriam de meus olhos, a minha vontade era matar Matteo, eu estava dominado pelo ódio.

-Vai Gastón, assume a merda toda que é a sua vida - Matteo gritou, eu percebi que ele estava se arrependendo de suas palavras, mas não pararia.

Dominado por ódio eu desferi um soco em seu rosto, ele caiu no chão, me aproximei de seu corpo e aproximei meu rosto do seu.

-Nunca, nunca mais, abra sua boca para falar de mim, nunca mais abra sua boca para falar da porra da minha família, seu mauricinho de merda - cuspi cada uma das palavras, sentindo o veneno pingar de minha boca.

Nina e Luna nos encaravam boquiaberta, eu enxuguei o resto de lágrimas que havia em meus olhos e corri para o andar de cima, deixando todos em choque, não se ouvia mais música, nem conversa, estava tudo um silêncio.

Entrei em meu quarto e me joguei em minha cama, chorei como nunca havia chorado na vida, não conseguia explicar a dor que sentia, eu havia sido traído pelo meu melhor amigo, e eu tinha confiado muito nele.

-Gaston- Nina falou com receio da porta.

-Volta pro Matteo, Simonetti - gritei, com a cara enfiada no travesseiro.

- Porra Gastón - Nina murmurou, fechando a porta.

Levantei a cabeça achando que a morena havia ido embora, mas me surpreendi quando a vi me encarando com… pena?

-Para caralho! - gritei.

-Que merda eu fiz agora? - Nina me rebateu.

-Eu não quero seu olhar de pena, nem de dó, Nina - passei mão no rosto na tentativa falha de enxugar as lágrimas.

- Gastón, merda! Eu me importo com você, e com toda a porra que aconteceu nessa festa- Nina gritou se aproximando.

Afastei-me.

-Deveria se importar com o bosta do Balsano.

-Eu o beijei sem querer, caralho! - Nina gritou. - Você beijou a Luna porque quis e mesmo assim eu estou aqui ouvindo todas as merdas que está descontando em mim.

-Não se faça de vítima, você que me largou, e eu nem sei por que - Sussurrei a última frase, encostando-se à parede.

-Eu não sabia, não imaginava o que passava com sua família, por quê? Porque nunca me contou?

-Você nem ao menos me contou porque se afastou de mim, porque acabou com tudo que tínhamos. - gritei sentindo mais lágrimas molharem meu rosto.

-Descobri os demônios do seu passado. - Nina sussurrou, se aproximando novamente.

-Merda! - Foi tudo o que consegui dizer.

-É - Ela suspirou.

Respirei fundo e virei meu corpo para a morena, olhando no fundo de seus olhos.

-Meu pai era um empresário bem sucedido, éramos uma família feliz, até um dia que um de seus sócios o traiu, ele faliu a empresa, passamos por muita dificuldades e meu pai começou a se afundar nas bebidas e a usar drogas.

-Gaston, é... Eu - Nina tentou me confortar.

- Me deixa terminar - pedi com os olhos vermelhos de tanto chorar.

Ela assentiu e passou as mãos em meu rosto.

-Ele começou a chegar todos os dias bêbado em casa e ele começou a bater em minha mãe, eu tentava defende lá e isso resultava e várias marcas, ele espancava eu e minha mãe todos os dias, você era a única coisa que me fazia bem, que me fazia sorrir, então…

Respirei fundo, soluçando alto, um soluço que saiu do fundo de minha garganta.

-Shiuu, calma - Nina me acudiu, fazendo carinho em meu rosto.

-Você foi embora, me esqueceu e eu não tinha mais motivos pra ser feliz, meu pai morreu de overdose e minha mãe casou-se com outro homem ela tem outra família, eu não existo para ela. Por isso virei esse garoto problema, sem coração, sem alma, na verdade com a alma igual a de um demônio.

-Você não é mais assim, Gastón, você mudou - Ela sorriu enquanto chorava passando as mãos em meu rosto.

-Não Nina, eu não mereço seu amor, eu não mereço o amor de ninguém, eu sou um bosta, nisso meu pai sempre teve razão.

-Gaston olha pra mim! - Nina pediu, tocando levemente minha mão - Você vê alguma mudança?

-Muitas - sorri.

-Eu costumava ser a nerd, a garota invisível, a que era sempre a piada de todo o colégio, mas então você entrou na minha vida.

- E transformei-a no inferno - abaixei a cabeça, com ódio de mim mesmo.

-Você me ensinou o que é viver Gastón, me fez sofrer um pouco - Ela riu - Mas me fez aproveitar a vida, me fez enxergar o mundo de uma nova forma, você me fez tão feliz que eu tinha vontade de falar oie até para o sol. - Ela sorriu.

Eu sabia que aquilo nunca aconteceria se estivéssemos sóbrios, tudo aquilo fazia parte do efeito da bebida que estava em nosso corpo.

-Nina - toquei em seu rosto, puxando para perto de mim, e agarrei forte em sua cintura, me aproximei para beija - la.

- Não Gastón - Nina me afastou.

-Por quê? - A olhei confuso, sem solta lá.

-Eu estou aqui porque me preocupo com você, mas isso não quer dizer que esqueci a merda toda que fez, você beijou a Luna, posso estar bêbada, mas não sou tão idiota assim.

-Nina você me ama? - Perguntei abrindo um sorriso de canto.

-Que merda de pergunta é essa Perida? - Ela revirou os olhos.

-Porra Nina! Me responde! - Apertei ainda mais seu corpo.

-Amo, droga! - Ela se seu por vencida.

- Então precisa aceitar que eu te amo, merda! Eu te amo muito, mas eu sou assim Nina, você é minha, mas eu não sou seu, eu não nasci para ter dona, não nasci para pertencer a  alguém, eu não consigo, qualquer deslize e eu vou beijar outra, isso não é vida para você.

- Eu acredito na sua mudança, Gastón - Ela sorriu. - Eu espero se necessário, para sempre.

- O nosso sempre pode ser hoje - repeti sua típica frase é acabei com o espaço entre nossos corpos.

- Eu sabia as consequências que teria por me apaixonar por você – Nina sussurrou, quase relando seus lábios nos meus.

-Talvez você goste do garoto errado, do amor cafajeste – Sorri e juntei nossos lábios.

Nosso beijo era uma mistura de raiva, arrependimento, amor, desejo luxuria, havia todos nossos sentimentos envolvidos, sentia o gosto salgado de nossas lagrimas que molhavam nosso rosto.

- Porra Nina! – sorri enxugando suas lagrimas.

- Queria tanto que você não fosse meu demônio do passado. – Nina sussurrou.

- Eu não posso mudar a merda que aconteceu no nosso passado, mas posso mudar nosso futuro Nina – sorri acariciando seu rosto.

- Você beijou outra garota Gaston, outra garota em minha frente, eu te amava, você era meu primeiro amor. – Nina deixou mais lagrima escorrerem.

- Me conta tudo o que você viu! – pedi, quase supliquei.

- Eu não consigo – Ela abaixou a cabeça, soluçando.

- Eu tenho uma ideia – Puxei a morena até a cama, peguei um caderno que estava em minha escrivaninha e uma caneta, a entreguei, enquanto ela fazia uma careta confusa.

- O que é isso? – Ela perguntou sem entender nada.

- Já que não pode falar tudo que esta sentindo, então escreve – sorri de canto.

- Mas Gaston...

- Nina só escreve, por favor – Pedi.

- Esqueceu que estou com uma quantidade de bebida excessiva em meu sangue, não vou consegui escrever.

- Não importa se eu não entender nada Nina, só escreve, por favor – Pedi, segurando em sua mão a ajudando a ajeitar a folha na caneta.

Nina respirou fundo e começou a escrever, enquanto eu fiquei a olhando admirado, suas lagrimas molhavam a folha, eu via em seu olhar a dor que  havia lhe causado, eu senti como se uma faca girasse em meu peito, apenas por ver a minha garota assim, a minha nerd.

- Pronto – Depois de um longo tempo Nina se pronunciou, ela havia escrito na folha inteira, porra!

Peguei a folha de sua mão, fui até o travesseiro e tateei até encontrar a chave que estava embaixo do mesmo...

- Que merda... – Nina tentou.

Não respondi, achei a chave e abri a minha gaveta, coloquei a folha la dentro e a fechei, trancando novamente a mesma. Entreguei a chave a Nina, que me olhava com uma careta confusa.

- Por que esta me entregando a chave?

- Enquanto essa folha estiver trancada nessa gaveta, nosso passado e todas as merdas que aconteceram, também estão – sorri puxando Nina para o meu lado.

- Porra Gaston! – Ela sorriu me beijando, deitei por cima dela, comecei a descer meus beijos por seu pescoço.

- Mas não se esqueça, se algum dia essa folha sair da gaveta, tudo voltara – Falei entre beijos em seu pescoço.

- Eu te quero para todo o sempre Gaston, mesmo que o nosso sempre seja hoje – Nina sorriu, enquanto levantava minha camisa.

- Não importa o quanto nosso sempre dure Simonetti, você sempre pertencera a mim.

- E você Gaston? Quando ira me pertencer? – Nina perguntou, olhando em meus olhos.

- Eu não posso pertencer a ninguém, eu não posso pertencer a você Nina. – fiz carinho em seu rosto.

Achei que Nina fosse me empurrar, gritar, me xingar, após minha resposta, mas ela me puxou, colando ainda mais nossos corpos. Merda! Eu amo essa gartota, amo ainda mais quando esta bêbada.

- E por essa noite Gaston? Você me pertence por essa noite? – Nina perguntou com a voz um pouco rouca, de desejo.

- Por essa noite, eu sou inteiramente e completamente seu, de corpo e alma, Simonetti.

Eu sabia, no segundo em que te conheci, que havia algo em você que eu precisava. Acabou que não era algo em você. Era simplesmente você.

- Belo Desastre


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM!
COMENTEM MEUS MAORES, PELO MENOS O COMENTÁRIO DE VOCÊS MUDA O MEU DIA BAD.
BEIJOS NO CORE


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